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Mundo

Cápsula lançada pelo foguete Artemis I conclui com sucesso volta ao redor da Lua

Espaçonave tem capacidade para transportar tripulantes, mas a missão atual conta apenas com manequins usados para teste de vibração, de radiação e de resistência da estrutura a altíssimas temperaturas.

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Foto: Nasa

A missão Artemis I concluiu uma nova etapa crucial em sua programação, nesta segunda-feira (21), quando a cápsula enviada ao espaço pela Nasa, a agência espacial americana, conseguiu completar com sucesso uma volta ao redor da Lua.

O feito foi realizado pela cápsula Orion, que é uma espaçonave tripulável, mas que atualmente transporta apenas três manequins no voo teste.

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Tecnicamente, a Nasa considera o sobrevoo – realizado a uma altura de 130 quilômetros da superfície – como seu primeiro retorno à órbita lunar desde o programa Apollo, há 50 anos.

“Esse é um dos dias sobre os quais estávamos pensando e falando durante muito, muito tempo”, disse o diretor de voo Zeb Scoville.

Ao concluir o primeiro sobrevoo, a espaçonave mostrou que foi capaz de passar por uma zona sem comunicação direta com os engenheiros da agência espacial e reestabelecer posteriormente o contato com rede de conexão na Terra, a Deep Space Network (DSN), depois de ter viajado pelo “lado oculto” da Lua.

Objetivos da missão Artemis I

A missão Artemis I é considerada essencial para entender o que os futuros astronautas experimentarão durante uma futura missão tripulada. Foram medidos fatores como a vibração dentro dessa cápsula, a aceleração e a radiação.

Em outra fase dos testes, um aspecto fundamental na missão será avaliar a resistência da cápsula a altíssimas temperaturas de reentrada na Terra.

Ao mergulhar na atmosfera terrestre, o calor experimentado será de 2.750°C, aproximadamente metade da temperatura da superfície do Sol, que é de 5.504°C.

Perda de contato prevista

O contato com a nave foi perdido enquanto ela transitava pelo chamado “lado oculto da Lua”, algo esperado, e que ocorreu por volta das 9h30 (de Brasília). Catorze minutos depois, às 9h44, o propulsor acelerou a espaçonave para que ela pudesse se conectar novamente ao sistema DSN.

Além de apoiar missões de espaçonaves interplanetárias, o DSN também fornece observações de radar e radioastronomia para melhorar a compreensão do sistema solar e do universo.

Essa foi a primeira de duas grandes manobras a serem realizadas pela Orion para entrar na Distante Órbita Retrógrada (DRO) ao redor da Lua.

A DRO se trata de uma órbita altamente estável, onde pouco combustível é necessário para uma longa viagem no espaço, possibilitando testar os sistemas da Orion em um local há muitos quilômetros da Terra.

Ela é chamada de retrógrada porque Orion vai viajar ao redor da Lua na direção oposta à que a Lua viaja ao redor de nosso planeta.

Na sexta-feira (25) está prevista a realização de outra manobra, na qual a Orion irá para uma órbita retrógrada distante, transitando no sentido horário, a uma altitude de cerca de 57.250 milhas. O plano é deixá-la na órbita por cerca de uma semana.

“Sem tripulação a bordo da primeira missão, o DRO permite que a Orion passe mais tempo no espaço profundo para uma missão rigorosa para garantir que os sistemas da espaçonave, como orientação, navegação, comunicação, energia, controle térmico e outros, estejam prontos para manter os astronautas seguros em futuras missões tripuladas”, explica Mike Sarafim, gerente da missão da Artemis.

De acordo com Nujoud Merancy, chefe do Escritório de Planejamento de Missões de Exploração, a Orion passará cerca de 6 a 19 dias em DRO para coletar dados e permitir que os controladores da missão avaliem o desempenho da espaçonave.

A missão deve se encerrar com uma amerissagem no Oceano Pacífico em dezembro.

Por G1

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Brasil

Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel

Ação seria resposta à guerra em Gaza, tida como genocídio pelo Brasil.

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© Roque de Sá/Agência Brasil

O governo brasileiro estuda medidas para romper relações militares com Israel em resposta às ações de Tel Aviv na Faixa de Gaza, classificadas pelo Executivo como um genocídio do povo palestino. A informação foi confirmada pela Assessoria Especial do presidente da República.  

O assessor-chefe especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, disse à Agência Brasil que é preciso tomar medidas coerentes com princípios humanitários.

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“Pessoalmente, acredito que a escalada dos massacres em Gaza, que constituem verdadeiro genocídio com milhares de civis mortos, incluindo crianças, é algo que não pode ser minimizado. O Brasil precisa, inclusive, por meio das medidas apropriadas, ser coerente com os princípios humanitários e de direito internacional que sempre defendeu”, afirmou.

Nesta semana, Amorim recebeu um grupo de 20 parlamentares e outras lideranças que vieram pedir ao governo que rompa relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel.

No início deste ano, o governo já havia cancelado a compra de blindados israelenses que estava prevista pelo Ministério da Defesa em função da situação de Gaza.  

O governo avalia que o rompimento de relações diplomáticas seria algo delicado e complexo e que poderia prejudicar tanto os brasileiros que vivem em Israel quanto os palestinos, diante do fim da possibilidade de contato com Tel Aviv.

Por isso, o governo considera que o rompimento de relações militares, com suspensão de contratos e cooperação nesse setor, pode ser uma resposta adequada à escalada da violência e do cerco contra a Faixa de Gaza e os palestinos, incluindo a expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, considerados ilegais pelo direito internacional.

Pressão social e política

Ao sair da reunião com Amorim, a deputada Natália Bonavides (PT-RN), que articulou o encontro, explicou que o governo estuda essas medidas e pode anunciar “nos próximos dias” ações relacionadas a esse tema.  

“Simplesmente, um extermínio que está sendo televisionado. O Brasil tem tido um papel importante nesse tema ao longo da história. E o presidente Lula, inclusive, vem denunciando o genocídio desde o início e viemos pedir que o Brasil tome medidas efetivas, adote sanções, que inclusive são respaldadas pelo direito internacional. É desumano. Se a gente naturaliza a barbárie, a maldade no mundo não tem limites”, informou em uma rede social.  

Tem crescido o movimento pelo rompimento das relações entre Brasil e Israel.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) publicaram carta aberta ao governo pedindo que a Petrobras pare de vender petróleo ao governo de Israel.

“Hoje, é evidente a necessidade urgente de um embargo global total de energia e armas para frear o genocídio, além de desmantelar o apartheid e a ocupação ilegal por Israel. Exigir a responsabilização por crimes de guerra e impor sanções não apenas como um dever moral, mas também como responsabilidade legal de todos os Estados”, disseram as federações, em nota conjunta

O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), liderado por palestinos, pede há anos boicote contra Israel em resposta à ocupação ilegal da Cisjordânia e ao cerco contra a Faixa de Gaza, que ocorre pelo menos desde 2007.

Israel considera que o BDS representa ameaça à existência do Estado israelense e encara o movimento como tentativa de deslegitimar Israel frente à comunidade internacional, além de visar prejudicar sua economia.

Agência Brasil

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Mundo

Ex-fisiculturista relata experiência de quase morte após consumir suplemento tóxico nos EUA

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Fotos: Arquivo Pessoal

Vincent Tolman, um ex-fisiculturista de Utah, nos Estados Unidos, viveu uma experiência impressionante após ingerir um suplemento alimentar que o levou à morte clínica por aproximadamente 45 minutos. Durante esse período, segundo ele, teve uma vivência de pós-morte marcante: afirmou ter deixado seu corpo e assistido à própria vida como se estivesse em um cinema, sem, inicialmente, perceber que o corpo que via era o seu. Tolman descreveu o momento como algo intenso, semelhante a um “filme”, onde sentimentos e lembranças fluíam como em uma retrospectiva emocional.

O caso ocorreu em janeiro de 2003, quando Tolman, então com 25 anos, decidiu testar um novo suplemento adquirido pela internet. Após ingerir o produto, desmaiou em um banheiro público e aspirou o próprio vômito, o que provocou uma parada cardíaca. Declarado morto pelos paramédicos, ele foi salvo por um socorrista que, contrariando os protocolos, insistiu nas tentativas de reanimação. Os sinais vitais de Tolman retornaram após 45 minutos sem batimentos cardíacos.

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Foto: Suplementos / Pixabay/ ilustração

Desde então, Vincent tem compartilhado sua experiência em entrevistas e nas redes sociais, principalmente no TikTok. Ele relata sua jornada espiritual como uma transformação pessoal e um alerta. Além de chamar a atenção para os riscos de suplementos não regulamentados, Tolman diz que sua vivência o tornou mais sensível à importância da vida, da espiritualidade e do cuidado com o próximo.

O episódio reforça a necessidade de atenção ao consumo de produtos para saúde e performance física, sobretudo aqueles comprados fora de canais oficiais ou sem orientação médica. A história de Tolman é um lembrete de que, além dos riscos físicos, há também dimensões emocionais e espirituais que podem emergir de situações extremas.

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Mundo

Papa Leão XIV será oficialmente empossado em missa no Vaticano no dia 18 de maio

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Foto: Vatican News

O Vaticano anunciou que a cerimônia de posse do novo pontífice, Papa Leão XIV, ocorrerá no domingo, 18 de maio de 2025, às 10h (horário local, 5h em Brasília), na Praça de São Pedro. Esta celebração marcará o início oficial do pontificado do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, eleito como o 267º papa da Igreja Católica.

A missa de entronização seguirá o modelo adotado desde o pontificado de João Paulo I, sem a tradicional coroação com a tiara papal. Durante a cerimônia, serão realizados ritos simbólicos, como a entrega do palio, representando o papel pastoral do papa, e do anel do pescador, símbolo da autoridade papal. Além disso, representantes da Igreja prestarão obediência ao novo pontífice.

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A cerimônia contará com a presença de líderes religiosos, chefes de Estado e delegações de diversos países, além de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro para testemunhar o início do novo pontificado.

Antes da missa de posse, o Papa Leão XIV terá compromissos importantes. No sábado, 10 de maio, ele se reunirá com os cardeais responsáveis por sua eleição. No domingo, 11 de maio, fará sua primeira aparição pública, recitando a oração do Regina Caeli do balcão central da Basílica de São Pedro.

O lema episcopal escolhido por Leão XIV é “In Illo uno unum” (“Em um só somos um”), inspirado em Santo Agostinho, enfatizando a unidade dos cristãos em Cristo.

A posse do Papa Leão XIV representa um momento significativo para a Igreja Católica, marcando o início de uma nova liderança espiritual para seus 1,4 bilhão de fiéis ao redor do mundo.

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