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Saúde

Profissionais da rede hospitalar estadual recebem capacitação de ventilação não invasiva

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Com a finalidade de unificar a atuação técnica e profissional no manuseio de máscaras de Ventilação Não Invasiva (VNI) entre os colaboradores das instituições de saúde da rede estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), juntamente com a Escola de Saúde Pública da Paraíba, está oferecendo o curso de Protocolo de VNI. As aulas são orientadas pela equipe do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, de forma síncrona, em um espaço virtual, atendendo mais de 120 profissionais de saúde.

De acordo com o responsável pela implementação do Protocolo, Bruno Brito, gerente Multidisciplinar e de Qualidade do Hospital Metropolitano, a ventilação não invasiva é uma técnica que é utilizada para minimizar o risco do paciente ser intubado, e desse modo, de grande valia para o tratamento da Covid-19. “Quando recebemos a doação das máscaras em nossa instituição, buscamos utilizá-las de forma segura em nossos pacientes, e desenvolvemos o primeiro protocolo para o manuseio dela. A partir de então, fomos convidados pela SES-PB para implantação desse protocolo em toda rede estadual de saúde, isso vai desde a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) até os hospitais de referência no tratamento da Covid-19”, explicou.

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Já ocorreram três encontros e para o fisioterapeuta James Leonan, da UPA Cajazeiras, as aulas têm sido de grande relevância. “O conteúdo abordado tem sido muito completo. Passamos a entender desde anatomia e fisiologia do que é a Covid-19 até a apresentação da máscara e do Protocolo. Estou certo de que os nossos pacientes ganharão com tudo isso”, ressaltou.

“Quero agradecer a toda equipe envolvida, e dizer que nós do Hospital e Maternidade Santa Filomena, em Monteiro, estamos ansiosos pelas aulas práticas”, completou Ana Karina Soares, fisioterapeuta e coordenadora da equipe Multiprofissional do Hospital Regional de Monteiro.

O curso contará com atividades in loco para treinamento sobre o manuseio correto da interface. “Temos ciência de que os fisioterapeutas já sabem utilizar a ventilação não invasiva. O nosso objetivo é padronizar o Protocolo, por isso consideramos relevante os  treinamentos presenciais, nos locais de atuação de cada um deles, para que adaptem à sua realidade, descobrindo na prática a montagem correta da máscara, formas de colocar e retirar do paciente e do ventilador mecânico, além de simulações de vazamentos específicos e como solucioná-los”, pontuou Felipe Proenço, diretor da Escola de Saúde Pública.

“Ficamos orgulhosos em participar desse grande projeto. O Hospital Metropolitano assumiu a responsabilidade de treinar o Estado e de padronizar a assistência. O objetivo dessa padronização é minimizar as diferenças entre cada grupo e que a gente tenha a mesma qualidade da ponta, de onde esse paciente sai até as unidades de alta complexidade”, afirmou o diretor do Hospital Metropolitano, Antônio Pedrosa.

As instituições participantes do projeto são o Hospital Clementino Fraga, Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, Hospital e Maternidade Frei Damião, estes no município de João Pessoa. Já em Santa Rita está o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires e UPA 24H. Também participam o Hospital Geral de Mamanguape, Hospital da Criança de Campina Grande. E ainda os Hospitais Distritais:  Itaporanga, Francisco Bento Cabral e José Gomes da Silva. Hospital e Maternidade Regional Santa Filomena e Maternidade Sinhá Carneiro. O Hospital Regional de Guarabira, Regional de Itabaiana, Regional de Sousa, Regional Dr. Américo Maia de Vasconcelos e Regional Sebastião Rodrigues de Melo, além do Lacen PB, Secretaria de Saúde da Paraíba e UPA – Cajazeiras.

Paraiba.pb.gov

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Saúde

Agevisa-PB publica Nota que determina apreensão de dispositivos eletrônicos para fumar

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Foto: Pixabay/ilustração

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) publicou, na página 15 do Diário Oficial do Poder Executivo, edição desta terça-feira (23), a Nota Técnica nº 02/2024 determinando a apreensão, pelos órgãos de Inspeção Sanitária, dos dispositivos eletrônicos para fumar, e seus insumos, que estejam sendo comercializados e utilizados na Paraíba.

A iniciativa seguiu a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, anunciada na sexta-feira (19), de atualizar as disposições da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2009/Anvisa, reafirmando a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, em todo o Brasil.

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De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Geraldo Moreira, a proibição dos cigarros eletrônicos, agora renovada e reafirmada pela Anvisa, se deve à completa inexistência de estudos científicos que comprovem a mínima segurança no uso desses dispositivos, que podem oferecer graves riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Tal como os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos contêm inúmeras substâncias que causam danos extremos ao organismo humano e que podem levar os usuários, inclusive, à morte”, explicou. E acrescentou: “A proibição expressa na RDC 46/2009, reforçada pelas demais normativas correlatas, alcança não somente os cigarros eletrônicos, mas também os seus acessórios e refis, e ainda, o ingresso, no País, de dispositivos eletrônicos para fumar trazidos por viajantes, por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada, que é aquela em que o viajante carrega a bagagem consigo e no mesmo meio de transporte em que viaja”.

Mesmo não havendo proibição expressa do uso pessoal dos cigarros eletrônicos, Geraldo Moreira observou: “As pessoas não são proibidas de fumar cigarros convencionais ou eletrônicos. Mas elas devem ter consciência de que esses produtos são prejudiciais à saúde do usuário e das pessoas à sua volta, e de que o uso de dispositivos ilegais corresponde a uma atitude incorreta e reprovável”.

Apesar de não ser proibido o uso individual de cigarros eletrônicos, o uso desses dispositivos não pode ocorrer em qualquer ambiente, pois há regras claras, de âmbito nacional e estadual, que proíbem o uso de produtos derivados do fumo, incluindo os cigarros eletrônicos, em ambientes de uso coletivo. Dentre as normativas que tratam do tema estão a Lei 9.294/1996, que restringe o uso e a propaganda de produtos fumígenos no Brasil, e a Lei 8.958/2009, ampliada pela Lei nº 12.351/2022, que acrescentou o parágrafo 4º ao artigo 2º para vedar o uso dos cigarros eletrônicos e produtos similares em recintos públicos e privados de uso coletivo em todo o território paraibano.

Ação permanente – Conforme Geraldo Moreira, a Agevisa, em conjunto com o Ministério Público e demais órgãos parceiros da Vigilância Sanitária Estadual, está sempre atenta ao cumprimento da proibição dos cigarros eletrônicos, realizando blitzen e orientando seus inspetores sanitários, assim como os profissionais das Vigilâncias Sanitárias municipais, no sentido da apreensão desses produtos, quando encontrados, assim como da responsabilização dos infratores.

O diretor da Agevisa ressaltou que a denúncia da venda ilegal dos cigarros eletrônicos também é dever de todas as pessoas no exercício do seu direito de contribuir para a proteção e o fortalecimento da saúde pública, considerando que os riscos e os danos provocados pelos cigarros eletrônicos são equivalentes ou piores do que aqueles causados pelos produtos convencionais derivados do fumo. “Para denunciar, as pessoas devem se reportar às Vigilâncias Sanitárias Municipais e/ou à Agevisa, indicando o nome e o endereço do estabelecimento onde haja a infração, sendo-lhes garantido o sigilo absoluto de suas identidades, nos termos da legislação vigente”, observou.

Secom

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Saúde

Prefeitura de Guarabira transfere Castramóvel para o Complexo Municipal de Saúde

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A unidade móvel do Castramóvel, destinada à castração de animais foi transferida para o Complexo Municipal de Saúde em Guarabira. 

A integração do Castramóvel ao Complexo de Saúde representa uma ampliação significativa dos serviços oferecidos no local, além de contribuir para o controle populacional de animais. O Castramóvel no Complexo de Saúde traz consigo uma série de benefícios adicionais, a castração é uma medida fundamental para a saúde dos animais prevenindo doenças e comportamentos. Com essa medida, a Prefeitura reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e o cuidado, proporcionando maior comodidade e facilidade de acesso aos serviços essenciais, mas também promovendo o bem-estar animal reforçando o compromisso com a proteção e o cuidado da sociedade.

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Essa iniciativa, é mais um avanço na busca por uma cidade mais inclusiva  e preparada para atender às necessidades de todos os seus cidadãos. Destacando como um exemplo concreto com a gestão pública da cidade, a inovação e o aprimoramento dos serviços ofertados à população. 

Codecom

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Saúde

Vigilância Ambiental informa novo levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti, em Guarabira

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A Secretaria Municipal de Saúde de Guarabira, por meio de sua Coordenação de Vigilância Ambiental, informou nesta segunda-feira, 15/4, os resultados do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti).

Segundo o coordenador da pasta, Antônio Sivaldo, o levantamento foi realizado pelos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) no período de 01 a 05 de abril de 2024, abrangendo três estratos em todas as localidades urbanas do município. No total, foram realizadas 1.340 inspeções em imóveis, dos quais foram encontrados 9 focos em 2.500 depósitos examinados, resultando em um Índice de Infestação Predial (IIP) para Aedes Aegypti de 0,7% e um Índice de Breteau de 0,8%, ambos classificando o município como de baixo risco.

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Para Sivaldo, em comparação com o índice de infestação do 1º LIRAa realizado em janeiro, houve uma pequena diminuição de 0,8% para 0,7%, o que é de grande importância, uma vez que estamos no período sazonal do mosquito, considerado o período de maior proliferação das arboviroses. “Isso mostra que as ações de prevenção e controle realizadas pela nossa equipe estão surtindo efeito”, concluiu o coordenador. 

É importante lembrar que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices de infestação predial inferiores a 1% são satisfatórios, índices entre 1% e 3,9% indicam situação de alerta para o município, e resultados acima de 5% representam risco de surto.

Focos positivos – Os locais da inspeção onde foram encontrados focos de larvas do mosquito, posteriormente examinados e comprovados pelo laboratório entomológico da 2ª Gerência Regional de Saúde, são os seguintes: bairro João Cassimiro (01 foco), bairro Bela Vista (02 focos), bairro Assis Chateaubriand (01 foco), bairro Antônio de Freitas (01 foco), bairro Nordeste I (02 focos) e bairro Nações (04 focos).

Boletim – O novo boletim informativo de casos de arboviroses em Guarabira, período de 1º de janeiro a 15 de abril, conforme dados informados pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica, traz os seguintes resultados: casos de Dengue: notificados (86), confirmados (08), em investigação (71) descartados (07). Em relação aos casos de Chikungunya: notificados (13), confirmados (02), em investigação (07), descartados (4). Zika segue sem nenhum caso.

Codecom

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