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Brejo/Agreste

Programação do Caminhos do Frio movimenta Bananeiras até domingo

Durante uma semana, os turistas e moradores de Bananeiras poderão curtir o que há de mais original na cidade, que explora o turismo rural como importante fonte de renda.

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Bananeiras - Fotos: Gentil Filho/Brejo.com

A Rota Cultural Caminhos do Frio chega à cidade de Bananeiras, nesta segunda-feira (22), na penúltima semana do projeto que tem levado muita cultura e debates sobre a produção do turismo paraibano, a partir de nove municípios da região do Brejo. Antes de Bananeiras, a Rota passou por Areia, Pilões, Matinhas, Solânea, Serraria, Alagoa Nova e Remígio. Diferente das outras cidades, o show com as atrações principais será realizado nesta noite: Mô Lima e Zé Lezin sobem ao palco na Praça principal, a partir das 20h.

Durante uma semana, os turistas e moradores de Bananeiras poderão curtir o que há de mais original na cidade, que explora o turismo rural como importante fonte de renda. O potencial econômico está evidente nas atividades como a produção da cachaça e rapadura, em seus engenhos; na gastronomia, com destaque para empreendimentos de renome nacional; o artesanato, com o talento de seus artistas plásticos e o turismo de aventura, com um roteiro de tirar o fôlego a céu aberto.

A presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, destacou a importância da Rota Cultural como um fator de pertencimento das pessoas que residem nas cidades por onde o projeto passou. Na opinião dela, além da visita dos turistas, que passam a conhecer de perto todo um roteiro cultural, que envolve ainda a gastronomia e o artesanato, a população ganha um excelente impulso econômico, com o comércio dos produtos, e reconhece nessas atividades o potencial para a própria sobrevivência, com aumento da renda familiar.

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Atrativos culturais

Engenho Goiamunduba – Cachaça Rainha – Com 100 mil litros de cachaça por ano, o engenho comercializa para o todo Brasil e quem mostra todo o processo para os visitantes, é o condutor Zé Novo, que proporciona a experiência de conhecer como se faz a cachaça. O viajante poderá entender as etapas do processo, desde o arado até o armazenamento do líquido, ver de perto as máquinas de fabricação, como a moenda original do engenho da Alemanha, do ano de 1877. O local é aberto para visitações com o horário de funcionamento de segunda à sexta das 8h às 17h; sábado das 8h às 13h. A Budega do engenho funciona das 14h30 às 16h.

Estação Bananeiras – A estação de Bananeiras foi inaugurada em 1925 pela empresa Great Western. O local era conhecido como ponta de linha do ramal de Bananeiras. A estrada, na época, se chamava E. F. Independência ao Picuhy, e deveria ligar a estação de Independência (hoje Guarabira), saindo pela estação de Itamatai, na linha Norte da Great Western, à localidade de Picuhy. Em 1967, a estação foi desativada e transformada em um hotel, mas em 2016 foi repassado a outros proprietários, que executaram uma grande reforma modificando assim o conceito de hospedagem em Bananeiras. A mudança preservou a estrutura e o design histórico dos edifícios, o terminal de passageiros e o armazém. Com isso, o turista que visita a estação Bananeiras, faz uma viagem ao passado e ao presente unindo história e sofisticação.

Igreja do Cruzeiro de Roma – No distrito de Roma, que pertence à Bananeiras, a visita é feita ao cruzeiro que de lá pode visualizar outras cidades vizinhas, em altitude de mais de 500 m. O local é histórico, pois nele existe a Igreja do Cruzeiro de Roma, a qual foi construída no século passado e a Porta Santa, feita já nos anos 2000.

Praça Epitácio Pessoa – Assim que entra na cidade, o turista avista um dos cartões postais mais famosos de Bananeiras: a praça Epitácio Pessoa. A praça é marcada pela presença de três bananas (fazendo referência ao nome cidade) em que cada uma delas segura um instrumento típico do forró pé-de-serra: o triângulo, a zabumba e a sanfona. Não é para menos, afinal a cultura musical e de eventos do município giram em torno da musicalidade nordestina forrozeira. Bananeiras sedia o melhor São João Pé de Serra do Mundo, que atrai cerca de 100 mil pessoas para a cidade, e faz parte da Rota Caminhos do Frio, que ocorre entre julho e agosto, no período do inverno, atraindo milhares de turistas que gostam de MPB e forró.

Túnel histórico ferroviário – Construído por volta da segunda década do século XX e atualmente os viajantes podem atravessá-lo sem medo, pois há aproximadamente 50 anos, não se ouve mais o som de trens no local.

Igreja matriz de Nossa Senhora do Livramento – A igreja de Bananeiras passou 20 anos para ser construída, sendo concluída em 1 de janeiro de 1861. É patrimônio religioso e cultural de Bananeiras e da Paraíba. A imagem da Virgem padroeira exposta no alto de imponente pedestal no adro daquele grande símbolo do catolicismo, abraça e abençoa todos que moram em Bananeiras e que visitam a cidade. Recentemente passou por reformas. É ponto de visitação de turistas e chama atenção pela preservação da estrutura original de boa parte do prédio.

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Brejo/Agreste

Concluída pavimentação da rodovia Caminho dos Engenhos na Paraíba

O Caminho dos Engenhos pretende modernizar e ampliar a infraestrutura rodoviária estadual.

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Foto: Secom/PB

A obra de implantação e pavimentação da PB-087, trecho que interliga o município de Alagoa Nova ao entroncamento com a PB-079, no trecho entre Remígio a Areia, denominada Caminho dos Engenhos, já está em sua fase final, com conclusão prevista para até o final do ano. Com uma extensão total de 12,73 km, essa rodovia, localizada no Brejo paraibano, vai valorizar as raízes culturais, sociais e econômicas da região, proporcionando o fortalecimento das atividades turísticas, culturais e históricas dos engenhos da Paraíba. 

Para realizar a obra, o Governo da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PB), está investidos mais de R$ 40 milhões, com recursos próprios do Tesouro Estadual. A obra, que está sendo construída pela Construtora Rocha Cavalcante Ltda, empresa ganhadora da concorrência pública, beneficia diretamente quase 50 mil habitantes dos municípios de Areia e Alagoa Nova, ambos localizados na região do Brejo.  

“A população já está usufruindo dos benefícios de uma obra que vai interligar de forma mais ágil as cidades de Areia e Alagoa Nova, melhorando o escoamento de toda a produção, principalmente da cachaça, produto que é fabricado nos engenhos da região”, disse o gestor da obra, Euvaldo Filho. 

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Ele acrescenta que a obra está em estágio final de serviços, com a implantação das últimas obras de drenagem (finalização da implantação de drenagem superficial e implantação das valetas revestidas de concreto e os dissipadores para a proteção dos taludes de corte); pavimentação (execução do pavimento intertravado, nos acessos ao longo da rodovia); sinalização e segurança (sinalização horizontal e vertical com a pintura das faixas e colocação das tachas refletivas e sinalização vertical com a colocação de placas). 

O Caminho dos Engenhos pretende modernizar e ampliar a infraestrutura rodoviária estadual, reduzir o custo dos transportes, valorizar as raízes da formação social, econômica e cultural da região, oferecer conforto e segurança aos usuários da rodovia e, principalmente, fortalecer o turismo cultural histórico dos engenhos da Paraíba. 

Antônio Lima Dias, morador da comunidade Vaca Brava Areia, faz questão de expor sua gratidão e felicidade ao ver o asfalto passando por sua comunidade. “Antes tínhamos muitos problemas com locomoção e escoamento da produção e hoje nos encontramos com essa beleza de rodovia, proporcionando facilidade e comodidade”, relatou Antônio. 

Já Alexandre Castro, gerente administrativo de um engenho e morador da região, enfatiza que “antes da chegada do asfalto, enfrentávamos grande dificuldade para o escoamento da produção e para o recebimento da matéria-prima. Em períodos de chuva, a situação ficava ainda mais crítica: o engenho praticamente isolado, veículos atolados na lama e caminhões que quebravam ao tentar vencer as condições precárias da estrada.  Já podemos usufruir dos benefícios logístico, cultural e econômico dessa pavimentação”, disse Alexandre.

Fonte: Secom

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Brejo/Agreste

Cafeicultura de Areia, no Brejo, ganha destaque com evento de projeção nacional

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Foto: Reprodução

A cidade de Areia-PB, conhecida por sua arquitetura histórica e tombada, também ganha projeção pelo retorno da produção de café. O município segue se consolidando tanto na intenção de se tornar referência na retomada da produção do grão, quanto no meio acadêmico. Areia vai sediar, nos dias 9 e 10 de abril, o Conexão Nordeste – 1º Encontro de Cafeicultura do Brejo Paraibano, evento que reunirá produtores, pesquisadores, empreendedores e apaixonados pelo café no auditório do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFPB.

O evento, realizado pelo Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) e pela Associação de Turismo Rural e Cultural de Areia (Atura), será um marco para o desenvolvimento sustentável da cafeicultura regional, promovendo a troca de conhecimentos e experiências que fortalecem a cadeia produtiva do café.

Além da importância econômica e cultural, a cafeicultura de Areia também tem despertado o interesse de pesquisadores. Entre os estudos em andamento, destaca-se a tese de doutorado da pesquisadora Achilem Estevam, do programa de pós-graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais da UFCG. Seu trabalho investiga a cogestão e a coprodução de serviços ecossistêmicos na área turística do café, analisando seus impactos sociais e ecológicos.

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A pesquisa, orientada pela professora Kettrin Farias, já gerou publicações científicas em nível nacional e internacional, reforçando a importância da cogestão ecológica e social no fortalecimento da sustentabilidade turística da região. Para a coleta de dados, estão sendo realizadas entrevistas com professores, produtores locais e membros do Necaf, ampliando o conhecimento sobre a relação entre turismo, cafeicultura e meio ambiente.

O professor aposentado da UFPB, Leonaldo Alves, que atuou por 34 anos na área de ecologia vegetal, foi um dos responsáveis pelo projeto de produção associada ao turismo que impulsionou a Rota do Café na Paraíba. Como presidente da Atura, ele desenvolveu a iniciativa que integrou o café gourmet à experiência turística, estimulando a produção local e ampliando o impacto econômico da atividade. O projeto foi fundamental para levar o café para além dos muros acadêmicos, consolidando-o como um atrativo regional e fortalecendo a conexão entre agricultura e turismo na região.

A doutoranda Achilem Estevam afirmou que se sente profundamente tocada pelas pesquisas voltadas às áreas sociais. Segundo ela, o restabelecimento da cultura cafeeira na região de Areia — terra natal de sua família — merece seu empenho e dedicação, com o objetivo de propor diretrizes que contribuam para os aspectos ambientais e sociais da comunidade areiense. Ela informou que a previsão de entrega da tese é para o final do primeiro semestre de 2026.

Assim que for publicada, a tese será divulgada no site do programa de pós-graduação. Além disso, poderá ser encontrada em todas as bases de dados científicas por meio da digitação do título.

Com um evento de projeção nacional e estudos acadêmicos aprofundando os desafios e oportunidades da cafeicultura local, Areia reafirma sua posição como um dos principais polos do café no Nordeste, unindo tradição, inovação e sustentabilidade no desenvolvimento da região.

Fonte: MaisPB

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Brejo/Agreste

Acidente com ônibus escolar deixa dois jovens mortos e vários feridos ao tombar na Serra de Pilões

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Fotos: Frame JPB e Redes sociais/Reprodução

Dois adolescentes morreram após grave acidente na rodovia que liga Pilões a Cuitegi, no Brejo Paraibano, o ônibus transportava estudantes para Guarabira.

Os dois jovens mortos chegaram a ser socorridos para o hospital regional de Guarabira, mas infelizmente não resistiram aos ferimentos. As vítimas fatais foram: Fátima Antonella Guedes, 16 anos, estudante da escola cidadã Dom Marcelo em Guarabira, a outra vítima fatal foi o menino Gustavo Batista, de 13 anos.

O acidente ainda deixou vários estudantes feridos, entre eles, uma jovem de 18 anos que teve a mão decepada. O veículo transportava crianças, adolescentes e jovens e por pouco não caiu em uma grande ribanceira.

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Os acidentados foram encaminhados para Pilões, atendidos na UPA e Hospital Regional de Guarabira e ainda, sete feridos foram transferidos para o Hospital de Traumas, em João Pessoa.

As causas do acidente serão investigadas.

Com Felipe Silva

Matéria atualizada às 12:15

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