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Saúde

Saúde reúne entidades para discutir estratégias de enfrentamento das síndromes respiratórias pediátricas na Paraíba

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Foto: João Pedro

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, nessa terça-feira (16),  uma agenda com órgãos e entidades ligadas à saúde pública, visando discutir estratégias de enfrentamento das síndromes gripais, que têm aumentado a hospitalização infantil na Paraíba. O encontro abordou temas como a disponibilidade de profissionais pediátricos para atender crianças afetadas, a ampliação de leitos e da cobertura vacinal, bem como a implementação de soluções por meio da telemedicina.

A reunião destacou a importância de garantir um atendimento qualificado e adequado às crianças que são vítimas de doenças respiratórias. A oferta de profissionais pediátricos capacitados para lidar com esses casos específicos foi uma das principais pautas discutidas, buscando assegurar que esses pacientes recebam a atenção necessária e os cuidados adequados. O secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra, ressaltou o lançamento de um edital de convocação, por meio da SES, para pessoas jurídicas que prestam serviços de pediatria.

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“Hoje, a maior dificuldade que temos é a falta de profissionais especializados. Mesmo com a ampliação dos leitos, ainda barramos nessa problemática. A convocação desses profissionais é mais uma das estratégias implementadas para tentar solucionar esse problema crônico. Onde tiver uma criança doente, nós não vamos medir esforços para conseguir atender”, disse o secretário.

Outro ponto abordado foi a ampliação e a unificação da regulação dos leitos disponíveis para o tratamento das doenças, entre eles leitos de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por meio do Complexo Regulador Estadual. Até o momento, já foram ampliados mais 134 leitos de pediatria na rede estadual, porém o objetivo é aumentar esse número com um plano de ação conjunto entre a SES com as outras entidades da saúde.

O secretário de Saúde de João Pessoa, Luís Ferreira Filho, destacou a importância da unificação da logística entre o município e o estado. “Com o aumento da demanda causada por essas enfermidades, é fundamental garantir uma infraestrutura hospitalar capaz de acomodar e tratar todos os pacientes de forma eficiente e segura, por isso os leitos têm que passar a ser regulados por um canto só”, reforçou.

Além disso, a discussão também incluiu a importância de fortalecer ainda mais a cobertura vacinal como medida fundamental para prevenir a propagação das Síndromes Respiratórias, bem como dos casos mais agravados que levam a internação, principalmente de crianças e idosos.

Em sua fala, a presidente da Sociedade Paraibana de Pediatria, Socorro Martins, informou sobre a importância da elaboração de peças publicitárias alertando sobre os cuidados com os pequenos e, principalmente, o estímulo à vacinação desse público. De acordo com a presidente, deve haver um movimento nas escolas e creches e investimento na antecipação da imunização nos menores de três anos.

O uso da telemedicina como uma resposta ao atendimento médico ágil e eficaz também foi um tópico de destaque na reunião. Segundo os presentes, a amplificação do atendimento por meio da tecnologia é uma alternativa promissora para garantir que a população tenha acesso a cuidados médicos mesmo em áreas afastadas dos grandes centros ou em situações de restrições de mobilidade. A implementação de soluções de telemedicina permitirá uma abordagem mais ampla e eficiente no enfrentamento das doenças respiratórias, possibilitando o atendimento, diagnóstico e acompanhamento à distância.

Ao final da reunião, o secretário de Estado da Saúde reforçou o compromisso em adotar estratégias eficazes para o enfrentamento das doenças respiratórias na Paraíba. “A reunião de hoje demonstra a importância da colaboração e do diálogo contínuo entre os diversos setores envolvidos para a implementação de ações integradas e efetivas. A SES segue trabalhando em conjunto com os parceiros para aprimorar as políticas de saúde e garantir o bem-estar da população paraibana. O enfrentamento das doenças respiratórias requer ações coordenadas e a Secretaria está empenhada em promover uma abordagem abrangente e eficaz para lidar com essas questões de saúde pública”, finalizou.

Além de representantes da SES e das Secretarias Municipais de João Pessoa e Campina Grande, participaram da reunião diretores e gestores do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde, do Conselho Regional de Medicina, da Sociedade Paraibana de Pediatria, hospitais do estado, entre outros.

Secom

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Saúde

Exame para detectar doença rara em recém-nascido torna-se obrigatório

Teste deverá ser feito nas redes pública e privada de saúde.

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O exame clínico para identificar malformações dos dedos grandes dos pés típicos na Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP), em recém-nascidos, passa a ser obrigatório durante a triagem neonatal nas redes pública e privada de saúde com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).

É o que estabelece a Lei nº 15.094, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (9), em Brasília. O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no fim de 2024.

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A FOP, também conhecida como Miosite Ossificante Progressiva, é uma doença rara, de causa genética, incurável e com incidência em uma em cada dois milhões de pessoas.

Atualmente, estima-se que cerca de quatro mil pessoas no mundo convivem com o problema. A condição se caracteriza pela formação de ossos em músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos de forma progressiva, restringindo movimentos e podendo levar o paciente à imobilidade permanente.

Osssificação

O processo de ossificação geralmente é perceptível na primeira infância (0 a 5 anos), afetando os movimentos de pescoço, ombros e membros. Os pacientes podem ter dificuldade para respirar, abrir a boca e até para se alimentar.

Pessoas com FOP nascem com o dedo maior do pé (hálux) malformado bilateralmente, sendo que aproximadamente 50% também têm polegares malformados. Esse é um sinal importante para a doença e especialmente útil no exame do recém-nascido.

Outros sinais congênitos incluem má formação da parte superior da coluna vertebral (vértebras cervicais) e um colo do fêmur anormalmente curto e grosso. A FOP não tem cura, os cuidados multiprofissionais e alguns medicamentos são oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem amenizar os sinais, sintomas e inflamações.

Por ser doença rara, a assistência especializada para as crianças e adolescentes com diagnóstico de FOP é realizada em hospitais-escola ou universitários, com tratamento terapêutico ou reabilitador, conforme a necessidade de cada caso, incluindo os Centros Especializados em Reabilitação, presentes em todos os estados.

O tratamento atual é baseado no uso de corticoides e anti-inflamatórios na fase aguda da doença, a fim de limitar o processo inflamatório.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

Risco de pandemia é baixo e medida tem caráter preventivo.

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Crédito: Rovena Rosa/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes.”

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De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

“No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, metapneumovírus humano (HMPV), infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês.”

“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, completou a nota.

A pasta voltou a incentivar a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe ou influenza – sobretudo entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

De acordo com o ministério, as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação.

A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus.

Entenda

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

“É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, destacou a pasta.

A vigilância do HMPV é feita através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que monitoram a circulação de diversos patógenos respiratórios no país.

Agência Brasil

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Saúde

Prefeitura de Guarabira lança Mutirão da Saúde para zerar fila de espera por consultas, exames e cirurgias

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Foto: Divulgação / Secom / Prefeitura de Guarabira

A Prefeitura de Guarabira lança nesta terça-feira (7), no Complexo de Saúde Geraldo Camilo, às 10h, o Mutirão da Saúde, uma parceria entre a gestão municipal e o deputado federal Ruy Carneiro. Durante o lançamento, a prefeita Léa Toscano, ao lado da secretária de Saúde, Dayse Campos, do deputado Ruy Carneiro e da deputada estadual Camila Toscano, fará o anúncio do início dos trabalhos e dará detalhes sobre como funcionará a iniciativa, que contará com investimentos de mais de R$ 2 milhões.

“Demos início à nossa gestão com muito trabalho e cumprindo aquilo que nos comprometemos a fazer, que foi cuidar do nosso povo. Nosso pontapé inicial será na saúde, com a realização do Mutirão da Saúde, que tem o objetivo de zerar a fila de espera por consultas, exames e até mesmo cirurgias. Em parceria com o deputado Ruy Carneiro, faremos esse grande trabalho na nossa querida Guarabira. O trabalho transforma, e a saúde é, sem dúvidas, uma das nossas prioridades”, afirmou Léa Toscano.

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O Mutirão da Saúde tem como objetivo acabar com a demanda reprimida existente no município para a realização de consultas especializadas, exames e até mesmo cirurgias. Ao assumir a Secretaria de Saúde, a secretária Dayse Campos observou que a alta demanda é fruto da falta de médicos especialistas na cidade.

Segundo a secretária, a ideia é oferecer consultas e, se necessário, realizar exames complementares e, em casos extremos, garantir também a realização de cirurgias. “Podemos até entender a necessidade de aguardar um mês por um exame ou consulta, mas não é admissível esperar seis meses ou um ano por isso”, destacou.

Os detalhes sobre como irá funcionar o Mutirão da Saúde de Guarabira e como a população terá acesso, serão revelados durante o lançamento nesta terça-feira.

Codecom

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