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Escola Integral de Lagoa Seca conquista primeiro lugar do Nordeste no Prêmio de Propriedade Intelectual nas Escolas

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A Escola Cidadã Integral Técnica Francisca Martiniano da Rocha, de Lagoa Seca, venceu o primeiro Prêmio de Propriedade Intelectual nas Escolas (PI nas Escolas), com o projeto ‘Criação de Plástico Biodegradável de Batata-doce e capim braquiária’, desenvolvido pelo grupo de estudo da escola ‘Os Sapiens Educação STEAM’. A escola ficou em primeiro lugar no Nordeste na categoria ‘Planeta’ e recebeu a premiação no valor de R$ 4 mil.

O Prêmio PI nas Escolas é um concurso realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial que tem o propósito de  identificar, valorizar e divulgar experiências educativas, inclusivas, equitativas, transdisciplinares e de qualidade, conforme o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 aprovado pelos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), planejadas e realizadas por professores, gestores escolares de escolas das redes privada, federal, estadual e municipal de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Médio e Profissionalizante.

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O concurso foi realizado em cinco categorias: Criatividade – Educação para a inovação e produção artística; Cidadania – Educação para a cultura de respeito pela criação; Tecnologia – Educação para a ciência e inovação; Planeta – Educação para o aproveitamento sustentável e inovador dos recursos naturais; e Negócios – Educação para o empreendedorismo.

O projeto ‘Criação de plástico biodegradável de batata-doce e capim-braquiária’ foi inscrito na categoria ‘Planeta – Educação para o aproveitamento sustentável e inovador dos recursos naturais’, e desenvolvido por quatro estudantes da 1ª série do ensino médio. O projeto teve início no mês de maio, após identificar o cenário socioeconômico e ambiental de Lagoa Seca por meio da plataforma Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cidades 2021.

Como foi desenvolvido – Com o objetivo de combater as queimadas e o lixo plástico, por meio da articulação e diversificação dos arranjos produtivos locais, através da Agenda 2030 levados à sociedade de Lagoa Seca, foi criado neste projeto um plástico biodegradável a partir da batata-doce e do capim-braquiária.

Para o desenvolvimento e criação do plástico, os estudantes tiveram o apoio e orientação de quatro professores de diferentes áreas: Biologia, Matemática, Química e do professor da base técnica do curso de Comércio ofertado pela escola. Segundo o professor de Biologia, Damião Queiroz, a ECIT Francisca Martiniano da Rocha está em reforma, no entanto, a Secretaria de Cultura de Lagoa Seca cedeu o espaço físico para os professores e alunos, que levaram os equipamentos e vidrarias para realizarem os experimentos.

“Foram realizados 22 encontros, sendo 14 de forma remota pelo google meet e oito encontros presenciais, seguindo todos os protocolos de saúde estabelecidos pelo Estado e o município. Os presenciais foram realizados de forma alternada em ambiente aberto e ventilado, ocorrendo no espaço da Secretaria de Cultura de Lagoa Seca”, contou o professor Damião.

Para a Gestora, Michelle Fialho, “o prêmio representa o ideal de protagonismo trabalhado em nossa Escola. Além de mostrar o potencial do Ensino Integral, as mudanças que o modelo proporcionou para a comunidade, o prêmio traz uma representatividade significativa para nossos alunos e toda a equipe. Alunos de escola pública, alunos da zona rural, que mesmo durante o ensino remoto mostraram empenho e dedicação à pesquisa desenvolvendo um trabalho único e inédito em nossa cidade”, ressaltou.

A estudante Valeska Silva destacou a importância do Prêmio. “O prêmio PI foi uma grande conquista, uma experiência ótima que tive na participação desse projeto. A escola se dedicou muito para nos ajudar na construção do bioplástico com toda a organização. Através desse projeto, consegui aprender várias coisas como por exemplo as ODS e o método científico que era um assunto que eu não  tinha conhecimento”, comentou.

Secom-PB

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Juíza da Infância e Juventude da Comarca de Guarabira realiza primeira audiência concentrada de 2023

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A juíza da Infância e Juventude da Comarca de Guarabira, Andressa Torquato Silva, presidiu a primeira audiência concentrada deste ano. O esforço concentrado ocorreu nessa sexta-feira (24), na Instituição de Acolhimento ‘Associação Menores com Cristo (Amecc) – Modalidade Casa Lares. As audiências concentradas cumprem determinação contida no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em que a cada três meses são reavaliadas a situação jurídica e psicossocial de cada criança e adolescente, em medida protetiva de acolhimento institucional.

“No debate ampliado, foi possível obter diferentes elementos para uma melhor compreensão da realidade da família, bem como dos esforços já implementados pela rede para favorecer, primeiramente, a manutenção da criança e do adolescente na sua família de origem e, quando isso não é possível, a sua inserção em uma família substituta. Foi uma manhã muito produtiva, cheia de emoção e finais felizes”, comentou a juíza Andressa Torquato Silva, titular da 2ª Vara Mista de Guarabira.

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Durante o trabalho, a situação de cada criança foi trazida detalhadamente, por representantes da rede de atendimento e garantia de direitos da criança e do adolescente de Guarabira, representada pelo Ministério Público, Defensoria Pública; Assessoria do Juízo; do Núcleo de Apoio das Equipes Multidisciplinares (Napem); da Associação Menores com Cristo, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Conselho Tutelar da Secretária de Assistência Social de Guarabira.

Fernando Patriota/ TJ

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Câmara Criminal mantém condenação de homem por maus tratos, cárcere privado e estupro de vulnerável

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a condenação de J.V.P a uma pena de 11 anos e 8 meses de reclusão e 2 meses e 10 dias de detenção, em regime inicial fechado, pelos crimes de maus tratos, cárcere privado e estupro de vulnerável praticados contra a própria filha, portadora de deficiência mental.

O caso, oriundo do Juízo da 5ª Vara da Comarca de Bayeux, teve como relator o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

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De acordo com os autos, o acusado privou sua filha de liberdade, mantendo-a em cárcere privado, expondo a perigo sua vida e sua saúde, privando-a de alimentação e de cuidados indispensáveis, além de praticar ato libidinoso com ela, que tem deficiência mental.

“O conjunto probatório, portanto, revela que a vítima, portadora de deficiência mental e que estava sob a autoridade do seu genitor/réu, para fins de educação, foi encontrada presa em um cômodo da casa em que morava com o pai e a madrasta, com a saúde exposta a perigo, em decorrência da conduta do genitor de privá-la de alimentos e cuidados indispensáveis mínimos, configurando os crimes de maus tratos”, frisou o relator.

O desembargador-relator rejeitou o pedido da defesa de aplicação do regime semi-aberto. “Sem razão, uma vez que, tendo o apelante sido condenado a uma sanção de 11 anos e 8 meses de reclusão, ou seja, superior a 8 anos, deve, nos moldes do artigo 33, §2º, “a”, do Código Penal, começar a cumpri-la em regime fechado”.

Da decisão cabe recurso.

Assessoria/ TJPB

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Aprovado projeto do deputado Tião Gomes que denomina de Padre Cristiano Muffler a escola Cidadã Integral de Guarabira

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Foto: Reprodução

Por unanimidade, a Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, nesta terça-feira (28), o projeto do deputado Tião Gomes (PSB), que denomina de Padre Cristiano Muffler a escola Cidadã Integral Técnica (ECIT), de Guarabira.

O padre Cristiano Muffler faleceu no ano de 2016, aos 80 anos, era alemão radicado há muito tempo no Brasil e escolheu a Paraíba como o seu lar. Foi um dos fundadores da Diocese de Guarabira e vigário de diversas cidades do brejo paraibano.

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“O padre Cristiano Muffler destacou-se sempre pelas muitas obras que fez, a exemplo de novas igrejas, reformas e construção de centros pastorais. Sua forte influência em sua terra natal, a Alemanha, possibilitou a arrecadação de muitos recursos financeiros, investidos nas pastorais da Igreja Católica. Foi um grande benfeitor do Brejo Paraibano e até hoje é lembrado. Nosso bispo, Dom Aldemiro Sena, me fez esse apelo e estamos com muita alegria e reconhecimento, aprovando essa homenagem merecida”, disse Tião Gomes, autor da propositura.

História do Padre Cristiano Muffler

Nascido no dia 23 de junho de 1935, em Idashof, leste da Alemanha, era filho do agricultor Victor Muffler e da professora HILTRUD MUFFLER. Com 10 anos de idade, em 1945, no fim da 2ª guerra mundial, teve que fugir do front da guerra que estava se aproximando. Isto se deu em pleno inverno rigoroso, com vários graus abaixo de zero. Perdeu o pai que foi levado pelo exército russo para os campos de concentração da Sibéria.

A mãe teve que voltar a pé para o lugar de origem apenas com uma mochila nas costas e 4 filhos pequenos. Na casa da família, ninguém podia morar lá por causa da violência. Durante meses passou por muita necessidade, fome e frio. Logo recebeu a notícia de que essa parte da Alemanha seria anexada à Polônia e quem não adotasse a nacionalidade polonesa tinha que sair. Cristiano Mufller e sua família saíram em trens superlotados, pois era até proibido falar alemão.

Eles conseguiram chegar até a divisa com a Alemanha ocidental e, numa noite bem escura, atravessaram a fronteira que ainda não estava vigiada com choques elétricos e armas automáticas.

Na Alemanha Ocidental, estudou no colégio interno dos padres beneditinos de Metten/Danúbio.

“Estes anos contribuíram para me fazer sentir um forte chamado para me consagrar como padre e missionário ao serviço do Reino. Estudei filosofia no seminário de Königstein, perto de Frankfurt, seminário criado para os filhos de famílias exiladas da sua terra natal como eu. Quase todos os seminaristas tinham perdido o pai na guerra como eu”, disse o padre ao relatar sua história.

Estudou teologia na Universidade de Munique e no seminário de Málaga, na Espanha. Foi ordenado padre, no ano de 1962, pelo bispo dos exilados pela guerra, bispo da Diocese de Hildesheim, diocese no Norte da Alemanha, o qual, em 1963 o liberou para o Brasil, atendendo ao pedido de um bispo alemão, Dom Anselmo, de Santa Catarina que, por sinal, tinha sido anteriormente bispo de Campina Grande. Chegou ao Brasil no mês de janeiro de 1964.

Dom Anselmo, conhecedor da carência de padres no Nordeste, o incentivou a pedir transferência para aquelas terras. Ele tinha vontade de atuar na Paraíba, em João Pessoa ou Campina Grande, pois, Guarabira não tinha diocese. Mas, foi enviado para a diocese de Floresta em Pernambuco.

Em janeiro de 1968 trocou seu fusquinha num carro chamado “rural”, mais apropriado para estradas de chão, viajando para evangelizador e catequizar por cidades e estados. Foi nomeado primeiro pároco da velha Petrolândia, cidade pequena na beira do Rio São Francisco. Esta cidade ficou depois totalmente submersa pelas águas da grande barragem da Itaparica.

Mas, neste tempo, a partir do ano de 1974, já estava na Paraíba por convite de Dom José Maria Pires, tomando conta da paróquia de Pirpirituba com Sertãozinho e Belém e, na medida que a saúde do Padre Epitácio de Serra da Raiz diminuía, foi chegando Jacaraú, Lagoa de Dentro, Caiçara, algumas comunidades de Tacima, Lagoa de Dentro, Duas Estradas e finalmente Serra da Raiz, uma região com dez municípios, quase todos com um único padre.

Mas, como diz o ditado, “Deus dá o frio conforme o cobertor” e chegou Dom Marcelo Carvalheira, bispo da região episcopal de Guarabira. Com ele e com seu lema “Evangelizar” surgiu um novo tempo nesta região, muita alegria, muito ardor missionário. Em Guarabira chegaram os padres Pe. Celestino e Pe. Luis.  Chegou em Belém João Batista Sales com pequena equipe de missionárias, entre as quais sua irmã, a Ir. Socorro que atua hoje no Bom Samaritano em Pirpirituba. Moravam em Jacaraú e depois em Duas Estradas as irmãs Clarissas Franciscanas de Belo Horizonte, trazidas por Dom José Maria Pires e Dom Marcelo.

Em 1984 Dom Marcelo o transferiu para Mari, incluindo as cidades de Mulungu, Alagoinha e Cuitegí.

Quando Pe. Adelino, perseguido pelo esquadrão da morte, teve que fugir às pressas para Roma, Padre Cristiano assumiu as duas paróquias de Guarabira, Santo Antônio e Catedral, incluindo Pilõezinhos.

Em 1991, chegou à paróquia de Bananeiras, incluindo Dona Inês. Ele tinha um laço afetivo com Bananeiras que talvez pouca gente conheça: Durante a missão de Frei Damião em Solânea, em 1976, sua mãe, que por feliz coincidência estava o visitando, foi hospedada pelo então pároco Pe. José Floren, na casa paroquial de Bananeiras. O Pe. José era pároco das três cidades Solânea, Bananeiras e Dona Inês e na casa paroquial de Bananeiras.

O padre Cristiano evangelizou, catequizou e foi um dos grandes responsáveis pela criação da diocese de Guarabira.

Sua forte influência em sua terra natal, a Alemanha, possibilitou a arrecadação de muitos recursos financeiros, investidos nas pastorais da Igreja Católica.

Entusiasta da chamada “Teologia da Libertação”, o Pe. Cristiano incentivou a criação de muitas Comunidades Eclesiais de Base e promoveu inúmeros cursos bíblicos populares. Era amigo pessoal de grandes expoentes da igreja progressistas, dentre os quais Dom Marcelo Carvalheira, Carlos Mesters, Dom José Maria Pires e o falecido Padre José Comblin.

Blog do ninja

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