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Saúde

Reconhecimento: Municípios homenageiam SES pelas ações de enfrentamento da pandemia

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi homenageada, nessa sexta-feira (10), com a Medalha Gilson Carvalho, como reconhecimento por parte dos municípios paraibanos à gestão estadual. A entrega da honraria – feita anualmente para homenagear personalidades e instituições que foram destaque na história viva do SUS na Paraíba – ocorreu durante a 6ª edição do Seminário Gilson Carvalho, promovido pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems-PB). 

A Medalha Gilson Carvalho foi entregue ao secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, representando o esforço coletivo da gestão estadual neste tempo de pandemia.

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O tema do seminário para este ano foi “Desafios e perspectivas na saúde dos municípios na Paraíba: cobertura vacinal e financiamento”. Os temas promovem a qualificação da gestão do SUS na Paraíba e incentivam as discussões técnicas sobre os avanços e desafios das políticas de saúde, com a integração do Estado e municípios. Para 2022, o objetivo é melhorar a comunicação de cirurgias eletivas e o módulo de regulação referente à covid-19.

Na ocasião, foi destacado o desempenho da Paraíba na gestão de saúde durante toda a pandemia, que serviu de exemplo para outros estados. A presidente do Cosems, Soraya Galdino, lembrou que este foi o primeiro evento presencial do Conselho após o início da pandemia. “É muito bom poder contar com a presença de todos os gestores para participar desta discussão tão atual. Abordar assuntos tão importantes de forma técnica entre o Estado e os municípios tem sido uma prática recorrente que trouxe excelentes frutos”, disse.  

Em sua fala, o secretário executivo de Saúde, Daniel Beltrammi, reafirmou o compromisso do SUS e lembrou que saúde pública precisa ser feita de forma integrada. “Para nós, receber essa medalha é um sinal muito significativo do trabalho realizado em conjunto entre o SUS nos municípios e no Estado. Somente assim conseguimos continuar melhorando para cuidar da primeira prioridade que é defender a vida”, declarou.  Ele finalizou exaltando as boas práticas de gestão adotadas durante este ano. “Nossas práticas foram consolidadas e têm servido de base para todo o sistema. O IPEA reconheceu que a Paraíba entregou uma política de saúde justa. Fizemos tão bem ou melhor que estados maiores”, comemorou.

Sobre vacinação, a chefe do Núcleo de Imunizações da SES, Isiane Queiroga, falou sobre as baixas coberturas nas vacinas de rotina e os riscos que essa brecha representa para a saúde da população. “A falta de homogeneidade na cobertura vacinal pode acarretar na reintrodução de agravos. Para ser considerada homogênea, a cobertura mínima precisa ser de 70% da população alvo”, observou. Ela lembra que as vacinas seguem sendo ofertadas sem atrasos e que a população precisa ser orientada a manter o calendário vacinal em dia.

Isiane Queiroga destaca que é preciso trabalhar em conjunto com os gestores municipais para atingir a cobertura ideal. “A vacina contra covid-19 é outro ponto importante, pois algumas localidades estão abaixo da meta de imunização. Precisamos identificar as fragilidades de cada município para correr atrás de estratégias que ajudem a melhorar esses índices”, concluiu.

Participaram ainda o gerente de Gestão e Planejamento da SES, Marcelo Mandu, que abordou a gestão dos fundos municipais, tratando sobre a criação, utilização e prestação de contas do fundo e a importância de que os gestores de saúde municipais terem controle sobre ele.  O diretor da Escola de Saúde Pública da Paraíba, Felipe Proenço, contribuiu com uma fala sobre o inquérito epidemiológico que atualmente está sendo realizado nas instituições de ensino de todo estado.

Secom-PB

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Saúde

Exame para detectar doença rara em recém-nascido torna-se obrigatório

Teste deverá ser feito nas redes pública e privada de saúde.

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O exame clínico para identificar malformações dos dedos grandes dos pés típicos na Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP), em recém-nascidos, passa a ser obrigatório durante a triagem neonatal nas redes pública e privada de saúde com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).

É o que estabelece a Lei nº 15.094, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (9), em Brasília. O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no fim de 2024.

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A FOP, também conhecida como Miosite Ossificante Progressiva, é uma doença rara, de causa genética, incurável e com incidência em uma em cada dois milhões de pessoas.

Atualmente, estima-se que cerca de quatro mil pessoas no mundo convivem com o problema. A condição se caracteriza pela formação de ossos em músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos de forma progressiva, restringindo movimentos e podendo levar o paciente à imobilidade permanente.

Osssificação

O processo de ossificação geralmente é perceptível na primeira infância (0 a 5 anos), afetando os movimentos de pescoço, ombros e membros. Os pacientes podem ter dificuldade para respirar, abrir a boca e até para se alimentar.

Pessoas com FOP nascem com o dedo maior do pé (hálux) malformado bilateralmente, sendo que aproximadamente 50% também têm polegares malformados. Esse é um sinal importante para a doença e especialmente útil no exame do recém-nascido.

Outros sinais congênitos incluem má formação da parte superior da coluna vertebral (vértebras cervicais) e um colo do fêmur anormalmente curto e grosso. A FOP não tem cura, os cuidados multiprofissionais e alguns medicamentos são oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem amenizar os sinais, sintomas e inflamações.

Por ser doença rara, a assistência especializada para as crianças e adolescentes com diagnóstico de FOP é realizada em hospitais-escola ou universitários, com tratamento terapêutico ou reabilitador, conforme a necessidade de cada caso, incluindo os Centros Especializados em Reabilitação, presentes em todos os estados.

O tratamento atual é baseado no uso de corticoides e anti-inflamatórios na fase aguda da doença, a fim de limitar o processo inflamatório.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

Risco de pandemia é baixo e medida tem caráter preventivo.

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Crédito: Rovena Rosa/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes.”

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De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

“No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, metapneumovírus humano (HMPV), infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês.”

“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, completou a nota.

A pasta voltou a incentivar a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe ou influenza – sobretudo entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

De acordo com o ministério, as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação.

A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus.

Entenda

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

“É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, destacou a pasta.

A vigilância do HMPV é feita através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que monitoram a circulação de diversos patógenos respiratórios no país.

Agência Brasil

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Saúde

Prefeitura de Guarabira lança Mutirão da Saúde para zerar fila de espera por consultas, exames e cirurgias

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Foto: Divulgação / Secom / Prefeitura de Guarabira

A Prefeitura de Guarabira lança nesta terça-feira (7), no Complexo de Saúde Geraldo Camilo, às 10h, o Mutirão da Saúde, uma parceria entre a gestão municipal e o deputado federal Ruy Carneiro. Durante o lançamento, a prefeita Léa Toscano, ao lado da secretária de Saúde, Dayse Campos, do deputado Ruy Carneiro e da deputada estadual Camila Toscano, fará o anúncio do início dos trabalhos e dará detalhes sobre como funcionará a iniciativa, que contará com investimentos de mais de R$ 2 milhões.

“Demos início à nossa gestão com muito trabalho e cumprindo aquilo que nos comprometemos a fazer, que foi cuidar do nosso povo. Nosso pontapé inicial será na saúde, com a realização do Mutirão da Saúde, que tem o objetivo de zerar a fila de espera por consultas, exames e até mesmo cirurgias. Em parceria com o deputado Ruy Carneiro, faremos esse grande trabalho na nossa querida Guarabira. O trabalho transforma, e a saúde é, sem dúvidas, uma das nossas prioridades”, afirmou Léa Toscano.

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O Mutirão da Saúde tem como objetivo acabar com a demanda reprimida existente no município para a realização de consultas especializadas, exames e até mesmo cirurgias. Ao assumir a Secretaria de Saúde, a secretária Dayse Campos observou que a alta demanda é fruto da falta de médicos especialistas na cidade.

Segundo a secretária, a ideia é oferecer consultas e, se necessário, realizar exames complementares e, em casos extremos, garantir também a realização de cirurgias. “Podemos até entender a necessidade de aguardar um mês por um exame ou consulta, mas não é admissível esperar seis meses ou um ano por isso”, destacou.

Os detalhes sobre como irá funcionar o Mutirão da Saúde de Guarabira e como a população terá acesso, serão revelados durante o lançamento nesta terça-feira.

Codecom

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