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Turismo

Pesquisa reconhece o Parque Estadual da Pedra da Boca como patrimônio geológico mundial

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Foto: Arquivo/Pesquisadores

O Parque Estadual da Pedra da Boca, localizado no município de Araruna, na Paraíba, foi reconhecido como local chave para o patrimônio geológico mundial. A pesquisa foi publicada, em julho de 2023, na Revista Internacional de Geopatrimônio e Parques, e aponta que a área tem potencial para se tornar um geoparque da Unesco.

A pesquisa, que durou cerca de dois anos, mostra que as características da Pedra da Boca fazem dela um local de interesse mundial. O estudo é resultado da dissertação de mestrado de Hígor Lins, que contou com a participação dos pesquisadores Marco Túlio Mendonça, Rafael Albuquerque, Larissa Silva e Rubson Pinheiro.

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A área do Parque Estadual Pedra da Boca possui formações rochosas de granito, rocha muito resistente, e que são únicas no contexto do semiárido brasileiro.

 Foto: Fórum de Turismo do Curimataú e Seridó Paraibano/Divulgação

De acordo com o pesquisador Marco Túlio, o que chama atenção em Araruna são as formas espetaculares que são bastante incomuns em rochas daquele tipo. As geoformas encontradas foram moldadas por processos químicos como a água.

Em toda América do Sul, o único lugar com semelhante fenômeno é no Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, porém o clima lá é úmido. O município de Araruna fica localizado no semiárido, onde o mais comum seria que as rochas fossem moldadas por processos físicos, ou seja, a partir de quebras.

Por estarem mais expostas em local de predominância da caatinga, as rochas ficam visíveis e suscetíveis à mudança pela água. “São formas únicas e extremamente exuberantes, que retratam bem as mudanças do planeta nos últimos 20 milhões de anos”, informa Marco Túlio.

Foto: Arquivo/Pesquisadores

O Parque Estadual Pedra da Boca foi avaliado por quatro valores: científico, estético, turístico e de uso e gestão. “Os quesitos levados em consideração vão desde o potencial turístico, analisando assim acessibilidade, estrutura hoteleira e de restaurantes nas proximidades, até o potencial científico, avaliando o número de trabalhos publicados sobre o local”, exemplificou Hígor Lins.

A área da Pedra da Boca tem potencial para se tornar um geoparque da Unesco. São lugares que a organização reconhece como de grande valor científico para geociências e que são utilizados pela sociedade de forma sustentável.

“[A pesquisa] deve servir também para jogar luz sobre a necessidade de investimentos que possam estimular a geoconservação e o geoturismo, trazendo um consequente desenvolvimento socioeconômico e resultando em melhorias reais na vida das pessoas que habitam e sobrevivem em comunidades próximas a esses locais”, finaliza o pesquisador Hígor Lins.

Para os pesquisadores, o parque estadual tem essas características: o alto valor científico das formações rochosas e o fato de o local ser utilizado para turismo de aventura, ecoturismo e turismo sustentável. Assim, beneficiando a comunidade do entorno e gerando renda para a população local.

Atualmente, o Brasil possui cinco geoparques. Esse seria o primeiro da Paraíba. E com o selo da Unesco, a área ganharia certificado de ciência e sustentabilidade no mundo. Mas é necessário mais pesquisas, políticas públicas e investimentos voltados para o lugar.

Do Palavrapb.com

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Turismo

Polo Turístico Cabo Branco ganhará três grandes empreendimentos em 2025

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Foto: Pixabay/ ilustração

Ao longo do próximo ano devem ser concluídas as obras do Boulevard, do Parque Aquático e do Tauá Resort João Pessoa. Este último, do Grupo do mesmo nome, será o primeiro a entrar em operação na Região Nordeste, após disputa entre outros estados vencida pela Paraíba, segundo afirmou o engenheiro civil e presidente da Cinep, Rômulo Polari, ontem à noite na Ilha Tech, em João Pessoa, durante lançamento do Portal Paraíba Business.

“Há alguns meses eu dizia: vai acontecer, agora já está acontecendo, temos datas e o Tauá, por exemplo, já está com quase 400 empregados na obra que já está na 7ª laje”, afirmou. Indagado pelo jornalista Cândido Nóbrega sobre questões ambientais e sociais, a exemplo de invasões, Polari respondeu que as existentes nos espaços reservados para os empreendimentos propriamente ditos, foram tiradas.

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Ele lembrou uma grande ação realizada no ano passado, que resultou na demolição de mais de 20 casas de segunda moradia, que não eram de pessoas hipossuficientes e que ainda remanesce de uma parcela de ocupação numa área de reserva ambiental, chamada Parque das Trilhas, mas que existe uma ação em curso ajuizada pelo Ibama.

Inserção social e fomento ao turismo

“Em paralelo a isso, existe um grupo de 45 pescadores que está na areia da praia, propriamente dita, lá nasceu e se criou. Numa interlocução com eles e com Ministério Público Federal e gente, em uma interlocução com o Ministério Público Federal, iniciamos um diálogo para inseri-los no projeto, construindo uma Vila no Polo Turístico também, como, inclusive, um produto turístico e econômico-social”, contextualizou.

A área foi escolhida de forma consensual, a construção começará em breve e proporcionará que eles comercializem os pescados com todos esses hotéis e, aos turistas, a oportunidade de oferecer passeios na Vila, conhecerem a origem o peixe que consumiram nas refeições, num trabalho de inserção social das comunidades do entorno do projeto.

Viabilidade do negócio

O economista Ecio Costa, que também participou da exposição sobre cenários econômicos a partir da inauguração do referido Polo, lembrou que não é possível pensar em um cenário econômico sem levar em consideração questões sociais e ambientais, até mesmo para se fazer implantação de qualquer novo negócio, principalmente os que são estruturadores, com investimentos altos e que transformam muito a região, tudo diretamente correlacionado, a mão de obra a ser contratada, que precisa ser qualificada, abrangente e inclusiva.

“E no ambiental, o Parque que será implantado, por exemplo, tem uma área verde considerável. Pelo exposto, pelo que eu vi, terá muito mais área verde do que concorrentes hoje que já estão bem consolidados no mercado. Você não consegue empreender só pensando na questão econômica pura. O social, o ambiental vem junto e, inclusive, ajudam na viabilidade do negócio também”, concluiu o profissional com mestrado, PhD e pós-doutorado em economia pela Universidade da Georgia, nos Estados Unidos.

Paraiba Total via Assessoria

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Turismo

Vice-governador Lucas Ribeiro entrega creche em Tacima e prestigia Caminhos do Frio em Areia

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O vice-governador Lucas Ribeiro cumpriu agenda, nessa quinta-feira (4), nos municípios de Tacima e Areia, no Brejo paraibano, ocasião em que entregou uma creche construída através do Programa Paraíba Primeira Infância e também prestigiou a Rota Cultural Caminhos do Frio, em Areia, destacando o compromisso do Governo do Estado com o turismo na região.

Em Tacima, Lucas Ribeiro inaugurou a creche Professora Iracy Barreto de Oliveira Fonseca, construída por meio de um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal, com um investimento de mais de R$ 869 mil.

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“Essa creche é um símbolo do nosso compromisso com a educação infantil e o futuro das nossas crianças. Um investimento significativo em cuidado e desenvolvimento, pois aqui serão acolhidas crianças que precisam dessa atenção na primeira infância, com educação de qualidade, lazer e cuidado integral”, afirmou o vice-governador.

O prefeito Luís Rodrigues Sobrinho (Xató) enfatizou a importância da nova unidade e a parceria com a gestão estadual. “Estamos muito felizes com essa parceria que traz um impacto tão positivo para a nossa cidade. Essa nova creche permitirá que nossas crianças tenham um espaço adequado para o aprendizado e o desenvolvimento”, observou.

Logo após, em Areia, o vice-governador prestigiou a 19ª edição da Rota Cultural Caminhos do Frio. O evento, um dos mais tradicionais do Brejo paraibano, promove atividades culturais e turísticas em diversas cidades. “O Caminhos do Frio é essencial para fortalecer o turismo no Brejo paraibano, valorizando nossa cultura e gerando renda para a população local”, destacou Lucas.

A prefeita Sílvia Cunha Lima também falou sobre a movimentação que o evento traz para a cidade. “A cada ano, nossa cidade se transforma com a energia e a alegria deste evento, que atrai visitantes de toda a Paraíba e de outros estados. É uma grande oportunidade para mostrar o que temos de melhor”, reforçou.

A programação em Areia segue até este domingo (7), com uma agenda repleta de atrações que incluem cultura, gastronomia e turismo. Após Areia, a Rota Cultural Caminhos do Frio vai passar por Pilões, Matinhas, Solânea, Serraria, Borborema, Remígio, Bananeiras, Alagoa Grande e Alagoa Nova.

Secom

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Turismo

Paraíba alcança média de 86% de ocupação hoteleira no Carnaval

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Reprodução/Paraiba.pb.gov.br

O Carnaval promoveu uma média de 86% de ocupação hoteleira na Paraíba. Muitos turistas optaram pela tranquilidade em lugares mais restritos ao agito que a folia das ruas promove ao longo desses quatro dias de festividades.

As cidades paraibanas mais procuradas foram Cabedelo, Areia, Conde, Campina Grande, Cabaceiras, Lucena, Bananeiras, Matureia e João Pessoa. O presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ferdinando Lucena, comemorou e comentou sobre os números alcançados no setor durante o carnaval e sobre as ações de divulgação das regiões turísticas para 2024.

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“Não tenho dúvidas que foi mais um feriado com muito movimento econômico para o turismo. A partir de agora, estaremos presentes em todas as feiras comerciais de turismo do Brasil e do exterior, ampliando as ações de divulgação e promoção da Paraíba nos principais centros emissores de turistas ao longo do ano”, disse.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, ressalta que esses números são frutos de um trabalho sério, inteligente e focado que o Governo do Estado vem fazendo na promoção da Paraíba, para ampliar o fluxo de turistas para todas as regiões turísticas.

Confira os números da média de ocupação hoteleira:

João Pessoa: 80%

Cabedelo 100%

Bananeiras: 90%

Areia: 70%

Conde: 80%

Matureia 95%

Campina Grande: 90%

Lucena 90%

Cabaceiras 80%

Secom

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