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Saúde

Tratamento de autismo com cannabis será estudado na Paraíba e Maranhão

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Fazer com que crianças com autismo consigam ter melhor interação social, menor agitação e agressividade e ainda reduzir movimentos repetitivos e estereotipados. Este é o objeto de uma pesquisa para tese de doutorado de um psiquiatra que estuda na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) usando o óleo de cannabis.

O estudo vai utilizar material produzido pela Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança). O doutorando Estácio Amaro falou que o Canabidiol vem trazendo revoluções em algumas doenças médicas.

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“Já existem vários estudos mostrando como a cannabis ajuda na interação social das pessoas, que é uma das maiores características do autismo”, explicou o psiquiatra.

O estudo também pretende avaliar se há melhora na linguagem, através de uma equipe multidisciplinar, composta por psiquiatra infantil, neuropsicóloga e fonoaudióloga. A professora Kate Albuquerque, orientadora do estudo, explicou que está será uma pesquisa clínica, a primeira aprovada pelo Conselho de Ética.

“As pesquisas se dividem em dois tipos. Existem as não clínicas que são as feitas com animais em laboratórios, e as clínicas, que são as feitas com seres humanos. As pesquisas clínicas se dividem em quatro fases, a nossa é a de fase dois”, acrescentou.

Assim, o estudo se dará com as crianças com autismo que não tiveram contato com cannabis ou que tenha ficado um tempo de no mínimo dois meses isentas desse produto para começar do zero, para que o metabolismo atue. Será  um Ensaio clínico randomizado duplo cego.

“Elas serão divididas em dois grupos, um usará o placebo, que é a glicerina vegetal, enquanto o outro grupo usará o extrato da planta,  ou seja, um terá contato com apenas a base sem o Cannabis enquanto o outro usará o óleo de cannabis”, detalhou.

Os pesquisadores não saberão qual grupo recebeu o Cannabis e só após um ano, com avaliações mensais, poderão ter esta revelação. “Faremos isso para que a gente não tenha aquele viés de dizer ‘eu sei que a criança está melhorando e eu sei que é por causa do óleo’. A gente não tem como saber disso”, falou a professora.

O estudo será realizado em João Pessoa e São Luiz, no Maranhão, a partir de setembro com duração de um ano. As crianças poderão ser inscritas pelos pais através de um site a ser lançado na próxima semana e será feito um cadastro, que passará por uma análise.

A professora garantiu que as crianças estarão participando com segurança, já que a saúde é primordial. “A gente vai enquadrar este estudo dentro de doses bem seguras, baseado em um estudo preliminar meu, eu tenho um estudo clinico de pacientes que eu já venho acompanhando e os efeitos colaterais que podem aparecer são considerados leves, como sono ou aumento de apetite”.

A segurança é possível também porque, de acordo com Kate Albuquerque, os médicos que conhecem esta terapia com o cannnabis estão prescrevendo para os pacientes, estão tendo retorno positivo, entretanto não é um projeto de pesquisa, eles estão tratando dentro do consultório.

Segundo o diretor executivo da Abrace Esperança, Cassiano Teixeira, o óleo de cannabis já é disponibilizado pela associação para tratamento de autismo. Há também pessoas sendo tratadas em razão de epilepsia, Alzheimer, Parkinson, câncer, esclerose múltipla, fibromialgia, doenças da pele, cicatrização, entre outros.

Por Wenia Bandeira

Assessoria/Abrace Esperança

 

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Saúde

Hospital Regional de Guarabira recebe 48 camas elétricas adquiridas através de emenda de Raniery Paulino

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Uma emenda do deputado federal Raniery Paulino garantiu a aquisição de 48 camas elétricas para o Hospital Regional de Guarabira.

A emenda de n° 221/2023, no valor de mais de 526 mil reais, destinadas pelo deputado federal Raniery Paulino, foi utilizada para a compra de 48 novas camas elétricas para o Hospital Regional de Guarabira.

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Raniery é o deputado que mais destina recursos para o Hospital Regional de Guarabira, que é referência para mais de 25 municípios paraibanos.

“Sou o deputado que mais destinou recursos para o Hospital Regional de Guarabira, hoje fico muito feliz com a aquisição de quase 50 camas elétricas que chegaram ao hospital e já estão beneficiando toda a população de Guarabira e do brejo paraibano”.

O Hospital Regional de Guarabira atende cerca de 25 cidades do brejo e agreste paraibano, totalizando uma população de mais de 300 mil pessoas.

Diário de Notícias

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Saúde

Saúde de Guarabira inicia Campanha de Vacinação contra a Influenza

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Teve início nesta segunda-feira, 18/3, a Campanha de Vacinação contra a Influenza (Gripe) em Guarabira. De modo tradicional a mobilização ocorre nacionalmente entre os meses de abril e maio, neste ano, foi antecipada em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. 

O Ministério da Saúde antecipou a campanha para 25/3, porém, já que os municípios estão todos abastecidos com o imunizante, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, junto com o próprio MS e as secretarias municipais paraibanas, decidiu antecipar para esta segunda, com Dia D marcado para ser realizado no dia 13/4, encerrando-se em 31/5.

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A coordenadora de Vigilância Epidemiológica Elicácia Cunha, da Secretaria Municipal de Saúde de Guarabira, ressaltou da disponibilidade da vacina nas UBS. “Estamos antecipando para esta segunda, dia 18 de março, a campanha de vacinação contra a gripe, alinhada com a SES. Afirmamos que todas as salas de vacinas das nossas UBSs estão abastecidas com a vacina, que o público-alvo já pode se direcionar a unidade mais próxima para se imunizar”, informou.

De acordo com o MS, a vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa ainda que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Veja quem pode se vacinar:

• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

• Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

• Trabalhadores da Saúde;

• Gestantes;

• Puérperas;

• Professores dos ensinos básico e superior;

• Povos indígenas;

• Idosos com 60 anos ou mais;

• Pessoas em situação de rua;

• Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

• Profissionais das Forças Armadas;

• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

• Pessoas com deficiência permanente;

• Caminhoneiros;

• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

• Trabalhadores portuários;

• Funcionários do sistema de privação de liberdade;

• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

Documentos necessários para se vacinar contra a influenza: CPF ou cartão do SUS.

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Saúde

Opera Paraíba realiza mais de 700 cirurgias em 13 cidades paraibanas

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O programa Opera Paraíba, criado pelo Governo do Estado para agilizar o acesso às cirurgias eletivas, esteve em 13 municípios das três macrorregiões de saúde do estado, nesse fim de semana. Da sexta-feira (15) até esse domingo (17), foram ofertadas 714 cirurgias. Os procedimentos foram nas especialidades de cirurgia-geral, ginecológica, oftalmológica e pediátrica.

Na cidade de São Bento, o programa realizou, pela primeira vez, cirurgias através do Opera Paraíba. Foram oferecidas 150 cirurgias de catarata. A aposentada Rita Petrolina, de 72 anos, foi uma das beneficiadas e conta que já não conseguia fazer bem os trabalhos diários. “Em casa, eu já estava com dificuldade para fazer minhas coisas por conta da vista, aí já fiz cirurgia em um olho e agora estou fazendo no outro, para ficar cem por cento”, lembrou.

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O Hospital Regional de Cajazeiras também recebeu a equipe itinerante do programa e ofereceu, em dois dias, 240 cirurgias de catarata. Ainda no Sertão, na cidade de Catolé do Rocha, o Opera contemplou 75 pessoas com cirurgias gerais.

Em Campina Grande, o Hospital de Clínicas realizou, por meio do programa, 40 procedimentos pediátricos, de hérnia e fimose. O Opera também esteve em Patos, Sousa, Santa Luzia, Itabaiana, Monteiro, Queimadas, João Pessoa, Solânea e Guarabira.

O secretário de saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, explica que a proposta é expandir o programa, visando oferecer mais procedimentos de novas especialidades. “Hoje, o Opera Paraíba está presente em todas as regiões do estado, graças ao compromisso de interiorização da saúde assumido pelo Governo do Estado para suprir o vazio assistencial que as cidades enfrentavam, especialmente no interior. Nosso objetivo é poder ampliar o número de procedimentos e atender demandas de novas especialidades”, destacou.

Para ser atendido, o usuário precisa procurar a Secretaria de Saúde de seu município ou fazer o cadastro acessando a página operaparaiba.pb.gov.br.

Secom

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