O Governo da Paraíba divulgou, na última quinta-feira (11), o primeiro balanço do Programa Continuar Cuidando Educação, referente à primeira etapa da pesquisa epidemiológica realizada com estudantes e professores do Ensino Infantil. O programa, uma ação conjunta das Secretarias de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia e da Saúde, busca analisar de que modo se dá a transmissão da covid-19 diante do aumento das atividades presenciais nas escolas. Assim, por meio de testes de antígeno, a presença do vírus está sendo mapeada no ambiente educacional das redes pública e privada de todas as regiões de educação e saúde da Paraíba.
A primeira etapa testou um total de 1.998 estudantes e 722 professores. O nível de prevalência do vírus foi de 0,6% nos alunos e 0,3% nos docentes. No final do ano de 2020, a pesquisa Continuar Cuidando identificou que 2,2% das crianças de 0 a 9 anos de idade apresentaram infecção ativa por covid-19, num período em que não havia nenhuma atividade presencial nas escolas. A diminuição de resultados positivos é fruto do avanço da vacinação, mesmo que esta faixa etária não seja elegível para a vacina. Com a ampliação de pessoas vacinadas na comunidade o vírus tende diminuir a circulação e contaminar menos pessoas.
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O diretor da Escola de Saúde Pública (ESP-PB), Felipe Proenço, destacou a importância da pesquisa para a segurança das atividades educacionais no estado. “Os resultados atuais demonstram a viabilidade de retorno de atividades presenciais para a Educação Infantil, bem como a necessidade de manutenção de medidas preventivas no âmbito escolar. Tais informações serão complementadas nas próximas etapas do estudo, com dados no ensino fundamental, médio e superior”, afirmou.
Felipe Proenço falou ainda sobre o valor da participação dos pais neste contexto. “Autorizar o seu filho a participar da pesquisa é muito importante, pois através dos testes podemos saber como o vírus está circulando na escola e se ela é um ambiente seguro para todos”, explicou.
Sobre a perspectiva de ampliação das atividades escolares, o secretário estadual de Educação e da Ciência e Tecnologia, Cláudio Furtado, está otimista em relação aos primeiros resultados. “Conseguimos atingir escolas da rede pública e privada e tivemos resultados promissores sobre a possibilidade de aumentar a realização de atividades educacionais presenciais em 2022. Cada escola que participa do inquérito está possibilitando que o ambiente seja avaliado em relação à segurança para alunos e profissionais”, comentou.
A primeira etapa do Continuar Cuidando Educação abrangeu 231 escolas de Educação Infantil, distribuídas em 91 municípios das 14 gerências regionais de educação. Entre as escolas, 145 são municipais e 86 são privadas. A próxima etapa acontecerá nas escolas de Educação Fundamental, para estudantes e professores dos anos iniciais, que compreende alunos do 1º ao 5º ano.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, lança na próxima terça-feira (30), às 10h, a 20ª Campanha de Prevenção às Queimaduras. A ação tem como slogan “Queime só emoção. Previna-se nesse São João” e segue até o dia 30 de junho.
O lançamento ocorre na Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande. Na ocasião, serão apresentados os dados de vítimas de queimaduras, além de distribuição de panfletos com orientações sobre prevenção de acidentes.
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O objetivo é levar informação sobre os riscos e as formas de prevenir queimaduras por conta de fogos de artifício e fogueiras, principalmente nesta época do ano em que se registra um aumento de acidentes com as brincadeiras juninas.
Em 2022, o Trauma-CG registrou 59 atendimentos na Unidade de Tratamento de Queimados – UTQ, no período em que são comemoradas as festas juninas. Desse total, 19 pessoas foram atendidas com ferimentos causados por fogos, fogueiras e alimentos.
Para o diretor-geral do Trauma-CG, Sebastião Viana, a campanha tem o objetivo de alertar sobre as principais causas de queimaduras e sensibilizar para a prevenção e informar a comunidade sobre como agir em casos de queimaduras. “As ações são direcionadas tanto ao público infantil, quanto aos adultos, como foco na prevenção de acidentes com queimaduras”, afirmou ele.
De acordo com a cirurgiã plástica Isis Lacerda, da Unidade de Tratamento de Queimados (UTC) do Trauma-CG, com a chegada das tradicionais celebrações juninas, com comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício, além da proximidade das férias escolares de julho, o número de ocorrências pode aumentar, principalmente entre as crianças, caso os pais e responsáveis não estejam atentos.
“A maior quantidade de queimaduras acontece nos dias 12, 23 e 28 de junho, respectivamente, vésperas dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, quando o nordestino mantém a tradição de acender fogueiras e fogos de artifício”, destacou a médica.
Dicas – A coordenação da Campanha orienta os pais a tomarem alguns cuidados para evitar que a festa termine em problema. Em caso de queimaduras, os pais devem evitar utilizar medicamentos sem consulta médica e procurar imediatamente o Hospital de Trauma-CG.
Segundo os médicos, não deve ser aplicado creme dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso agrava o ferimento.
Nas festas juninas, dê preferência às fogueiras pequenas e só as acenda longe de matas, depósitos de papel, produtos inflamáveis e ventanias. Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras.
Dicas de segurança para o manuseio de fogos de artifício
– Sempre ler e seguir as instruções da embalagem;
– Acione fogos somente em locais abertos;
– Nunca tente reutilizar os fogos que tenham falhado;
-Jamais lance fogos na direção de outras pessoas;
– Nunca modifique ou tente fazer seus próprios fogos de artifício, pois artefatos caseiros aumentam o risco de explosão;
– Tenha muito cuidado ao segurar os fogos;
– Crianças e pessoas alcoolizadas não devem soltar fogos;
– Em caso de acidente, procure o médico imediatamente;
O Hospital de Emergência e Trauma é o único em Campina Grande que possui uma Unidade de Tratamento de Queimados com atendimento ambulatorial e hospitalar durante 24h, atendendo à população do Compartimento da Borborema.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes de Campina Grande é referência em trauma para 203 municípios da Paraíba.
PROGRAMAÇÃO
Data
Horário
Escola
Bairro
30.05
10h
Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia
Dinamérica
01.06
08h20, 09h30,14h e 15h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Deputado Álvaro Gaudêncio de Queiroz e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Raul Cordula, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo e Escola Estadual Augusto dos Anjos
Malvinas, Presidente Médici e Liberdade
05.06
14h10 e 14h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental José Pinheiro e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Anésio Leão.
José Pinheiro e Palmeira
06.06
10h e 14h10
Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Rosário e Escola Estadual da Prata
Prata
07.06
09h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Sebastião
Lauritzen
Serviço Lançamento da Campanha: “Queime só emoção. Previna-se nesse São João”. Data: 30/05 (terça-feira) Horário: 10h Local: Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande.
A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, ao lado da segunda-dama Camila Mariz e da vereadora Eva Gouveia, esteve nesta terça-feira (23) à tarde no Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), em Campina Grande. A instituição atende mais de 100 crianças com microcefalia e recebe pessoas de todo o estado e até de outros lugares do país.
Atualmente o Ipesq sobrevive apenas com doações repassadas pela ONG Fraternidade sem Fronteiras e da colaboração de alguns voluntários, apesar dos custos com aluguel do prédio, pagamento dos funcionários, entre outros.
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Durante a visita, a primeira-dama Ana Maria conheceu o trabalho desenvolvido pelo Ipesq e as principais demandas do instituto. “É um trabalho muito importante e ver estas mães tão guerreiras em defesa de qualidade de vida para seus filhos nos motiva a viabilizar formas de apoiar a instituição a atendê-las ainda melhor”, disse.
A instituição oferece atendimento de equipe multiprofissional para o acompanhamento das crianças com microcefalia e equipamentos de ponta, fruto de convênios realizados com esta finalidade, mas enfrenta dificuldades para a realização de exames e cirurgias pediátricas e obtenção de órteses e próteses.
A diretora do Ipesq, médica Adriana Melo, responsável pela descoberta da relação do zika vírus com o nascimento de crianças com microcefalia, falou sobre os desafios do instituto. “Estamos sem apoio à pesquisa, que é um dos trabalhos que desenvolvemos e também ao atendimento das crianças, a maioria delas acompanhadas desde o nascimento”.
De acordo com a presidente da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), Simone Jordão, os principais pontos apresentados pela instituição serão analisados. “Vamos conversar com a Secretaria de Estado da Saúde para ver as questões pertinentes à pasta e as órteses através da Oficina Ortopédica da Paraíba”.
Presente à reunião, a tenente-coronel Jousilene Sales, voluntária do Ipesq, destacou a importância do instituto e agradeceu a visita da primeira-dama. “O trabalho desenvolvido aqui é referência no mundo, já recebemos crianças até do exterior. Temos histórias muito emocionantes de mães que lutam pelos seus filhos e se mudaram até de seus estados para Campina por causa da assistência diferenciada, mas precisamos de apoio para atender a demanda. Por isso agradecemos a visita e a sensibilidade em discutir conosco estas formas de apoio pelo Governo do Estado”.
Estavam presentes na reunião o diretor administrativo do Ipesq, Romero Moreira, a secretária de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, e Fábia Rocha, da Funad.
O Hospital de Clínicas de Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, realizou a primeira cirurgia para redução mamária. O procedimento foi executado através do programa Opera Paraíba, sob o comando das médicas mastologistas Thássia Mariz e Ana Lívia Balduíno.
A paciente foi uma mulher de 39 anos, que sofria com dores na coluna devido ao peso das mamas. De acordo com a diretora-técnica da unidade, Vívian Rezende, o procedimento é indicado apenas para casos em que os seios grandes prejudicam o bem-estar e a saúde das pacientes. Cirurgias para fins estéticos não são realizadas através do programa.
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“A indicação da mamoplastia redutora é especificamente para mulheres que apresentam problemas como dores nas costas, dores no pescoço e ombros causadas pelo peso das mamas. Outras indicações incluem a irritação da pele abaixo do sulco da mama e depressão nos ombros no ponto que sustenta as alças do sutiã”, explica.
A cirurgia de redução das mamas é complexa, com duração de cerca de 4 horas, e é realizada por meio da retirada do excesso de gordura, tecido mamário e pele de determinada região da mama. Em seguida, é feito o remodelamento, conferindo à mama seu formatado natural de cone, e reposicionando a aréola.
“No procedimento, fazemos a retirada do excesso de tecido mamário e seu reposicionamento de forma que se consiga, além de diminuir o tamanho dos seios, corrigir a sua queda”, detalha a médica Ana Lívia Balduíno.
Thássia Mariz explica que os casos são avaliados individualmente. “As técnicas que utilizamos são diferentes para cada paciente, avaliando individualmente cada caso, e as opções que temos de pedículos vasculares, visando a manutenção da sensibilidade do complexo aréolo-papilar”, pontua.
Para ser atendido no programa Opera Paraíba, o usuário precisa preencher um cadastro nas USFs das Secretarias de Saúde de seu município. Essa demanda é encaminhada para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que faz o levantamento e direciona os pacientes de acordo com a localização para o hospital executante mais próximo.
Outra opção é por meio da internet, onde o interessado deverá acessar a plataforma operaparaiba.pb.gov.br, preencher o cadastro com as informações pessoais, e anexar seus exames e o laudo médico que confirmem a necessidade de uma cirurgia. Então, o usuário é classificado pela Central Estadual de Regulação e encaminhado para a unidade onde fará o procedimento.