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Saúde

João Azevedo destaca antecipação do cumprimento de meta de 12 mil cirurgias do Opera Paraíba e assegura continuidade do programa

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Foto: Francisco França

O governador João Azevêdo realizou, nesta quinta-feira (9), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, o anúncio oficial do cumprimento antecipado da meta do programa Opera Paraíba que previa para o final de dezembro a realização de 12 mil cirurgias eletivas. A ação, que tinha o objetivo de zerar a fila de espera de pessoas que aguardavam há anos por procedimentos cirúrgicos, realizou, até o dia 30 de novembro, 12.434 cirurgias nas especialidades ginecológica, urológica, oftalmológica, da otorrinolaringologia, cirurgia geral e pediatria. Na oportunidade, o gestor assegurou também a continuidade do programa, que envolve 22 hospitais da rede estadual e mais de mil profissionais de Saúde, beneficiando paraibanos de todos os municípios do estado.

O Opera Paraíba foi lançado no final do ano de 2019 e, apesar da pandemia da Covid-19, que provocou a suspensão do programa em dois momentos em 2020 e 2021, a meta foi atingida com um mês de antecedência, realizando mais de 7.000 cirurgias apenas este ano, contemplando ainda os públicos infantil e adolescente.

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Na ocasião, o chefe do Executivo estadual enalteceu a resposta efetiva do governo à demanda da população e assegurou as condições necessárias para a permanência e ampliação das cirurgias.  “Nós estamos celebrando essa conquista porque, mesmo com a pandemia e a interrupção do programa em dois momentos por conta dos altos índices de internações em decorrência do coronavírus, atingimos o nosso objetivo antes do prazo previsto. Essa será uma ação permanente do governo, que já conta com a adesão de 222 municípios, e a Paraíba não terá mais a fila da vergonha com 12 mil pessoas esperando por uma cirurgia. Nós vamos estabelecer uma continuidade natural do programa, dando às pessoas a oportunidade de realizar os procedimentos indicados pelos médicos em um curto espaço de tempo”, frisou.

João Azevêdo ressaltou ainda o compromisso da gestão de consolidar políticas de inclusão social. “Nós estamos cuidando das pessoas na saúde, na assistência social, na geração de emprego para que o povo da Paraíba possa partilhar conquistas e vitórias, tendo acesso às riquezas produzidas em nosso estado. Os resultados das diversas ações que implementamos demonstra a nossa capacidade de investimento e nosso trabalho de oferecer serviços humanizados e de qualidade a quem mais precisa da atenção do governo”, completou.

O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, evidenciou que o envolvimento dos profissionais de Saúde foi decisivo para o sucesso do programa que traz dignidade aos cidadãos paraibanos. “Foi uma atuação vigorosa de médicos, enfermeiros e técnicos que trabalharam com afinco e compromisso social, e, mesmo com sete meses de suspensão em 2020 e cinco meses em 2021, a meta foi cumprida e vamos manter o programa porque as cirurgias surgem diariamente. O Hospital de Clínicas, em Campina Grande, será o centro de referência do programa no estado, com três salas de cirurgias exclusivas, funcionando pela manhã, tarde e noite. Além disso, há uma previsão de termos cirurgias de cálculo renal e torácica”, explicou.

O coordenador do Opera Paraíba, Adilson Júnior, afirmou que o programa atingirá a marca de 14 mil cirurgias realizadas até o final deste ano. “O problema da fila de espera por cirurgias está resolvido. Esse programa é fruto da demanda popular, o governador João Azevêdo identificou esse vazio assistencial que existia nas unidades da saúde, com pacientes com mais de 10 anos de espera, por exemplo, e nós montamos toda a estrutura de equipes e definimos os hospitais que tinham o perfil para executar as intervenções cirúrgicas. Hoje nós já realizamos duas mil cirurgias por mês e passaremos a realizar 1.300 cirurgias mensais apenas em Campina Grande, além das demais unidades envolvidas, superando esse número no próximo ano, ampliando as cirurgias ortopédicas, mantendo a atuação em todas as regiões do estado e aperfeiçoando o sistema com a telemedicina, onde as solicitações poderão ser feitas por meio de aplicativo, evitando deslocamentos de pacientes e garantindo maior agilidade”, comentou.

O deputado estadual Taciano Diniz parabenizou o Governo do Estado pelo compromisso com a saúde do povo paraibano, dando as respostas necessárias no enfrentamento da pandemia do coronavírus e nas demandas diárias. “Na condição de médico e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, sou conhecedor do sofrimento das pessoas que esperavam por cirurgias que resultam em afastamento de postos de trabalho e angústia de familiares, e apesar da pandemia, essa meta ousada foi cumprida, garantindo a plenitude da saúde das pessoas”, disse.

“Graças à determinação do governador João Azevêdo, a vida de muitas pessoas foram mudadas e trabalhamos em parceria para ajudar quem mais precisa, seja no enfrentamento da Covid-19, na distribuição de remédios pelos Correios, na oferta de cirurgias bariátricas no sistema de saúde da Capital”, pontuou o prefeito em exercício de João Pessoa, Léo Bezerra.

Após aguardar 12 anos por uma cirurgia de vesícula e retirada de um tumor, a moradora do município de Mamanguape, Maria do Livramento Alves, comemorou a cura após a cirurgia. “Todos os anos eu fazia o pedido, mas nunca conseguia. Eu sentia muita dor, ia com muita frequência ao hospital, tomava medicação e voltava para casa. Hoje, a sensação é muito boa, eu estou muito feliz e agradeço aos médicos e ao programa Opera Paraíba que tem feito a diferença na vida de muita gente”, falou.

O mesmo sentimento foi compartilhado pela dona de casa Maria de Fátima da Silva que após um ano e dois meses de espera realizou a cirurgia no Hospital de Clínicas em Campina Grande. “Foram retiradas 43 pedras na vesícula e hoje eu estou aliviada, sou uma propagadora do Opera Paraíba porque veio na hora certa, beneficiando não só a mim como a muitas pessoas que estavam comigo e comemoraram esse verdadeiro milagre por conta do longo tempo de espera”, declarou.

As cirurgias do Opera Paraíba são realizadas nos municípios de Belém, Campina Grande, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mamanguape, Monteiro, Patos, Picuí, Piancó, Pombal, Queimadas, Santa Luzia, Sousa e Taperoá. O programa já recebeu, até o momento, investimentos na ordem de R$ 9,5 milhões.

Os deputados estaduais Lindolfo Pires, Wilson Filho, João Gonçalves e Inácio Falcão e auxiliares do Governo do Estado estiveram presentes à solenidade.

Secom-PB

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Saúde

CEO de Guarabira amplia atendimento de pacientes especiais todos os dias da semana

O CEO está preparado para acolher crianças, adolescentes, adultos e idosos que necessitam de um atendimento diferenciado.

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A Prefeitura de Guarabira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou a ampliação do atendimento para pacientes com necessidades especiais no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). A partir de agora, o serviço, que antes funcionava em dias específicos, passa a estar disponível todos os dias da semana, reforçando o compromisso da gestão municipal com uma saúde mais acessível, inclusiva e humanizada.

O atendimento odontológico voltado a pessoas com necessidades especiais conta com uma equipe capacitada e uma estrutura adequada para oferecer cuidado humanizado, com segurança, paciência e respeito. O CEO está preparado para acolher crianças, adolescentes, adultos e idosos que necessitam de um atendimento diferenciado, com atenção especial às suas particularidades.

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“Estamos prontos para atender com responsabilidade e muito amor, todos os dias, crianças, adolescentes, adultos e idosos com algum tipo de necessidade especial. Esse é um avanço importante para a nossa cidade e para essas famílias que tanto precisam desse cuidado”, afirmou Dr. Raphael, cirurgião-dentista do CEO.

O CEO funciona na sede do Complexo Municipal de Saúde e conta com consultórios adaptados e atendimento especializado voltado para a promoção da saúde bucal de forma individualizada. Para ser atendido, é necessário encaminhamento feito por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município.

Secom

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Saúde

Um em cada 9 adolescentes usa cigarro eletrônico no Brasil

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Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgada esta semana apontou que um em cada nove adolescentes brasileiros afirma que usa cigarro eletrônico. O estudo ouviu cerca de 16 mil pessoas de 14 anos ou mais, de todas as regiões do país.  

Segundo o levantamento, a quantidade de usuários jovens que usam cigarro eletrônico já é cinco vezes o total daqueles que fumam o cigarro tradicional. A pesquisa utilizou dados de 2022 a 2024 do Terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3). É a primeira vez que cigarros eletrônicos entram no levantamento. 

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Apesar de o produto ser proibido no Brasil, a coordenadora da pesquisa e professora de psiquiatria da Unifesp, Clarice Madruga, ressalta que é muito fácil comprar o aparelho pela internet, o que amplia o acesso.   

Outro problema, aponta a pesquisadora, é o risco à saúde, já que a inalação de substâncias altamente tóxicas, como a nicotina, é muito maior no cigarro eletrônico, se comparado ao cigarro tradicional. Clarice lamenta o retorno do crescimento do uso de cigarro, após o sucesso de políticas antitabagistas, iniciadas na década de 1990, que tinham freado o consumo.  

“A gente teve uma história gigantesca de sucesso de políticas que geraram uma queda vertiginosa no tabagismo, mas que um novo desafio quebrou completamente essa trajetória. E a gente hoje tem um índice de consumo, principalmente entre adolescentes, muito superior e que está totalmente invisível”, afirma. 

Os participantes ouvidos no estudo receberam a opção de serem encaminhados para tratamento no Hospital São Paulo e no Centro de Atenção Integral em Saúde Mental da Unifesp. 

Agência Brasil

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Saúde

Anvisa aprova uso de novo medicamento para perda de peso

Fármaco já estava autorizado no Brasil, mas apenas para diabetes.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

O fármaco já estava autorizado para uso no Brasil desde 2023, mas era indicado em bula apenas para o tratamento do diabetes tipo 2.

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Agora, também poderá ser prescrito para o emagrecimento de pessoas sem a doença, desde que elas tenham índice de massa corpórea acima de 30 kg/m², o que caracteriza obesidade, ou acima de 27 kg/m², na faixa de sobrepeso, em conjunto com alguma comorbidade.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Alexandre Hohl, a inclusão da nova indicação terapêutica para tirzeptatida “consolida a geração de medicamentos que podem modificar totalmente a vida das pessoas que vivem com excesso de adiposidade”.

“A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas”, complementa.

Preço e tratamento 

O Mounjaro começou a ser vendido no começo deste mês, mas o preço das canetas continua sendo uma barreira de acesso.

A dose mensal do Mounjaro pode custar de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil, dependendo da dose. Já os medicamentos com outros princípios ativos variam de R$ 600 a cerca de R$ 1 mil.

O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Fábio Moura, ressalta que essas drogas já se mostraram eficazes e seguras, mas o tratamento ainda demanda mudanças no estilo de vida. 

“Tem que manter uma alimentação adequada, tem que fazer exercício físico. Ou seja, não adianta só tomar esse remédio e não fazer outra parte. E por melhor que essas drogas sejam, elas têm seus efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais, embora possivelmente tenham um efeito de proteção renal e hepática e sejam seguras do ponto de vista cardiovascular e psiquiátrico”, explica. 

Moura lembra também que as canetas não foram testadas em gestantes ou lactantes, logo, essas pessoas não devem usar o medicamento.

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