O Hospital Geral de Mamanguape (HGM) iniciou, nesta semana, o serviço pediátrico de telemedicina para atendimentos médicos especializados. A Sala do Coração é uma estratégia para ampliar o atendimento da rotina da Rede Cuidar e realiza o suporte ambulatorial aos pacientes cardiopatas identificados por meio do pré-natal de alto risco, da triagem neonatal, com o teste do coraçãozinho, e também durante a caravana.
Com o objetivo de fortalecer as ações da rede materno-infantil na Paraíba, o serviço visa garantir o atendimento especializado aos usuários dos 11 municípios do Vale de Mamanguape que a unidade abrange: Mamanguape, Marcação, Jacaraú, Curral de Cima, Rio Tinto, Pedro Regis, Cuité de Mamanguape, Baía da Traição, Capim, Mataraca e Itapororoca. A ideia é que a população não precise se deslocar para ser atendida por um médico especialista.
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De acordo o diretor geral do HGM, Daniel Gonçalves, os atendimentos serão sempre realizados na última terça-feira do mês. De início, ele explica que o serviço está atendendo às crianças que foram diagnosticadas durante a Caravana da Rede Cuidar. “Mas se chegar uma nova criança hoje na porta de entrada da unidade que se encaixa no perfil, ela será encaminhada aos centros de cardiologia pediátrica em João Pessoa, onde será feito o primeiro atendimento. Se essa criança necessitar de acompanhamento médico especializado, ela será incluída nesse ambulatório qualificado”, pontua.
Atualmente, na Paraíba, existem 13 salas nas maternidades de risco habitual que realizam o serviço de ambulatório que são mensalmente apoiados em telemedicina. As consultas são realizadas pelo cardiologista responsável pelos pacientes, que estão nos centros de cardiologia pediátrica da Paraíba – os hospitais Metropolitano e Arlinda Marques.
A coordenadora da Rede Cuidar, Juliana Soares, explica que as Salas do Coração têm por objetivo fazer o acompanhamento dos cardiopatas diagnosticados pela Rede Estadual e acompanhar os usuários que moram longe dos centros de cardiologia pediátrica. “Nesse segmento ambulatorial se avalia se a medicação está funcionando e as indicações de cirurgia para evitar perder essa criança por falta de atendimento de alta complexidade”, completa.
O Hospital Geral de Mamanguape presta serviços de urgência e emergência, pediatria, obstetrícia, clínica médica e ortopedia a toda população do Vale do Mamanguape. No ano de 2021 realizou 22.253 atendimentos de urgência e emergência, 2.051 partos, 3.493 internações e 106.911 exames laboratoriais.
O diretor do Hospital Padre Zé, Padre George Batista, comemorou nesta sexta-feira (25), o entendimento com a Prefeitura de João Pessoa e os órgãos de controle do Estado para garantir o funcionamento da unidade hospitalar. O gestor afirmou em entrevista à rádio Correio 98 FM, que o alinhamento será oficializado na próxima quarta-feira (30), com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta entre as partes envolvidas na ação.
“Na quarta-feira que vem, às duas horas da tarde, nós vamos assinar um TAC com o Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público de Contas do Estado, Ministério Público da Paraíba, na pessoa do doutor Alexandre Jorge, da Promotoria de Fundações, o doutor Leonardo da Promotoria de Saúde, o Instituto São José e também a Secretaria de Saúde e a Procuradoria Municipal”, revelou Padre George.
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O diretor do Padre Zé destacou a importância do acordo para a instituição. “Com esse TAC, nós vamos poder ter acesso às emendas federais e também a outros serviços, que são essenciais para qualificar o nosso atendimento para os mais necessitados”, acrescentou.
O Hospital Padre Zé correu o risco de fechar as portas ainda no mês de abril por conta de uma decisão judicial. Na ocasião, o juiz Nilson Bandeira do Nascimento, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, negou o pedido de tutela provisória e manteve do os efeitos do ato administrativo da Prefeitura, que impedia a gestão de renovar o contrato com a instituição por conta dos desvios de recursos realizados pela antiga direção.
A manutenção dos serviços foi garantida por uma nova determinação do desembargador Carlos Eduardo Leite Lisboa, que em novo entendimento, autorizou a renovação do contrato de prestação de serviços hospitalares com a gestão municipal.
O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) – Gerência de Políticas da Causa Animal, abriu novas vagas para castração gratuita de cães e gatos em clínicas veterinárias credenciadas. Duas clínicas estão credenciadas em João Pessoa – “Catdog” e “Domo Clínica Veterinária” e uma na cidade de Bonito de Santa Fé – “Clínica Veterinária Recanto do Criador”, no Sertão paraibano. Quem tiver interesse em cadastrar o seu animal e solicitar uma castração, deve entrar em contato com a Gerência – por meio do WhatsApp (83) 99613- 3412, para verificar a disponibilidade de vagas e realizar o agendamento. Cada clínica credenciada tem 376 vagas para castração.
A ação está prevista em edital – publicado recentemente – de “Chamada Pública para fins de credenciamento de clínicas veterinárias e hospitais veterinários para a prestação do serviço de esterilização cirúrgica nas espécies caninas e felinas, contemplando os animais errantes e os tutelados por organizações não governamentais, protetores independentes, projetos e pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas três macrorregiões do estado”.
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A chefe do Núcleo de Proteção ao Animal Doméstico, Ludmilla Santos, destacou a importância da ação. “O Governo da Paraíba tem investido, de forma consistente, na ampliação dos serviços de castração gratuita. Essa é uma medida essencial, não apenas para o bem-estar dos animais, mas também para o controle populacional responsável e a promoção da saúde pública. Seguiremos trabalhando para que mais municípios sejam contemplados com essas ações”, afirmou, lembrando que o edital ainda está aberto e outras cidades estão credenciando clínicas.
O programa de castração gratuita faz parte de uma série de políticas públicas voltadas à proteção e ao bem-estar animal implementadas pela atual gestão, que incluem campanhas de adoção, vacinação de animais e parcerias com ONGs e protetores independentes. A iniciativa também reforça o compromisso do Governo da Paraíba com o desenvolvimento de políticas sustentáveis e sensíveis às necessidades da população e dos animais.
A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (Gevs), realizou, neste sábado (12), o “Dia D” de Multivacinação, com foco na proteção contra a influenza (gripe) e sarampo em todo o estado, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal e conscientizar a população sobre a importância da imunização. Durante a ação, foram aplicadas 83.656 doses de vacinas, sendo 62.406 doses da vacina contra a influenza, 3.233 doses contra o sarampo e 18.017 doses para as demais vacinas preconizadas no Calendário Nacional de Vacinação.
Os cinco municípios que mais vacinaram foram: Campina Grande (7.020 doses); João Pessoa (6.097 doses); Sousa (2.989 doses); Patos (2.498 doses); e Alagoa Grande (2.310 doses). Os dados são parciais e levam em consideração as informações de 218 municípios. De acordo com a chefe do Núcleo Estadual de Imunizações, Márcia Fernandes, a agenda do “Dia D” integra uma série de ações executadas pela SES-PB para aumentar os índices de vacinação nos 223 municípios e manter a população de crianças, adolescentes, idosos e gestantes protegida em todas as regiões do estado.
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“As vacinas previnem doenças graves e são fundamentais para a saúde de todos, desde a criança, ainda nos primeiros meses de vida, até pessoas idosas. Hoje, participamos dessa campanha, com chamamento especial para a proteção contra a gripe e o sarampo, mas é importante lembrar que as vacinas seguem disponíveis ao longo do ano nas unidades de saúde dos municípios, para que a população de todo o estado possa ter acesso”, alertou Márcia, ressaltando a importância de manter o calendário de vacinação sempre atualizado.
Na Região Metropolitana de João Pessoa, a ação contou com a presença do “Zé Gotinha”, mascote da Campanha de Vacinação do Ministério da Saúde, que, junto às equipes da Gevs e das secretarias municipais de Saúde da capital, de Bayeux e de Cabedelo, visitou alguns pontos de vacinação, convidando a população para participar do “Dia D”.
Uma das usuárias a receber a vacina na unidade básica de saúde do Baralho, em Bayeux, foi a dona de casa Juliana dos Santos, 29 anos. Grávida da segunda filha, a jovem foi atualizar a caderneta de vacinação com o imunizante contra a influenza, que, a partir deste ano, passou a fazer parte do calendário nacional de vacinação para crianças com faixa etária de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias), idosos a partir de 60 anos e gestantes.
“Eu acredito na eficácia das vacinas, sempre me vacinei, participo de todas as campanhas. Minha primeira filha sempre foi vacinada no prazo adequado, já recebeu as doses recomendadas, inclusive do sarampo, e farei o mesmo com a minha segunda filha, assim que ela nascer e tiver que receber cada furadinha,” disse Juliana, que está grávida de 36 semanas.
A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, doenças altamente infecciosas que podem causar sequelas graves. É uma importante forma de prevenção e contribui para evitar surtos de doenças contagiosas que podem levar à morte. O esquema vacinal da tríplice viral corresponde a duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Além disso, trabalhadores da saúde, independente da idade, devem tomar duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
Já a vacina contra a influenza é recomendada para crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; e idosos com 60 anos ou mais. Também fazem parte do grupo prioritário puérperas; povos indígenas; quilombolas; pessoas em situação de rua; trabalhadores da saúde; professores do ensino básico e superior; profissionais das forças de segurança e salvamento; das forças armadas; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; trabalhadores dos Correios; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade.
A vacina da influenza é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a gripe e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% do público-alvo.