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Cidades

ALPB presta homenagem aos ex-deputados Zenóbio Toscano e Nivaldo Manoel

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A Assembleia Legislativa prestou homenagem póstuma, na sessão remota extraordinária dessa quinta-feira-feira (18), aos ex-deputados Zenóbio Toscano e Nivaldo Manoel, que morreram no último domingo (14) e terça-feira (16), respectivamente. A iniciativa partiu do presidente Adriano Galdino, que destacou a importância dos dois ex-parlamentares para o Poder Legislativo Estadual e para o povo paraibano. Todos os parlamentares presentes se pronunciaram, ressaltando as qualidades dos dois parlamentares e dirigindo condolências às famílias enlutadas nas pessoas da deputada Camila Toscano e da vereadora pessoense Eliza Virgínia, filhas dos homenageados.

Se dirigindo à deputada Camila Toscano, o deputado Adriano Galdino disse que Zenóbio deixa muita saudade ao parlamento estadual, à administração pública e ao povo paraibano. “Era um exemplo de homem público da Paraíba. Exemplo de amor à sua terra, à sua gente; amor especial por Guarabira (que não era sua terá natal, ele era de Ingá), mas tinha um amor especial por Guarabira, pela qual teve muitas realizações, através de todos os cargos que ocupou na vida pública”.

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Da mesma forma o deputado, em nome do Poder Legislativo Estadual, manifestou profundo pesar da classe política e do povo paraibano à família do ex-deputado Nivaldo Manoel, na pessoa da vereadora Eliza Virgínia, “que teve uma rápida passagem pela ALPB, mas também deixou sua marca de conduta ilibada e honradez”.

O deputado Branco Mendes lembrou do privilégio de ter convivido com Zenóbio Toscano no Plenário da ALPB disse que se sentiu chocado com a morte do colega num momento tão difícil da vida nacional, em meio à pandemia do Coronavirus. “Eu quero registrar essa grande perda dizendo que nós estamos vivendo um momento de muita tristeza, de muitas perdas, de muitas dores e, com certeza, só rogado a Deus para que nos proteja e nos livre de mal”.

“Eu tive o prazer especial de conviver com Zenóbio na Assembleia Legislativa”, disse o deputado Jeová Campos, lembrando o tratamento “muito rico de elegância” do então líder do Governo Cássio Cunha Lima com um deputado de oposição. “Era um grande amigo, homem que tratava a todos com igualdade”, acrescentou o deputado Tião Gomes, lamentando a morte tanto de Zenóbio quanto de Nivaldo Manoel, e prestando sua solidariedade às famílias dos ex-deputados.

Raniery Paulino revelou que Zenóbio Toscano acabou se transformando num grande incentivador de sua carreira política, enquanto líder do grupo adversário na política de Guarabira. “Eu tenho muita gratidão a Zenóbio, não por ele ter participado da minha vida, mas por ter me obrigado a me preparar muito para enfrentá-lo politicamente. Zenóbio era um homem de inteligência rara”, disse. O deputado Wilson Filho endossou as palavras de Raniery e manifestou sua solidariedade à família Toscano, na pessoa da deputada Camila: “eu tinha muitas coisas para falar, mas acho que as palavras de Raniery resumem tudo neste momento triste que o parlamento estadual está passando”.

O deputado Buba Germano narrou um episódio que selou sua amizade com Zenóbio Toscano, quando estava concorrendo, em 2004, à prefeitura de Picuí. “Ele foi fundamental naquele ano, quando ninguém acreditava a minha candidatura. El foi, em nome do governo do estado, ser solidário comigo e me levou à vitória. Depois, como prefeito, retribui e continuei votando nele”, revelou.

Para o deputado Tovar Correia Lima, Zenóbio Toscano “é parte de uma referência de homem de bem, de fazer o certo na política”. O deputado, que tem amizade pessoal com Camila Toscano lembrou, ainda que sempre orientou à colega consultar o pai nos momentos de tomar as decisões mais importantes. O deputado Taciano Diniz manifestou suas condolências às famílias de Zenóbio e Nivaldo Manoel, estendendo seus sentimentos a todas famílias dos profissionais de saúde que morreram na linha de frente de combate ao Coronavirus na Paraíba. ‘É um momento difícil na vida de cada um. Só sabe a dor da perda quem passa por isso”, disse.

O deputado Inácio Falcão disse que teve uma convivência muito rápida com Zenóbio e Nivaldo no cenário político paraibano, destacado que a morte dos dois “traz um momento de reflexão do que é a vida e do que significa a perda de dois políticos que se dedicaram a fazer o melhor pelo povo paraibanos”. Esta, segundo o deputado Chió, é uma semana atípica, marcada pela perde de duas lideranças políticas. “Essas pessoas que falecem nos deixam tristes, mas por outro lado, com um sentimento de legado para todos nós”, frisou.

“Quero me solidarizar com a deputada Camila e com a vereadora Eliza e com todas as pessoas que perderam familiares neste momento tão difícil da vida do País”, declarou a deputada Cida Ramos, destacando que diante de muita ruptura, muita dor, “só a solidariedade pode nos ajudar a atravessar esse momento”. A deputada Estela Bezerra corroborou coma as palavras de Cida, lembrando o compromisso que Zenóbio Toscano tinha com as políticas públicas. “Eu sei o que é a dor da perda de um pai e também o legado que ele deixa. A Memória que teremos que cultivar para sempre”, observou.

A deputada Jane Panta disse que também não teve uma convivência política com Zenóbio Toscano, mas deu um depoimento emocionante, colocando o seu ombro o seu abraço e o seu carinho à disposição de Camila “neste momento em que temos que nos apegar cada vez mais a Deus”. Já a deputada Pollyanna Dutra lembrou que passou por um momento semelhante quando da morte do seu marido, que também faleceu na condição de prefeito. “Ele deixa um legado mito forte na cidade da Guarabira e na Paraíba. Suas obras e os seus feitos se eternizarão”, declarou

DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

O depoimento do deputado Anísio Maia ressaltou a atuação de Zenóbio Toscano na defesa dos direitos humanos. Ele destacou que Zenóbio Toscano foi um deputado altamente solidário com os anistiados perseguidos pela Ditadura Militar no estado da Paraíba. “Eu particularmente, fui beneficiado pelo grande apoio que o gabinete dele deu a todos os anistiados, no momento que foi criada a Comissão de Anistia, principalmente”, disse.

Anísio lembra que Zenóbio foi convidado pelo ministro da Justiça José Gregori, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, para participar da instalação da Comissão Nacional da Anistia, “pelo seu trabalho em prol dos anistiados da Paraíba. Ele colocou todo o seu gabinete à disposição dos anistiados e levava pessoalmente os processos para Brasília. Então, o seu gabinete conseguiu organizar 270 processos dos anistiados na Paraíba”, acrescentou.
O deputado Bosco Carneiro ressaltou que Zenóbio Toscano “é um exemplo de caráter, de honradez, de posições críticas, e de ações. “Tudo que se diz nesta Casa a respeito de Zenóbio é a pura verdade, especialmente para quem, como eu, conviveu intensamente com ele, aduziu o deputado Ricardo Barbosa (PSB). “Nada pode ser mais alentador para a alma sofrida dos parentes próximos de um ente querido que nos deixa, como os depoimentos que colhem da honestidade, da integridade, da ética, da capacidade, do dinamismo, de lealdade, entre outras muitas qualidades de Zenóbio Toscano. Vai-se o homem, o político. Ficam a obra e o legado”, frisou.

O deputado Jutay Meneses ressaltou o “exemplo de amor e de paixão pelo que faz”, que se podia identificar nas ações de Zenóbio Toscano. Para o deputado Eduardo Carneiro, o político guarabirense “é uma referência não só para quem conviveu com ele, mas também para quem acompanha a história da política paraibana, especialmente para a nova geração da política estadual”.

O deputado Anderson Monteiro lembrou que ele e Camila Toscano são exemplos de políticos que herdam parte do legado dos país na vida pública. “Zenóbio é um exemplo de seriedade, probidade e responsabilidade na Paraíba. Por trás de um grande político existe sempre um grande ser humano”, disse. A deputada Doutora Paula disse que Camila dará continuidade à grande obra política do pai, “porque herdou dele muitas das qualidades que o colocam na galeria dos grandes políticos paraibanos”.

No final dos depoimentos, a deputada Camila Toscano, visivelmente emocionada, agradeceu as homenagens dos colegas parlamentares ao seu pai, dizendo que aprendeu acompanhando Zenóbio Toscano na sua vida pública, especialmente nos cinco mandatos que exerceu na Assembleia Legislativa, “onde fui extremamente bem acolhida, principalmente por ser filha de quem eu sou. Eu entrei na política por ele e com ele e ele sempre será a minha maior referência. Eu sempre conversei muito com o meu pai sobre política. Ele me orientava, me guiava sempre para o melhor caminho. Agora mais do que nunca eu sei que nasci para continuar o seu legado, para me guiar pelos que ele me ensinou , resumiu a deputada.

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Política

Guarabira: Agenda de Raniery Paulino neste sábado (14)

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COLIGAÇÃO: O MELHOR PARA GUARABIRA

Da Assessoria de Imprensa

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Cidades

Mulungu: MP conclui que casamento foi uma farsa e dá parecer pela impugnação da candidatura de Pollyan

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O Ministério Público Eleitoral da 075ª zona eleitoral deu parecer para impugnar a candidatura de Pollyan Rebouças, do MDB da cidade de Mulungu-PB. Ele foi apresentado pelo ex-prefeito Melquíades Nascimento como candidato à sua sucessão, mesmo sendo casado com a filha do agora ex-prefeito Melquíades (cassado pela Câmara), com quem tem um casal de filhos.

Durante as investigações, a partir de uma representação eleitoral interposta pela coligação candidata Daniela Ribeiro (Republicanos), o Ministério Público concluiu que o casamento de fachada com uma motorista da Pollyan, identificada pelo nome de Gleyce laurentino da Silva, serviu apenas para tentar burlar o impedimento da legislação, que veda candidatura de parentes próximos.

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Na audiência realizada ontem (12), testemunhas disseram desconhecer a relação de casal entre Pollyan e Gleyce, mas confirmaram ter visto em várias oportunidades o Pollyan com a filha do prefeito, a senhora Dayane Joyce Correia do Nascimento. Uma testemunha, arrolada pelo representado, disse que reconhece o casamento de Pollyan com Gleyce e que eles são casados há cinco anos, destoando completamente dos fatos, já que a certidão de casamento apresentada é de abril de 2024. O MP não considerou a testemunha.

Ainda no parecer, o Ministério Público afirma que Pollyan não conseguiu apresentar sequer uma foto com a suposta esposa. Mas a coligação impugnante apresentou diversas imagens de encontros do casal Pollyan e Dayane, inclusive com declarações de amor no réveillon de 2023.

Confira a íntegra do parecer:

075ª zona eleitoral_parecer do MP

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Do Portal 25 horas em 13/09/24

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Educação

Brasil discute estratégias para melhorar educação para a adolescência

Nesta fase, estudantes reprovam mais e abandonam escola.

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Imagem: Pixabay/ ilustração

O Brasil tem mirado cada vez mais em uma etapa crítica da educação: os anos finais do ensino fundamental. Essa etapa vai do 6º ao 9º ano e é cursada entre as idades de 11 a 14 anos. Estudos mostram que é uma etapa na qual os estudantes enfrentam grandes mudanças na própria vida, com a entrada na adolescência. Também, geralmente, mudam-se para escolas maiores e lidam com aprendizagens mais complexas. Trata-se de um período determinante para que eles concluam os estudos, até o final do ensino médio.

Discutir como o Brasil e outros países estão lidando com a garantia de uma educação de qualidade e quais as principais estratégias para combater a reprovação e o abandono escolar foi o objetivo do Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências, que ocorreu nesta terça-feira (10) no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e foi transmitido online

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A coordenadora Executiva Adjunta da ONG Ação Educativa, a socióloga e educadora Edneia Gonçalves destacou que um ponto central nesta discussão é considerar o papel da educação e da escola na redução das desigualdades no país. “Eu acredito que a função social da escola é garantir a todas as pessoas o direito a trajetória escolar que produza e construa aprendizagens significativas para a pessoas seguirem suas vidas. Só que isso não é tão simples quanto parece”, afirmou.

Os dados mostram que nem todos os brasileiros têm as mesmas condições de estudo e de formação. A maioria que acaba reprovando e até mesmo abandonando a escola sem concluir o ensino médio é justamente a população mais vulnerável.

Segundo a oficial de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Júlia Ribeiro, as populações preta, parda, indígena e quilombola e as pessoas com deficiência têm maiores porcentagens de abandono escolar do que a população branca.

“Necessidade de contrariar destinos, que a gente aceita como sendo natural, que quem vive em situação de maior vulnerabilidade vai reprovar, vai entrar em distorção [de idade em relação à série cursada] e vai abandonar a escola. Então, por isso, contrariar destinos porque a gente não pode aceitar que esses sejam os destinos que esses meninos e meninas tenham nas suas escolas”, ressaltou. 

Em julho deste ano, o governo federal lançou o Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental – Programa Escola das Adolescências que tem como objetivo construir uma proposta para a etapa que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.

O programa reúne esforços da União, dos estados e do Distrito Federal e dos municípios e prevê apoio técnico-pedagógico e financeiro, produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais e incentivos financeiros a escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais.

Comparação internacional

O estudo Diálogos políticos em foco para o Brasil – Insights internacionais para fortalecer a resiliência e a capacidade de resposta no ensino secundário inferior foi lançado durante o evento. Realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Fundação Itaú Social, a pesquisa traz um panorama do cenário brasileiro, faz comparações com outros países e reúne iniciativas bem-sucedidas tanto brasileiras quanto internacionais voltadas para as adolescências.

De acordo com o estudo, a maioria dos países da OCDE vê a conclusão do ensino secundário superior (etapa equivalente ao ensino médio brasileiro), como requisito mínimo para uma vida plena. Assim, os sistemas de ensino devem garantir que todos os alunos do ensino fundamental avancem para a próxima fase.

Os dados mostram, no entanto, que nenhum país da OCDE e nem o Brasil reúnem ao mesmo tempo três indicadores considerados importantes para um bom desempenho escolar: senso de pertencimento, clima disciplinar e apoio docente. Nenhum país possui esses três indicadores positivos. Os dados são baseados nas respostas dos próprios estudantes de 15 anos no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2022.

O Brasil fica em último lugar em relação ao senso de pertencimento e está também entre as piores colocações em termos do clima disciplinar nas escolas.

O estudo aponta algumas práticas desenvolvidas e aplicadas em alguns países como possibilidades para melhorar a etapa de ensino. Entre elas, ouvir estudantes em diferentes estágios de elaboração de políticas publicas de forma regular e ser proativo em tornar a escola um lugar onde os estudantes querem estar.

A pesquisa mostra ainda que os alunos precisam de ajuda para entender onde estão e para onde podem ir com a formação escolar. Isso pode motivá-los a seguir estudando. Para isso são citadas práticas de construir pontes entre diferentes fases da educação e oferecer informações de carreiras para aqueles que mais precisam.

Edital de pesquisa

Para incentivar estudos voltados aos anos finais do ensino fundamental e para as adolescências, segundo o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação (MEC), Alexsandro Santos, o ministério irá lançar, junto com a Fundação Itaú, um edital de pesquisa para reconhecer, identificar e fortalecer boas práticas do ensino de matemática nos anos finais do ensino fundamental.

De acordo com o diretor, o edital, que está na fase de elaboração, deverá ser voltado a professores da educação básica, grupos de pesquisa e associações da sociedade civil que tenham iniciativas voltadas para essa temática.

Agência Brasil

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