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Tecnologia

Metade dos usuários do Facebook não gosta de uso de dados para anúncio

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Foto: Divulgação

Metade dos usuários do Facebook entrevistados em uma pesquisa afirmou que não se sente confortável com a forma como seus dados são usados para a construção de perfis pela rede social. A sistematização de preferências é chave do modelo de publicidade da empresa, que vende aos anunciantes a difusão de conteúdos promocionais com alta capacidade de segmentação.

O levantamento foi feito pelo Pew Research Center, um dos mais conhecidos institutos de pesquisa sobre tecnologias da informação e comunicação do mundo, sediado nos Estados Unidos. O estudo analisou o conhecimento e o sentimento de usuários da plataforma quanto ao tratamento de seus dados para diversas finalidades, como a segmentação de anúncios.

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Além do desconforto com o tratamento de seus dados, 74% das pessoas ouvidas relataram não saber que o site mantinha a lista dos seus interesses disponível a eles. Esse conjunto de gostos e opções sistematizados pode ser acessada pelo recurso chamado “Suas preferências de anúncios”. Essa página elenca os interesses registrados pelo Facebook e que são usados para o direcionamento de conteúdos pagos a cada usuário.

Quando direcionados a essa página, 59% dos entrevistados informaram que as preferências guardavam relação com suas atividades, e 27% não viram qualquer semelhança entre os tópicos e seus estilos de vida e gostos. No caso de dois tipos de preferências, “aprendizados políticos” e “afinidades étnico-raciais”, mais pessoas concordaram com a caracterização da rede social nesses casos do que discordaram. Ainda assim, mesmo com o conjunto de informações coletadas, 27% das pessoas relacionadas a algum partido na lista de preferências disseram que a leitura estava equivocada.

Na categoria de afinidades étnico-raciais (que mede não a cor ou identidade étnico-racial da pessoa, mas sua “afinidade” com grupos), 61% dos usuários enquadrados nessa categoria relataram que a classificação realizada pela rede social corresponde às suas preferências. Já o restante apontou uma leitura incorreta da plataforma sobre suas inclinações em relação a este tema.

Por outro lado, quando perguntados se haviam ajustados suas configurações de privacidade, 61% informaram que sim, contra 38% negando. Isso pode indicar que apesar do desconhecimento da classificação, parte importante dos usuários consultados já incorporou a prática de utilizar esses comandos. Já a iniciativa de baixar os dados armazenados pelo Facebook, recurso disponibilizado pela plataforma, ainda é pouco comum. Apenas 10% dos ouvidos relataram ter feito isso no último ano.

Segmentação
O estudo também levantou quantas categorias de preferências os usuários têm. Este é um indicador do grau de segmentação dos interesses promovido pelos sistemas informatizados do site. Do total dos ouvidos no estudo, 60% responderam ter inclinações divididas em 10 ou mais categorias, sendo 27% em 10 a 20 categorias e 33% em 20 ou mais categorias. Entre os que possuem menos de 10, 27% relataram estar nessa condição e 11% registraram não terem em suas páginas qualquer categoria.

Método
Foram ouvidos 963 usuários do Facebook com 18 anos ou mais, residentes nos Estados Unidos. Destes, 56% informaram usar o aplicativo várias vezes ao dia e 25%, pelo menos uma vez ao dia. Por volta de 80% dos participantes estão na plataforma há pelo menos cinco anos.

A reportagem da Agência Brasil procurou o Facebook e aguarda retorno.

Fonte: Agência Brasil

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Cidades

1° simpósio paraibano de hidrogênio renovável acontece em João Pessoa

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Pixabay/ ilustração

Entre os dias 27 e 28 deste mês, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai sediar o I Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável. O evento, de abrangência nacional, é voltado para os setores de mercado, economia e regulação, e contará com a presença de autoridades, como o governador do estado João Azevêdo (PSB), e dirigentes do setor energético e científico.

O simpósio ocorrerá no auditório da reitoria, das 9h às 18h em ambas as datas. As inscrições, limitadas a 250 vagas, estão abertas à população e devem ser realizadas pelo Sistema Integrado de Gestão de Eventos (SigEventos). O evento é totalmente gratuito e os participantes receberão, ao final, certificado de participação.

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O hidrogênio (H2) é um produto necessário para aplicação em diversos ramos industriais, como na produção de alimentos, fertilizantes, energia, dentre outros. De acordo com a professora Sayonara Eliziário, do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, o hidrogênio renovável ou verde é aquele “obtido a partir de fontes renováveis ou com baixa emissão de carbono, como a biomassa e as energias solar e eólica”.

Ainda segundo a docente, entre os principais objetivos do evento estão a divulgação de conhecimentos sobre o tema à comunidade acadêmica e a proposição de iniciativas para criar um Comitê de Estudos para o estado da Paraíba sobre a matéria. “Nosso estado possui amplo potencial de produção do hidrogênio verde: tem potencial elevado de [energia] solar, temos eólicas na serra da Borborema, somos o primeiro estado a ter um parque híbrido e somos um grande produtor de etanol”, discorre Sayonara.

O evento é uma realização do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR), por meio do Laboratório de Tecnologias de Conversão de Hidrogênio (LabTecH2) e do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Combustíveis e Materiais (NPE-LACOM). Também conta com o apoio do governo do estado da Paraíba.

Confira a programação completa:

27 de abril

  • 8h – Credenciamento
  • 9h – Abertura: “Importância do Hidrogênio Verde para a Paraíba”
  • 10h – Políticas Estaduais de Estímulo no Nordeste
  • 11h – Atração e desenvolvimento de negócios
  • 12h – Almoço
  • 13h40 – Desafios do Hidrogênio azul e CCS para o Brasil
  • 14h20 – A economia do hidrogênio no cenário mundial
  • 15h – Iniciativas inovadoras para o setor
  • 15h40 – Coffee Break
  • 16h – Como estreitar relação entre Universidade e empresas
  • 16h40 – O setor privado e a cadeia de valor do Hidrogênio
  • 17h20 – Projeto de geração de Hidrogênio Limpo das usinas nucleares do Brasil

28 de abril 

  • 9h – Programa Nacional de Hidrogênio
  • 10h – Certificação do Hidrogênio Verde
  • 10h40 – As energias renováveis na promoção do hidrogênio verde
  • 11h20 – Importância de projetos P&D para desenvolvimento do mercado
  • 12h – Almoço
  • 13h40 – Reforma a etanol para produção de Hidrogênio
  • 14h20 – O papel dos portos como hubs de Hidrogênio
  • 15h – Importância da formação de RH para a cadeia de valor
  • 15h40 – Produção de Hidrogênio a partir de resíduos sólidos
  • 16h30 – Homenagem a mulheres cientistas na Paraíba
  • 17h – Encerramento

Do F5online

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Tecnologia

Crimes na web contra crianças se modernizaram, dizem especialistas

Central da ONG Safernet recebeu mais de 111 mil denúncias em 2022.

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Pixabay

Em 2022, o Brasil totalizou 111.929 denúncias de armazenamento, divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil, encaminhadas à organização não governamental Safernet. O dado foi divulgado hoje (7), pela entidade, que realiza evento para marcar o lançamento do balanço, com autoridades no assunto, na capital paulista.

Em 2021, o número foi 9,9% menor. Naquele ano, a central recebeu 101.833 notificações desse tipo de crime.

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Para a procuradora da República Priscila Costa Schreiner, que integra um grupo de combate a crimes cibernéticos do Ministério Público Federal, além do aumento nas denúncias, o que se observa é também uma evolução das ferramentas usadas pelos criminosos. Isso tem feito com que equipes especializadas no enfrentamento busquem se atualizar.

Priscila pontuou, ainda, que o aumento de violações a criança acompanha um crescimento quanto à conscientização sobre a importância de comunicá-las. “O mundo do crime se moderniza, se moderniza com muito mais velocidade dentro da internet”, complementou.

A pesquisadora Jessica Taylor Piotrowski, docente da Universidade de Amsterdam, disse que, atualmente, medidas como a restrição de idade não têm mais adiantado, sozinhas. Tal questão também foi levantada pela pesquisadora Veriety McIntosh, especialista em realidade virtual.

Em sua apresentação, Jessica ressaltou que a internet tem, hoje, um grau maior de complexidade e que há recursos que as crianças ainda não compreendem em sua totalidade. Como exemplo, a docente citou a inteligência artificial, algo revelado por um estudo de que participou.

Sobre os riscos a que as crianças estão sujeitas, ao acessar a internet, Jessica pontuou aspectos que também podem persistir na vida adulta, como a pornografia infantil, transtornos alimentares, a desinformação e a FOMO, sigla que, em inglês, resume a ideia de “medo de perder algo/algum acontecimento importante”. “Hoje, as pessoas têm uma hora a menos de sono, para ficar usando os dispositivos”, disse.

Agência Brasil

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Educação

Pós-Graduação Stricto Sensu em Administração da UNIP é nota 5 na CAPES

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O Programa de Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Paulista – UNIP acaba de conquistar novo destaque junto à CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: agora ele é nota 5, conceito que corresponde a “Muito Bom” pelo órgão.

O resultado enobrece a Pós-Graduação Stricto Sensu da UNIP ao refletir seu ensino de alto padrão e de acordo com as normas estipuladas pela CAPES e pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e sua Câmara de Ensino Superior (CES).

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Para a professora doutora Marina Soligo, vice-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Instituição, a Universidade Paulista entende a pós-graduação e a pesquisa como processos de qualificação do ensino e das práticas científicas, uma vez que os métodos de pesquisa instrumentalizam o acadêmico a descobrir e a entender a realidade, permitindo produzir conhecimento e contribuir para o avanço social.

“O investimento em pós-graduação e pesquisa fomenta a procura de novos parâmetros institucionais na persecução de seus objetivos e finalidades, tanto no ensino quanto na produção de conhecimento, ao mesmo tempo que contribui para a formação de profissionais com capacidade crítica e criativa”, explica a vice-reitora.

Atualmente, a UNIP oferece cinco Programas de Doutorado Acadêmico, cinco Programas de Mestrado Acadêmico, um Programa de Mestrado Profissional e 65 grupos de pesquisas em todas as áreas do conhecimento.

Conheça mais em: https://www.unip.br/cursos/pos_graduacao/strictosensu/

UNIP POLO GUARABIRA – Contatos: Telefone (83) 3271-6403 e WhasApp (83) 99661-4488. Endereço: Rua Presidente Epitácio Pessoa, 46, Centro, Guarabira – PB.

Assessoria

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