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Saúde

Setembro Amarelo: Saúde abre campanha de combate e prevenção ao suicídio, nesta segunda-feira (9)

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Atenção Psicossocial, promove, nesta segunda-feira (9), a programação de abertura da Campanha Setembro Amarelo, referente ao mês de prevenção ao suicídio, com o tema: “Setembro de todas as cores: estratégias de (Re) existências e vidas”. O evento voltado para trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial, em especial, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), será das 8h às 12h, no auditório da Escola de Saúde Pública da Paraíba (ESP-PB), no bairro da Torre, na capital.


De acordo com a gerente operacional de Atenção Psicossocial da SES, Iaciara Mendes, o tema deste ano leva em consideração a necessidade de olhar para a diversidade humana e os diversos fatores que causam o sofrimento mental. “O racismo, a discriminação, a fome, o desemprego, a desesperança, como também, a necessidade de ampliar os serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), para todas as regiões de saúde e criar estratégias de cuidado nos territórios, valorizando a cultura local e suas diversas formas de cuidado”, pontuou.

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A gerente destacou ainda que os transtornos mentais não surgem “do nada” e que eles são um grave sofrimento resultante das relações sociais nas quais os indivíduos se formaram e se desenvolveram. “É nesse local de [RE] existência e vida das pessoas, onde se faz necessário que os serviços se localizem, considerando também, o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, onde fala que um CAPS no território, reduz em até 14% o risco de suicídio”, informou.

Programação – Na abertura da campanha, a proposta é conversar com os serviços sobre como ampliar o diálogo da saúde mental para as populações negra e indígena, considerando suas interfaces com os direitos humanos e as diversas formas de violências vivenciadas por essas populações. Serão realizadas duas palestras: “Políticas públicas antirraciais”, com a chefe do Núcleo de Promoção e Educação em Saúde da SES, Adélia Gomes que também é especialista em Saúde da Família; educadora popular e terapeuta corporal afrorreferenciada e gestora do afroafeto – Projeto de autocuidado.

A segunda palestra terá como tema “Saúde mental da população indígena”, com Larissa Rodrigues, psicóloga, especialista em urgência e emergência e saúde mental pelos programas de Residência Multiprofissional em Saúde; trabalhadora do SUS e, atualmente, atua no Distrito Sanitário Especial Indígena Potiguara. Ela também é militante antimanicomial e antirracista.

A programação segue durante todo o mês de setembro com live sobre saúde mental no Programa de Saúde na Escola (PSE); ações de cuidados em saúde mental com os trabalhadores da SES; diálogo com a Atenção Básica, através da Rede de Apoio Institucional para Qualificação e Matriciamento Gerencial de Trabalhadores e Gestores do SUS com foco na Regionalização para Organização da Rede de Atenção à Saúde (Reap Quali-PB) – Saúde Mental na Atenção Básica e em todo o estado, os municípios realizam suas programações e atividades.

Ainda dentro da programação do Setembro Amarelo, o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira promove no próximo dia 21 de setembro, o 3º Simpósio de Prevenção ao Suicídio “Saúde Mental na Era das Conexões Digitais: Desafios e Oportunidades”. O evento será no Conselho Regional de Medicina (CRM), na capital, das 8h30 às 17h.

Secom

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Saúde

Internações por síndrome respiratória grave continuam altas no Rio

Idosos e crianças são os mais afetados.

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© Tony Winston/Agência Brasília

O número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) permanece acima do esperado no estado do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria de Saúde. Na semana epidemiológica entre 22 e 28 de junho ocorreram 1.008 internações, embora apenas 69 tenham sido notificadas até o momento. Na semana anterior, a estimativa foi de 948 internações – mais do que o dobro dos registros oficiais (435).

Em 2025, o estado soma 10.691 internações e 762 óbitos por SRAG. Crianças de até 9 anos, especialmente entre 1 e 5 anos, continuam sendo as mais afetadas. O número de solicitações de leitos hospitalares segue elevado desde o fim de março, com destaque para as faixas etárias de 0 a 4 anos e maiores de 70.

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A taxa de positividade de exames do painel viral mostra que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda é o mais frequente, embora comece a apresentar tendência de queda. Entre as crianças, além do VSR, o rinovírus é bastante prevalente. Já entre os idosos, o vírus da Influenza A predominou entre março e junho.

Entre os subtipos de Influenza A, o H1N1 foi o que mais circulou em 2025, com crescimento expressivo a partir da segunda quinzena de abril. Embora tenha iniciado trajetória de queda, o vírus ainda representa risco, principalmente para gestantes, idosos e crianças, públicos prioritários da campanha de vacinação contra a gripe.

Vacinação abaixo da meta

Até 30 de junho, o estado do Rio aplicou 2,588 milhões de doses da vacina contra a gripe. Desse total, 1.210 milhão foram destinadas ao público prioritário – o equivalente a apenas 27,35% da cobertura esperada, distante da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A maioria dos municípios ainda apresenta cobertura vacinal muito aquém do desejado, com destaque negativo para as regiões da Baixada Litorânea, Metropolitana I e Baía da Ilha Grande.

A vacinação está disponível em todos os 92 municípios fluminenses e é essencial para prevenir casos graves da doença e óbitos.

Agência Brasil

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Saúde

Saúde aumenta em 30% recursos para programa do teste do pezinho

Parceria com Correios vai agilizar entrega dos resultados.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (26) a ampliação de recursos e de medidas do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que realiza o teste do pezinho

De acordo com o ministro, os recursos para o programa passarão de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões por ano. Metade dos recursos adicionais (R$ 15 milhões) vai para apoiar os programas estaduais de testagem e financiar a construção de um laboratório por região do país.

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Correios

Os outros R$ 15 milhões serão para uma parceria com os Correios, que levará as amostras coletadas nas unidades municipais de saúde para os laboratórios. Estima-se que o tempo médio de entrega dos diagnósticos cairá pela metade, que será de até cinco dias.  

“Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e efetiva. A criação dos centros regionais vai permitir que estados com menor população, que enfrentam maior dificuldade de escala e logística, possam se associar a esses centros, garantindo acesso ao exame com mais qualidade e agilidade”, afirmou Padilha, durante o anúncio em São Paulo.

O que é o teste do pezinho

O teste coleta sangue no calcanhar do bebê e permite rastrear e identificar doenças no recém-nascido, antes mesmo do aparecimento de sintomas.

Na maior parte dos estados, o exame é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Está disponível também nas maternidades, casas de parto, comunidades indígenas e quilombolas.  

Agencia Brasil com informações do Ministério da Saúde

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Saúde

ANS limita a 6,06% reajuste de planos individuais e familiares

Estimativa é de que 8,6 milhões de beneficiários sejam impactados.

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Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou nesta segunda-feira (23) que os planos individuais e familiares poderão ser reajustados em até 6,06% no período entre maio de 2025 a abril de 2026.

Segundo a agência, estão nessas categorias os contratos de aproximadamente 8,6 milhões de beneficiários, ou 16,4% dos 52 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

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A diretoria da ANS explica que tem usado a mesma metodologia desde 2019 para chegar ao percentual de reajuste. O cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Carla Soares.

A decisão será publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. No caso dos contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança poderá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

Para contratos com aniversário a partir de julho, as operadoras podem iniciar a cobrança em até, no máximo, dois meses após o aniversário do contrato, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

A ANS reforçou que os consumidores podem optar pela portabilidade caso entendam que o plano de saúde não atende às suas necessidades. Para saber as opções disponíveis, o interessado pode fazer comparações ao consultar o Guia ANS, no portal da agência.

Para solucionar dúvidas, é possível entrar em contato pelo telefone 0800 701 9656. O atendimento é gratuito, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais. 

Há ainda as opções de preencher formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

Agência Brasil

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