Conecte-se conosco

Meio Ambiente

Petrobras desenvolve tecnologia para desintegrar garrafas PET

Publicados

em

Foto: Divulgação

Pesquisadores da Petrobras estão desenvolvendo um processo para acelerar a degradação do polímero que compõe as garrafas PET em até sete dias. A tecnologia do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) utiliza enzimas que possibilitam recuperar os componentes das garrafas, sob pressão e temperatura brandas.

Iniciados há quatro anos, os estudos obtidos já permitem “vislumbrar a viabilidade técnica de uma utilização desse processo em larga escala”.

Anúncio


Uma das maiores vilãs para o meio ambiente, principalmente para o ecossistema marinho, a produção mundial de garrafas PET é estimada em 50 milhões de toneladas por ano e o percentual de reciclagem é de 18%.

Volume de descarte

No Brasil, segundo dados do último censo da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), responsável pelo levantamento de estatísticas sobre plástico, o descarte de embalagens é de 550 mil toneladas por ano e a taxa de reciclagem da ordem de 51%.

“O que leva à conclusão de que a fração que hoje não é reciclada no país chega a um montante de resíduos de PET de 270 mil toneladas”.

A gerente de biotecnologia da Petrobras, Juliana Vaz Belivaqua, diz a tecnologia em desenvolvimento pode ajudar a reduzir a quantidades de resíduos decorrentes do descarte inadequado das garrafas.

“Através da biodespolimerização, ou seja, a desconstrução química de uma molécula com muitas unidades funcionais ligadas, até obtermos novamente essas unidades poderemos transformar completamente a cadeia do PET pós consumo, pois o que seria resíduo volta a ser matéria-prima”, disse.

A avaliação da gerente da Petrobras é que “dessa forma se evita o problema do acúmulo desse material em lixões ou no meio ambiente e se reduz a demanda por novas matérias-primas que são oriundas da petroquímica, reduzindo nossa pegada de carbono”.

Diante da preocupação com os danos, países como Alemanha, Áustria, Estados Unidos e Japão também estão desenvolvendo tecnologia semelhante.

Metodologia

No processo em estudo, as embalagens são coletadas após o uso por consumidores e levadas a um reator para reprocessamento do material.

“O método consiste na adição da enzima às embalagens moídas, em condições de reação adequadas para a atuação da enzima. O processo ocorre até o polímero se tornar novamente em suas unidades mínimas, que servem para a formação de novo PET em processo de reutilização na indústria petroquímica”, ressalta Juliana Belivaqua.

Em dezembro de 2017, a Petrobras assinou um termo de cooperação com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Através dessa parceria, será possível acelerar o desenvolvimento e elevar o grau de inovação e de maturidade da tecnologia. Atualmente, o projeto encontra-se em fase de otimização em laboratório e dentro de 3 anos deve ser testado em escala piloto.  “Só então teremos condição de avaliar o potencial econômico da tecnologia e planejar seu escalonamento para uma escala comercial”, avaliou.

A gerente acrescentou que a reciclagem de plásticos atualmente utilizada é baseada em processos físicos e, por este método, os materiais não recuperam as propriedades do polímero original, gerando um produto de baixo valor. Já com a reciclagem biotecnológica com a tecnologia em desenvolvimento será permitido que o PET reciclado tenha exatamente as mesmas características do original.

Para a gerente de biotecnologia da Petrobras, no momento em que a tecnologia já tiver maturidade adequada, a companhia irá buscar parceiros para a implementação.

Fonte: Agência Brasil

Rate this post
Anúncio


Meio Ambiente

Não temos outro Planeta

A ação humana tem levado o planeta a uma trajetória de aquecimento sem precedentes.

Publicados

em

Não é novidade que o clima já mudou, que o planeta sofre e vai sofrer mais ainda com os inúmeros efeitos do aquecimento global e que cenários devastadores para a biodiversidade podem se concretizar. A ação dos seres humanos tem sido responsável pelo aumento da temperatura do orbe em uma trajetória acelerada nos últimos 2 mil anos, de acordo com especialistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além do desequilíbrio de ecossistemas e da extinção de espécies, o aumento da temperatura tornará mais frequente os episódios climáticos extremos como temporais, inundações, secas e ondas de frio e de calor, conforme alertam pesquisadores.

Anúncio


Além do simbolismo

Na semana em que comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), é oportuno refletir sobre atitudes, comportamentos e o que ainda pode ser feito. É essencial que cada um faça a sua parte para que as próximas gerações consigam viver em um planeta com tantas belezas e recursos naturais como os que ainda existem hoje. Que a data de 5 de junho, não seja apenas simbólica, mas de mudança de postura e de conscientização para os atos que afetam o mundo.

Consciência Socioambiental

Nesse sentido, a Legião da Boa Vontade (LBV) trabalha há mais de sete décadas unindo esforços para ajudar a minimizar as desigualdades sociais e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o país. Com atuação preponderante na Assistência Social, a Instituição também oferece Educação Básica e técnica profissionalizante e realiza ações emergenciais e humanitárias. Inclusive, a LBV promove ações com temas ligados à preservação da Natureza, ao não desperdício dos recursos naturais e estimula uma cultura de sustentabilidade com todos os seus atendidos, com o propósito de fomentar uma Consciência Socioambiental.

Várias atividades de conscientização são desenvolvidas nas suas mais de 80 unidades de atendimento. Para saber mais confira no perfil @LBVBrasil no instagram e no facebook ou acesse o site: www.lbv.org.br

Assessoria

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Meio Ambiente

Assinada ordem de serviço para construção de unidades de triagem de resíduos sólidos em 16 municípios

Entre os municípios/sede serão beneficiados: Mari, Lagoa de Dentro e Remígio.

Publicados

em

Foto: Clovis Porciuncula

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma), assinou, na manhã desta quarta-feira (03), a ordem de serviço para construção de Unidades de Triagem de Resíduos Sólidos em 16 municípios paraibanos. A iniciativa visa a construção de UTRS em 16 cidades sedes, que vão beneficiar diretamente 72 municípios, concedentes (sedes) e municípios parceiros em todas as regiões do Estado. O investimento é de R$ 5,3 milhões, com recursos do Tesouro Estadual, beneficiando 639.240 habitantes.

A assinatura ocorreu no gabinete do secretário da Seirhma, Deusdete Queiroga, e contou com a presença do secretário executivo do Meio, Ambiente, Denis Soares; da secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Virgiane Melo; da representante da empresa contratada Rafaela Fernandes, e do gestor da obra, Alexandre Valadares.

Anúncio


O secretário Deusdete Queiroga considerou a ação importante ressaltando a parceria com os municípios, não só pela preocupação com a questão ambiental, mas também pelo apoio aos municípios para que promovam o desenvolvimento de associações de catadores, gerando emprego e renda para os trabalhadores da atividade. 

Para o secretário Denis Soares, essa é mais uma iniciativa que objetiva auxiliar na reciclagem de resíduos sólidos em diversos municípios. “Além de melhoria para o meio ambiente e diminuição dos resíduos sólidos nos aterros sanitários, vai também contribuir para aumentar a renda nas comunidades, dando melhor qualidade de vida, bem como melhores condições de trabalho e consequentemente dando mais dignidade às pessoas”, ressaltou Denis. 

A ação faz parte do programa Paraíba Mais Sustentável e objetiva efetuar o manejo dos resíduos que deve ser realizado de forma que garanta adequadas condições de saúde pública, assim como a proteção do meio ambiente. Diante dos transtornos devido à grande quantidade de resíduos gerados, faz-se necessário criar políticas públicas que objetivem uma destinação ambientalmente adequada aos rejeitos.

Além das unidades, o Governo do Estado, por meio da Seirhma, vem dando apoio aos municípios para que possam viabilizar a gestão dos resíduos sólidos e descarte correto. A ação vem sendo feita por meio de atividades educativas de forma contínua, com a oferta de cursos de formação para gestores públicos municipais, bem como com reuniões, visando melhor prestação do serviço à população. 

Lista de Municípios/Sede e parceiros por Unidade:

São José do Bonfim: Malta, Cacimba de Areia, Quixaba, Maturéia

Pocinhos: Areial, Puxinanã

Mari: Sobrado, Riachão do Poço, Caldas Brandão

Serra Branca: São José dos Cordeiros, Coxixola, Parari, São João do Cariri, Gurjão

Sumé: Amparo, Prata, Ouro Velho

Taperoá: Assunção, Livramento, Salgadinho, Santo André

Picuí: Baraúnas, Sossego, Frei Martinho, Nova Palmeira, Pedra Lavrada

Princesa Isabel: Juru, Tavares

Lagoa de Dentro: Jacaraú, Pedro Régis, Duas Estradas, Serra da Raiz

Barra de São Miguel: Alcantil, Caraúbas, Congo, Riacho de Santo Antonio

Juazeirinho: Olivedos, Tenório, São Vicente do Seridó, Junco do Seridó

Remígio: Areia, Algodão de Jandaíra, Arara

Caaporã: Alhandra, Pitimbu

Boqueirão: Cabaceiras, Caturité

Ingá: Riachão de Bacamarte, Itatuba, Serra Redonda, Mogeiro, Salgado de São Félix

Pedras de Fogo: Itabaiana, Pilar, São Miguel de Taipu, São José dos Ramos.

Secom-PB

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Meio Ambiente

Tartaruga-verde deixa lista de espécies ameaçadas de extinção

Relação mostra melhora de situação de mais 3 espécies de tartarugas.

Publicados

em

©Tamar/ICMBio

O Ministério do Meio Ambiente (MMA)  divulgou, nesta semana, uma nova edição da Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção. Pela primeira vez, a tartaruga-verde ficou fora da relação. Na nova lista, três espécies de tartaruga marinha também registraram melhora de situação.

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Brasil concentra de 15% a 20% da diversidade biológica do planeta e está no topo dos 17 países megadiversos, que abrigam cerca de 70% das espécies em todo o mundo. Dessa forma, a Lista Oficial das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção é resultado de um dos maiores esforços em avaliação da biodiversidade empreendidos em nível global.

Anúncio


Entre as espécies da fauna, 1.249 foram consideradas ameaçadas, das quais, 358 estão criticamente em perigo, categoria de maior risco atribuído. Além disso, 425 foram listadas como em perigo e 465 como vulneráveis. Há ainda uma ave considerada extinta na natureza: o mutum-do-nordeste, que sobrevive em cativeiro em programas de conservação ambiental.

A nova lista traz o anúncio da extinção do Boana cymbalum, uma espécie de sapo que habitava a Serra de Paranapiacaba, em Santo André, interior de São Paulo. O animal soma-se a oito que já eram considerados extintos no Brasil em levantamentos anteriores – um anfíbio, seis aves e um roedor. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela avaliação do risco de extinção da fauna, investigou ao todo 8.537 animais.

Já o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, responsável pela pesquisa da flora, examinou a situação de 7.524 plantas. Foram listadas 3.209 espécies ameaçadas: 684 estão criticamente em perigo, 1.844 em perigo e 681 vulneráveis.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a lista deverá ter, a partir de agora, atualizações publicadas anualmente. Espera-se que menor intervalo entre a avaliação e categorização de uma espécie resulte em ganho para a conservação e para a aplicação de políticas públicas ambientais.

“Antes, era preciso esperar a avaliação ou reavaliação de todas as espécies para que a lista fosse atualizada, resultando em demora para atualização do estado de conservação daquelas avaliadas no início do ciclo. Para se ter uma ideia, a lista publicada agora está com as atualizações referentes às atualizações realizadas entre 2015 e maio de 2021. A partir de 2023, a nova atualização vai trazer as espécies avaliadas entre maio de 2021 e final de 2022”, diz, em nota, o MMA.

Mudanças

Na comparação com a lista anterior, 280 espécies saíram e 1.462 entraram. De acordo com o MMA, as novas inclusões refletem a expansão dos estudos e a ampliação do universo de espécies avaliadas, além do amadurecimento das instituições envolvidas nesse esforço.

O ministério enfatiza que a atualização da lista permite aprimorar a coordenação do processo de monitoramento e avaliação do estado de conservação da biodiversidade. Uma das estratégicas envolve a instituição de planos direcionados para espécies específicas – já existem mais de 90. “Esses instrumentos são, em sua maioria, recentes, com no máximo dez anos de existência”, diz o MMA.

O esforço conta, em alguns casos, com o envolvimento decisivo do terceiro setor. O exemplo pioneiro é o do Projeto Tamar, que tem mais de 40 anos de experiência.

Em parceria com o ICMBio, instituições do terceiro setor atuam em diversas frentes de preservação das tartarugas marinhas, como resgate de animais feridos, preservação de áreas de desova, educação ambiental em comunidades praianas e orientação aos pescadores. Como resultado desse trabalho, vem sendo observada, nos últimos tempos, uma recuperação das populações. A nova lista confirma essa tendência.

Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem no mundo desovam no litoral brasileiro. Com exceção da tartaruga-verde, que saiu da lista, todas as outras visitantes da costa brasileira são consideradas ameaçadas. No entanto, três das espécies registraram mudança para categorias de menor ameaça: a tartaruga-oliva e a tartaruga-cabeçuda passaram para o status vulnerável, deixando de estar em perigo. Já a tartaruga-de-pente passou de criticamente em perigo para em perigo, enquanto a tartaruga-de-couro se mantém como criticamente em perigo.

Conforme nota divulgada pelo ICMBio, a nova listra mostra que 220 animais tiveram melhora no estado de conservação, dos quais 144 deixaram a relação e 76 mudaram para categorias de menor risco.

Entre as espécies da flora que registraram melhora, está uma planta do gênero Acritopappus, típica da Chapada Diamantina. Uma reavaliação a tirou da categoria de criticamente em perigo e a transferiu para em perigo. O mesmo ocorreu com o faveiro-de-wilson, uma árvore encontrada em áreas de Mata Atlântica e Cerrado de Minas Gerais.

Agência Brasil

Rate this post
Anúncio


Continue lendo
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio

Mais Lidas