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Cidades

MPPB e secretarias discutem solução para sobrecarga de internações infantis, em JP

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Dez pacientes sem síndrome gripal internados no Hospital Valentina deverão ser remanejados para o Hospital Arlinda Marques; MPPB alerta para a importância da vacinação infantil contra a covid-19 para diminuir número de infectados e pressão em hospitais.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizou, na tarde desta segunda-feira (7/02), uma audiência com gestores da saúde do Estado e dos municípios de João Pessoa e Campina Grande para discutir o aporte de leitos para internação de crianças com covid-19, tendo em vista o aumento de casos da doença provocados pela variante Ômicron do coronavírus, situação que é agravada pela baixa cobertura vacinal ainda registrada no público pediátrico.

O principal problema discutido na audiência realizada por videoconferência foi a sobrecarga já registrada no Hospital Valentina Figueiredo, referência para covid-19 na rede municipal de saúde da capital. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-JP), a unidade está com todos os leitos de enfermaria covid ocupados (o que representa 30 pacientes infantis) e já há uma fila de espera de, pelo menos, sete crianças aguardando internação.

Para resolver a situação de forma emergencial, ficou acordado com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB), a transferência dos 10 pacientes internados no Valentina com outras enfermidades (sem síndrome gripal, portanto) para o Hospital Infantil Arlinda Marques. O objetivo é a liberação dessas vagas na unidade hospitalar do município para que ele possa acolher os pacientes infantis com covid.

Participaram da reunião as promotoras de Justiça Maria das Graças Azevedo (que atua na defesa da Saúde em João Pessoa), Adriana Amorim (que atua na defesa da Saúde em Campina Grande) e Fabiana Lobo (coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria da Saúde do MPPB), a secretária de Saúde de João Pessoa, Margareth Diniz, o secretário executivo da Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, além de gestores do setor de Regulação das secretarias e dos hospitais Valentina e da Criança e do Adolescente de Campina Grande.

Na ocasião, a secretária Margareth Diniz falou que a ideia do município era remanejar, além dos pacientes internados sem síndrome gripal, os leitos psiquiátricos para pacientes pediátricos do Hospital Valentina para a rede estadual, o que viabilizaria a abertura de 30 leitos de enfermaria, transformando a unidade em serviço exclusivo para atender pacientes pediátricos com covid em João Pessoa. A proposta não foi aceita pelo Estado, uma vez que os leitos para pacientes psiquiátricos são alvo de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre MPPB e o município e que a rede estadual não possui serviço especializado de internação psiquiátrica para crianças na primeira infância. O secretário Daniel Beltrami sugeriu que a demanda por internação psiquiátrica infantil fosse absorvida, temporariamente, pela rede substitutiva, formada por hospital-dia e pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), o que não foi aceito pela Promotoria de Justiça da capital nem pela SMS-JP.

Campina Grande

Na audiência, a direção do Hospital da Criança de Campina Grande destacou que, apesar de registrar a maior taxa de internação de crianças e adolescentes desde o início da pandemia, ainda há vagas na unidade. Atualmente, o serviço possui 12 crianças (com idades de quatro meses a 15 anos) internadas com covid-19 em enfermaria, sendo que sete delas estão usando aporte de oxigênio. O hospital também se prontificou a receber pacientes da capital, caso haja lotação na rede.

Apelo à vacinação

As representantes do MPPB destacaram a importância da vacinação infantil contra a covid-19 para diminuir o contágio, o número de infectados e agravamentos que necessitam de internação e acabam por sobrecarregar o sistema de saúde público e também privado. Elas fazem um apelo aos pais e responsáveis para que imunizem suas crianças de 5 a 11 anos de idade e lembram que as duas vacinas disponibilizadas (Coronavac e Pfizer) foram aprovadas pelo órgão regulador competente – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atestou a segurança e eficácia dos imunizantes – e são recomendadas por órgãos renomados como as sociedades brasileira de Pediatria, Imunologia e Infectologia.

Assessoria/MPPB

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Política

Renato Meireles quebra tabu de 30 anos ao se tornar o primeiro Vereador de oposição a ser o mais votado em Guarabira

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Nas últimas três décadas, Guarabira estabeleceu um padrão claro nas eleições para a Câmara Municipal: o vereador mais votado sempre pertenceu à situação. Contudo, esse tabu foi rompido nas eleições de 2024, quando Renato Meireles (PSB) conquistou o título de vereador mais votado, alcançando impressionantes 1.970 votos, mesmo sendo um político da oposição.

A trajetória de Renato na política local é marcada pela defesa de pautas relevantes para a população de Guarabira e pela luta incessante por direitos e melhorias na cidade. Durante seus mandatos anteriores, ele já havia demonstrado sua capacidade de mobilização e sua conexão com a comunidade, obtendo 1.107 votos em 2016 e 1.217 votos em 2020. Esses números refletem não apenas o reconhecimento de seu trabalho, mas também a confiança que os eleitores depositam em sua atuação.

A vitória de Renato não simboliza apenas uma mudança no cenário político local, mas representa a voz de muitos cidadãos que anseiam por uma representação efetiva e comprometida com suas necessidades. Com essa conquista, Renato não apenas quebrou um tabu, mas também abriu caminho para uma nova dinâmica nas eleições municipais em Guarabira. Esse novo cenário sinaliza uma expectativa renovada para o futuro da política em Guarabira, onde a participação e a voz da população se tornam cada vez mais valorizadas.

Assessoria

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Política

Marido e esposa são eleitos prefeitos de cidades vizinhas, na Paraíba

Espedito Filho e Lais Raquel (PSB) são casados há 6 anos e foram eleitos prefeitos dos municípios de Triunfo e Poço de José de Moura, respectivamente.

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Um casal se candidatou às prefeituras de duas cidades vizinhas e conseguiu se eleger junto nas eleições do último domingo (6). Espedito Filho (PSB) foi reeleito prefeito do município de Triunfo, enquanto Lais Raquel (PSB) foi eleita prefeita da cidade Poço de José de Moura, ambas localizadas no Sertão da Paraíba.

Ao fim da apuração, Espedito Filho teve 5.104 votos (82,91% dos votos válidos), e Lais Raquel teve 2.321 votos (57,51% dos votos válidos)

Os dois se conhecem há 22 anos e começaram a namorar no ano de 2012, se casando em janeiro de 2018. O casal, no entanto, só entrou para a política em 2019, quando Espedito, formado em engenharia civil, decidiu começar a se preparar para concorrer à prefeitura de Triunfo pela primeira vez.

“Em 2020, eu me candidatei para prefeito de Triunfo, fui eleito, e Raquel me ajudou muito coordenando a campanha naquela época. Em 2024, surgiu a ideia de lançar a candidatura de Raquel a prefeita do município vizinho, de Poço de José de Moura, e nós dois juntos caminhamos nesse processo, ela me ajudando e eu ajudando ela”, contou Espedito.

“Eu e o Espedito sempre fomos muito companheiros, sempre trabalhamos e planejamos tudo em conjunto, e na política não seria diferente. […] Eu quero realizar tudo aquilo que foi proposto para a minha cidade e reconhecer cada voto que foi depositado em mim, fazer gestão igualitária para todos. É isso que eu pretendo fazer e é isso que o meu povo espera de mim”, declarou Lais Raquel.

Estratégia para continuar morando junto

Apesar de marido e esposa serem prefeitos de cidades diferentes, por se tratarem de municípios vizinhos, a distância não parece ser um problema para o casal, que faz planos para administrar as duas cidades mas continuar morando junto.

“Vamos montar uma casa, um ponto de apoio em Poço de José de Moura e vamos nos dividir nas duas gestões. Como são cidades vizinhas, o deslocamento e o monitoramento das ações se tornam mais fáceis. Raquel vai ficar à frente da cidade de Poço de José de Moura, eu na cidade de Triunfo, mas também ajudando um ao outro na gestão com as equipes, para fazer essa administração nas duas cidades, vivendo juntos com certeza”, disse Espedito.

O casal, que atualmente reside na cidade de Triunfo, se mostra otimista e com altas expectativas para a parceria que virá a ser desenvolvida entre as duas cidades através da gestão de duas pessoas que possuem objetivos alinhados. Os dois definem o sentimento de terem sido eleitos juntos como um misto de gratidão e felicidade.

“O sentimento é de gratidão a Deus, gratidão ao povo. Eu só tenho a agradecer ao povo da nossa terra que nos acolheu e que viu que realmente o nosso projeto, o nosso propósito era o melhor para a nossa terra”, afirmou Lais Raquel.

“É um sentimento de muita alegria, um sentimento diferente, porque não é fácil um casal de marido e mulher ser eleito prefeito em duas cidades diferentes na mesma eleição. Isso é de verdade uma coisa que nós devemos valorizar, e é fruto de muito trabalho, a gente se dedica muito à política, muito mesmo, e a gente está muito feliz”, confessa Espedito.

Lais Raquel, prefeita de Poço de José de Moura, é formada em farmácia e atualmente está cursando medicina, o que torna a saúde um dos aspectos prioritários a serem melhorados na cidade.

“A gente vive na região do sertão da Paraíba, em que há uma dificuldade ainda grande com relação à saúde e o nosso maior plano é montar nessa região que engloba as duas cidades uma estrutura de saúde para atender a população, que possa ter tudo o que as pessoas precisam para a atenção básica e de média complexidade aqui”.

Do G1 Paraíba

Em 09.10.2024

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Cidades

MPPB orienta sobre processo de transição dos mandatos de prefeitos

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) quer garantir uma transição responsável nas gestões municipais, que serão renovadas a partir de 1º de janeiro. Para tanto, o Centro de Apoio Operacional (CAO) do Patrimônio Público do MPPB elaborou uma cartilha para orientar promotores de Justiça e gestores sobre o processo de transição dos mandatos de prefeitos.

Segundo o coordenador do CAO do Patrimônio, promotor Carlos Davi Lopes Correia Lima, a cartilha traz uma série de medidas que devem ser adotadas pelos gestores para garantir a transição, evitando interrupção de serviços públicos essenciais, extravio de documentos e arquivos digitais e atraso no pagamento de servidores públicos e fornecedores.

O promotor Carlos Davi Lopes informou que foi encaminhado um material às Promotorias de Justiça com atribuição na defesa do patrimônio público, contendo a cartilha e cópia de portaria de instauração de procedimento administrativo, para acompanhamento do processo. “A cartilha elenca os principais pontos de atenção dos novos gestores e do Ministério Público nesse processo. Uma transição republicana garante a preservação da memória institucional e evita solução de continuidade dos serviços públicos essenciais, como saúde e educação”, comentou o coordenador do CAO.

A cartilha

A cartilha possui 11 capítulos que orientam sobre a formação de uma comissão de transição nos municípios (integrada por membros da gestão atual e da futura); o acesso e preservação de registros, documentos e arquivos públicos; informações sobre a situação financeira do ente; e a catalogação de bens patrimoniais (móveis e imóveis) e de material de consumo.

Também são abordados aspectos relacionados à área de pessoal das prefeituras; às obras públicas e serviços de engenharia; aos regimes próprios de previdências; à implantação de sistema de controle interno, entre outras providências práticas que devem ser tomadas para assegurar uma transição governamental responsável.

Confira a cartilha AQUI.

Assessoria

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