A Paraíba aprovou, na tarde desta terça-feira (03), a oferta da segunda dose de reforço (R2) contra covid-19 para pessoas com idade a partir de 60 anos em todo estado. A decisão aconteceu durante 4ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e contempla todos os indivíduos com 60 anos ou mais, mas prioriza aqueles internados em instituições de longa permanência. O segundo reforço deve ser aplicado quatro meses após a administração da 3ª dose, ou seja, os idosos a partir de 60 anos que tomaram a primeira dose de reforço há quatro meses ou mais. Para esse momento, poderão ser utilizados imunizantes da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
A secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, explica que os municípios podem iniciar a aplicação do segundo reforço imediatamente. “As localidades têm o poder de definir o calendário de oferta desta 4ª dose, mas os municípios que têm doses disponíveis já podem começar a reforçar a imunização da população com idade de 60 anos ou mais contra a covid-19”, esclarece. Segundo ela, a cobertura de segunda dose de reforço ainda é pequena no estado: “Apenas 24% da população com mais de 80 anos, que já tem garantia da 4ª dose, compareceu para receber esse complemento. Reforçamos que precisamos da adesão da população para manter a situação de estabilidade que alcançamos em relação à covid-19 na Paraíba”.
Anúncio
Na Paraíba, a prevalência de internações e óbitos ainda é alta na população com 60 anos ou mais. Entre os dias 1º de janeiro e 1º de maio de 2022, esse público representou 52% das internações por covid-19. Deste total, 79,2% estava com o esquema vacinal completo e 12,6% já tinha a dose de reforço. A faixa etária de 60 a 79 anos representa 53% destas internações e entre estes indivíduos, 84% estavam vacinados e 79,2% tinham também a dose de reforço.
A gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, detalha que “esse público é mais vulnerável à covid-19 e isso se aplica até mesmo para aqueles que receberam duas doses e uma dose de reforço. Inclusive a Sociedade de Infectologia da Paraíba já emitiu um parecer técnico favorável a essa decisão, justificando que os idosos com 60 anos ou mais apresentam um período de proteção mais curto, natural da idade. Para nós, isso é mais do que suficiente para estender a aplicação da 4ª dose para esse grupo”.
Talita Tavares acrescenta que as vacinas para esse público serão enviadas na próxima segunda-feira (9) e que nas semanas seguintes os municípios devem solicitar o envio de doses de acordo com a demanda. “Na próxima remessa semanal, todas as 223 localidades receberão vacinas em quantidade proporcional à população estimada na faixa etária com idade acima de 60 anos, para garantir doses para toda a população contemplada. Nas semanas seguintes, os imunizantes poderão ser solicitados junto com o pedido semanal de cada município”.
A SES reforça que a campanha de vacinação contra covid-19 continua em vigor em todo estado e convoca os paraibanos para atualizar a situação vacinal em relação à doença. Mais de mil salas de vacinação estão disponíveis na Paraíba e os municípios precisam realizar a busca ativa dos indivíduos com doses em atraso para regularizar a situação vacinal.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, lança na próxima terça-feira (30), às 10h, a 20ª Campanha de Prevenção às Queimaduras. A ação tem como slogan “Queime só emoção. Previna-se nesse São João” e segue até o dia 30 de junho.
O lançamento ocorre na Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande. Na ocasião, serão apresentados os dados de vítimas de queimaduras, além de distribuição de panfletos com orientações sobre prevenção de acidentes.
Anúncio
O objetivo é levar informação sobre os riscos e as formas de prevenir queimaduras por conta de fogos de artifício e fogueiras, principalmente nesta época do ano em que se registra um aumento de acidentes com as brincadeiras juninas.
Em 2022, o Trauma-CG registrou 59 atendimentos na Unidade de Tratamento de Queimados – UTQ, no período em que são comemoradas as festas juninas. Desse total, 19 pessoas foram atendidas com ferimentos causados por fogos, fogueiras e alimentos.
Para o diretor-geral do Trauma-CG, Sebastião Viana, a campanha tem o objetivo de alertar sobre as principais causas de queimaduras e sensibilizar para a prevenção e informar a comunidade sobre como agir em casos de queimaduras. “As ações são direcionadas tanto ao público infantil, quanto aos adultos, como foco na prevenção de acidentes com queimaduras”, afirmou ele.
De acordo com a cirurgiã plástica Isis Lacerda, da Unidade de Tratamento de Queimados (UTC) do Trauma-CG, com a chegada das tradicionais celebrações juninas, com comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício, além da proximidade das férias escolares de julho, o número de ocorrências pode aumentar, principalmente entre as crianças, caso os pais e responsáveis não estejam atentos.
“A maior quantidade de queimaduras acontece nos dias 12, 23 e 28 de junho, respectivamente, vésperas dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, quando o nordestino mantém a tradição de acender fogueiras e fogos de artifício”, destacou a médica.
Dicas – A coordenação da Campanha orienta os pais a tomarem alguns cuidados para evitar que a festa termine em problema. Em caso de queimaduras, os pais devem evitar utilizar medicamentos sem consulta médica e procurar imediatamente o Hospital de Trauma-CG.
Segundo os médicos, não deve ser aplicado creme dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso agrava o ferimento.
Nas festas juninas, dê preferência às fogueiras pequenas e só as acenda longe de matas, depósitos de papel, produtos inflamáveis e ventanias. Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras.
Dicas de segurança para o manuseio de fogos de artifício
– Sempre ler e seguir as instruções da embalagem;
– Acione fogos somente em locais abertos;
– Nunca tente reutilizar os fogos que tenham falhado;
-Jamais lance fogos na direção de outras pessoas;
– Nunca modifique ou tente fazer seus próprios fogos de artifício, pois artefatos caseiros aumentam o risco de explosão;
– Tenha muito cuidado ao segurar os fogos;
– Crianças e pessoas alcoolizadas não devem soltar fogos;
– Em caso de acidente, procure o médico imediatamente;
O Hospital de Emergência e Trauma é o único em Campina Grande que possui uma Unidade de Tratamento de Queimados com atendimento ambulatorial e hospitalar durante 24h, atendendo à população do Compartimento da Borborema.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes de Campina Grande é referência em trauma para 203 municípios da Paraíba.
PROGRAMAÇÃO
Data
Horário
Escola
Bairro
30.05
10h
Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia
Dinamérica
01.06
08h20, 09h30,14h e 15h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Deputado Álvaro Gaudêncio de Queiroz e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Raul Cordula, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo e Escola Estadual Augusto dos Anjos
Malvinas, Presidente Médici e Liberdade
05.06
14h10 e 14h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental José Pinheiro e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Anésio Leão.
José Pinheiro e Palmeira
06.06
10h e 14h10
Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Rosário e Escola Estadual da Prata
Prata
07.06
09h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Sebastião
Lauritzen
Serviço Lançamento da Campanha: “Queime só emoção. Previna-se nesse São João”. Data: 30/05 (terça-feira) Horário: 10h Local: Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande.
A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, ao lado da segunda-dama Camila Mariz e da vereadora Eva Gouveia, esteve nesta terça-feira (23) à tarde no Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), em Campina Grande. A instituição atende mais de 100 crianças com microcefalia e recebe pessoas de todo o estado e até de outros lugares do país.
Atualmente o Ipesq sobrevive apenas com doações repassadas pela ONG Fraternidade sem Fronteiras e da colaboração de alguns voluntários, apesar dos custos com aluguel do prédio, pagamento dos funcionários, entre outros.
Anúncio
Durante a visita, a primeira-dama Ana Maria conheceu o trabalho desenvolvido pelo Ipesq e as principais demandas do instituto. “É um trabalho muito importante e ver estas mães tão guerreiras em defesa de qualidade de vida para seus filhos nos motiva a viabilizar formas de apoiar a instituição a atendê-las ainda melhor”, disse.
A instituição oferece atendimento de equipe multiprofissional para o acompanhamento das crianças com microcefalia e equipamentos de ponta, fruto de convênios realizados com esta finalidade, mas enfrenta dificuldades para a realização de exames e cirurgias pediátricas e obtenção de órteses e próteses.
A diretora do Ipesq, médica Adriana Melo, responsável pela descoberta da relação do zika vírus com o nascimento de crianças com microcefalia, falou sobre os desafios do instituto. “Estamos sem apoio à pesquisa, que é um dos trabalhos que desenvolvemos e também ao atendimento das crianças, a maioria delas acompanhadas desde o nascimento”.
De acordo com a presidente da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), Simone Jordão, os principais pontos apresentados pela instituição serão analisados. “Vamos conversar com a Secretaria de Estado da Saúde para ver as questões pertinentes à pasta e as órteses através da Oficina Ortopédica da Paraíba”.
Presente à reunião, a tenente-coronel Jousilene Sales, voluntária do Ipesq, destacou a importância do instituto e agradeceu a visita da primeira-dama. “O trabalho desenvolvido aqui é referência no mundo, já recebemos crianças até do exterior. Temos histórias muito emocionantes de mães que lutam pelos seus filhos e se mudaram até de seus estados para Campina por causa da assistência diferenciada, mas precisamos de apoio para atender a demanda. Por isso agradecemos a visita e a sensibilidade em discutir conosco estas formas de apoio pelo Governo do Estado”.
Estavam presentes na reunião o diretor administrativo do Ipesq, Romero Moreira, a secretária de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, e Fábia Rocha, da Funad.
O Hospital de Clínicas de Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, realizou a primeira cirurgia para redução mamária. O procedimento foi executado através do programa Opera Paraíba, sob o comando das médicas mastologistas Thássia Mariz e Ana Lívia Balduíno.
A paciente foi uma mulher de 39 anos, que sofria com dores na coluna devido ao peso das mamas. De acordo com a diretora-técnica da unidade, Vívian Rezende, o procedimento é indicado apenas para casos em que os seios grandes prejudicam o bem-estar e a saúde das pacientes. Cirurgias para fins estéticos não são realizadas através do programa.
Anúncio
“A indicação da mamoplastia redutora é especificamente para mulheres que apresentam problemas como dores nas costas, dores no pescoço e ombros causadas pelo peso das mamas. Outras indicações incluem a irritação da pele abaixo do sulco da mama e depressão nos ombros no ponto que sustenta as alças do sutiã”, explica.
A cirurgia de redução das mamas é complexa, com duração de cerca de 4 horas, e é realizada por meio da retirada do excesso de gordura, tecido mamário e pele de determinada região da mama. Em seguida, é feito o remodelamento, conferindo à mama seu formatado natural de cone, e reposicionando a aréola.
“No procedimento, fazemos a retirada do excesso de tecido mamário e seu reposicionamento de forma que se consiga, além de diminuir o tamanho dos seios, corrigir a sua queda”, detalha a médica Ana Lívia Balduíno.
Thássia Mariz explica que os casos são avaliados individualmente. “As técnicas que utilizamos são diferentes para cada paciente, avaliando individualmente cada caso, e as opções que temos de pedículos vasculares, visando a manutenção da sensibilidade do complexo aréolo-papilar”, pontua.
Para ser atendido no programa Opera Paraíba, o usuário precisa preencher um cadastro nas USFs das Secretarias de Saúde de seu município. Essa demanda é encaminhada para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que faz o levantamento e direciona os pacientes de acordo com a localização para o hospital executante mais próximo.
Outra opção é por meio da internet, onde o interessado deverá acessar a plataforma operaparaiba.pb.gov.br, preencher o cadastro com as informações pessoais, e anexar seus exames e o laudo médico que confirmem a necessidade de uma cirurgia. Então, o usuário é classificado pela Central Estadual de Regulação e encaminhado para a unidade onde fará o procedimento.