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Mundo

245 milhões de pessoas podem perder o acesso à Bíblia por falta de recursos à tradução

Fechamento de países devido à pandemia e falta de recursos para traduções e distribuição são principais motivos

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Cerca de 88 locais envolvidos na tradução e envio de Bíblias em todo o mundo estão ameaçados de fechamento devido a financiamento, com um esquema de 5 milhões de libras sendo lançado para manter o acesso das pessoas à palavra de Deus.

A Sociedade Bíblica, que financia traduções e distribui escrituras em todo o mundo, alertou que 88 de seus ramos podem ser forçados a fechar porque o bloqueio significa que eles não conseguiram vender Bíblias ou arrecadar fundos nas igrejas locais.

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O dinheiro ganho com a venda de Bíblias é normalmente reinvestido em trabalhos de tradução local em idiomas minoritários, reconversões ou fornecendo acesso às Escrituras.

A instituição sem fins lucrativos diz que a ameaça de fechamento global pode significar que Bíblias não seriam mais facilmente disponíveis para mais de 245 milhões de pessoas.

Não ter acesso à Bíblia também tem um impacto social iminente, pois as Sociedades geralmente ajudam as pessoas a se alfabetizar e a trabalhar com crianças que não têm acesso à educação.

Oldi Morava, diretor de missão internacional da Sociedade Bíblica na Inglaterra, disse ao Premier: “Para muitos lugares, especialmente para os países onde o cristianismo é uma minoria, ou para aqueles países muito vulneráveis, as sociedades bíblicas tendem a ser uma das poucas e únicas. lugares onde as comunidades cristãs podem acessar a Bíblia, seja porque as sociedades bíblicas são provavelmente uma das poucas agências que estão trabalhando em uma tradução ou talvez porque sejam a única entidade legal no país que recebeu permissão para distribuir a Bíblia.”

“Cerca de 1 bilhão de pessoas não receberão uma nova tradução ou uma revisão de uma tradução”, acrescentou.

Recursos

Em resposta, outras Sociedades Bíblicas e igrejas em todo o mundo estão agora levantando 5 milhões de libras coletivamente para mantê-las vivas.

Entre os primeiros países a receber fundos estarão Gâmbia, Sri Lanka e Costa Rica.

Morava explicou como, além das doações financeiras, os cristãos podem ajudar: “Toda vez que alguém abre a Bíblia, seja uma Bíblia física ou um formato digital, gaste 30 segundos e pense em todo o esforço que foi feito para traduzir essa Bíblia, todo o esforço que foi gasto para produzi-lo e todo o esforço que foi gasto para distribuir, circular e advogar por isso”.

“E enquanto você pensa em todo esse trabalho, peço a todos que dediquem alguns segundos para orar por todo o trabalho semelhante que está acontecendo em todo o mundo. Acho que esse sentimento de orar e apoiar um ao outro como parte de uma igreja global é muito significativo durante esse período”, declarou.

Fonte: Guiame

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Mundo

Israel: Itamaraty confirma morte de brasileiro que estava desaparecido

Ranani Glazer, de 24 anos, foi vítima dos ataques violentos do Hamas.

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Ranani Glazer/ Instagram

O governo brasileiro confirmou, na manhã desta terça-feira (10), a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, vítima dos ataques do Hamas na Faixa de Gaza.

Glazer estava na festa rave Universo Paralello, que ocorria em Israel, próximo à Faixa de Gaza, no último sábado (7), quando militantes do Hamas entraram em território israelense e mataram várias pessoas. Mais de 260 corpos foram encontrados no local.

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“O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel.”

A nota, que foi compartilhada na íntegra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também reafirma o repúdio do governo à violência na região: “ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”.

Agência Brasil

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Mundo

Segundo avião da FAB decola para resgatar brasileiros em Israel

Embaixada no país já tinha informações de mil pessoas querendo voltar.

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O segundo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) enviado pelo governo a Israel já deixou a Base Aérea de Brasília. Esse é o segundo dos seis aviões que serão utilizados para repatriar cidadãos brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado no último fim de semana. O KC-30 decolou às 16h20 rumo à cidade de Roma, na Itália. De lá, ele seguirá para Tel Aviv, em Israel.

O primeiro, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, deixou o Brasil na tarde do domingo (8) e já está na capital italiana. Essa primeira aeronave deve decolar em direção a Tel Aviv até esta terça-feira (10).

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O Itamaraty estima que ao menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Já em Israel, a embaixada brasileira já tinha reunido, até este domingo, informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que estão em Israel.

Nos últimos anos, as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, na Ucrânia, na China e na Bolívia, com cinco aeronaves e 30 viaturas, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6.600 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.

Agência Brasil

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Mundo

Governo pretende retirar 900 brasileiros de Israel até sábado

Duas aeronaves já deixaram o Brasil em direção a Tel Aviv.

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Imagem de Rodolfo Quevenco por Pixabay

O governo brasileiro estima retirar 900 brasileiros de terça-feira (10) até sábado (14) que estão em Israel e na Palestina, informou o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno.

“Estamos coordenando as listas com o Ministério das Relações Exteriores”, disse o comandante em entrevista nesta segunda-feira (9).

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De acordo com o Itamaraty, a prioridade é a repatriação de quem mora no Brasil ou não tem passagem aérea de volta. Até o momento, 1,7 mil brasileiros manifestaram interesse em retornar ao Brasil, em razão do conflito entre Israel e o grupo Hamas iniciado no fim de semana. A maioria é de turista que está em Israel. Três brasileiros continuam desaparecidos.

“Face à incerteza quanto ao momento em que poderão ocorrer os voos de repatriação, o Ministério das Relações Exteriores reitera recomendação de que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais do aeroporto Ben-Gurion, que continua a operar”, diz nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Foram reservadas seis aeronaves para a retirada dos brasileiros. O segundo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deixou a Base Aérea de Brasília nesta segunda-feira. O KC-30 decolou às 16h20 rumo à cidade de Roma, na Itália. De lá, ele seguirá para Tel Aviv, em Israel.

O primeiro, um Airbus A330-200 convertido em um KC-30 com capacidade para 230 passageiros, saiu do Brasil na tarde do domingo (8) e já está na capital italiana, devendo decolar em direção a Tel Aviv até esta terça-feira (10).

Faixa de Gaza

Em relação aos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, região mais afetada pelo conflito, o governo prepara um plano de evacuação, coordenado pela Embaixada do Brasil no Cairo (Egito).

“O Escritório de Representação em Ramala segue em contato com os brasileiros na Faixa de Gaza e, tendo em conta a deterioração das condições securitárias na área, está implementando plano de evacuação desses nacionais da região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo”, diz nota do ministério.

O Itamaraty estima que ao menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão e em localidades na zona de conflito. Já em Israel, a embaixada brasileira já tinha reunido, até este domingo, informações de cerca de 1 mil brasileiros hospedados em Tel Aviv e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil

Conflito

No terceiro dia de conflito, Israel convocou 300 mil reservistas, realizou mais de 2 mil bombardeios à Faixa de Gaza e impôs um bloqueio à região, impedindo a entrada de comida, água e combustível, em reação aos ataques armados do Hamas, movimento islâmico que controla Gaza. 

Já o Hamas disse que irá executar reféns israelenses para cada bomba disparada por Israel que atingir civis. Segundo o grupo, são mais de 100 prisioneiros.

Desde sábado (7), quando o Hamas iniciou os ataques, foram identificados mais de 1.500 mortos, sendo 900 em Israel e 600 em Gaza. Os feridos somam 5 mil.

Os secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu ajuda humanitária internacional aos civis palestinos na Faixa de Gaza e o fim dos ataques a Israel e aos territórios palestinos ocupados.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, solicitou a intervenção das Nações Unidas para impedir “agressão israelita em curso”. Segundo ele, é preciso prevenir uma situação de catástrofe humanitária, sobretudo na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, propôs um governo de união nacional, com a participação de líderes de oposição. Ele destacou que as ações são apenas o início da retaliação ao Hamas.

* Com informações da TV Brasil e da Agência Reuters

Agência Brasil

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