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Educação

Vacinação deverá impulsionar matrículas no ensino superior, diz estudo

Os não imunizados representam o público mais inseguro

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Imagem: Pixabay/ilustração

Faculdades e universidades particulares esperam uma retomada das matrículas no ensino superior, impactadas pela pandemia, principalmente a partir do ano que vem. O levantamento Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021 – 3ª edição, apresentado hoje (29), mostra que a vacinação é um dos principais fatores que dão segurança aos estudantes e elevam a intenção de começar os estudos.

A pesquisa mostra que 39% dos entrevistados que tomaram pelo menos a primeira dose do imunizante contra a covid-19 desejam começar a graduação ainda em 2021, no próximo semestre, e 41% no início de 2022. Entre os jovens que ainda não foram vacinados, apenas 16% responderam que têm intenção de começar seus cursos no meio do ano e 43% vão aguardar o próximo ano letivo.

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Os não imunizados representam o público mais inseguro: 29% não se decidiram sobre quando se matricular. Entre os vacinados, esse percentual é de 9%, ou seja, 3,2 vezes menor.

“A gente percebe que começou a melhorar a procura, especialmente pelo ensino presencial, que foi a modalidade mais afetada durante a pandemia. Mas, está claro que a retomada forte ficará para 2022”, diz o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier.

“Entendemos que a vacinação é decisiva para a retomada forte no ano de 2022 e quanto antes, melhor, porque o risco de mais um semestre de atraso na procura pelo ensino superior é que esses jovens vão se formar também um semestre depois, o que certamente vai provocar risco de um apagão de mão de obra qualificada para retomada econômica do país”, acrescenta.

O ensino superior privado concentra a maior parte das matrículas do Brasil, 75,8% em 2019, de acordo com o último Censo da Educação Superior, sendo 35% na modalidade a distância (EAD) e 65%, na presencial.

Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, o setor foi impactado. Em junho do ano passado, o mesmo levantamento mostrou que 43% dos jovens que poderiam estar cursando o ensino superior decidiriam quando começar os estudos apenas quando a situação se normalizasse. Agora, esse percentual caiu para 26%, o que indica que há uma possibilidade de retomada, principalmente por conta da vacinação.

Cursos da saúde

O levantamento mostrou ainda um aumento da procura por cursos da área da saúde, indicada como escolha de 30% dos estudantes, sendo 38% em cursos presenciais (no ano passado, eram cerca de 32%) e 18% na modalidade a distância. Em seguida, estão as ofertas de negócios, escolhida por 20% dos participantes – 12% presencial e 30% em EAD. Também foram citadas as áreas de direito (12%), educação (11%), engenharias (8%), arte e design (7%), tecnologia da informação (5%) e outros (8%).

“Tem-se verificado no Brasil todo a importância dos cursos da área de saúde”, diz o diretor executivo da Abmes, Solon Caldas. Segundo ele, na pandemia, essas carreiras mostraram-se com maior estabilidade no mercado de trabalho. “Os estudantes perceberam essa questão agora com a pandemia. Em momentos de crise, situações econômicas ruins do país, o pessoal da área de saúde teve uma garantia maior da manutenção dos seus empregos”, avalia o diretor executivo da Abmes, Solon Caldas.

Impactos

De acordo com Niskier, o setor estima uma perda de matrículas no ensino presencial em torno de 8% a 9%, seja pela queda no ingresso, seja pela evasão durante a pandemia. Os dados serão confirmados no próximo Censo da Educação Superior. “Estamos falando não só de ingresso menor, mas de alunos que pararam de estudar, seja por dificuldade financeira, seja por dificuldade tecnológica [para atender as aulas a distância]”, diz.

A queda coloca o Brasil ainda mais distante de cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), lei aprovada em 2014 que estipula metas desde a educação infantil até a pós-graduação para serem cumpridas até 2024. “Estávamos longe de atingir, agora ficaremos ainda mais distantes, seja pela queda da base, fruto não só da captação quanto da queda por abandono, seja pela distância do PNE”.

Pela lei, o Brasil deve elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos. Segundo o último relatório de monitoramento, referente a 2018, essas taxas eram respectivamente 30% e 20%.

Pesquisa  

O levantamento Observatório da Educação Superior: análise dos desafios para 2021 – 3ª edição foi realizado pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights em parceria com a Abmes, entre 19 e 22 de junho, pela internet. Ao todo, participaram 1.212 homens e mulheres, de 17 a 50 anos, que desejam ingressar em cursos de graduação presenciais e EAD ao longo dos próximos 18 meses, em todas as regiões brasileiras.

A duas edições anteriores do estudo foram divulgadas em fevereiro e abril. O acompanhamento é continuidade do estudo Coronavírus vs Educação Superior: o que pensam os alunos e como sua Instituição de Ensino Superior (IES) deve se preparar, realizado ao longo de 2020.

Agência Brasil

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Educação

Aluna egressa do Doutorado da UNIP participa de workshop do Instituto da Qualidade Automotiva

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O Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) realizou o Workshop Sustentabilidade na qualidade automotiva: desafios e oportunidades, reunindo representantes de diversas empresas do setor, no dia 27 de julho.

O encontro contou com a participação da especialista do IQA, doutora Cristhiane Elisa dos Santos. Aluna egressa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UNIP, ela concluiu seu doutorado sob a orientação da professora doutora Cecília Almeida.

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Em sua palestra, Cristhiane dos Santos falou sobre os desafios e oportunidades da sustentabilidade corporativa e sua relação direta com a busca pela qualidade.

Em agradecimento a todos os professores do Laboratório de Produção e Meio Ambiente (LaProMA), a palestrante comentou sobre a oportunidade de poder aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em seu doutorado: “Professores, foi um processo longo e rígido. Sempre tive como motivação suas palavras. Principalmente quando questionaram o grupo sobre como levar o conhecimento acadêmico ao mercado. O modelo de cinco setores (5 SEnSU) foi apresentado a toda a cadeia automotiva. Dessa forma, todo conhecimento gerado no LaProMA será compartilhado e popularizado. Muito obrigada.”

workshop faz parte da iniciativa do IQA Desenvolvimento Sustentável para Mobilidade (IQA-DS), uma área nova do instituto que auxilia a cadeia automotiva na adesão das práticas ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança).

O evento foi publicado nas redes sociais do IQA. Acesse pelo linkhttps://pt.linkedin.com/posts/iqa—instituto-da-qualidade-automotiva_qualidadeautomotiva-desenvolvimentosustentavel-activity-7090462181548265472-odBG

UNIP.br

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Educação

Avanços científicos em destaque: UNIP recebe com honra o 59º Encontro do GBMD

O congresso foi cuidadosamente planejado e organizado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da UNIP.

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Com a constante preocupação em promover a disseminação do conhecimento científico, o Grupo Brasileiro de Materiais Dentários (GBMD) realiza periodicamente o seu Encontro Científico, um evento que aborda de forma abrangente a evolução das pesquisas na área, bem como temas relacionados à utilização de materiais odontológicos no mundo e no Brasil.

Neste ano, o aguardado Encontro ocorreu entre os dias 19 e 22 de julho, no campus Paraíso/Vergueiro da UNIP, situado na Rua Vergueiro, 1.211, em São Paulo.

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O congresso foi cuidadosamente planejado e organizado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da UNIP (PPGO-UNIP), visando contemplar os profissionais da área, desde estudantes iniciantes em suas jornadas de pesquisa até pesquisadores experientes, que já trilharam um longo caminho de sucesso.

O tema central do GBMD 2023 foi Interação Pesquisa-Clínica-Indústria, considerada a tríade principal do desenvolvimento, estudo e utilização de materiais odontológicos. A proposta foi abordar as principais questões em cada linha explorando o mesmo tema a partir de três perspectivas diferentes, não para estabelecer a autoridade entre elas, mas para evidenciar sua complementaridade.

Representando as áreas de pesquisa, clínica e indústria, especialistas se dedicaram a apresentar e discutiram três recursos relevantes: (1) polimerização, (2) odontologia adesiva restauradora e (3) cerâmicas odontológicas. Essa abordagem permitiu explorar as peculiaridades e os desafios de cada tema, bem como compreender o seu estado atual e suas perspectivas. Para enriquecer ainda mais os debates, foi reservado um espaço para perguntas e respostas, promovendo uma participação ativa de todos os presentes.

Na programação, houve também um dia voltado especialmente para a pesquisa em materiais dentários, com abordagem no delineamento dos estudos e suas perspectivas. Esse dia culminou com a contribuição dos editores de periódicos da área apresentando suas visões sobre os indicadores quantitativos e qualitativos atuais dos estudos e submissões em pesquisas relacionadas aos materiais odontológicos.

O GBMD 2023 se configura, assim, como um evento imperdível, destinado a todos que buscam aprimorar seus conhecimentos, compartilhar experiências e se manter atualizados no campo dos materiais dentários. A participação foi fundamental para enriquecer esse encontro científico, tornando-o uma jornada de aprendizado e networking!

UNIP.br

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Educação

Vereador apresenta projeto para maior segurança nas escolas em Guarabira

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Com a segurança escolar ameaçada em unidades de ensino de todo País devido aos vários ataques contra estudantes e professores, o vereador Renato Meireles (PSB) apresentou, em sessão ordinária nesta quinta-feira (13), um Projeto de Lei (PL) com medidas de segurança para as escolas e creches, públicas e privadas, no âmbito do município de Guarabira.

“Infelizmente, os atos de violência em escolas estão aumentando e mostram que não são casos isolados e que precisamos discutir políticas públicas que protejam as crianças e os profissionais da educação. É urgente que sejam criados mecanismos efetivos de prevenção e combate à violência nas escolas e creches”, justificou o parlamentar.

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Entre as medidas estão as câmeras de videomonitoramento, detector de metais, segurança armada, índice de segurança com avaliações periódicas e instalação de botão do pânico para acionar diretamente a Polícia Militar, tornando um ambiente escolar mais seguro.

”Quem é pai ou mãe que acompanha o que vem acontecendo no Brasil, inclusive com um episódio falso de ataque em uma escola particular em Guarabira, fica com o coração apertado e com uma grande sensação de insegurança, afinal nossos filhos são nossas maiores heranças. Por isso, nosso mandato traz esse projeto que uma vez aprovado, possa virar lei e seja colocado em prática tanto pelo poder público, quanto pelas escolas privadas no município”, enfatizou Meireles.

Abaixo um resumo das medidas necessárias a serem adotadas pelo poder público nas escolas municipais e pelas escolas privadas através dos seus respectivos responsáveis, com a aprovação do Projeto de Lei – que agora será distribuído às Comissões da Câmara Municipal.

1 – CONTRATAÇÃO OU DISPONIBILIZAÇÃO DE SEGURANÇA ARMADA NAS ESCOLAS E CRECHES, PÚBLICAS E PRIVADAS;

2 – ACESSO DE AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA NAS ESCOLAS E CRECHES EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA;

3 – CADASTRAMENTO DO RESPONSÁVEL DO ALUNO PARA PERMISSÃO DE ENTRADA E SAÍDA DO ALUNO, SEM A PRESENÇA DO MESMO;

4 – CONFECÇÃO DE CARTEIRAS DE IDENTIFICAÇÃO DE ALUNO, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA UNIDADE ESCOLAR;

5 – INSPETORES E MONITORES DENTRO DO ESTABELECIMENTO EDUCACIONAL;

6 – INSTALAÇÃO DE ALARMES SONOROS E VISUAIS DE EMERGÊNCIA;

7 – INSTALAÇÃO DE DETECTOR DE METAIS FIXO;

8 – INSTALAÇÃO DE CÂMERAS DE MONITORAMENTO, COM ARMAZENAMENTO INTERNO PARA GRAVAÇÃO;

9 – INSTALAÇÃO DE BOTÃO DE PÂNICO, PARA ACIONAR DIRETAMENTE A POLÍCIA MILITAR;

10 – TREINAMENTO ANUAL PARA ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS, COM ATIVIDADES DE SIMULAÇÃO DE ATENTADOS, INCÊNDIOS, ENCHENTES, BRIGAS, ENTRE OUTROS;

11- CRIAÇÃO DO ÍNDICE DE SEGURANÇA DAS ESCOLAS DE GUARABIRA.

Assessoria

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