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Saúde

Opera Paraíba beneficia 90 pessoas com cirurgia bariátrica em um ano

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Iniciativa do Governo do Estado que tem o objetivo de facilitar o acesso da população a procedimentos eletivos, o Opera Paraíba, em um ano de realização de cirurgias bariátricas, já beneficiou 90 usuários. As intervenções acontecem no Hospital de Clínicas, em Campina Grande. Em 2023, o programa realizou 23.206 cirurgias eletivas. Ao todo, são 170 tipos de procedimentos ofertados que podem ser realizados em 26 unidades de saúde do estado.

De acordo com o médico cirurgião digestivo bariátrico, Leandro Nóbrega, são dois tipos de procedimentos para a cirurgia bariátrica ofertada no Hospital de Clínicas: O Bypass e o Sleeve. Ele explica que o Bypass Gástrico ou Gastroplastia com Derivação Intestinal em Y de Roux (Capella) consiste na redução do tamanho do estômago e na alteração do intestino, diminuindo o espaço disponível para a comida e reduzindo a quantidade de calorias absorvidas. Já o Sleeve Gástrico é feito com o objetivo de tratar a obesidade mórbida, consistindo na remoção da parte esquerda do estômago, o que faz com que exista uma diminuição da capacidade do estômago para armazenar comida.

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“Nós fazemos os dois tipos de cirurgias e individualizamos o paciente para saber qual o melhor procedimento se adequa, se o sleeve ou bypass, sabendo que os dois darão um excelente resultado. Antes de o paciente realizar as cirurgias, fazemos alguns encontros no hospital para esclarecer todas as dúvidas e receios sobre o procedimento, além das orientações sobre o pré e pós-operatório, exames necessários, dietas, tipos de procedimentos cirúrgicos, uso de medicamentos e consulta personalizada para que cada paciente passe pela cirurgia mais adequada e tenha o melhor resultado pós-operatório”, pontuou.

As cirurgias bariátricas começaram a ser realizadas dentro do Opera Paraíba em 2022. Até o momento, 90 procedimentos já foram feitos, todos bem-sucedidos, sem intercorrências. Em março de 2023, a oferta foi ampliada e o programa passou a fazer 4 intervenções por semana. Em julho deste ano, foram realizadas 15 cirurgias.

O secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, destaca que a SES está empenhada em sempre ampliar a oferta de cirurgias dentro do programa. Ele reforça que desde o início do programa até 2023, o Opera Paraíba já realizou 56.399 cirurgias, beneficiando todos os 223 municípios do estado. O gestor destaca que o programa fortalece a interiorização da saúde, evitando que usuários se desloquem para os grandes centros para fazer as cirurgias eletivas.

“A meta do governo estadual é fazer com que todas as regiões da Paraíba tenham capacidade de atender os usuários do SUS com qualidade. Esse ano, estamos conseguindo descentralizar mais os serviços e com isso o quantitativo de procedimentos cirúrgicos aumentaram, a exemplo de Solânea e Taperoá, com 458 e 252 cirurgias realizadas apenas em julho, respectivamente. Com isso, expandimos o atendimento em outras regiões de saúde, como a 11ª, a 2ª e a 3ª, e mais usuários são atendidos, diminuindo o tempo de espera para cirurgia eletiva. A saúde da Paraíba trabalhando para que todos os usuários do SUS tenham acesso a serviços de média e alta complexidade”, destaca.

De janeiro a julho de 2023, o Opera Paraíba realizou 23.206 procedimentos cirúrgicos. Entre as cirurgias realizadas em maior volume pelo programa estão as cirurgias de catarata, colecistectomia (retirada de vesícula), histerectomia e hernioplastia (hérnia). A iniciativa avança na média de cirurgias de catarata por mês, passando de 550 no primeiro semestre a 800 no início do segundo. Até o momento, já foram realizados 3.968 procedimentos só dessa especialidade.

Para participar do programa, o encaminhamento é realizado por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) das Secretarias de Saúde de cada município. Também é possível se cadastrar pelo site https://operaparaiba.pb.gov.br/.

Secom-PB

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Saúde

Guarabira: Autismo Amor Infinito realiza ações da Campanha Setembro Amarelo

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Foto: Divulgação/Instituto Autismo Amor Infinito

O Instituto Autismo Amor Infinito, em Guarabira, realizou na noite da sexta-feira, 27/9, atividades relacionadas à Campanha Setembro Amarelo; mês de conscientização sobre a saúde mental e contra o suicídio.

Convidados pelo instituto, a psicóloga/professora Laís Mirella, da Faculdade EESAP, e seus alunos do curso de psicologia –, articularam rodas de conversas e dinâmicas sobre a importância da campanha setembro amarelo. Assim sendo, uma turma de estudantes ficou responsável de interagir com os pais e a outra turma, com a criançada.

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O evento aconteceu na sede do instituto, localizada na Rua Abdon Paiva, no bairro Esplanada. A atual Diretora-presidente é Maria do Socorro (Corrinha).

As informações são da vice-presidente da entidade, Ercília Lira.

Para maiores detalhes e contato do Instituto Autismo Amor Infinito, clique AQUI

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Saúde

Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

Resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

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Imagem: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.

Brasília-DF, 10.11.2023, Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília. Foto:  Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Entenda

Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”

Agência Brasil

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Saúde

Cidade no Brasil inaugura farmácia de plantas medicinais; confira

Projeto capacita pequenos produtores para plantio de ervas medicinais.

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Foto: Lavanda - por Pixabay/ ilustração

Com objetivo de democratizar o acesso a plantas medicinais e à fitoterapia (forma de tratamento que utiliza ervas medicinais para tratar e prevenir doenças), foi inaugurada a primeira Farmácia Viva de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa é fruto do projeto Farmacopeia Mari’ká, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), ligada à prefeitura, e pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

Cerca de 30 espécies de plantas medicinais são cultivadas em 4 mil metros quadrados, na Fazenda Nossa Senhora do Amparo, da Codemar. Além da produção de medicamentos, a iniciativa promove a qualificação de pequenos produtores rurais para o plantio dessas ervas.

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“Com a Farmácia Viva, pretendemos promover a saúde para a população, mas também a geração de renda para os produtores. O próprio projeto vai fornecer mudas das plantas certificadas aos agricultores associados e comprar a produção deles para processar”, explica o professor de Agronomia da UFRRJ e coordenador do Farmacopeia Mari’ká, João Araújo.

A partir dos conhecimentos tradicionais das plantas nativas, são produzidos remédios com fungos medicinais e óleos essenciais para loções repelentes, e até mesmo medicamentos para animais de estimação. “Temos também no escopo do Farmacopeia Mari’ká a produção voltada para a área animal, sobretudo os pets, que hoje fica completamente desassistida quando se fala em medicamentos naturais”. 

Todos os produtos desenvolvidos dentro do projeto são gratuitos e aqueles que não exigem receita médica já são distribuídos, como chás, xaropes de guaco e loções repelentes de citronela. “Os demais produtos estão sendo produzidos, mas serão distribuídos a partir das orientações do farmacêutico do projeto e da Secretaria de Saúde do município”, informou o coordenador à Agência Brasil. 

De acordo com a prefeitura, a distribuição não ocorre em grande escala, mas em feiras e palestras. “São produzidos sabonetes líquidos, óleos essenciais, spray de citronela e álcool gel aromatizado, entre outros produtos. A distribuição dos produtos está prevista para o fim do ano em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), como um serviço fitoterápico e com acompanhamento farmacêutico”.

Segundo o professor Araújo, o município foi escolhido por já ter ações nas áreas de agroecologia, agricultura, renda, desenvolvimento social e produção local de alimentos. “Temos nesse projeto uma estratégia de melhoria da qualidade de vida da população e a geração de renda para além dos royalties de petróleo que Maricá já recebe, então estamos preparando a cidade para uma economia local, regional e sustentável no futuro”, disse. A ideia é que o projeto sirva de modelo para cidades de outras regiões brasileiras.

 Araújo informou que a Farmácia Viva está em processo de finalização, com apresentação aos agentes de saúde de Maricá e de municípios vizinhos, por meio de treinamentos para médicos e veterinários. Concluída essa etapa, a Fazenda Nossa Senhora do Amparo será preparada para receber farmacêuticos e a população.

*Colaborou repórter Cristiane Ribeiro do Radiojornalismo da EBC

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Agência Brasil

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