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Saúde

Governo entrega nova sede do Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer e estende atendimento para a população masculina

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Fotos: Francisco França

O Governo do Estado entregou, na tarde desta sexta-feira (1°), em João Pessoa, a nova sede do Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer (CEDC), que passa a funcionar na Avenida Epitácio Pessoa, n° 600, com ênfase na detecção precoce dos cânceres de mama, próstata e útero. Os investimentos na nova sede do CEDC, reivindicação antiga dos profissionais e usuários para ampliar o atendimento e melhorar a prestação dos serviços, foi da ordem de R$ 1,3 milhão.

A nova estrutura vai ampliar em 3 mil o número de atendimentos mensais, que passa a ser de 10 mil — antes, eram 7 mil. A oferta de serviços de urologia era uma demanda antiga e que, nesta nova fase, passa a ser atendida.

Durante a solenidade, o governador João Azevêdo ressaltou a importância do novo espaço do Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer. “Esse equipamento funcionava em instalações inadequadas, e estamos agora num local adequado, num ambiente extremamente moderno, extremamente funcional e humanizado, trazendo esperança a quem atravessa um momento tão difícil, às vezes, que é se deparar com o diagnóstico do câncer”, afirmou.

“Na Paraíba, nós temos um SUS que funciona. A dedicação de todos os profissionais que trabalham aqui é louvável. Mas é preciso entender que, para prestar um bom serviço, é necessária uma estrutura digna — e hoje nós temos essa estrutura digna para atender mulheres e homens, que também serão atendidos neste novo momento do CEDC”, prosseguiu João Azevêdo. 

A secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, disse que a nova sede do CEDC é um marco na saúde da Paraíba, principalmente na área da oncologia. “Estamos mudando o espaço do CEDC com ampliação de serviços, inclusive estamos implantando urologia, na área de saúde do homem. Além disso, essa ampliação vem humanizar o atendimento, trazendo conforto aos usuários e aos profissionais”, disse. 

A partir de agora, a população vai contar com a oferta de consultas especializadas em ginecologia, mastologia e urologia, além de exames de videocoloscopia e vários tipos de ultrassonografia. Outra oferta do CEDC são as cirurgias de alta frequência (CAF) — manchas no colo do útero causadas pelo vírus HPV e que podem evoluir para câncer. 

A diretora-geral do CEDC, Roseane Machado, destacou que uma nova sede era uma grande necessidade. “É um momento único, em que estamos oferecendo à população paraibana um serviço de ponta, não apenas em relação aos equipamentos que adquirimos, mas com a oferta de serviços, visando à saúde do homem, com um atendimento mais humanizado, num ambiente amplo, moderno. Enfim, são muitas as conquistas que vão nos permitir agir de maneira rápida no diagnóstico de uma doença, salvando muitas vidas”, acrescentou.

Diversas autoridades prestigiaram a inauguração da nova sede do CEDC, a exemplo do deputado estadual João Gonçalves e o secretário executivo da Saúde, Jhony Bezerra.

Secom-PB

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Saúde

Guarabira: Autismo Amor Infinito realiza ações da Campanha Setembro Amarelo

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Foto: Divulgação/Instituto Autismo Amor Infinito

O Instituto Autismo Amor Infinito, em Guarabira, realizou na noite da sexta-feira, 27/9, atividades relacionadas à Campanha Setembro Amarelo; mês de conscientização sobre a saúde mental e contra o suicídio.

Convidados pelo instituto, a psicóloga/professora Laís Mirella, da Faculdade EESAP, e seus alunos do curso de psicologia –, articularam rodas de conversas e dinâmicas sobre a importância da campanha setembro amarelo. Assim sendo, uma turma de estudantes ficou responsável de interagir com os pais e a outra turma, com a criançada.

O evento aconteceu na sede do instituto, localizada na Rua Abdon Paiva, no bairro Esplanada. A atual Diretora-presidente é Maria do Socorro (Corrinha).

As informações são da vice-presidente da entidade, Ercília Lira.

Para maiores detalhes e contato do Instituto Autismo Amor Infinito, clique AQUI

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Saúde

Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

Resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

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Imagem: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.

Brasília-DF, 10.11.2023, Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília. Foto:  Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Entenda

Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”

Agência Brasil

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Saúde

Cidade no Brasil inaugura farmácia de plantas medicinais; confira

Projeto capacita pequenos produtores para plantio de ervas medicinais.

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Foto: Lavanda - por Pixabay/ ilustração

Com objetivo de democratizar o acesso a plantas medicinais e à fitoterapia (forma de tratamento que utiliza ervas medicinais para tratar e prevenir doenças), foi inaugurada a primeira Farmácia Viva de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa é fruto do projeto Farmacopeia Mari’ká, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), ligada à prefeitura, e pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

Cerca de 30 espécies de plantas medicinais são cultivadas em 4 mil metros quadrados, na Fazenda Nossa Senhora do Amparo, da Codemar. Além da produção de medicamentos, a iniciativa promove a qualificação de pequenos produtores rurais para o plantio dessas ervas.

“Com a Farmácia Viva, pretendemos promover a saúde para a população, mas também a geração de renda para os produtores. O próprio projeto vai fornecer mudas das plantas certificadas aos agricultores associados e comprar a produção deles para processar”, explica o professor de Agronomia da UFRRJ e coordenador do Farmacopeia Mari’ká, João Araújo.

A partir dos conhecimentos tradicionais das plantas nativas, são produzidos remédios com fungos medicinais e óleos essenciais para loções repelentes, e até mesmo medicamentos para animais de estimação. “Temos também no escopo do Farmacopeia Mari’ká a produção voltada para a área animal, sobretudo os pets, que hoje fica completamente desassistida quando se fala em medicamentos naturais”. 

Todos os produtos desenvolvidos dentro do projeto são gratuitos e aqueles que não exigem receita médica já são distribuídos, como chás, xaropes de guaco e loções repelentes de citronela. “Os demais produtos estão sendo produzidos, mas serão distribuídos a partir das orientações do farmacêutico do projeto e da Secretaria de Saúde do município”, informou o coordenador à Agência Brasil. 

De acordo com a prefeitura, a distribuição não ocorre em grande escala, mas em feiras e palestras. “São produzidos sabonetes líquidos, óleos essenciais, spray de citronela e álcool gel aromatizado, entre outros produtos. A distribuição dos produtos está prevista para o fim do ano em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), como um serviço fitoterápico e com acompanhamento farmacêutico”.

Segundo o professor Araújo, o município foi escolhido por já ter ações nas áreas de agroecologia, agricultura, renda, desenvolvimento social e produção local de alimentos. “Temos nesse projeto uma estratégia de melhoria da qualidade de vida da população e a geração de renda para além dos royalties de petróleo que Maricá já recebe, então estamos preparando a cidade para uma economia local, regional e sustentável no futuro”, disse. A ideia é que o projeto sirva de modelo para cidades de outras regiões brasileiras.

 Araújo informou que a Farmácia Viva está em processo de finalização, com apresentação aos agentes de saúde de Maricá e de municípios vizinhos, por meio de treinamentos para médicos e veterinários. Concluída essa etapa, a Fazenda Nossa Senhora do Amparo será preparada para receber farmacêuticos e a população.

*Colaborou repórter Cristiane Ribeiro do Radiojornalismo da EBC

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Agência Brasil

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