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Saúde

Experiência do Vacina Mais Paraíba ganha destaque na mostra nacional ExpoEpi em Brasília

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O trabalho “Vacina Mais Paraíba: estratégias de educação permanente nas ações de imunização do estado da Paraíba” – integrante de uma lista de 42 selecionados entre mais de 1.800 inscritos – foi apresentado nessa quarta-feira (8), em Brasília, na 17ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEpi), promovida pela Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão ligado ao Ministério da Saúde. O projeto Vacina Mais Paraíba foi implantado pelo Governo da Paraíba com ações voltadas para os profissionais e para a população com o objetivo de ampliar e melhorar os índices de coberturas vacinais no estado.

Um dos exemplos exitosos do Vacina Mais Paraíba foi o alcance da meta na campanha de poliomielite em 2022, com uma cobertura vacinal de 100,39%, sendo o primeiro estado a atingir a cobertura vacinal no país. Após 28 dias do início do projeto, diante do baixo índice do alcance da meta da maioria dos municípios, os apoiadores do projeto monitoraram diariamente a campanha junto aos municípios e, em 30 dias de acompanhamento, 188 municípios atingiram a cobertura e, por causa dessa ação, a Paraíba foi o primeiro Estado a alcançar a meta na campanha de poliomielite no ano de 2022.

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O trabalho foi apresentado em Brasília pela chefe do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Márcia Mayara. “A ExpoEpi é o maior congresso de epidemiologia do país e um espaço para troca de experiência. É com muita alegria que o projeto Vacina Mais Paraíba foi selecionado entre os 1812 inscritos. É uma oportunidade de apresentar a efetividade do projeto através dos resultados obtidos e destacar que as ações desenvolvidas objetivaram levar a vacina para toda a população e aumentar as coberturas vacinais”, declarou.

“Estamos muito felizes com esse momento onde a Paraíba é destaque nacional, pois foram 1.812 trabalhos inscritos e o da SES ficou entre os 42 aprovados para apresentação oral. Além disso, é um dos três trabalhos nacionais selecionados na temática, junto com os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais”, disse.

As ações do projeto contaram com a contratação de 19 enfermeiros apoiadores focais e dois coordenadores de macrorregiões para atuarem junto aos gestores de imunização das gerências, para o fortalecimento das ações de imunização; avaliação e diagnóstico situacional das 1.198 salas de vacina, por meio da aplicação de um monitoramento e realizou uma oficina sobre calendário vacinal com 6.901 agentes comunitários de saúde, bem como a construção e implantação de procedimentos operacionais padrão.

O projeto ofertou também uma oficina de boas práticas e atualização do calendário vacinal com 2.322 profissionais da atenção primária à saúde e gestores de imunização nas salas de vacina. Além da capacitação de 252 profissionais em sistemas de informação da imunização e o monitoramento diário da vacinação nos períodos de campanha e vacinas de rotina. Além de todas essas iniciativas realizadas pela SES, entre o primeiro e segundo semestre de 2022, verificou-se uma melhoria dos resultados na cobertura vacinal em crianças menores de um ano de idade.

O Projeto Vacina Mais Paraíba foi lançado em 2022 e tem como propósito trabalhar no desenvolvimento de ações de fortalecimento em três eixos: qualificações – para o fortalecimento da operacionalidade dos imunobiológicos pela assistência; comunicação – fortalecendo a importância da vacinação, estabelecendo uma rede de colaboração interinstitucional para buscar a melhoria da cobertura vacinal e sistemas de informação – aprimorando o fluxo de registro, análise e trabalho com os dados vacinais.

A iniciativa já foi premiada no 7th Internacional Symposium on Inmunobiologicals (7º Simpósio Internacional de Imunobiológicos), realizado em maio de 2023, no Campus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. O simpósio teve como foco o fomento à inovação, à geração de conhecimento de ponta para acelerar o desenvolvimento de soluções em biotecnologia para os problemas de saúde pública

Secom

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Saúde

Ambulatório do Hospital Metropolitano oferece tratamento com toxina botulínica para pacientes com distúrbios do movimento

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Bastante conhecida pelo uso em procedimentos estéticos, a toxina botulínica também é utilizada no tratamento dos distúrbios do movimento que podem ser ocasionados por diversas doenças, sendo a mais comum a doença de Parkinson. Com o objetivo de levar mais qualidade de vida aos paraibanos que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade do Governo do Estado gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde em Santa Rita, disponibiliza, por meio do Ambulatório, a aplicação de toxina botulínica para doenças neurológicas.

De acordo com o neurologista, especialista em distúrbios do movimento e toxina botulínica, Alex Meira, o serviço é oferecido toda sexta-feira e conta com a participação dos residentes de Neurologia. O especialista informou que várias doenças podem ser tratadas com a toxina, a exemplo de torcicolo espasmódico, distonia orofacial idiopática, síndrome de Meige, Blefaroespasmo, distonia cervical, distonia focal, distonia segmentar, espasmo hemifacial clônico, espasticidade, entre outras.

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 Alex explicou que atualmente a aplicação é feita, em média, a cada três meses, mas pode chegar a seis meses dependendo do paciente. A medicação começa a fazer efeito entre 3 a 5 dias, com efeito máximo em 15 dias após a aplicação. “Nessas doenças, o músculo está hiperativado, ou seja, está hiperfuncionante por alguma causa. Então, a toxina vai reduzir a capacidade de ativação do músculo. Ela vai enfraquecer esse músculo. Já no caso de dores, é outro mecanismo de ação. Ela acaba bloqueando a ação de outros neurotransmissores que estão relacionados com as dores crônicas, mas no caso específico dessas doenças com distúrbio dos movimentos, é fazendo enfraquecimento da musculatura de forma específica, de forma organizada, na musculatura, na dose exata que a gente quer”, explicou Alex Meira.

Para a paciente Maria do Céu, 67, moradora de Cabedelo, a aplicação da toxina botulínica trouxe de volta a autoestima. Ela, que foi diagnosticada com espasmo facial, disse que devido ao forte tremor dos olhos e da boca sentia vergonha em tirar fotos, além de ter ficado impedida de dirigir. “Eu me sinto muito bem já, porque meu olho tremia muito, a boca também. Com a aplicação da toxina melhorou 90%. Agora tenho mais qualidade de vida. Não tenho mais vergonha de tirar foto e posso dirigir. Só tenho que agradecer, primeiro a Deus, e ao médico Alex, que é muito humano, dá muita atenção. Não só ele, mas os residentes também”, relatou Maria do Céu.

Acesso ao serviço ambulatorial

De acordo com a coordenadora do Ambulatório, Patrícia Monteiro, para ter acesso ao serviço, o paciente precisa ir à uma unidade de saúde de qualquer município paraibano e receber o primeiro atendimento. A unidade emitirá uma Autorização de Procedimentos Ambulatoriais que será levada para a regulação municipal. A Regulação Municipal enviará um e-mail com a solicitação para Regulação Estadual que irá agendar o atendimento no ambulatório do Hospital Metropolitano.

Secom

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Saúde

Casos de dengue no Brasil já superam a projeção para o ano inteiro

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Imagem: frame/ EBC

O Brasil registra este ano mais de 4,5 milhões de casos prováveis de dengue. E 2.336 pessoas morreram por causa da doença.

Os números já superam a projeção do Ministério da Saúde para o ano inteiro. E são os maiores números já registrados em toda a série histórica, iniciada no ano 2000.

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Os dados foram atualizados nesta terça-feira (7) pelo Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, 16 estados e o Distrito Federal ainda têm incidência alta da doença e preocupam o ministério. Isso significa mais de 400 casos por 100 mil habitantes.

Apesar dos números ainda serem altos, houve uma mudança importante neste último balanço. Foi o que explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

No início de abril, cinco estados tinham tendência de aumento no número de casos, e 21 estados e o Distrito Federal estavam em estabilidade ou queda.

Sobre as vacinas, a pasta informou que foram enviadas às unidades da federação mais de 2,6 milhões doses. E desde fevereiro até agora, um pouco mais de 900 mil foram aplicadas.

Sobre os decretos de emergência, estão em vigor 10 estaduais e 621 municipais por causa da dengue. Quatro foram revogados.

E o Ministério da Saúde já liberou R$ 150 milhões para o combate à doença de um total disponível de R$ 1,5 bilhão.

Agência Brasil

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Saúde

Casos de dengue entram em queda no estado do Rio

Tendência é de recuo, mas população deve ficar alerta.

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Imagem: Frame/ EBC

O Estado do Rio de Janeiro confirmou a tendência de queda do número de casos de dengue. Segundo a Secretaria de Saúde, o panorama da doença mostra que cinco das nove regiões de saúde estão no nível mais baixo. 

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, disse que “a dengue está recuando, mas ainda não podemos baixar a guarda. Ainda temos muitos casos e precisamos que a população continue alerta e se previna combatendo os focos de água parada em casa.”

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Para ela, “apesar de ser o primeiro degrau, ainda estamos em alerta. O número de casos continua acima  da média para este período do ano. E nem todas as regiões estão na mesma situação”, explicou. 

O nível 1 indica que a quantidade de casos supera em até cinco vezes o limite máximo esperado para uma determinada época, com base nos dados da última década.

Cenário

Essa situação é observada nas regiões Metropolitana 1 e Baixada Litorânea, que estavam no nível 2, e da Baía de Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste, que já apresentavam este patamar.

A região norte continua no nível 3, o mais alto da escala. Já a região serrana baixou de 3 para 2, mesmo patamar do Médio Paraíba. Enquanto a Metropolitana II subiu do nível 1 para o 2.

Até essa segunda-feira (6), houve 233.566 casos prováveis de dengue e 139 óbitos confirmados em todo o estado do Rio. A taxa de incidência acumulada está em 1.455 casos/100 mil habitantes.

Agência Brasil

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