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Saúde

Você viu? Fisioterapia não oferece riscos para pacientes com câncer de mama

Estudo do Inca mostra benefícios na movimentação de ombros e braços

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Estudo feito pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) com 461 mulheres operadas de câncer de mama ao longo de um ano confirmou que não há riscos para a realização de exercícios livres, acima do ombro, na rotina do pós-operatório para essas pacientes. Os pesquisadores afirmam que exercícios de ombro são seguros e trazem benefícios para a vida das pacientes. Os resultados do estudo foram publicados na revista Breast Cancer Research and Treatment.

A pesquisa foi conduzida pela fisioterapeuta e doutoranda do Inca, Clarice Gomes Chagas Teodózio, sob orientação da pesquisadora e fisioterapeuta Anke Bergmann e do pesquisador Luiz Cláudio Santos Thuler. 

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“Com esse estudo, confirmamos que o movimento acima da altura do ombro, que a gente intitulou como movimento livre, não significa que é completo. Significa que a paciente vai fazer exercícios até o limite do desconforto dela”, disse Erica Alves Nogueira Fabro, responsável pelo Serviço de Fisioterapia do Hospital do Câncer III, do Inca.

Erica Fabro esclareceu que o próprio organismo da paciente vai dar a noção do que é desconfortável para ela. Os exercícios começam no dia seguinte à cirurgia. As fisioterapeutas tiram as pacientes do leito pela manhã e orientam para que elas façam os exercícios várias vezes ao dia, mas com poucas repetições, de modo a manter a lubrificação natural no ombro, para não ter nenhuma restrição futura do movimento.

“Porque, teoricamente, a gente não sabe qual vai ser o seguimento do tratamento. Tem algumas pacientes que vão precisar fazer radioterapia e a nossa preocupação é que elas tenham o movimento completo. A gente não quer atrasar o processo de cura das pacientes, mas adiantar seu retorno à vida normal, ao trabalho, ou seja, fazer as pacientes voltarem às suas atividades do dia a dia e se sentirem independentes”, afirmou a chefe do Serviço de Fisioterapia do Hospital do Câncer III.

Segundo informou a especialista, exercícios na altura do ombro correspondem a 90 graus. Acima, pode ser que uma paciente consiga ir até 120 graus e outra até 180 graus, que seria o movimento completo.

Atividades domésticas

Erica informou que a média é de cinco pacientes operadas por dia no Hospital do Câncer III, de segunda a sexta-feira, o que resulta entre 25 a 28 cirurgias de câncer de mama na unidade, por semana. Antes da pandemia, a média era em torno de sete pacientes por dia.

As pacientes que fazem cirurgia abordando os linfonodos da axila ou retirando a mama toda realizam essa rotina nova com a equipe do Inca. As únicas pacientes que não iniciam exercícios acima do ombro são as que fazem reconstrução mamária e cirurgia plástica. “Essas [pacientes que passaram por reconstrução de mama] a gente não libera imediatamente. Só depois que está cicatrizado. Para essas, a gente mantém 90 graus ainda”. Essas pacientes não fizeram parte da pesquisa e, por isso, a nova rotina não pode ser estendida para elas.

Erica salientou, por outro lado, que não são liberadas ações como varrer, pegar peso, arear panela. “Nenhum movimento brusco nem repetitivo. A gente só quer um movimento para ela ter independência para tomar banho sozinha, fazer a higiene pessoal sozinha, se alimentar sozinha”. Só depois de trinta dias, a equipe de fisioterapia vai liberando aos poucos o retorno das pacientes às atividades domésticas.

O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio de Janeiro (SBM-RJ), Rafael Machado, confirmou que a fisioterapia no pós-operatório e o exercício físico regular diário depois do tratamento dão às mulheres operadas de câncer de mama maior sobrevida e melhor qualidade de vida em comparação a mulheres sedentárias. “É fundamental”, afirmou.

Rafael Machado destacou que o câncer de mama constitui um problema de saúde pública no Brasil. Por isso, ele defende que o tema seja debatido de forma contínua e não somente durante o Outubro Rosa, quando o mundo todo fala da conscientização sobre a doença. De acordo com o Inca, são estimados 66.280 casos novos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres.

Novos tratamentos

Os novos tratamentos para câncer de mama incluem as chamadas drogas-alvo – direcionadas a subtipos tumorais específicos. Esses medicamentos permitem fazer a chamada oncologia de precisão, que resulta em tratamentos individualizados para a paciente, frente ao subtipo tumoral que ela tem.

O presidente da SBM-RJ defendeu também que a abordagem às pacientes com câncer de mama deve ser multidisciplinar, envolvendo desde ginecologista, mastologista, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, entre outros profissionais.

Agência Brasil

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Saúde

Prefeitura de Guarabira firma parceria com CRM-PB e anuncia o programa “Educação Médica Continuada”

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Na tarde desta segunda-feira (10), a Prefeitura Municipal de Guarabira firmou uma parceria com o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) para implementar o programa “Educação Médica Continuada” no município. O objetivo é proporcionar aos médicos de Guarabira atualizações técnico-científicas, aprimorando a qualidade do atendimento.

O encontro contou com a presença da prefeita Léa Toscano, do coordenador médico da Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Breno Batista, que promoveu a reunião, e de membros da diretoria do CRM-PB: o presidente Dr. Bruno Leandro, o primeiro vice-presidente Dr. Walter Fernandes e o segundo secretário Dr. João Modesto. O programa “Educação Médica Continuada” visa oferecer aos médicos conhecimentos atualizados para a prática diária, dentro dos princípios éticos da profissão. 

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A prefeita Léa Toscano destacou a importância da parceria: “Investir na capacitação contínua dos nossos médicos reflete na qualidade do atendimento oferecido à nossa população. Estamos comprometidos em proporcionar as melhores condições para os profissionais de saúde de Guarabira”, ressaltou. Com essa iniciativa, espera-se que os médicos de Guarabira aprimorem suas competências, resultando em um atendimento de saúde mais humanizado para a população.

Secom/PMG

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Paraíba

Paraíba é destaque na Revista Brasileira de Cancerologia, do Inca

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi destaque na Revista Brasileira de Cancerologia, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), com a publicação do artigo “Registros de Câncer de Base Populacional no Brasil: Relevância, Desafios e Oportunidades” que descreve a importância dos registros de câncer de base populacional no Brasil, focando em experiências de diferentes estados, incluindo a Paraíba. O trabalho é realizado pelas equipes da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (GEVS) e do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (NDANTS).

De acordo com a Coordenação Estadual dos Registros de Câncer de base populacional e hospitalar da Paraíba, o artigo relata os registros de câncer efetuados pela equipe do NDANTS que faz a busca ativa dos dados de câncer em 42 fontes notificadoras (hospitais, laboratórios e clínicas) na capital da Paraíba. A publicação do artigo na revista dá visibilidade e traz reconhecimento ao trabalho realizado pela equipe da Secretaria de Saúde do Estado que enfrenta vários desafios na coleta desses dados para os registros na Paraíba.

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A equipe do NDANTS foi capacitada pelo Inca, com foco em sigilo e ética no acesso aos dados de oncologia. O processo envolve busca ativa em locais de registro, como prontuários e exames. As fontes de dados incluem tanto a rede pública quanto a privada, mas o acesso tem se tornado cada vez mais limitado. A equipe enfrenta dificuldades no acesso a dados, principalmente na rede privada, devido à Lei de Proteção de Dados, que restringiu o acesso às informações necessárias para levantar a incidência do câncer e impactar políticas públicas.

Segundo a coordenadora estadual dos registros de câncer de base populacional e hospitalar da SES, Ângela Aquino, o câncer é a segunda causa de morte prematura por doenças e agravos não transmissíveis no Brasil e, em países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto, já supera as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte.

“Os registros de câncer de base populacional são fundamentais para embasar políticas de prevenção e vigilância, com foco no diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura, e fornece dados sobre a incidência de câncer nas capitais. O câncer é a segunda causa de morte entre pessoas de 30 a 69 anos, sendo superado apenas por doenças do aparelho circulatório. Isso destaca a importância do diagnóstico precoce, especialmente para indivíduos ainda em fase produtiva. Então, as neoplasias são a segunda causa de morte, perdendo apenas para as doenças do aparelho circulatório [acidentes vasculares cerebrais e os infartos]”, destacou.

A necessidade de mostrar esses dados para a gestão estadual de Saúde é muito importante, pois a epidemiologia do câncer é abordada como distinta de outras doenças, requerendo tempo para análise, pois a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) sugere um intervalo de cinco a dez anos para observar mudanças no perfil de câncer. O artigo também menciona o Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer que ajudou a estabelecer os registros no Brasil.

Confira a publicação do artigo na Revista Brasileira de Cancerologia pelo link https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/issue/view/262.

Secom

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Saúde

Prefeitura de Guarabira se reúne com profissionais de saúde

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Na manhã desta quinta-feira (06), a administração municipal se reuniu com profissionais de saúde que trabalham no Complexo Neurofuncional, Centro Especializado em Reabilitação  (CER III), CAF e Atenção Básica. Estiveram presentes a prefeita Léa Toscano, o chefe de gabinete Douglas Nóbrega e a secretária de Saúde, Daisy Campos, a diretora do CER III, Livia Toscano e o diretor do Complexo Neurofuncional, Adelson Júnior.

Participaram da conversa, as categorias de enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e técnicos de enfermagem. 

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Entre os temas abordados, a prefeita Léa oficializou as categorias que o Projeto de Lei que regulamenta as gratificações já está na Câmara Municipal, e que sendo aprovado, será pago durante o mês de fevereiro.

Secom/PMG

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