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Paraíba

Com homenagem às comunidades quilombolas, megaestrutura do 37° Salão do Artesanato Paraibano já está quase pronta

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Amegaestrutura para a realização do 37° Salão do Artesanato Paraibano já está quase finalizada. O evento, realizado pelo Governo da Paraíba e Sebrae-PB, será aberto no dia 12 de janeiro e vai até 4 de fevereiro no estacionamento do antigo Hotel Tambaú,  na Orla Marítima de João Pessoa — em um momento de fluxo intenso de turistas, que estarão prestigiando o verão pessoense. Nesta edição, toda a riqueza artesanal dos quilombos estará em evidência, com o tema “Quilombo, arte à flor da pele”.

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins, destacou que, mais uma vez, o desejo dos artesãos é atendido. “Ainda na primeira gestão do governador João Azevêdo, em conversa com os artesãos e artesãs, era grande o desejo deles de que o Salão fosse realizado na praia. Levei essa reivindicação ao governador, que logo se comprometeu em atender esse pedido. E esse compromisso vem sendo cumprido desde então”, comentou.

“Nesta edição, através de uma parceria com a Ampar, a empresa que administra o Hotel Tambaú, podemos oferecer aos nossos artesãos um espaço ainda mais amplo, privilegiado e que certamente renderá bons frutos em termos de vendas. Quero convidar a população que venha prestigiar o nosso artesanato, um dos mais autênticos do mundo, com reconhecimento e tudo o mais. E também quero desejar boa sorte aos nossos artesãos e artesãs”, prosseguiu Ana Maria Lins.

A secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, ressaltou a oportunidade que os artesãos terão na geração de renda. “Além de reafirmar o artesanato como um segmento cultural importante da Paraíba, a realização do Salão do Artesanato, em um local como este e em um momento como este, em que João Pessoa estará lotada, significa geração de renda para centenas de famílias artesãs, prova de que as políticas adotadas sob a liderança do governador João Azevêdo para fortalecer o artesanato paraibano vêm dando resultados muito além daquilo que a gente planejou. Isso é igual a uma imensa felicidade para todos nós que fazemos o Governo da Paraíba”, disse.

Já a  gestora do PAP, Marielza Rodriguez, evidenciou o papel de inclusão adotado pelo Programa ainda na primeira gestão de João Azevêdo. “Nesta edição, o Salão do Artesanato Paraibano tem a imensa alegria de homenagear a riqueza artesanal das comunidades quilombolas da Paraíba. Riqueza das peças produzidas, claro, mas também pela história de resistência, de lutas, que os quilombolas trazem com eles. É uma homenagem merecida, justa, que atende a orientação do governador João Azevêdo, da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, de utilizarmos esse evento para gerar renda, fortalecer a cultura, mas principalmente incluir”, acrescentou Marielza Rodriguez, lembrando que, em sua 35ª edição, o Salão do Artesanato Paraibano homenageou os povos originários.

Para o superintendente do Sebrae-PB, Luís Alberto Amorim, a parceria firmada com o Governo da Paraíba para a realização do Salão do Artesanato Paraibano, mais uma vez, fortalece o empreendedorismo no estado. “Essa parceria que fazemos com o Governo do Estado para a realização dos Salões é uma das que nos deixam — nós que fazemos o Sebrae Paraíba — mais felizes. E por quê? Porque se ajusta muito bem à nossa missão, que é fortalecer o empreendedorismo, a economia criativa, abrindo espaço para nossas consultorias, para nossas capacitações”, acrescentou.

Rosemildo Jacinto é um dos três arquitetos que assinam o projeto do 37° Salão do Artesanato Paraibano. “Além de todo o conforto que será oferecido aos artesãos e aos visitantes, como climatização, por exemplo, todo o projeto foi pensado para homenagear o tema desta edição, que é o artesanato dos quilombos da Paraíba. A fachada será bem imponente, trabalhada em texturas, que remete à arte quilombola, com paisagismo, com pórticos de entrada. E, nesses pórticos, vai estar expressa essa arte, extraída durante as visitas que nós fizemos aos quilombos”, adiantou.

Homenagem e inclusão — O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. No entanto, a existência de quilombos como espaço de desenvolvimento e resistência era registrada desde 1580, com o surgimento do Quilombo dos Palmares, um dos mais conhecidos da história. Aqui na Paraíba, são 46 comunidades quilombolas com certificação, espalhadas por 25 municípios, entre os quais Santa Luzia, no Sertão paraibano, e Serra Branca, no Cariri.

E é justamente toda essa riqueza que os visitantes da 37ª edição do Salão do Artesanato Paraibano vão ter a oportunidade de conhecer a partir de janeiro, por meio de peças de cerâmicas, autênticas obras de arte, um contato intenso com a história. “Com essa homenagem aos quilombolas, o Governo da Paraíba está dizendo que somos um povo diverso. E que é necessário mostrar essa diversidade, que tem muitas representações de todos nós”, observou a secretária de Estado da Mulher e Diversidade Humana, Lídia Moura.

O artesanato quilombola é uma expressão da cultura, da ancestralidade e da identidade dessas comunidades, símbolo de resistência e de valor humanitário inestimável. Autênticas obras de arte, toda a produção artesanal é feita de materiais naturais, tradicionais e afetivos, refletindo as crenças e os valores dos quilombolas.

Entre as principais tipologias existentes nas comunidades quilombolas, estão a cerâmica, feita há séculos, com barro, água e fogo e utilizada no cotidiano da comunidade; o trançado, feito com fibras naturais, como palha, cipó e madeira, resultando em uma variedade de objetos, como cestos, chapéus, bolsas e tapetes; a tecelagem, com a confecção de tecidos com algodão, linho e seda; e a pintura, retratando principalmente o cotidiano e o respeito que os quilombolas têm pela natureza.

Toda a riqueza artesanal dos quilombos será representada por seis municípios, nos quais a gestão do PAP encontrou produção significativa: Dona Inês (Quilombo Cruz da Menina); Ingá (Quilombo Pedra D’Água); Riachão do Bacamarte (Quilombo Grilo); Santa Luzia (Talhado); Serra Branca (Lideito de Baixo); e Pombal (Os Rufinos).

Nessas comunidades quilombolas, é grande a expectativa para o 37° Salão do Artesanato Paraibano. Gileide Ferreira é presidente da Associação Comunitária das Louceiras Negras da Serra do Talhado, no município de Santa Luzia. Na Associação, 25 mulheres e, entre elas, apenas um homem, preservam um saber que já tem mais de 100 anos.

“O sentimento de todas nós é de muita alegria. Essa homenagem honra a memória da minha avó, Rita Preta, morta aos 93 anos e uma incentivadora do nosso trabalho — ela sabia que a gente tinha condições de chegar aonde estamos chegando cada vez mais; e da memória da minha irmã, Maria do Céu, que herdou toda essa força, essa visão de Rita Preta. Depois delas, ainda aprendeu a se valorizar ainda mais”, concluiu.

Maria do Céu foi morta em 2013 pelo marido, crime que provavelmente seria tipificado como feminicídio se a lei estivesse já em vigor à época.

Secom

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Paraíba

ELEIÇÕES 2024: Polícia Civil ficou responsável por 214 municípios, diz delegada-adjunta

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Dos 223 municípios da Paraíba, a Polícia Civil será responsável direta pelas investigações de crimes eleitorais em 214 cidades. As demais ficarão a cargo da Polícia Federal. A informação foi dada pela delegada-geral adjunta a PCPB, Cassandra Duarte, durante palestra realizada na manhã desta segunda-feira, 30 de setembro, com o procurador regional eleitoral do Ministério Público Federal na Paraíba, Renan Félix.

“É uma atribuição da Polícia Federal, mas a Polícia Civil tem uma atribuição supletiva. A Polícia Federal está responsável por algo em torno de sete cidades e algumas regiões, e nós ficamos responsáveis pelo ‘eleitoral’ de quase 214 municípios. Então, é uma responsabilidade grande”, destacou Cassandra.

Escalas definidas

O superintendente da Polícia Civil na região polarizada por João Pessoa, delegado Cristiano Santana, disse que a instituição já definiu as escalas de trabalho para o efeito policial. Parte das equipes de João Pessoa deve atuar em outros municípios.

“Equipes serão deslocadas para Patos, Campina Grande, Guarabira. Aqui em João Pessoa, atuaremos em parceria com a Polícia Federal”, destacou. 

A palestra de orientações para atuação da PCPB no dia da eleição foi realizada pela Academia de Ensino da Polícia Civil (Acadepol/PB), no auditório da Cidade da Polícia, em João Pessoa. 

Ascom

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Paraíba

Semdh entrega Selo Social “Prefeitura Parceira das Mulheres” e anuncia foco em mulheres com deficiência na próxima edição

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e da Secretaria de Articulação Municipal (Sedam), em parceria com a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), realizou, nesta segunda-feira (26), a entrega do Selo Social “Prefeitura Parceira das Mulheres” para 38 prefeituras contempladas na edição 2023/2024. O evento aconteceu no auditório do Shopping Sebrae, em João Pessoa, e reconheceu as iniciativas inovadoras e comprometidas com a promoção dos direitos das mulheres e da diversidade sexual e de gênero. 

Nesta terceira edição, cujo tema foi “Diversidade Sexual e de Gênero”, o selo teve como objetivo estimular a implementação de políticas públicas focadas na promoção da equidade de gênero e dos direitos das mulheres, em toda sua diversidade. A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, destacou que as prefeituras premiadas promoveram políticas públicas que envolvem recortes étnico-raciais, de idade, orientação sexual e identidade de gênero. “As prefeituras destacaram-se ao implementar políticas que promovem a igualdade de gênero e os direitos das mulheres LBTs em seus municípios, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A próxima edição será voltada para mulheres com deficiência”, afirmou Lídia. 

As diretrizes para avaliação das prefeituras incluíram ações em áreas como saúde integral das mulheres, empreendedorismo, enfrentamento da violência, e promoção da arte e cultura desenvolvida por mulheres. Entre os municípios contemplados com os primeiros lugares estão Pombal, São Bento e Alagoinha. 

A prefeita de Monteiro, Anna Lorena, que também foi uma das premiadas, destacou a importância de vencer as barreiras institucionais e sociais. “É preciso vencer barreiras e nos capacitar para superar os preconceitos tanto institucionais quanto sociais. Este ano inauguramos um centro de diversidade sexual em Monteiro e queremos transformá-lo em regional, em parceria com a Secretaria da Mulher e o Governo da Paraíba”, afirmou.

A defensora pública Madalena Abrantes reforçou a necessidade de eventos como esse para garantir o respeito e a dignidade das mulheres. “Precisamos viver com respeito e dignidade. Mais eventos e premiações com o Selo são necessários”, disse.

Pedro Dantas, representante da Famup, destacou o avanço das políticas públicas voltadas para as mulheres, desde a sua implantação. “Essa é uma política implantada desde o início com o então presidente George Coelho. Quando prefeitos e prefeitas entenderem que a criação de secretarias e coordenações com orçamento específico é fundamental, avançaremos ainda mais. Com 70 participações e 38 premiados nesta edição, estamos no caminho certo”, ressaltou Pedro. 

Dudu Dantas, da Sedam, enfatizou a importância da ampliação dessas políticas públicas para todos os municípios da Paraíba. “As políticas públicas para mulheres devem ser vistas como um compromisso. Nossa meta é que todos os 223 municípios façam esse trabalho e criem suas secretarias municipais com orçamento específico. Acredito que esse é o caminho”, concluiu. 

A secretária Lídia Moura ressaltou a necessidade de um sistema mais estruturado para atender as mulheres e a população LBT. “Ainda não temos um sistema específico como o SUAS e o SUS para atender mulheres e LBTs. Quando um município implementa uma ação sem ser obrigado, devemos celebrar”, disse Lídia.

A próxima edição do Selo Social “Prefeitura Parceira das Mulheres” será focada nas políticas voltadas para mulheres com deficiência, ampliando ainda mais o compromisso com a inclusão e a diversidade.

Secom

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Paraíba

Defesa Civil Nacional implantará sistema de alertas de desastres em barragem na Paraíba

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O novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, será utilizado em situações de risco envolvendo barragens. A ampliação da tecnologia é o próximo passo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e órgãos vinculados. A previsão é que a ferramenta seja aplicada, inicialmente, em 21 das 27 barragens do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).

O MIDR também espera levar o Defesa Civil Alerta para as barragens da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Para colocar o projeto em prática, os órgãos envolvidos se reúnem para estruturar estratégias e agendar testes.

“Vamos expandir a capacidade de emissão de alertas para outros setores, outras áreas de risco. Como o setor de barragens do Brasil é organizado, tem o mapeamento das áreas de risco e um sistema de monitoramento, nossa intenção é começar a trabalhar com as barragens que estão vinculadas ao ministério para fazermos uma experiência e, em um segundo momento, expandir para outras barragens de reserva de água, produção de energia elétrica, mineração, entre outros”, disse o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Armin Braun.

As 21 barragens do PISF estão localizadas nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará e possuem sistemas de monitoramento e alerta definidos, além de Planos de Ação de Emergência (PAE), o que vai facilitar a implementação do Defesa Civil Alerta. “Ainda precisamos definir como será a interação dos operadores das barragens com o sistema de alertas e com a defesa civil do município”, completou Braun, destacando a importância da ferramenta. “Com a tecnologia, esperamos chegar no maior número de pessoas possível para, de fato, proteger a população e salvar vidas. Entendemos que as pessoas que estão sob risco de rompimento de barragem precisam do nosso olhar”, concluiu.

O secretário nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, reforçou os motivos que levaram o MIDR a priorizar as 21 barragens do PISF. “São barragens que atendem aos requisitos cobrados na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Por isso, achamos melhor incrementar o Defesa Civil Alerta na rotina de avisos para as comunidades dessas barragens em caso de ameaça ou risco de dano na estrutura. Será uma ferramenta mais assertiva no processo de comunicação da população e, consequentemente, no salvamento de vidas”, explicou o secretário, ressaltando que os testes devem começar em outubro durante simulações.

Sobre o Defesa Civil Alerta

O Defesa Civil Alerta, criado em parceria com o Ministério da Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e quatro operadoras de telefonia, utiliza a rede de telefonia celular para emitir um alerta de desastre em mensagem de texto, com aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do usuário. O alerta também vai funcionar nos celulares em modo silencioso. Com o novo sistema, os residentes em áreas de risco vão receber as mensagens sem a necessidade de qualquer cadastro prévio. Confira AQUI o passo a passo de como funciona a ferramenta.

Receberão as notificações os celulares (smartphones) compatíveis com a tecnologia de transmissão via celular com cobertura móvel 4G ou 5G no momento do envio da mensagem, e localizados em área de risco mapeada pela defesa civil. O sistema não atende celulares com 3G.

Há dois tipos de alerta:  extremo e severo. O primeiro é o nível máximo de alerta, caracterizado por ameaças extremas à vida ou à propriedade. Já o segundo indica a necessidade de medidas de proteção. No caso do alerta extremo, a mensagem acionará um sinal sonoro no celular, semelhante a uma sirene, ainda que o aparelho esteja no modo silencioso, o que vai permitir maior eficiência do alerta nas situações de risco. No caso do alerta severo, o sinal sonoro será um “beep” similar ao do SMS e não irá soar no modo silencioso.

Não haverá cobrança para o recebimento de alertas de emergência sem fio. Qualquer contato em nome das prestadoras ou instituições relacionadas ao projeto, solicitando o pagamento de valores, pode ser uma tentativa de golpe.

Confira mais informações sobre o Defesa Civil Alerta AQUI.

Projeto-piloto

No dia 10 de agosto, o Defesa Civil Alerta foi enviado para 11 municípios brasileiros, marcando o início do projeto-piloto do novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, que terá duração de 30 dias.

Após o projeto-piloto, a tecnologia será implementada de maneira gradativa no restante do país.

Do Portal da Capital

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