O combate à violência doméstica foi tema de um webnário promovido na última sexta-feira (5) pela Polícia Civil da Paraíba.

Com o tema “Diálogos sobre violência contra mulheres em tempo de pandemia”, o evento virtual reuniu autoridades e pesquisadores para discutir o assunto.

O evento foi direcionado para bombeiros e policiais civis e militares da Paraíba. Cerca de 200 pessoas participaram das palestras.

O evento começou por volta das 8h30, com a intermediação da delegada geral adjunta da Polícia Civil da Paraíba, Cassandra Guimarães.

A primeira palestrante foi a advogada e representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Alice Bianchine.

Ela afirmou que a violência doméstica está ligada a preconceitos.

“As mulheres negras ainda são as que mais morrem no Brasil. São mortas por conta de um sistema muito machista que ainda existe no país. É uma realidade que precisamos mudar “, declarou.

A secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, também apresentou palestra. E abordou o crime de feminicídio.

“Temos uma guerra contra mulheres. O número de mortes por feminicídios em 2017 foi igual ao ocorrido em guerra no Iraque, por exemplo”, afirmou.

Apesar dos números, a secretária destacou avanços nas políticas públicas. “A lei Maria da Penha (11.340/06) passou a criminalizar a violência, acolher as vítimas e punir os agressores. Temos uma rede para enfrentar e lutar para mudar essa realidade”, declarou.

O evento terá duração até o final da tarde desta sexta-feira (5).  Na programação estão previstas palestras da delegada da Polícia Civil da Paraíba, Yvna Cordeiro; e da perita do Instituto de Polícia Científica da Paraíba, Gabriella Nóbrega.

À tarde, o evento terá a mediação da delegada Maísa Felix e palestras da delegada da Polícia Civil de Piauí, Eugênia Villar; e dos professores e pesquisadores Benedito Mesdrato e Francy Silva.

Segundo a delegada geral adjunta da Polícia Civil da Paraíba, Cassandra Guimarães, o evento faz parte das ações adotadas pela instituição na prevenção e combate à violência doméstica.

Assessoria/PCPB