A população brasileira está mais velha. Com os avanços da medicina, o aumento da expectativa de vida das pessoas vem crescendo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dez anos (2012–2021) a parcela de pessoas com 60 anos ou mais, saltou de 11,3% para 14,7%. Em números absolutos, passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões. À medida que mais pessoas atingem a idade, é fundamental intensificar os cuidados com a segurança, a qualidade de vida e o respeito com esse grupo etário.
Grave problema social
A violência contra os direitos dos idosos é um problema de ordem mundial, independentemente da etnia, religião ou classe socioeconômica. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), ações que afetam a integridade física e emocional da pessoa e que impedem ou anulam seu papel social são classificadas como situações de violência. Muitos não denunciam por medo de represália ou de punições por parte da família e optam em permanecer em silêncio achando ser a melhor saída para evitar conflitos.
Anúncio
Cultura global de Paz
O Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência Contra a Pessoa Idosa (15/6) é uma data reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011, como um marco para manifestações do mundo inteiro em oposição aos abusos e sofrimentos infligidos às gerações mais velhas. Uma sociedade fortalecida e consciente é aquela que busca o respeito mútuo entre todos.
Nesse sentido, na última terça-feira (13/06), na Sede da LBV em parceria com o Conselho Municipal do Idoso de João Pessoa/PB, promoveu uma roda de diálogo para dezenas de idosos que integram o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos – Vida Plena, da Entidade, para dar maior visibilidade à data e destacou ainda mais os direitos dessa população.
A LBV trabalha de forma preventiva para que os idosos tenham seus direitos garantidos e os vínculos com seus familiares fortalecidos, além de colaborar no processo do envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e na inserção sociocultural dos atendidos em suas unidades.
Para conhecer o trabalho empreendido pela LBV em João Pessoa/PB, que atende crianças, adolescentes, idosos e famílias, faça uma visita a Sede da Instituição, situada a Rua das Trincheiras, 703 – Bairro do Cruzeiro. Junte-se à essa causa e ajude a investir nas diversas gerações beneficiadas pelas ações da Instituição.
Doe acessando o site www.lbv.org.br ou faça uma transferência bancária pelo PIX: [email protected] para que esse serviço aos mais vulneráveis leve Esperança, dignidade e cidadania.
O Brasil conta, atualmente, com 403 projetos voltados a idosos, que compreendem cerca de 30 aspectos da vida dessa parcela da população. Quase metade (48,1%) beneficia mais de mil pessoas diretamente, quatro em cada dez iniciativas (39%) são tocadas por organizações da sociedade civil e cerca de dois terços deles (62,3%) estão em atividade há cinco anos ou mais.
O mapeamento em que constam esses dados foi realizado pelo Lab Nova Longevidade, em parceria com a Ashoka, rede global de empreendedorismo social, o Instituto Beija, que atua no campo da filantropia, e a associação Itaú Viver Mais. Nesta terça-feira (1º), quando é lembrado o Dia do Idoso, o levantamento fornece informações relevantes para se localizar quais áreas de cuidado e regiões do país são mais desconsideradas, inclusive pelo poder público, que é responsável por somente 4% dos projetos em funcionamento.
Anúncio
De acordo com os especialistas que apuraram e reuniram os dados, a Região Sudeste do país é a que tem mais iniciativas (62%), ou, pelo menos, a que teve mais interesse em participar do levantamento. Em seguida, aparecem o Nordeste (19%), o Sul (11%) e o Centro-Oeste (5%). Por último, com apenas 3% dos projetos, está a Região Norte.
Em relação aos estados, São Paulo (42,2%) lidera a lista, ao lado do Rio de Janeiro (10,2%), de Minas Gerais (9,7%), de Pernambuco (7,2%), do Rio Grande do Sul (5,2%) e da Bahia (5%). Além do Distrito Federal, 24 dos 26 estados brasileiros participaram do mapeamento com pelo menos uma iniciativa. Acre e Rondônia não tiveram nenhum projeto informado ou identificado.
Além das organizações da sociedade civil, também se destacam por manter a roda dos projetos girando o setor privado (22%), as startups (11%) e os produtores de conteúdo e mídia (11%).
As propostas concretizadas por pesquisadores e institutos ou grupos de pesquisa superam a participação do governo. A academia responde por 9% das iniciativas, um percentual maior do que as ações governamentais (4%). Os pesquisadores são as figuras principais (44%) que puxam as iniciativas como de sua responsabilidade.
Os conselhos de Pessoas Idosas e as aceleradoras ou incubadoras também têm demonstrado comprometimento com a causa, embora muito menor do que as organizações com outros perfis. Ao todo, estão por trás de 3% e 1% dos projetos mapeados, respectivamente.
Em relação às temáticas abordadas pelos projetos, o que predomina é envelhecimento saudável (82%), novas narrativas para longevidade (70%), diversidade e inclusão (66%), intergeracionalidade (65%) e combate ao idadismo (61%).
Entre os assuntos que estão em menos da metade das iniciativas, foram identificados educação continuada (49%), cuidado familiar (46%), inclusão digital (43%), acesso à saúde (39%), acessibilidade (37%), empreendedorismo sênior (36%), empregabilidade (28%), interseccionalidade (27%), educação financeira (24%), requalificação profissional (21%) e educação midiática (17%).
Para Marília Duque, liderança do Lab Nova Longevidade, o setor público tem se aproximado tanto da iniciativa privada quanto de empreendedores sociais, com o objetivo de assimilar conhecimentos de ponta e também os relacionados à inovação. Como exemplo do que vem sendo articulado nesse âmbito, ela cita uma ação da Coordenadoria da Cidadania da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Tocantins, que mapeou as redes de atendimento, atenção e proteção à pessoa idosa, distribuídas nos 139 municípios do estado.
Houve, ainda, um esforço para se traçar um panorama da violência praticada contra a pessoa idosa na unidade federativa. “O mapeamento indicou um enorme potencial de colaboração entre o setor público, organizações da sociedade civil, iniciativa privada e academia”, destaca ela.
Um dos hábitos que, na contemporaneidade, podem determinar o entrosamento ou isolamento de uma pessoa idosa em sua comunidade é o uso da internet, por diversos meios.
“No mapeamento, a questão da inclusão e letramento digitais aparece como condicionante para o aprendizado ao longo da vida, que está diretamente relacionado com a possibilidade de requalificação profissional e permanência na força de trabalho, além de trazer benefícios em termos de saúde, sociabilidade e propósito. Além disso, o nível das habilidades digitais dos usuários idosos emerge como gargalo para a escala de impacto de soluções que fazem uso de tecnologia”, diz a líder.
“No futuro, seremos, de fato, todos nativos digitais”, aponta Marília, ao afirmar que, até lá, é necessário haver “esforços para não deixar a população idosa à deriva”. “Nesse sentido, foi apontada também a necessidade de se criar ambientes de aprendizados pensados nas pessoas idosas.”
Em paralelo ao mapeamento, foram listados 13 nomes que dominam o assunto, em suas diferentes dimensões, e entrevistados 17 especialistas e líderes de diferentes setores que se destacam por sua contribuição ao ecossistema de longevidade no Brasil. A versão completa do levantamento pode ser conferida no sitewww.labnovalongevidade.org.
Dados da publicação “Pessoas com Deficiência e as Desigualdades Sociais no Brasil”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que na Paraíba, 10,7% da população com dois anos ou mais de idade tem alguma deficiência. Neste sábado (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a candidata a prefeita de Guarabira, Léa Toscano (44), defendeu a inclusão e apresentou propostas e ações voltadas à melhoria da vida das pessoas com deficiência em diversas áreas, como saúde, educação e esporte.
“Sabemos das dificuldades ainda enfrentadas pelas pessoas com deficiência e temos a preocupação de trabalhar para garantir a inclusão em Guarabira, como um meio de promover a igualdade de oportunidades. Nosso projeto tem propostas com foco nas habilidades e interesses únicos de cada pessoa, permitindo que elas alcancem seu potencial máximo. Estamos juntos para contribuir para uma sociedade mais justa e equitativa”, destacou Léa Toscano.
Anúncio
Na educação, a candidata a prefeita propõe garantir a inclusão de estudantes com deficiência, assegurando espaços e profissionais capacitados. Na saúde, é prevista a ampliação dos serviços de atendimento a crianças com deficiência. Já na área dos esportes, está garantido o apoio a atividades e à realização de eventos de esportes Olímpicos e Paraolímpicos nas Escolas Públicas Municipais.
Entre as propostas voltadas às pessoas com deficiência, também estão: a integração de políticas e programas desenvolvidos pelo governo federal aos programas locais, descentralizando a oferta de serviços; a implantação de intervenções que assegurem a acessibilidade nos prédios públicos; parcerias com organizações sociais que atuam nesse segmento; e o desenvolvimento de campanhas educativas sobre os direitos das pessoas com deficiência.
A Legião da Boa Vontade, por meio de sua campanha LBV — SOS Calamidades, intensifica seus esforços humanitários em um grande mutirão nacional com voluntários para receber doações em suas unidades no Brasil.
A Instituição já enviou mais de 30 toneladas de suprimentos angariadas para o RS via terrestre com apoio de empresas de transportes e da FAB. Além dos itens essenciais, lindas cartinhas feitas pelas crianças da Escola da LBV na capital paulista estão sendo enviadas, buscando levar um pouco de conforto às famílias gaúchas em meio a essa tragédia.
Anúncio
As doações arrecadadas nas Unidades da LBV em Campina Grande e João Pessoa vão ter o apoio da Azul Linhas Aéreas que fará o transporte das mesmas e entregues imediatamente à Defesa Civil de Glorinha, no Rio Grande do Sul, em apoio às vítimas das chuvas.
O QUE DOAR:
material de higiene pessoal (sabonete, creme dental, escova de dente, shampoo e absorvente);
material de limpeza (sabão, água sanitária, álcool, desinfetante e detergente);
água potável;
alimentos não perecíveis;
cobertores e agasalhos;
colchões;
ração para animais;
fralda descartável.
📍 POSTO DE ARRECADAÇÃO NA PARAÍBA:
CAMPINA GRANDE/PB
Rua Bráulio Araújo de Gusmão, 402 – Cruzeiro, Horário: das 8h às 17h. Informações: (83) 3341.1426.
JOÃO PESSOA/PB
Rua das Trincheiras, 703 – Jaguaribe – Horário: das 8h às 17h. Informações: (83) 3212.9203.
DOAÇÕES ENTREGUES: Acompanhe a entrega dos donativos acessando @lbvbrasil no Facebook e no Instagram.
SOLIDARIEDADE: Junte-se a nós e faça parte dessa força-tarefa para prestar assistência humanitária às comunidades mais afetadas. Cada gesto de solidariedade faz a diferença.