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Saúde

Anvisa libera registro de genérico para combater infecções

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o registro do genérico levofloxacino hemi-hidratado na forma solução injetável para infusão. O remédio é indicado para tratar infecções bacterianas, como infecções no trato respiratório, infecções de pele, infecções do trato urinário e infecção nos ossos.

“Com o registro do medicamento genérico, a Anvisa garante que o produto possui qualidade, eficácia e segurança comprovadas, sendo equivalente terapêutico ao medicamento de referência”, informou, por meio de nota, a agência reguladora.

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Outro benefício da concessão do registro, de acordo com o comunicado, é a redução do custo do tratamento, já que medicamentos genéricos devem entrar no mercado com valor pelo menos 35% menor que o do medicamento de referência.

Fonte: Agência Brasil

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Saúde

Mulheres de baixa renda terão exames gratuitos de câncer de mama

Atendimento deve ser oferecido até dezembro em todo o país.

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Como parte do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) lançou na segunda-feira (21) a campanha Radiologia Solidária. A proposta é ofertar exames gratuitos para mulheres de baixa renda em todo o país.

De acordo com o CBR, a previsão é que mais de 50 clínicas de imagem e instituições de saúde ofereçam esse tipo de atendimento até dezembro. Cada clínica aderiu a uma das três modalidades disponíveis na campanha: ouro, prata e bronze, conforme o tipo e o volume de exames a serem disponibilizados:

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– 21 na categoria ouro, onde serão disponibilizadas mais de 50 mamografias e/ou tomossínteses (equipamento semelhante ao mamógrafo) e mais de 20 ultrassonografias e/ou biópsias de mama);

– sete na categoria prata, onde serão disponibilizadas de 20 a 50 mamografias e/ou de 10 a 20 ultrassonografias;

– 22 na categoria bronze, onde serão disponibilizadas até 20 mamografias e/ou tomossínteses e 10 ultrassonografias.

A maior parte das clínicas fica na Região Sudeste (28 instituições participantes), seguida pelo Sul, com sete clínicas participantes; pelas regiões Centro-Oeste e Nordeste, ambas com seis clínicas participantes; e pelo Norte, com três instituições participantes. Minas Gerais e São Paulo se destacam entre os estados, com 14 e nove clínicas, respectivamente.

A coordenação da realização dos exames, de acordo com o CBR, ficará a cargo de instituições não governamentais (ONGs), fundações sem fins lucrativos e instituições de saúde pública, que devem direcionar os atendimentos para mulheres de baixa renda e dentro da faixa etária recomendada para o rastreamento (a partir dos 40 anos).

Fake news

Em meio à disseminação das chamadas fake news (informações falsas) na área da saúde, o CBR informou que a campanha também contará com ações para conscientizar a população sobre a importância da detecção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, “valorizando a promoção de informações confiáveis e baseada em evidências científicas”.

Em nota técnica publicada anteriormente, a entidade já havia reforçado a importância da mamografia como método essencial para identificar o câncer de mama em estágios iniciais. O documento também desmente mitos como o de que o exame causa câncer ou poderia ser substituído por outros métodos de imagem.

Números

O CBR alerta que a incidência de câncer de mama tem aumentado em todo o mundo – a cada ano, mais de 2 milhões de mulheres são diagnosticadas com a doença. Somente no Brasil, ao longo de 2024, a estimativa é que quase 74 mil novos casos sejam registrados, com maior prevalência entre mulheres jovens, com menos de 50 anos.

“Apesar de todos os esforços, o câncer de mama ainda é o tumor que mais mata mulheres no Brasil e no mundo. No entanto, quando detectado precocemente, é uma doença tratável, com altas chances de cura (chegando a 95% se o diagnóstico ocorrer antes que o tumor atinja 10 milímetros)”.

“A Comissão Nacional de Mamografia reforça a recomendação de rastreamento mamográfico anual para mulheres a partir dos 40 anos e repudia todas as formas de fake news e disseminação de informações falsas, que podem levar algumas mulheres a não realizarem a mamografia, com desfecho em diagnósticos tardios e tumores avançados.”

Agência Brasil

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Saúde

Identificado mais de 600 vírus em escovas de dente e chuveiros, aponta estudo

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Ilustração: brejo.com

Nos últimos meses, um estudo realizado por pesquisadores americanos identificou mais de 600 tipos de vírus em superfícies comuns, como escovas de dente e chuveiros. Foram analisadas 34 escovas de dente e 92 chuveiros nos Estados Unidos, e os resultados surpreenderam até mesmo os próprios cientistas, revelando um ecossistema complexo de microrganismos que vivem em nossos ambientes domésticos. Além dos vírus, foram identificadas 32 famílias de bactérias, levantando questões sobre os potenciais riscos e benefícios dessas exposições para a saúde humana.

A Variedade de Microrganismos no Ambiente Doméstico

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A professora associada de engenharia ambiental na Universidade Northwestern, Erica Hartmann, que liderou a pesquisa, comentou sobre o alto número de microrganismos identificados. Hartmann declarou que, embora esperassem encontrar variedade, a quantidade acabou superando suas expectativas. Este estudo, publicado na revista científica Frontiers in Microbiomes, contribui para um campo crescente de investigações que visa compreender os milhares de microrganismos que habitam nossos lares e como eles impactam nossa saúde.

Os vírus encontrados foram predominantemente do tipo bacteriófagos, ou seja, vírus que infectam apenas bactérias. Isso significa que o risco direto à saúde humana é considerado baixo. Já no caso das bactérias identificadas nas escovas de dente, muitas delas são comuns na boca dos humanos, sugerindo que a água da torneira pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento desses microrganismos.

Bactérias e Vírus em Escovas de Dente e Chuveiros

A água que utilizamos, especialmente a água da torneira, contém uma pequena quantidade de microrganismos. De acordo com Hartmann, essa quantidade é ínfima comparada ao número de bactérias que já temos na nossa boca, o que sugere que a presença de bactérias em escovas de dente se deve, em parte, ao ambiente oral dos humanos. Essas bactérias, por sua vez, podem contribuir para o desenvolvimento dos vírus identificados, uma vez que elas funcionam como hospedeiras dos bacteriófagos.

Uma hipótese proposta pelos pesquisadores é que a fonte de água pode ser um fator determinante para a presença de bactérias tanto nas escovas de dente quanto nos chuveiros. Assim, a abundância desses microrganismos cria um ambiente favorável para a disseminação dos vírus, promovendo a multiplicação dos bacteriófagos.

Uso dos Vírus no Combate a Bactérias Super-Resistentes

Os bacteriófagos, identificados como sendo capazes de infectar somente bactérias, podem representar uma oportunidade valiosa no combate às bactérias super-resistentes a antibióticos. Esses patógenos são uma ameaça crescente à saúde pública mundial, uma vez que se tornam cada vez mais difíceis de tratar com antibióticos convencionais. Pesquisadores, como Hartmann e sua equipe, estão explorando o potencial uso de bacteriófagos como uma alternativa viável para combater essas bactérias resistentes.

Erica Hartmann ressalta que o objetivo é aumentar o entendimento sobre os tipos de microrganismos que nos cercam diariamente e potencialmente aplicar esses conhecimentos para desenvolver novas formas de proteger a saúde humana. Ela afirma que aumentar a amostra de objetos analisados e investigar outros ambientes pode trazer resultados mais abrangentes, permitindo identificar com mais precisão as relações entre esses vírus e os locais em que são encontrados.

A Importância de Ampliar o Estudo dos Microrganismos em Ambientes Domésticos

A pesquisa analisou um total de 126 amostras, somando escovas de dente e chuveiros, um número considerado limitado. Hartmann explica que, com uma amostra tão pequena, é difícil estabelecer padrões consistentes e definitivos. Assim, um dos objetivos futuros da equipe é ampliar significativamente a quantidade de amostras e diversificar os ambientes analisados, o que permitirá um melhor entendimento das interações microbianas e das variáveis que impactam a proliferação desses organismos.

Hartmann destaca que compreender os microrganismos que vivem ao nosso redor pode levar a novas descobertas sobre a nossa própria saúde e o equilíbrio dos ambientes domésticos. Isso inclui não apenas identificar quais microrganismos são benéficos e quais podem representar riscos, mas também ajustar as práticas de limpeza e higiene para maximizar os benefícios e reduzir os riscos.

Microrganismos: Vilões ou Aliados?

Muitas pessoas acreditam que todos os microrganismos são prejudiciais, mas a verdade é que existem muitos micróbios que são essenciais para a nossa saúde. A convivência com esses organismos pode, em muitos casos, beneficiar o sistema imunológico e promover um ambiente mais equilibrado. No entanto, é crucial compreender quais tipos de exposição são benéficos e quais devem ser evitados.

No caso dos bacteriófagos encontrados nas amostras analisadas, os cientistas ressaltam que eles são inofensivos para os humanos, já que seu único alvo são as bactérias. Esses vírus são parte integrante do ecossistema microbiano dos ambientes domésticos e, em certos casos, podem até desempenhar um papel importante no controle de bactérias potencialmente nocivas.

Implicações para a Saúde Pública e Futuras Pesquisas

Os resultados deste estudo abrem caminho para novas investigações sobre o papel dos microrganismos em ambientes domésticos e suas implicações para a saúde pública. A utilização de bacteriófagos no combate a bactérias resistentes é uma das áreas de maior interesse, considerando que a resistência antimicrobiana é uma das maiores ameaças para a saúde global. A descoberta de que existem tantos tipos de bacteriófagos em objetos do cotidiano pode ser um ponto de partida importante para estratégias de tratamento mais inovadoras e naturais.

Além disso, compreender as condições que favorecem o crescimento desses microrganismos pode ser crucial para o desenvolvimento de novas práticas de higiene. Aumentar a amostra e explorar uma variedade maior de ambientes ajudará os pesquisadores a entender melhor o papel dos micróbios nos nossos lares, assim como a determinar as melhores formas de controle e convivência.

O Que Podemos Aprender com a Microbiologia dos Nossos Lares?

O estudo conduzido por Erica Hartmann e sua equipe trouxe à tona a diversidade de microrganismos que vivem em objetos comuns, como escovas de dente e chuveiros, e como eles podem impactar nossa saúde de formas ainda pouco compreendidas. Embora a presença desses microrganismos possa inicialmente parecer alarmante, muitos deles desempenham papéis importantes para o equilíbrio do nosso ambiente e até para a nossa saúde.

O próximo passo é ampliar a pesquisa, aumentando o número de amostras e explorando diferentes contextos e ambientes. Ao fazer isso, os cientistas esperam obter uma visão mais detalhada dos tipos de micróbios que convivem conosco e identificar novas maneiras de melhorar nossa qualidade de vida através da ciência e da microbiologia ambiental.

Fontes de pesquisa:

Frontiers in Microbiomes. “Phage communities in household-related biofilms correlate with bacterial hosts.” Disponível em: Frontiers in MicrobiomesFrontiers.

Frontiers in Cellular and Infection Microbiology. “Interaction of Oral and Toothbrush Microbiota Affects Oral Cavity Health.” Disponível em: Frontiers in Cellular and Infection MicrobiologyFrontiers.

Frontiers. “Bacteriophages: A Double-Edged Sword in the Gastrointestinal Tract.” Disponível em: FrontiersFrontiers.

Do brejo.com

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Saúde

Nova variante do coronavírus é identificada em três estados

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Foto: Pixabay / Ilustrativa

Uma linhagem do vírus Sars-CoV-2 que vem se espalhando pelo mundo foi detectada no Brasil. A linhagem, chamada de XEC, que pertence à variante Ômicron, foi identificada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina. O primeiro achado foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes na capital fluminense, diagnosticados com covid-19 em setembro. A identificação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência para Sars-CoV-2 junto ao Ministério da Saúde e à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde e as secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foram rapidamente informados sobre o achado. As sequências genéticas decodificadas foram depositadas na plataforma online Gisaid nos dias 26 de setembro e 7 de outubro. Depois das sequências do Rio de Janeiro, também foram depositados, por outros grupos de pesquisadores, genomas da linhagem XEC decodificados em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.

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Monitoramento

A XEC foi classificada pela OMS no dia 24 de setembro como uma variante sob monitoramento. Isso ocorre quando uma linhagem apresenta mutações no genoma que são suspeitas de afetar o comportamento do vírus e observam-se os primeiros sinais de “vantagem de crescimento” em relação a outras variantes em circulação. Esta variante começou a chamar atenção em junho e julho de 2024, devido ao aumento de detecções na Alemanha. Rapidamente, espalhou-se pela Europa, pelas Américas, pela Ásia e Oceania. Pelo menos 35 países identificaram a cepa, que soma mais de 2,4 mil sequências genéticas depositadas na plataforma Gisaid até o dia 10 de outubro deste ano.

De acordo com a pesquisadora do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC Paola Resende, dados do exterior indicam que a XEC pode ser mais transmissível do que outras linhagens, porém será necessário avaliar o seu comportamento no Brasil. “Em outros países, essa variante tem apresentado sinais de maior transmissibilidade, aumentando a circulação do vírus. É importante observar o que vai acontecer no Brasil. O impacto da chegada dessa variante pode não ser o mesmo aqui porque a memória imunológica da população é diferente em cada país, devido às linhagens que já circularam no passado”, explica Paola, que também atua na Rede Genômica Fiocruz.

A detecção da XEC no Brasil foi realizada a partir de uma estratégia de vigilância que ampliou o sequenciamento de genomas do Sars-CoV-2 na capital fluminense em agosto e setembro. Esta ação contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Durante três semanas, foi realizada a coleta de amostra de swab nasal para envio ao Laboratório de Referência do IOC/Fiocruz em casos positivos para Sars-CoV-2 diagnosticados por testes rápidos em unidades básicas de saúde. Embora tenha apontado a presença da XEC, o monitoramento confirmou o predomínio da linhagem JN.1, que é majoritária no Brasil desde o final do ano passado.

“Realizamos essa ação para compreender em tempo real o que estava ocorrendo no Rio, uma vez que havia um leve aumento nos diagnósticos de covid-19 na cidade. Isso foi muito importante para detectar a variante XEC, que precisará ser acompanhada de agora em diante”, detalhou a virologista.

Dados atuais da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e do Infogripe, da Fiocruz, não indicam alta nos casos de covid-19 na cidade. A virologista alerta para o enfraquecimento da vigilância genômica do SARS-CoV-2 no Brasil e reforça a necessidade de manter o monitoramento em todo o território nacional.

“Atualmente, estamos sem dados genômicos de diversos estados porque não têm ocorrido coleta e envio de amostras para sequenciamento genético. É muito importante que esse monitoramento seja mantido de forma homogênea no país para acompanhar o impacto da chegada da variante XEC e detectar outras variantes que podem alterar o cenário da covid-19”, destacou Paola.

A virologista reforçou ainda que os dados sobre os genomas do Sars-CoV-2 em circulação são relevantes para ajustar a composição das vacinas da covid-19. A OMS conta com um grupo consultivo técnico sobre o tema, que se reúne duas vezes ao ano. Em abril, o comitê recomendou formulação de imunizantes baseados na linhagem JN.1. A próxima reunião está marcada para dezembro.

Origem

Análises indicam que a XEC surgiu pela recombinação genética entre cepas que circulavam anteriormente. O fenômeno ocorre quando um indivíduo é infectado por duas linhagens virais diferentes simultaneamente. Nessa situação, pode ocorrer a mistura dos genomas dos dois patógenos durante o processo de replicação viral. O genoma da XEC apresenta trechos dos genomas das linhagens KS.1.1 e KP.3.3. Além disso, a linhagem apresenta mutações adicionais que podem conferir vantagens para a sua disseminação.

Por Agência Brasil

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