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Saúde

“A Saúde Mete a Colher”: MPPB incentiva e cobra notificação compulsória de violência doméstica

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou três procedimentos administrativos para promover a conscientização de profissionais de saúde em relação à notificação compulsória de casos suspeitos ou comprovados de violência contra a mulher. O projeto denominado “Saúde Mete a Colher” é desenvolvido pela Promotoria de Justiça de Água Branca, com o intuito de garantir a efetividade da Lei Federal 13.931/19 nos municípios de Água Branca, Imaculada e Juru. O órgão ministerial também reforça que a denúncia de violência contra a mulher pode ser feita por meio do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, Disque 190 – Polícia Militar ou pela Ouvidoria da Mulher, no site do Ministério Público da Paraíba. (clique AQUI para acessar o sistema da Ouvidoria)

O promotor de Justiça do MPPB, Elmar Thiago Pereira de Alencar, idealizador do projeto, pretende incentivar a criação de mecanismos para divulgação da lei que estabelece a notificação compulsória, por exemplo, a afixação de cartazes em todas as unidades de saúde. Além disso, o projeto objetiva informar que a notificação da violência doméstica é obrigatória pelo profissional de saúde, ainda que se deva garantir o anonimato do denunciante.

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Conforme explica o promotor, a Lei 13.931/19 dispõe sobre a obrigação legal de profissionais de saúde, tanto do serviço público quanto do privado. A Promotoria de Água Branca destaca ainda que, quando da notificação às autoridades policiais, os profissionais não devem encaminhar junto o prontuário da paciente. O documento somente poderá ser encaminhado quando houver expressa autorização da mulher vítima de violência.

Obrigação de avisar à polícia
Durante as ações de conscientização realizadas pela promotoria junto aos profissionais de saúde, Elmar Alencar sempre destaca a mudança legislativa relacionada à notificação dos casos de violência. Segundo ele, a notificação, com caráter sigiloso, anteriormente, ficava restrita ao sistema de saúde, ou seja, dirigia-se apenas às autoridades sanitárias, resguardando a identificação da vítima, praticamente para fins estatísticos.

“Havia exceção apenas dos casos que houvesse risco de morte ou à comunidade, os quais se informava às autoridades policiais. Com o advento da nova lei, há a necessidade de notificar às autoridades policiais dentro de 24 horas, sobre a ocorrência de indícios ou confirmação de violência contra mulher, quando atendidas pelos profissionais de saúde, sejam médicos, enfermeiros ou quaisquer outros profissionais que façam o atendimento à vítima no serviço de saúde. Portanto, trata-se de uma obrigação legal, que não depende de consentimento da vítima, inclusive”, explicou.

Ações do projeto
A Promotoria de Justiça realizou audiências públicas nos municípios de Juru e Água Branca, no último dia 30, e Imaculada, no dia 31. A ação tratou de expor os números e impactos da violência contra a mulher, ressaltar os dispositivos da Lei Maria da Penha; divulgar os canais de denúncia, a exemplo a Ouvidoria da Mulher, órgão do MPPB disponibilizado à população; conscientizar os profissionais de saúde sobre a Lei 13.931/19 e esclarecer as dúvidas expostas pelos participantes.

Na audiência de Juru, participaram a prefeita, Solange Félix; os secretários municipais, Maria das Dores Laureano Galvão (Saúde), Maria de Fátima Alves (Assistência Social e da Mulher), Cassiano Silva (Administração); o representante da Procuradoria do município, Wendel Ramos, e profissionais de saúde locais. Em Água Branca, compareceram a secretária municipal de Saúde, Ivandla Firmino Batista; a diretora do Hospital Municipal, Quitéria Maria Mendes, Sueli Correia, e profissionais de saúde que ali atuam. Em Imaculada, estiveram presentes os secretários municipais, Franco Aldo Bezerra de Souza (Saúde) e Isabelle Gabriel Melo de Brito (Ação Social), e os profissionais de saúde do município.

Assessoria

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Saúde

INSS pagará indenização de R$ 60 mil a crianças com deficiência causada pelo vírus zika

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© Sumaia Villela/Agência Brasil

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá conceder uma indenização de R$ 60 mil, em parcela única, para crianças com até 10 anos que nasceram com deficiências provocadas pelo vírus zika entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024. A solicitação deve ser feita até 31 de outubro de 2025, por meio do aplicativo Meu INSS ou nos canais oficiais do órgão.

Para ter direito ao benefício, é necessário apresentar documentos como certidão de nascimento da criança, identidade da mãe e laudos médicos que comprovem a condição. O INSS poderá requisitar exames complementares para confirmar a relação entre a deficiência e a infecção pelo vírus zika durante a gestação.

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A medida está prevista na Medida Provisória 1.287/2025 e foi regulamentada por portaria conjunta dos ministérios da Previdência Social, da Saúde e do INSS. A indenização não será considerada na renda familiar para acesso a programas como o Bolsa Família, BPC e CadÚnico. Além disso, não interfere na pensão vitalícia prevista pela Lei 13.985/2020 para crianças nascidas entre 2015 e 2019 com sequelas da zika.

Com Agência Brasil

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Saúde

Paraíba amplia vacinação contra a gripe para toda a população a partir dos 6 meses de idade

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Foto: Ministério da Saúde/Arquivo

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), anunciou a ampliação da vacinação contra a Influenza para toda a população com idade a partir de 6 meses. A medida, em vigor desde 20 de maio de 2025, tem como objetivo reduzir os atendimentos hospitalares e os casos graves provocados pelo vírus da gripe.

A decisão segue orientação do Ministério da Saúde e ocorre durante o período de maior circulação do vírus Influenza A no estado. Desde o início da campanha, em 31 de março, já foram distribuídas 1.234.500 doses da vacina. Dentre os grupos prioritários, 417.722 pessoas foram vacinadas, o que representa uma cobertura de 29,93% entre crianças, gestantes e idosos.

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Márcia Mayara Fernandes, chefe do Núcleo de Imunizações da SES, destacou a importância de continuar priorizando os grupos mais vulneráveis, mesmo com a liberação da vacina para o público em geral.

A imunização está disponível nas salas de vacinação dos municípios, conforme a disponibilidade de doses. A SES reforça a importância de que a população procure os postos de saúde para garantir a proteção contra a gripe.

Com Secom

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Saúde

Guarabira promove caminhada de conscientização no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A ação teve como objetivo sensibilizar a população sobre a importância de proteger crianças e adolescentes.

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Na manhã da última sexta-feira (16), a Prefeitura de Guarabira, por meio da Secretaria de Assistência Social, realizou uma caminhada pelas ruas da cidade em alusão ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A ação teve como objetivo sensibilizar a população sobre a importância de proteger crianças e adolescentes contra qualquer forma de violência sexual.

O evento contou com a participação de profissionais da Secretaria de Assistência Social, representantes do Conselho Tutelar, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), da Associação Menores Com Cristo (AMECC), da Rede de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Paraíba (REDEXI PB) e do Movimento de Apoio Comunitário (MAC). Durante o percurso, foram distribuídos panfletos educativos e exibidas faixas com mensagens de alerta e incentivo à denúncia de casos de violação de direitos.

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A secretária municipal de Assistência Social, Verônica Macedo, destacou a importância da ação como uma forma de chamar a atenção da sociedade para um problema ainda presente e silencioso: “A nossa caminhada é uma convocação para toda a sociedade. Precisamos romper o silêncio, garantir que nossas crianças e adolescentes cresçam em segurança e protegidos de qualquer tipo de violência”, ressaltou.

Da redação com Secom

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