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Saúde

Hospital Regional de Guarabira realiza mais de 1,6 mil testes da orelhinha e da linguinha em sete meses

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Buscando oferecer uma assistência de qualidade aos recém-nascidos, a Maternidade do Hospital Regional de Guarabira (HRG), unidade da rede estadual gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), conta com o trabalho de uma equipe multiprofissional. Entre os cuidados oferecidos aos bebês e suas mães, está o atendimento de fonoaudiologia, direcionado às triagens neonatais como os testes da orelhinha e da linguinha. 

No período de janeiro até julho de 2024, o serviço registrou 1.602 testes da orelhinha e a mesma quantidade de testes da linguinha. Ambos exames são assegurados por lei, e de acordo com Tatiana Aires, fonoaudióloga que atua na Maternidade do HRG, o teste da orelhinha é o exame que constata problemas auditivos nos recém-nascidos. Segundo a profissional, é um exame simples e indolor, que utiliza um aparelho de emissões otoacústicas e pode ser realizado enquanto o bebê está dormindo, sem gerar qualquer desconforto ao recém-nascido.

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“É colocada uma minúscula sonda dentro do canal auditivo, onde vão ser emitidos estímulos sonoros e captar a resposta das células ciliadas externas da cóclea. Essas células participam da captação e da amplificação do som. Caso o exame detecte a existência de alguma alteração, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde são realizados avaliação otorrinolaringológica e exames complementares”, explicou.  

Já o teste da linguinha, conforme destacou a fonoaudióloga, é um exame que possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos causados pela língua presa que podem comprometer as funções exercidas pelo órgão como sugar, engolir, mastigar e falar. 

“A linguinha presa tem um impacto negativo para nossos bebês, ocasionando dificuldade na amamentação, uma vez que a língua não vai fazer o movimento correto e necessário para extração do leite.  Isso faz com que ele não ganhe peso corretamente, não estimula a produção de leite que está diretamente relacionada com a sucção efetiva do bebê e muitas vezes gera desconforto tanto para mãe quanto para o bebê. O problema pode impactar em outras fases da vida, interferindo na alimentação e na fala das nossas crianças”, afirmou.

Se, após o teste, for detectada a anquiloglossia (linguinha presa), o bebê é encaminhado para o serviço de odontologia da Maternidade, onde será realizada a frenotomia. “Esse procedimento será fundamental para a continuidade da amamentação, evitando o desmame precoce ocasionado pela linguinha presa. Ou seja, é uma parceria fundamental entre a fonoaudiologia e a odontologia”, ressaltou Tatiana Aires. No dia 1 de agosto, o HRG realizou a primeira frenotomia na unidade. Antes, os bebês eram encaminhados para um Centro de Especialidades Odontológicas para passarem pelo procedimento. 

Além dos testes, a fonoaudiologia atua de diversas formas dentro da Maternidade do HRG. “O fonoaudiólogo é responsável pela estimulação do sistema sensório motor oral e da postura global do bebê durante a alimentação, principalmente nos recém-nascidos prematuros e de alto risco, nos quais a coordenação entre sucção, deglutição e respiração ainda não está eficiente e segura. Muitos bebês precisam usar uma via alternativa de alimentação, como a sonda orogástrica, até que esteja apto a ser amamentado, sem riscos”, enfatizou a coordenadora de Fonoaudiologia do HRG, Maria Rafaela Cruz. 

Antes da alta hospitalar, a fonoaudiologia e toda a equipe multiprofissional que atua na Maternidade fornecem as orientações necessárias às mães para a continuidade da amamentação em casa. “Nos colocamos à disposição para que, diante de qualquer dificuldade, retorne ao hospital e procure o fonoaudiólogo e o Banco de Leite para receber todo apoio necessário nesse momento tão importante para a mãe e o bebê. Nessa fase, temos um papel fundamental, como profissionais de saúde, que é promover o aleitamento materno”, concluiu. 

Secom

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Saúde

Internações por síndrome respiratória grave continuam altas no Rio

Idosos e crianças são os mais afetados.

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© Tony Winston/Agência Brasília

O número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) permanece acima do esperado no estado do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria de Saúde. Na semana epidemiológica entre 22 e 28 de junho ocorreram 1.008 internações, embora apenas 69 tenham sido notificadas até o momento. Na semana anterior, a estimativa foi de 948 internações – mais do que o dobro dos registros oficiais (435).

Em 2025, o estado soma 10.691 internações e 762 óbitos por SRAG. Crianças de até 9 anos, especialmente entre 1 e 5 anos, continuam sendo as mais afetadas. O número de solicitações de leitos hospitalares segue elevado desde o fim de março, com destaque para as faixas etárias de 0 a 4 anos e maiores de 70.

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A taxa de positividade de exames do painel viral mostra que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda é o mais frequente, embora comece a apresentar tendência de queda. Entre as crianças, além do VSR, o rinovírus é bastante prevalente. Já entre os idosos, o vírus da Influenza A predominou entre março e junho.

Entre os subtipos de Influenza A, o H1N1 foi o que mais circulou em 2025, com crescimento expressivo a partir da segunda quinzena de abril. Embora tenha iniciado trajetória de queda, o vírus ainda representa risco, principalmente para gestantes, idosos e crianças, públicos prioritários da campanha de vacinação contra a gripe.

Vacinação abaixo da meta

Até 30 de junho, o estado do Rio aplicou 2,588 milhões de doses da vacina contra a gripe. Desse total, 1.210 milhão foram destinadas ao público prioritário – o equivalente a apenas 27,35% da cobertura esperada, distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A maioria dos municípios ainda apresenta cobertura vacinal muito aquém do desejado, com destaque negativo para as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande.

A vacinação está disponível em todos os 92 municípios fluminenses e é essencial para prevenir casos graves da doença e óbitos.

Agência Brasil

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Saúde

Saúde aumenta em 30% recursos para programa do teste do pezinho

Parceria com Correios vai agilizar entrega dos resultados.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (26) a ampliação de recursos e de medidas do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que realiza o teste do pezinho

De acordo com o ministro, os recursos para o programa passarão de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões por ano. Metade dos recursos adicionais (R$ 15 milhões) vai para apoiar os programas estaduais de testagem e financiar a construção de um laboratório por região do país.

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Correios

Os outros R$ 15 milhões serão para uma parceria com os Correios, que levará as amostras coletadas nas unidades municipais de saúde para os laboratórios. Estima-se que o tempo médio de entrega dos diagnósticos cairá pela metade, que será de até cinco dias.  

“Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e efetiva. A criação dos centros regionais vai permitir que estados com menor população, que enfrentam maior dificuldade de escala e logística, possam se associar a esses centros, garantindo acesso ao exame com mais qualidade e agilidade”, afirmou Padilha, durante o anúncio em São Paulo.

O que é o teste do pezinho

O teste coleta sangue no calcanhar do bebê e permite rastrear e identificar doenças no recém-nascido, antes mesmo do aparecimento de sintomas.

Na maior parte dos estados, o exame é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Está disponível também nas maternidades, casas de parto, comunidades indígenas e quilombolas.  

Agencia Brasil com informações do Ministério da Saúde

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Saúde

ANS limita a 6,06% reajuste de planos individuais e familiares

Estimativa é de que 8,6 milhões de beneficiários sejam impactados.

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Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou nesta segunda-feira (23) que os planos individuais e familiares poderão ser reajustados em até 6,06% no período entre maio de 2025 a abril de 2026.

Segundo a agência, estão nessas categorias os contratos de aproximadamente 8,6 milhões de beneficiários, ou 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

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A diretoria da ANS explica que tem usado a mesma metodologia desde 2019 para chegar ao percentual de reajuste. O cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Carla Soares.

A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. No caso dos contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

Para contratos com aniversário a partir de julho, as operadoras podem iniciar a cobrança em até, no máximo, dois meses após o aniversário do contrato, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

A ANS reforçou que os consumidores podem optar pela portabilidade caso entendam que o plano de saúde não atende às suas necessidades. Para saber as opções disponíveis, o interessado pode fazer comparações ao consultar o Guia ANS, no portal da agência.

Para solucionar dúvidas, é possível entrar em contato pelo telefone 0800 701 9656. O atendimento é gratuito, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais. 

Há ainda as opções de preencher formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

Agência Brasil

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