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Meio Ambiente

Não temos outro Planeta

A ação humana tem levado o planeta a uma trajetória de aquecimento sem precedentes.

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Não é novidade que o clima já mudou, que o planeta sofre e vai sofrer mais ainda com os inúmeros efeitos do aquecimento global e que cenários devastadores para a biodiversidade podem se concretizar. A ação dos seres humanos tem sido responsável pelo aumento da temperatura do orbe em uma trajetória acelerada nos últimos 2 mil anos, de acordo com especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além do desequilíbrio de ecossistemas e da extinção de espécies, o aumento da temperatura tornará mais frequente os episódios climáticos extremos como temporais, inundações, secas e ondas de frio e de calor, conforme alertam pesquisadores.

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Além do simbolismo

Na semana em que comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), é oportuno refletir sobre atitudes, comportamentos e o que ainda pode ser feito. É essencial que cada um faça a sua parte para que as próximas gerações consigam viver em um planeta com tantas belezas e recursos naturais como os que ainda existem hoje. Que a data de 5 de junho, não seja apenas simbólica, mas de mudança de postura e de conscientização para os atos que afetam o mundo.

Consciência Socioambiental

Nesse sentido, a Legião da Boa Vontade (LBV) trabalha há mais de sete décadas unindo esforços para ajudar a minimizar as desigualdades sociais e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o país. Com atuação preponderante na Assistência Social, a Instituição também oferece Educação Básica e técnica profissionalizante e realiza ações emergenciais e humanitárias. Inclusive, a LBV promove ações com temas ligados à preservação da Natureza, ao não desperdício dos recursos naturais e estimula uma cultura de sustentabilidade com todos os seus atendidos, com o propósito de fomentar uma Consciência Socioambiental.

Várias atividades de conscientização são desenvolvidas nas suas mais de 80 unidades de atendimento. Para saber mais confira no perfil @LBVBrasil no instagram e no facebook ou acesse o site: www.lbv.org.br

Assessoria

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Meio Ambiente

Assinada ordem de serviço para construção de unidades de triagem de resíduos sólidos em 16 municípios

Entre os municípios/sede serão beneficiados: Mari, Lagoa de Dentro e Remígio.

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Foto: Clovis Porciuncula

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma), assinou, na manhã desta quarta-feira (03), a ordem de serviço para construção de Unidades de Triagem de Resíduos Sólidos em 16 municípios paraibanos. A iniciativa visa a construção de UTRS em 16 cidades sedes, que vão beneficiar diretamente 72 municípios, concedentes (sedes) e municípios parceiros em todas as regiões do Estado. O investimento é de R$ 5,3 milhões, com recursos do Tesouro Estadual, beneficiando 639.240 habitantes.

A assinatura ocorreu no gabinete do secretário da Seirhma, Deusdete Queiroga, e contou com a presença do secretário executivo do Meio, Ambiente, Denis Soares; da secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Virgiane Melo; da representante da empresa contratada Rafaela Fernandes, e do gestor da obra, Alexandre Valadares.

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O secretário Deusdete Queiroga considerou a ação importante ressaltando a parceria com os municípios, não só pela preocupação com a questão ambiental, mas também pelo apoio aos municípios para que promovam o desenvolvimento de associações de catadores, gerando emprego e renda para os trabalhadores da atividade. 

Para o secretário Denis Soares, essa é mais uma iniciativa que objetiva auxiliar na reciclagem de resíduos sólidos em diversos municípios. “Além de melhoria para o meio ambiente e diminuição dos resíduos sólidos nos aterros sanitários, vai também contribuir para aumentar a renda nas comunidades, dando melhor qualidade de vida, bem como melhores condições de trabalho e consequentemente dando mais dignidade às pessoas”, ressaltou Denis. 

A ação faz parte do programa Paraíba Mais Sustentável e objetiva efetuar o manejo dos resíduos que deve ser realizado de forma que garanta adequadas condições de saúde pública, assim como a proteção do meio ambiente. Diante dos transtornos devido à grande quantidade de resíduos gerados, faz-se necessário criar políticas públicas que objetivem uma destinação ambientalmente adequada aos rejeitos.

Além das unidades, o Governo do Estado, por meio da Seirhma, vem dando apoio aos municípios para que possam viabilizar a gestão dos resíduos sólidos e descarte correto. A ação vem sendo feita por meio de atividades educativas de forma contínua, com a oferta de cursos de formação para gestores públicos municipais, bem como com reuniões, visando melhor prestação do serviço à população. 

Lista de Municípios/Sede e parceiros por Unidade:

São José do Bonfim: Malta, Cacimba de Areia, Quixaba, Maturéia

Pocinhos: Areial, Puxinanã

Mari: Sobrado, Riachão do Poço, Caldas Brandão

Serra Branca: São José dos Cordeiros, Coxixola, Parari, São João do Cariri, Gurjão

Sumé: Amparo, Prata, Ouro Velho

Taperoá: Assunção, Livramento, Salgadinho, Santo André

Picuí: Baraúnas, Sossego, Frei Martinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada

Princesa Isabel: Juru, Tavares

Lagoa de Dentro: Jacaraú, Pedro Régis, Duas Estradas, Serra da Raiz

Barra de São Miguel: Alcantil, Caraúbas, Congo, Riacho de Santo Antonio

Juazeirinho: Olivedos, Tenório, São Vicente do Seridó, Junco do Seridó

Remígio: Areia, Algodão de Jandaíra, Arara

Caaporã: Alhandra, Pitimbu

Boqueirão: Cabaceiras, Caturité

Ingá: Riachão de Bacamarte, Itatuba, Serra Redonda, Mogeiro, Salgado de São Félix

Pedras de Fogo: Itabaiana, Pilar, São Miguel de Taipu, São José dos Ramos.

Secom-PB

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Meio Ambiente

Tartaruga-verde deixa lista de espécies ameaçadas de extinção

Relação mostra melhora de situação de mais 3 espécies de tartarugas.

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©Tamar/ICMBio

O Ministério do Meio Ambiente (MMA)  divulgou, nesta semana, uma nova edição da Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção. Pela primeira vez, a tartaruga-verde ficou fora da relação. Na nova lista, três espécies de tartaruga marinha também registraram melhora de situação.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Brasil concentra de 15% a 20% da diversidade biológica do planeta e está no topo dos 17 países megadiversos, que abrigam cerca de 70% das espécies em todo o mundo. Dessa forma, a Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção é resultado de um dos maiores esforços em avaliação da biodiversidade empreendidos em nível global.

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Entre as espécies da fauna, 1.249 foram consideradas ameaçadas, das quais, 358 estão criticamente em perigo, categoria de maior risco atribuído. Além disso, 425 foram listadas como em perigo e 465 como vulneráveis. Há ainda uma ave considerada extinta na natureza: o mutum-do-nordeste, que sobrevive em cativeiro em programas de conservação ambiental.

A nova lista traz o anúncio da extinção do Boana cymbalum, uma espécie de sapo que habitava a Serra de Paranapiacaba, em Santo André, interior de São Paulo. O animal soma-se a oito que já eram considerados extintos no Brasil em levantamentos anteriores – um anfíbio, seis aves e um roedor. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela avaliação do risco de extinção da fauna, investigou ao todo 8.537 animais.

Já o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, responsável pela pesquisa da flora, examinou a situação de 7.524 plantas. Foram listadas 3.209 espécies ameaçadas: 684 estão criticamente em perigo, 1.844 em perigo e 681 vulneráveis.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a lista deverá ter, a partir de agora, atualizações publicadas anualmente. Espera-se que menor intervalo entre a avaliação e categorização de uma espécie resulte em ganho para a conservação e para a aplicação de políticas públicas ambientais.

“Antes, era preciso esperar a avaliação ou reavaliação de todas as espécies para que a lista fosse atualizada, resultando em demora para atualização do estado de conservação daquelas avaliadas no início do ciclo. Para se ter uma ideia, a lista publicada agora está com as atualizações referentes às atualizações realizadas entre 2015 e maio de 2021. A partir de 2023, a nova atualização vai trazer as espécies avaliadas entre maio de 2021 e final de 2022”, diz, em nota, o MMA.

Mudanças

Na comparação com a lista anterior, 280 espécies saíram e 1.462 entraram. De acordo com o MMA, as novas inclusões refletem a expansão dos estudos e a ampliação do universo de espécies avaliadas, além do amadurecimento das instituições envolvidas nesse esforço.

O ministério enfatiza que a atualização da lista permite aprimorar a coordenação do processo de monitoramento e avaliação do estado de conservação da biodiversidade. Uma das estratégicas envolve a instituição de planos direcionados para espécies específicas – já existem mais de 90. “Esses instrumentos são, em sua maioria, recentes, com no máximo dez anos de existência”, diz o MMA.

O esforço conta, em alguns casos, com o envolvimento decisivo do terceiro setor. O exemplo pioneiro é o do Projeto Tamar, que tem mais de 40 anos de experiência.

Em parceria com o ICMBio, instituições do terceiro setor atuam em diversas frentes de preservação das tartarugas marinhas, como resgate de animais feridos, preservação de áreas de desova, educação ambiental em comunidades praianas e orientação aos pescadores. Como resultado desse trabalho, vem sendo observada, nos últimos tempos, uma recuperação das populações. A nova lista confirma essa tendência.

Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem no mundo desovam no litoral brasileiro. Com exceção da tartaruga-verde, que saiu da lista, todas as outras visitantes da costa brasileira são consideradas ameaçadas. No entanto, três das espécies registraram mudança para categorias de menor ameaça: a tartaruga-oliva e a tartaruga-cabeçuda passaram para o status vulnerável, deixando de estar em perigo. Já a tartaruga-de-pente passou de criticamente em perigo para em perigo, enquanto a tartaruga-de-couro se mantém como criticamente em perigo.

Conforme nota divulgada pelo ICMBio, a nova listra mostra que 220 animais tiveram melhora no estado de conservação, dos quais 144 deixaram a relação e 76 mudaram para categorias de menor risco.

Entre as espécies da flora que registraram melhora, está uma planta do gênero Acritopappus, típica da Chapada Diamantina. Uma reavaliação a tirou da categoria de criticamente em perigo e a transferiu para em perigo. O mesmo ocorreu com o faveiro-de-wilson, uma árvore encontrada em áreas de Mata Atlântica e Cerrado de Minas Gerais.

Agência Brasil

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Cidades

Consuni aprova criação de Jardim Botânico da UEPB e reformulação em programas de assistência estudantil

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Com dois hortos florestais, um herbário, um Laboratório de Zoologia e Botânica e três cursos de pós-graduação na área ambiental, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) terá o seu Jardim Botânico. O Conselho Universitário (Consuni) da Instituição aprovou, por maioria, a criação do Jardim Botânico Professor Ivan Coelho Dantas, em reunião ordinária realizada terça-feira (18), no Auditório da Biblioteca Central, no Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande.

A proposta de criação do Jardim Botânico da UEPB foi relatada pelo vice-reitor Flávio Romero Guimarães que, em seu parecer, destacou o legado do biólogo Ivan Coelho e ressaltou que a institucionalização do Jardim Botânico vai favorecer o surgimento de financiamento e captação de recursos para os projetos voltados para a conservação e preservação do meio ambiente.

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O projeto de criação do Jardim Botânico foi elaborado por uma Comissão nomeada pelo reitor, e composta pelo gerente do programa de arborização da UEPB, Arnaldo Bezerra de Menezes, e pelos professores Daniel Duarte, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Câmpus Areia; José Iranildo Melo, botânico e coordenador do herbário da UEPB; Thúlio Antunes de Arruda e Nycia Stelita Soares, do Departamento de Farmácia; Luína Alves Marinho, arquiteta da Instituição; Eugênio Elói, coordenador de Esporte e Lazer; e Zenaíde Nunes Magalhães, vice-presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos.

Para o professor Flávio Romero, a criação do Jardim Botânico, vinculado à Reitoria, se reveste de significativa importância, uma vez que, ao logo dos anos, os espaços físicos que integrarão o futuro equipamento ambiental vem sendo utilizado para diversas atividades de pesquisa e de extensão, notadamente, nas áreas de Biologia, Ciências Agrárias, Ciências Agrícolas e Farmácia.

Um dos defensores do projeto, Arnaldo Bezerra, ressaltou que a UEPB dispõe de dois viveiros de mudas funcionando no antigo Setor de Piscicultura de Campina Grande e na reserva do Câmpus de Lagoa Seca. Ele destacou que, além de possibilitar a captação de recursos, o Jardim poderá contribuir para formar um cinturão verde no CCBS, bem como favorecer a revitalização da mata ciliar em torno do Açude de Bodocongó.

O Jardim Botânico será feito em polos, em que as áreas separadas (Parques Setoriais, Herbário e trilhas interligantes) formarão parte de um todo, junto com a maior porção de área cercada, que seria a do antigo Horto Municipal. O próximo passo agora será a criação do Estatuto do espaço e o seu registro na Rede Brasileira dos Jardins Botânicos.

Programas de assistência estudantil

Na reunião, o Consuni também aprovou quatro processos encaminhados pela Pró-Reitoria Estudantil (PROEST), propondo a reformulação dos programas de Bolsa Moradia, Bolsa Manutenção Parcial, Bolsa Manutenção e Restaurante Universitário. Em relação ao Restaurante Universitário, ficou estabelecido que o programa se aplique em duas modalidades, sendo uma oferecendo refeições gratuitas para os estudantes bolsistas de graduação e pós-graduação e outra ofertando bolsa de 50% do valor da refeição.

O programa beneficia alunos devidamente matriculados na UEPB, em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para concorrer às seleções da PROEST e ter direito ao benefício, os alunos precisam se enquadrar nos requisitos do programa e cumprir as normas da Resolução aprovada. A pró-reitora Estudantil, Núbia Nascimento, ressaltou que a proposta regulamenta este tipo de assistência e vai possibilitar à PROEST fazer um melhor acompanhamento do programa.

Em relação aos programas Bolsa Moradia, Bolsa Manutenção Parcial e Bolsa Manutenção Total, as novas propostas reforçam requisitos para ingresso, apontam regras e mostram o que é vedado e pode implicar em perda do benefício. Atualmente, 73 estudantes têm direito à Bolsa Manutenção Parcial, no valor de R$ 253, enquanto 250 alunos são contemplados com a Bolsa Manutenção Total, no valor de R$ 506. Essas bolsas são pagas a alunos dos oito câmpus da Instituição. O reitor Rangel Junior lembrou que, a despeito da crise, a UEPB manteve todos os programas de assistência estudantil, tendo, inclusive, ampliado alguns deles. Os investimentos nessa política, nos últimos sete anos, ultrapassam os R$ 6 milhões.

Bacharelado em Agronomia e Núcleo de Arte e Cultura

Durante a reunião do Consuni foi aprovada ainda a proposta encaminhada pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), propondo a criação do Curso de Graduação em Agronomia, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA), Câmpus IV, em Catolé do Rocha. Ao defender a proposta, o professor José Félix Brito relatou que o curso nasce devido a alta evasão na Licenciatura em Ciências Agrárias, que existe há 15 anos. O CCHA já reúne todas as condições de implantação do novo curso e a medida não implica em novas despesas para a UEPB, já que será aproveitada a estrutura já existente. Além da infraestrutura, o Câmpus IV conta com um corpo docente qualificado, formado por 15 doutores e cinco mestres.

O curso será diurno, terá carga de 3.600 horas/aula, duração mínima de 10 períodos e máxima de 15 períodos para conclusão da grade curricular. Muitos alunos da Licenciatura em Ciências Agrárias já manifestaram interesse em migrar para o Bacharelado em Agronomia, mas quem preferir poderá concluir o curso de Licenciatura normalmente.

Rangel Junior frisou que a UEPB não está desmanchando nenhum projeto concebido no passado, mas fazendo uma adaptação às exigências do novo tempo. O Consuni também aprovou a proposta de criação do Núcleo de Arte e Cultura do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas (CCEA) do Câmpus VII, em Patos. O Centro, conforme destacou o professor Adeilson da Silva, relator do processo, já dispõe de um conjunto de atividades de Arte e Cultura, mas que ainda não estava regulamentado dentro da Instituição. A iniciativa, criada com o apoio da Pró-Reitoria de Cultura (PROCULT), não gera custos para a UEPB.

Texto: Severino Lopes

Assessoria/UEPB

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