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Saúde

Programação especial marca Dia do Idoso no Hospital de Trauma de João Pessoa

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Muitas homenagens marcaram a celebração, nessa segunda-feira (2), do Dia do Idoso, no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. A unidade faz parte da rede estadual de saúde e atendeu quase cinco mil idosos vítimas de acidentes domésticos, em 2023. As comemorações ocorreram no Centro de Assistência Avançada no Trauma do Idoso (CAATI).

O Hospital de Trauma recebeu 4.827 pessoas acima dos 60 anos em 2023, desses, 3.996 foram só por queda, o que representa 82,7%, do total de entradas de idosos. Com relação ao ano passado, o número aumentou em quase 11%, já que em 2022, foram 4.328 atendimentos decorrentes de acidentes domésticos.

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O diretor-geral da instituição, Laecio Bragante, aproveitou a comemoração para fazer um alerta para o alto índice de acidentes domésticos com idosos, neste ano. “A maioria dos idosos chega com fratura por queda da própria altura ou escada. Essas quedas muitas vezes ocorrem porque o idoso já está com dificuldade de mobilidade, ocasionada pela idade mesmo e ainda porque não tem um espaço estruturado para ele”, esclareceu.

Laecio Bragante ainda chama a atenção para o local dos acidentes que são, na maior parte das vezes, dentro das casas. “Podemos perceber que mais de 75% das lesões ocorrem dentro de casa e provocam algum tipo de fratura. Nessa idade, a recuperação do idoso é mais difícil e, durante a convalescença, ele fica sujeito a desenvolver doenças pulmonares e problemas nas articulações. Para mudarmos essa realidade, a prevenção é simples e implica apenas na mudança de alguns hábitos”, enfatizou.

Como foi o caso de Sônia Maria Leite, 70 anos, que caiu da escada em casa. “Quando eu pensei que estava no último degrau, eu ainda estava em cima, acabei escorregando e caindo, como resultado, quebrei o fêmur. Mas, hoje foi um dia lindo. Ao receber essas homenagens, fiquei emocionada”, salientou. 

Para a coordenadora de enfermagem do CAATI, Elaine Moraes, o setor comemora com felicidade o Dia do Idoso. “Para nós, que dedicamos um cuidado especial aos idosos, essa data se repete todos os dias. Cuidar da pessoa idosa é a nossa missão, fazemos isso com felicidade e respeito a quem tanto já contribuiu para a sociedade e agora precisa da nossa mais dedicada atenção”, pontuou.

Segundo a coordenadora da Psicologia, Alice Vieira, a ação teve como objetivo, além de celebrar o Dia do Idoso, comemorado no dia 1º de outubro, proporcionar ao paciente a possibilidade dele ser parte integrante do próprio tratamento. “Sabemos que o estado emocional contribui muito para a evolução positiva do quadro clínico. Momentos como esses ficarão guardados na memória e no coração de todos”, ressaltou.

CAATI – O Centro de Assistência Avançada no Trauma do Idoso funciona 24h, conta com uma equipe multidisciplinar formada por médicos ortopedistas, clínicos, cardiologistas, nefrologistas, anestesiologistas, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, maqueiros e ortodontistas.

Dia do Idoso – No Brasil, o Dia do Idoso é comemorado no dia 1º de outubro, com base na Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006. A data tem como objetivo, além de homenagear as pessoas idosas, chamar atenção da sociedade sobre as necessidades desse público, exaltar suas contribuições para a sociedade, refletir sobre os desafios de uma população cada vez mais idosa e a importância de fomentar políticas públicas que promovam um envelhecimento saudável e autônomo.

Secom-PB

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Saúde

Casos de dengue no Brasil já superam a projeção para o ano inteiro

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Imagem: frame/ EBC

O Brasil registra este ano mais de 4,5 milhões de casos prováveis de dengue. E 2.336 pessoas morreram por causa da doença.

Os números já superam a projeção do Ministério da Saúde para o ano inteiro. E são os maiores números já registrados em toda a série histórica, iniciada no ano 2000.

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Os dados foram atualizados nesta terça-feira (7) pelo Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, 16 estados e o Distrito Federal ainda têm incidência alta da doença e preocupam o ministério. Isso significa mais de 400 casos por 100 mil habitantes.

Apesar dos números ainda serem altos, houve uma mudança importante neste último balanço. Foi o que explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

No início de abril, cinco estados tinham tendência de aumento no número de casos, e 21 estados e o Distrito Federal estavam em estabilidade ou queda.

Sobre as vacinas, a pasta informou que foram enviadas às unidades da federação mais de 2,6 milhões doses. E desde fevereiro até agora, um pouco mais de 900 mil foram aplicadas.

Sobre os decretos de emergência, estão em vigor 10 estaduais e 621 municipais por causa da dengue. Quatro foram revogados.

E o Ministério da Saúde já liberou R$ 150 milhões para o combate à doença de um total disponível de R$ 1,5 bilhão.

Agência Brasil

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Saúde

Casos de dengue entram em queda no estado do Rio

Tendência é de recuo, mas população deve ficar alerta.

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Imagem: Frame/ EBC

O Estado do Rio de Janeiro confirmou a tendência de queda do número de casos de dengue. Segundo a Secretaria de Saúde, o panorama da doença mostra que cinco das nove regiões de saúde estão no nível mais baixo. 

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, disse que “a dengue está recuando, mas ainda não podemos baixar a guarda. Ainda temos muitos casos e precisamos que a população continue alerta e se previna combatendo os focos de água parada em casa.”

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Para ela, “apesar de ser o primeiro degrau, ainda estamos em alerta. O número de casos continua acima  da média para este período do ano. E nem todas as regiões estão na mesma situação”, explicou. 

O nível 1 indica que a quantidade de casos supera em até cinco vezes o limite máximo esperado para uma determinada época, com base nos dados da última década.

Cenário

Essa situação é observada nas regiões Metropolitana 1 e Baixada Litorânea, que estavam no nível 2, e da Baía de Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste, que já apresentavam este patamar.

A região norte continua no nível 3, o mais alto da escala. Já a região serrana baixou de 3 para 2, mesmo patamar do Médio Paraíba. Enquanto a Metropolitana II subiu do nível 1 para o 2.

Até essa segunda-feira (6), houve 233.566 casos prováveis de dengue e 139 óbitos confirmados em todo o estado do Rio. A taxa de incidência acumulada está em 1.455 casos/100 mil habitantes.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

Outros 2.345 óbitos estão sendo investigados.

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O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses. 

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

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A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina. 

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

arte dengue
Texto e Arte / Agência Brasil

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