O Celeiro Espaço Criativo Cantor Gabriel Diniz, localizado no bairro do Altiplano, mantido pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec-JP), será sede neste sábado (10) e domingo (11) para a 1ª Exposição Nordestina de NFTs (tokens não fungíveis) e vai contar com a participação de artistas paraibanos. A exposição ficará no Celeiro durante 30 dias. Neste final de semana o espaço vão funcionar exclusivamente das 10h às 16h. Do dia 12 deste mês até 9 de janeiro, de segunda a sexta-feira, será das 8h às 17h. Sábados e domingos serão fechados.
A exposição de NFTs em João Pessoa é pioneira no Nordeste e reunirá obras de 16 artistas locais em uma mostra coletiva que contará com peças físicas e suas versões digitais, transformadas em imagens exclusivas e insubstituíveis. O evento é realizado pela GreenGo Capital, em parceria com a Amazon League Club, e conta com o apoio da Prefeitura.
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Seguindo o modelo de grandes países e centros culturais, como Nova York e Londres, que já realizaram exposições em NFTs, a GreenGo também pretende reverberar o potencial dos artistas locais no resto do mundo e colocar a Paraíba no mapa da cena NFT.
“A tecnologia dos NFTs já é uma grande revolução em nível mundial, várias marcas de sucesso, como Adidas, Nike, Dolce & Gabanna, MAC, Pizza Hut, Coachella e Super Bowl, já estão adotando a tecnologia e dando características de ‘propriedade digital’ aos seus produtos”, explicou o CEO da empresa, Bruno Souza.
Ele disse ainda que a exposição tem uma visão pioneira no seguimento da Tecnologia Blockchain e NFTs e traz, como objetivo, potencializar a cultura Nordestina através dos melhores expoentes artísticos da região.
Os 16 artistas paraibanos que vão ter suas obras na 1ª Exposição Nordestina de NFTs (tokens não fungíveis) são: Ana Christina Melo, Christine Brandão, Clóvis Júnior, Cristina Strapação, Elias dos Santos, Fred Svendsen, Ilson Moraes, Ismael Pessoa, Ivan Pereira, Márcio Pontes, Marcos Pinto, Maria Durand, Paulo Vieira, Renata Cabral, Sílvio Feitosa e Toddy Holland.
A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) publicou edital de seleção para monitores bolsistas de seus Cursos de Teatro. A oferta é de quatro vagas, destinadas a profissionais com experiência nas áreas de preparação vocal, experimentações sonoro-musicais, preparação corporal com ênfase nas manifestações populares nordestinas e interpretação teatral com foco na cena cômica.
Os monitores selecionados vão atuar entre julho e novembro de 2025 nos módulos Iniciante e Teatro de Rua, com carga horária de 12 horas semanais. O valor da bolsa mensal é de R$ 1.500,00.
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As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 28 de fevereiro a 29 de março de 2025, exclusivamente pelo site da Funesc (https://funesc.pb.gov.br/).
Foto: Espaço Cultural/ Assessoria
Para participar, os candidatos devem ter no mínimo três anos de experiência comprovada na área de atuação desejada. A seleção será composta por análise documental e curricular, incluindo a apresentação de um plano de aula e um vídeo de apresentação.
O edital completo e demais informações estão disponíveis no site da Funesc.
A Câmara Municipal de Guarabira aprovou durante a sessão deliberativa da última quinta-feira (13), requerimento de autoria da vereadora Neide de Teotônio (PSB), solicitando da prefeita de Guarabira, Léa Toscano (União Brasil), que a gestão promova um festival de teatro para atender anseios do setor artístico.
“Solicito a Prefeita de Guarabira, Léa Toscano, a realização do Festival Nordestino de Teatro atendendo aos anseios dos artistas de Guarabira”, diz o requerimento.
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A vereadora disse quem tem recebido de artistas guarabirenses pedidos para que a cidade volte a promover o festival, pois é importante para atrair espetáculos teatrais de vários estados do Nordeste e torna-se uma opção importante de entretenimento para a cidade.
Neide agradeceu a seus pares pela aprovação da matéria por unanimidade e afirmou que vai procurar tanto a prefeito quanto o secretário de Cultura, Clemilson França, a fim de conversar sobre a importância do evento para a cidade e região.
O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), publicou nessa segunda-feira (10) mais quatro editais que serão realizados com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura. Ao todo, esses editais vão injetar pouco mais de R$ 9,6 milhões no setor cultural paraibano e abrangem pontos e pontões de cultura, mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, coletivos e associações culturais e espaços culturais.
A maior parcela dos recursos está na Premiação de Pontos e Pontões de Cultura, que vai investir R$ 4.250.000 para contemplar 75 entidades ou coletivos. São quatro as categorias previstas nesse edital, a depender do perfil da entidade. Assim, as premiações vão ser destinadas a 24 entidades que vão receber R$ 25 mil cada, 35 que vão receber R$ 50 mil cada, 10 que vão receber R$ 100 mil cada e 6 que vão receber R$ 150 mil cada.
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Outros dois editais vão investir R$ 2,4 milhões cada um. O Prêmio de Espaços Culturais vai contemplar 80 espaços de cultura com R$ 30 mil cada e o Prêmio de Culturas Populares vai premiar 120 grupos, coletivos e associações culturais cujo trabalho se relacione com as culturas populares e tradicionais com um prêmio de R$ 20 mil cada.
Finalmente, vão ser mais R$ 600 mil investidos no Prêmio Patrimônio Vivo, que vai premiar 120 mestres e mestras das culturas populares e tradicionais com R$ 5 mil cada.
As inscrições para os quatro editais começam nesta terça-feira (11). A diferença é que no caso dos prêmios Patrimônio Vivo e Culturas Populares as inscrições vão até 21 de fevereiro. Já no caso dos Espaços Culturais e dos Pontos e Pontões de Cultura as inscrições vão até o dia 28.
Todos os editais foram publicados no portal da Secult-PB na internet e podem ser consultados pelos interessados. Nos respectivos documentos estão as regras específicas sobre o perfil das pessoas físicas e jurídicas que podem participar de cada uma das seleções.
De um modo geral, no entanto, as quatro seleções estão divididas em duas etapas. Uma primeira classificatória, em que uma nota de 0 a 10 vai ser atribuída a cada proponente com base em critérios pré-estabelecidos, e uma segunda eliminatória em que vai ser analisado se toda a documentação foi enviada corretamente.
Os quatro editais são regidos também por ações afirmativas para mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas idosas, pessoas em situação de rua e membros de povos e comunidades tradicionais.
As vagas são divididas também por cotas regionais, respeitando a proporção populacional de cada região de cultura. Por fim, 25% das vagas são reservadas para pessoas ou grupos formados por pessoas majoritariamente negras, 10% indígenas e 5% pessoas com deficiência.