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Cidades

Dom Frei Vital pode se tornar primeiro “santo paraibano”

Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira era capuchinho e foi o 20º bispo da então Diocese de Olinda.

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A Paróquia Santuário Nossa Senhora da Conceição, da cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba, celebrou no último dia 12, os 150 anos de sagração episcopal do paraibano Dom Vital, que pode se tornar o primeiro paraibano beatificado pela Igreja Católica, com o processo de beatificação e canonização já em andamento. Dom Vital nasceu em Pedras de Fogo no ano de 1844 e faleceu em Paris, na França, em 1878. 

Como parte da celebração da Paróquia, às 17h30, foi inaugurada na entrada da cidade a primeira estátua de Dom Vital na Paraíba e, às 19h, o arcebispo dom Manoel Delson presidiu a Santa Missa no Santuário da Conceição.

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O vice-postulador da Causa, o frade capuchinho Jociel Gomes, está agora em Roma finalizando a Positio do processo de Dom Vital, que será entregue às comissões dos bispos e cardeais e dos teólogos, para que, num breve tempo, o Papa possa declará-lo Venerável. Fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife aguardam com ansiedade o momento. Muitos visitam, frequentemente, a Basílica da Penha, no bairro de São José, no Recife, onde estão guardados os restos mortais de Dom Vital. 

Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira era capuchinho e foi o 20º bispo da então Diocese de Olinda. É um dos três nomes da Arquidiocese de Olinda e Recife que estão em processo de Beatificação e Canonização – os outros nomes são Dom Hélder Câmara e Frei Damião de Bozzano.  O processo foi aberto oficialmente em 1953 e, depois de um longo tempo estacionado, foi retomado em 1992. A Fase Diocesana foi encerrada em 2003 e a documentação enviada ao Vaticano. Em 2012, o arcebispo dom Fernando Saburido entregou a Causa à condução da Ordem dos Capuchinhos.

“Vejo o fato de os fiéis rezarem junto ao túmulo de Dom Vital, na Basílica da Penha, como mais uma prova de sua fama de santidade”, comentou o frei Jociel. “Dom Vital, no seu tempo, lutou contra as seitas secretas e as forças imperiais, e se tornou um grande defensor da nossa fé, apesar de ser um bispo tão jovem”, completou o capuchinho.

História

Nomeado bispo de Olinda, em 21 de maio de 1871, dom Vital viveu momentos difíceis em seu pastoreio. Travou uma luta contra o governo imperial, uma vez que encontrou na Diocese muitos padres maçons e confrarias governadas por maçons, situação proibida pelo Papa Pio IX, através da Bula Syllabus, em 1864. A proibição do Papa não foi aceita pelo imperador, já que muitos membros do governo, católicos e padres eram maçons.

O bispo enfrentou Governo e Imprensa e mandou fechar em Pernambuco todas as irmandades religiosas que mantinham relações com membros da maçonaria. Em resposta, o Visconde do Rio Branco, primeiro ministro e maçom, mandou prender o bispo e o condenou a quatro anos de prisão com trabalhos forçados. Preso no Recife, foi levado para o Rio de Janeiro, chegando em 2 de janeiro de 1874. Permaneceu durante um ano e meio na fortaleza de São João, de onde saiu ao ser anistiado pelo Gabinete presidido por Caxias, o novo primeiro-ministro.

Essa luta entre a Igreja e o Trono ficou conhecida como “Questão Religiosa”. Ao ser solto, o bispo seguiu em viagem à Europa, iniciada por Bordeaux, passando por várias cidades francesas e italianas, até chegar a Roma, onde foi recebido pelo Papa Pio IX. Nos dois anos de vida que ainda teve, Dom Vital fez várias viagens pela Europa, permanecendo pouco tempo em sua Diocese.

Dom vital faleceu em Paris, França, no dia 4 de julho de 1878. Seus restos mortais foram trazidos para o Recife e colocados na Basílica de Penha em 1881.

Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, O.F.M.Cap., nasceu em Pedras de Fogo -PB, 27 de novembro de 1844 e faleceu em Paris, 4 de julho de 1878.

Fonte: Blog do Rildo

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Cidades

Policial Militar é homenageado pela Câmara de Duas Estradas após evitar tragédia em escola

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Em sessão na noite da terça-feira (23), o 3° Sargento da polícia militar Maxsuel Gomes e Silva, foi agraciado com Moção de Aplausos por parte da câmara municipal de Duas Estradas, agreste Paraibano.

O militar recebeu a honraria devido a uma ocorrência no dia 11 de março ter evitado uma tragédia em uma escola do município, conforme relatos, Maxsuel que estava de folga no dia da ocorrência, soube que uma criança teria tido um possível surto e com uma faca ameaçava colegas e funcionários da unidade escolar. O policial então se dirigiu ao local e ao ver a criança com a faca iniciou uma conversa para acalma-là, em um certo momento ele se aproximou e tomou a faca.

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A Moção de Aplausos foi proposta pelo presidente da casa, o vereador Felipe do Abacaxi e foi concedida por unanimidade pelos vereadores, a entrega contou com a participação de colegas de farda da PM a exemplo do tenente Castro que comanda a companhia da região, o tenente Diniz que comanda o pelotão rural, policiais do BOPE e CHOQUE, além de autoridades locais e familiares.

Blog Felipe Silva

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Cidades

Demitidas em 2019, duas professoras de Serra da Raiz retornam aos cargos

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As professoras Maira José Targino e Maria de Lima Pereira foram demitidas dos cargos de professoras efetivas na Escola Estadual Padre Emídio Fernandes em Serra da Raiz, por suposta irregularidade na prestação de contas, cargos que ocupavam há mais de 30 anos.

As duas ingressaram com ações na justiça e inicialmente não obtiveram êxito. Porém a reviravolta no caso decorreu após advogado Leandro Pedrosa ser constituído para a questão.

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O causídico foi aluno da escola e da professora Maria de Lima Pereira, ainda na quarta série do ensino fundamental, que a época tinha MARIA JOSÉ TARGINO como diretora da instituição.

“Hoje as professoras são constituídas para os respectivos cargos, dos quais jamais deveriam ter saído. Mais que isso, há a restituição da dignidade de cada uma delas, feridas por esse ato imoral, hoje corrigido”, disse o advogado.

Esse é o terceiro caso de reintegração de servidor público à escola em que o Dr. Leandro Pedrosa é patrono é que trás alívio aos corações aflitos daqueles que foram indevidamente afastados.

Blog do Felipe Silva

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Cultura

Peça teatral de Guarabira se apresenta em Caruaru-PE

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Com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, da Prefeitura Municipal de Guarabira, o espetáculo de teatro “Histórias de Lua e Sol”, do ator, autor e diretor Vando Farias, chega ao agreste Pernambucano, na cidade de Caruaru-PE, para participar, como único representante da Paraíba, na programação do festival para o “Abril para o Teatro” daquele município, nesta sexta, dia 19 de Abril de 2024.

A secretaria Municipal de Cultura de Guarabira, sempre atenta à  valorização  do artista e da Companhia do Prato, grupo fundado por Vando Farias e o saudoso Roberto Di Freitas (in memorian), colabora, desde sua primeira peça, “A Batalha da Vírgula contra o Ponto Final”, para a circulação em várias  destas cidades.

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“Histórias de Lua e Sol” vai para sua apresentação de número 64, em quase dois anos ininterruptos de criação e circulação. A peça já passou por 14 municípios em 4 estados do Brasil: Paraíba, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal, com cerca de 6.500 espectadores tendo visto a peça. 

O premiado espetáculo teve 10 indicações de prêmios em festivais de teatro e angariou seis no total de sua caminhada, como: Melhor Ator e Melhor Cenário, no Festival de Teatro para Crianças de Caruaru-PE, 2022; Melhor Ator Revelação, Melhor Direção e Terceira Melhor peça paraibana de 2023 no Prémio Ednaldo do Egypto, ocorrido em João  Pessoa.

O espetáculo tem atuação, cenário e direção de Vando Farias, com a contraregragem e manipulação de boneco de Jusieux Santos.

Sinopse

A peça “Histórias de Lua e Sol” mergulha na jornada emocional de Augusto, um menino de doze anos que se refugia no papel de Sr. Tick, o Grande Tempo, movido pelo medo de perder a oportunidade de crescer. Num contexto pandêmico, onde a realidade se entrelaça com a fantasia, Augusto (ou Sr. Tick) embarca em uma missão improvável: encolher a Lua para carregá-la consigo numa bolsa.

À medida que a trama se desenrola, Augusto confronta não apenas um dragão físico, mas também seus próprios medos. Seus companheiros de jornada incluem uma girafa amiga, daltônica e com nuances complexas, e um elefante próximo do fim de sua jornada terrena. Juntos, enfrentam desafios que transcendem a realidade, explorando valores como respeito, lealdade e a complexidade das mentiras.

O espetáculo utiliza técnicas de teatro de bonecos, sombras e animação para criar um mundo visualmente envolvente. “Histórias de Lua e Sol” é mais do que uma simples narrativa; é uma exploração poética sobre o valor dos sonhos, a coragem de enfrentar temores profundos e a resiliência que se manifesta nos laços de amizade. Uma experiência que toca o público, instigando reflexões sobre a vida, a morte e os significados que atribuímos aos nossos próprios contos.

Ficha técnica:

Texto, Direção, Cenografia e Atuação: Vando Farias.

Iluminação: Victor Hugo

Figurino: Francisco Jr.

Bonecos: Mestre Cloves e Marcílio Vidal

Sonoplastia: Hegladson Mendonça e Vando Farias

Contra-regras/ atores manipuladores: Alexandro Galdino e Jusieux Santos.

Fotos: Tham Toscano/ Alexandre Marques e Girlene Ferreira.

Com Codecom

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