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Variedades

Como cumprir em 2018 as promessas feitas na virada do ano

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Perder peso, se exercitar mais, parar de fumar, aprender uma língua – tão comum quanto fazer as tais resoluções de Ano-novo é descumpri-las conforme os meses passam.

Mas será que temos mais chances de sucesso com algumas promessas do que com outras? O serviço de checagem de fatos e dados da BBC decidiu investigar o assunto.

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Há evidências que os humanos são guiados pela aversão à perda – isso é, somos mais motivados a nos recuperar das perdas do que somos para ganhar.

Enquadrar uma resolução como sendo para recuperar algo perdido – um antigo hobby ou um nível anterior de ginástica – pode ser mais efetivo que procurar ganhar uma habilidade ou aparência, por exemplo.

Isso também leva a outra peça-chave de orientação quando se trata de resoluções bem-sucedidas – elas precisam ser realistas.

Envolver outras pessoas

John Michael, filósofo da Universidade de Warwick, estuda os fatores sociais envolvidos em fazer e manter compromissos.

Ele diz que nós temos mais disposição em manter as resoluções se as enxergamos como algo importante para outras pessoas – esse “bem-estar da vida dos outros está em jogo” se a gente falhar.

O efeito poderia ser ainda mais forte se você tiver que pagar adiantado – uma vez que sentimos que alguém investiu tempo e dinheiro em alguma coisa, somos mais capazes de ver nosso esforço.

Dr Michael está atualmente testando sua teoria de que nós somos mais motivados a prevenir a perda para outras pessoas do que para nós mesmos.

Evidências anteriores desse trabalho sugerem que as pessoas podem ficar mais motivadas a continuar uma tarefa difícil ou chata quando alguém mais investiu esforço nisso.

Sugestões específicas

A reputação também é um forte motivador. Tornar públicas suas resoluções pode ajudá-lo a mantê-las.

“Não queremos uma reputação pouco confiável, então anunciar publicamente nossos planos pode ser motivante. Apostar pode ser ainda mais motivador”, diz o professor Nevil Levy da Universidade de Oxford.

Getty Images Cinzeiro com bitucas de cigarro Para muitas das decisões, oomo parar de fumar, por exemplo, a força de vontade sozinha não adianta 1

Fazer resoluções detalhadas é importante também, ele acrescenta.

“Dizer: ‘eu vou à academia na terça à tarde e aos domingos de manhã’ terá provavelmente mais sucesso do que simplesmente dizer ‘vou mais à academia’, diz o professor Levy.

Se você quer aprender uma língua, você pode primeiro resolver escutar um podcast de aprendizado quando for para o trabalho todo dia.

Para melhorar suas chances de sucesso, vale colocar um lembrete no espelho do banheiro ou no volante do seu carro para lembrá-lo de escutar o podcast, por exemplo. Você não está apenas expressando uma intenção, mas também ajeitando as coisas para implementá-la.

Exceções

Ele também alerta sobre o potencial para “decisões se tornarem precedentes”. Reconhecemos que há exceções (por exemplo, “não vou para a academia se estou gripado”) que podem nos desviar das resoluções. Mas é preciso estar atento à possibilidade de que essas excepcionalidades se tornem circunstâncias corriqueiras a ponto de impedir o cumprimento da promessa.

“Meu aniversário pode ser uma legítima exceção que acontece uma vez ao ano. Mas se eu começar a reconhecer como excepcionais coisas que ocorrem com mais frequência – é a última semana do mês, melhor começar na primeira; ou está muito frio para sair da cama tão cedo – então tudo tende a ser tornar uma exceção”, diz o professor Levy.

Planos a longo prazo

Para a doutora Anne Swinbourne, psicóloga comportamental na Universidade James Cook, na Austrália, as melhores resoluções são aquelas que constituem uma parte de um plano de longo prazo que você tem para si, em vez daqueles que são vagos e aspiracionais.

Se você nunca demonstrou interesse em esporte, decidir virar um atleta brilhante é difícil – resolver poupar dinheiro porque você sempre sonhou em viajar o mundo antes dos 50 pode ser mais exitoso.

E mantê-las é tudo uma questão de planejamento, ela diz.

Descubra quais são os estímulos que funcionam melhor para você, tanto para o comportamento negativo que você quer evitar quanto para o comportamento positivo que você quer encorajar. Não se sabote: se você quer beber menos, planeje encontrar os amigos em um café e não no bar.

“As pessoas que só confiam na força de vontade acabam falhando”, diz a doutora Swinbourne. “Para manter uma resolução você tem que ser um meticuloso planejador”.

BBC Brasil

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Tecnologia

Paraíba sedia evento internacional sobre cibercrime e inteligência artificial

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A Paraíba será destaque internacional nos próximos dias 26, 27 e 28 de março, sendo referência nos assuntos de inovação, tecnologia e segurança digital. O estado, através da Polícia Militar, sedia a 12ª Conferência Internacional de Cibercrime, Segurança Digital e Inteligência Artificial.

A ocasião reunirá professores, especialistas, estudiosos, gestores das Forças de Segurança, além de autoridades atuantes na temática. Segundo a organização do evento, o objetivo da conferência é debater soluções, tendências e desafios no combate ao cibercrime e na segurança digital, com ênfase no impacto e no potencial da inteligência artificial.

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A Polícia Militar da Paraíba, órgão que sedia o evento, terá destaque mostrando as boas práticas em compliance de tecnologia da informação, gestão, governança, inteligência de negócios, entre outros. O próprio comandante-geral da PM, o coronel Sérgio Fonseca, fará palestra na abertura do evento.

Palestrantes – Além de autoridades internacionais e de referência na área, palestram na ocasião o coronel da reserva remunerada, o professor doutor Arnaldo Sobrinho, que é atualmente secretário-geral da International Law Association, e o tenente-coronel Luís Carlos Pantaleão, coordenador de Tecnologia da Informação da PMPB (EM/8).

Agenda – A 12ª Conferência Internacional de Cibercrime, Segurança Digital e Inteligência Artificial acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de março, no Centro de Educação da PMPB, no bairro de Mangabeira VII, em João Pessoa. A programação completa e inscrição para a conferência está disponível no link: https://www.12iccds.com/

Secom

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Cidades

Prefeitura de Guarabira divulga novo número para atendimento

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A Prefeitura de Guarabira agora conta com um novo canal de comunicação para atender a população com mais rapidez e eficiência. O objetivo é facilitar o acesso aos serviços municipais, permitindo que os cidadãos tirem dúvidas, solicitem informações e resolvam demandas de maneira ágil e prática. O novo número está disponível para atender tanto por ligação quanto via WhatsApp, ampliando as possibilidades de contato.

O novo canal possibilita um serviço mais dinâmico, evitando deslocamentos desnecessários e garantindo que a população tenha acesso às informações de forma simples e direta. Entre os serviços disponíveis, estão esclarecimentos sobre tributos, funcionamento de secretarias, programas sociais e demais demandas municipais.

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O atendimento pode ser realizado pelo número (83) 3502-1245, dentro do horário de expediente, das 8h às 14h, que já está ativo para ligações e mensagens pelo WhatsApp. A recomendação é que os cidadãos salvem o contato na agenda do celular para facilitar o acesso sempre que precisarem.

Secom/PMG

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Paraíba

Especialista destaca que pacto pela primeira infância proposto pelo TCE poderá mudar o quadro na Paraíba

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– O Tribunal de Contas pode fazer a diferença na garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos e contribuir para mudar o mundo – Com essa frase, o médico Halin Girade, Mestre em Ciências Políticas e coordenador nacional do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa – órgão acadêmico do sistema Tribunais de Contas, encerrou sua palestra, nesta sexta-feira (14), no Plenário João Agripino Filho, a convite do presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira.

O evento marcou o início das ações do Tribunal de Contas da Paraíba para o fortalecimento de políticas públicas voltadas à primeira infância no Estado, dentro do Programa Pacto Pela Primeira Infância na Paraíba, que será prioridade na atual gestão. A palestra, que abordou o tema A Importância da Primeira Infância e os Tribunais de Contas”,teve como objetivo sensibilizar e mobilizar o público interno do Tribunal para a relevância do papel do TCE na garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos.

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Ao anunciar o palestrante, o conselheiro Fábio Nogueira justificou a iniciativa e reiterou seu compromisso com o controle externo moderno, que busca maior aproximação aos os jurisdicionados, orientando e avaliando, não apenas as prestações de contas, mas também, as políticas públicas voltadas aos interesses sociais, em especial nas áreas de educação e saúde. Nesse sentido, o controle externo se aproxima da academia e fomenta condições aos gestores públicos, disponibilizando mecanismos que visam melhorar a qualidade e os resultados da aplicação dos recursos públicos, no caso específico, a melhoria na primeira infância.

“É preciso mudar essa realidade, e nós temos esse compromisso como prioridade”, frisou o conselheiro, ao acrescentar a importância do engajamento de todos os quadros do Tribunal, do entusiasmo das pessoas e da participação de outros órgãos, a exemplo do Judiciário e do Ministério Público. “Não tenho dúvidas de que nosso Tribunal estará na vanguarda nesse processo, como sempre esteve em outras oportunidades”.

 Melhores Práticas – Durante a palestra, o médico Halin Girade enfatizou a sensibilidade do conselheiro Fábio Nogueira, e seu compromisso com uma das áreas mais sensíveis para o desenvolvimento da pessoa humana: a primeira infância. “O cuidado com as gestantes e com as crianças nessa fase é de fundamental importância para a formação dos seres humanos. “Pode fazer a diferença na vida, quanto à formação intelectual e humana”, disse o palestrante, ao lamentar a falta de compromisso com políticas públicas mais qualificadas para a primeira infância”.

Halin Girade fez um retrospecto do quadro atual, em relação à desigualdade na primeira infância, que ainda é uma característica no Brasil, em relação ao mundo. “nesse aspecto, o Brasil é o 14º mais desigual do mundo”, e em grande parte as conseqüências são resultados de omissões de governos. Ele apontou sugestões que podem contribuir na mobilização em defesa da primeira infância. Citou a qualificação de gestores municipais e incentivo à elaboração de planos estaduais e municipais. 

Palestrante – O médico Halim Girade é coordenador nacional do Comitê Técnico da Primeira Infância do Instituto Rui Barbosa. Mestre em Ciências Políticas, tem vasta experiência internacional, tendo atuado por 18 anos na Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também foi chefe dos escritórios da UNICEF na Amazônia e responsável pelo núcleo de emergência da UNICEF em países como Haiti, República Dominicana e Bolívia.

Ascom/TCE-PB

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