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Saúde

Doenças reumáticas podem atingir crianças e jovens, alertam médicos

Outubro é o mês da luta contra as doenças reumáticas.

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Ao contrário do que diz o senso comum, as doenças reumáticas podem acometer pessoas de qualquer idade. Esse é um dos alertas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), na campanha lançada este mês, considerado período de luta contra estas doenças. Reumatologista. Comprometido até os ossos com seu bem estar é o tema da ação

As doenças reumáticas acometem mais de 15 milhões de pessoas no Brasil, afetando o aparelho locomotor – articulações, ossos, músculos, cartilagens, tendões e ligamentos. Ao todo, os distúrbios reumáticos se expressam por dor, inchaço e rigidez nas articulações. Artrite, artrose, osteoporose e lombalgias estão entre as doenças mais comuns.

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A campanha visa desmistificar alguns conceitos erroneamente disseminados na população, como associação com idade ou gênero: a doença reumática não afeta (somente) idosos; acomete qualquer pessoa, seja criança, jovem e adulto de qualquer idade; homens e mulheres. 

“A campanha vai compreender uma série de ações junto à imprensa, nas mídias da SBR e tem um foco em informar a população sobre o que são as doenças reumáticas, a sua importância e sobre o trabalho do reumatologista, que é o médico especializado em manejar e tratar essas doenças. O objetivo é mostrar à população a importância de não perder tempo no diagnóstico e tratamento dessas enfermidades, o que implica em sofrimento e dor para o paciente. A rapidez na identificação da doença reumática é fundamental e, para isso, o papel do especialista é muito importante para um diagnóstico mais assertivo”, afirmou o presidente da SBR, o médico reumatologista Ricardo Xavier.

Segundo o especialista, as doenças reumáticas podem afetar todas as faixas etárias. “Existe o mito de que as doenças reumáticas, que são popularmente chamadas de reumatismos, é uma coisa de velho, quando na verdade, as doenças reumáticas podem afetar todas as faixas etárias”, enfatiza o médico. 

Ele explica que o mais comum nos jovens e nas crianças são as artrites enteropáticas juvenis, “que são as artrites mais definidas até pelo comprometimento que se inicia antes dos 16 anos de idade, compreende também alguns tipos de artrites com diferentes manifestações, mas o principal sintoma é o processo inflamatório na articulação levando a dor, ao inchaço e a rigidez”, diz Xavier. 

Existem outras doenças que afetam também os jovens, como o lúpus eritematoso sistêmico. “Pacientes jovens também podem ter quadros de fibromialgia; um outro grupo de doenças são as chamadas doenças autoinflamatórias, onde as crianças podem ter quadros de febres intermitentes, febres cíclicas também associadas com dores nas articulações. Esses provavelmente são os quadros que vemos com mais frequência”. 

Doenças reumáticas comuns

Os distúrbios reumáticos compreendem cerca de 120 doenças, entre elas a artrite, a osteoartrose, a osteoporose e as lombalgias. 

“Muitas outras também são prevalentes como a própria fibromialgia, a gota, são bastante comuns na nossa população. Não se pode dizer que existe alguma doença reumática que tem a maior prevalência na população brasileira, mas o lúpus eritematoso sistêmico é uma doença que pode ser exacerbada pela exposição solar, então no Brasil, como um país que tem bastante exposição solar, pacientes com lúpus podem ter uma atividade maior”. 

O sobrepeso e a obesidade também podem levar a pessoa a ter doenças reumáticas. 

“Também a gente observa na população brasileira o aumento de peso, a obesidade passa a ser um problema, algumas doenças reumáticas estão associadas à obesidade, como uma própria gota, por exemplo, ou piora da osteoartrite de joelhos e quadril pela sobrecarga do peso”, adverte o reumatologista. 

Sintomas e Tratamentos

O sintoma das doenças reumáticas mais característico é um acometimento com dor e limitação da função nas articulações, mas não é apenas um sintoma, detalha Xavier. “As doenças reumáticas compreendem mais de 120 doenças, tem variados tipos de manifestações que podem ou não ter um comprometimento do que a gente chama de sistema músculo-esquelético, que são músculos, tendões, articulações e os ossos em geral”.

O quadro que caracteriza as doenças reumáticas, que mais leva o paciente ao consultório do reumatologista, é a dor persistente, nota Xavier. “Toda dor nas articulações ou dor em qualquer parte dos membros dos músculos, tendões, ossos, que dure mais de duas a três semanas, é um bom motivo para a gente buscar a atenção médica, se possível com reumatologista”. 

Um dos mitos que a campanha pretende desfazer é que não adianta tratar, pois não tem cura.  “[Mitos] como, por exemplo: reumatismo não tem cura, não tem jeito, não precisa buscar atenção médica porque não adianta que não vai ter nenhum resultado. Quando na verdade, muitas doenças reumáticas nós temos terapias muito eficazes. O objetivo [da campanha] é informar a população sobre o reumatologista e sobre as doenças reumáticas”, diz Xavier. 

A maioria das doenças reumáticas têm um caráter crônico, mas há tratamentos eficazes, frisa o presidente da SBR. 

“Na maior parte, as doenças reumáticas têm um caráter crônico e persistente e por isso então elas não têm uma cura, como a maior parte das doenças crônicas, como o diabetes, a hipertensão, e são doenças que são perfeitamente tratáveis os seus sintomas então podem ser controlados com as diversas terapias”. 

O tratamento pode levar um período longo, mas muitas doenças reumáticas entram em remissão. “No caso da gota, claro, vai demandar um uso continuado de medicação, na mesma maneira convencional para hipertensão, ou diabetes, dependendo das diversas doenças. Muitas [doenças] cursam com períodos de exacerbação e de remissão, ou seja, tem períodos em que desaparece e podem às vezes até retornar, mas cada tipo de doença tem uma evolução”, observa o médico.

O médico reumatologista é o mais indicado para tratar as doenças reumáticas, mas, na impossibilidade, o paciente deve procurar um clínico geral ou um ortopedista.  “Diante de um quadro de dor e inchaço nas articulações que persistam por mais de duas a três semanas, a nossa sugestão é que procure um reumatologista. A gente sabe que nem sempre existem reumatologistas disponíveis, existem áreas onde o número de médicos atuando é limitado até ausente, então nessas situações, o clínico e o próprio ortopedista, com boa experiência clínica em avaliar e fazer o diagnóstico diferencial de presença de uma doença reumática, pode ajudar bastante na identificação precoce dessas doenças. E aí sim, o encaminhamento terapêutico, confirmando uma doença reumática, deve ser conduzido pelo reumatologista”, finaliza o especialista.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil ultrapassa 5 milhões de casos prováveis de dengue

Minas Gerais lidera com o maior número de registros.

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Foto: Reprodução/Divulgação

O Brasil já contabiliza 5.100.766 casos prováveis de dengue em 2024. O número representa mais que o triplo de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado, quando foram anotados 1.649.144 casos.

Dados do painel de monitoramento de arbovirose mostram que o país registra ainda 2.827 mortes por dengue e 2.712 óbitos em investigação. O coeficiente da doença, neste momento, é 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A letalidade em casos prováveis é 0,06 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,83.

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A maioria dos casos prováveis permanece concentrada na faixa de pessoas com idade dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

Minas Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.431.174). Em seguida, estão São Paulo (1.397.796), Paraná (535.433) e Santa Catarina (288.212). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (286), Sergipe (2.868), Rondônia (4.789) e Amapá (5.557).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.037 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (6.968), Paraná (4.679) e Santa Catarina (3.787). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (45), Ceará (126), Sergipe (129) e Maranhão (159). 

Agência Brasil

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Saúde

Governo da Paraíba realiza Dia D de vacinação contra gripe no próximo sábado (18) em todo estado

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Foto: Reprodução

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza o “Dia D de Vacinação contra Influenza (gripe)”, em todo Estado no próximo sábado (18). O objetivo é ampliar a oferta da vacina da influenza, e melhorar as coberturas nos 223 municípios. A Paraíba está com 36,91% do público vacinado contra a gripe e aparece em 2° lugar no país (Rio Grande do Sul – em primeiro, com 37,33%) e 1° do Nordeste. No entanto, ainda está muito longe de atingir a meta de cobertura que é de 90%. Este será o segundo Dia D da campanha. O primeiro aconteceu no último dia 13 de abril. As ações estão dentro da “26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza” que vem sendo realizada em todo Estado, no período de 18 de março até o próximo dia 31 de maio.

A chefe do Núcleo de Imunização da SES, Márcia Mayara, lembra que a vacina da Influenza foi ampliada para toda a população não vacinada, a partir dos seis meses, embora haja uma atenção maior para crianças e idosos. “A SES reforça que os municípios devem continuar intensificando e priorizando crianças de seis meses a cinco anos e 11 meses e idosos, pois, quando fazemos uma avaliação epidemiológica, constatamos que o maior número de hospitalização por influenza A acontece nestes dois públicos prioritários”, disse.

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O público-alvo da campanha, no total, corresponde a 1.564.374 pessoas. Até agora, foram vacinadas 530.677, sendo idosos – 37,31%; crianças – 35,86%; gestantes – 34,35%; indígenas – 49,17% e puérperas – 26,27%. Os demais grupos são formados por pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior; pessoas em situação de rua;  profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;  profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e quilombolas.

Incentivo financeiro  – O Governo do Estado, por meio da Portaria nº 574, de 7 de maio de 2024, instituiu um incentivo financeiro de R$ 500 (quinhentos reais), por sala de vacina, aos municípios que alcançarem a meta de 90% na Campanha de Vacinação de Influenza 2024, atingindo, obrigatoriamente, os grupos prioritários formados por idosos e crianças, também com 90% da meta alcançada.

O valor total da premiação será limitado a R$ 659,5 mil considerando o total de 1.319 salas ativas que serão transferidas diretamente do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde. No dia 1º de junho, será realizada uma avaliação dos municípios com análise dos dados em sistema oficial do Programa Nacional de Imunizações. Preferencialmente, o valor deverá ser repassado na modalidade de premiações aos profissionais de saúde envolvidos diretamente nos resultados alcançados na campanha de influenza 2024.

Assim como está acontecendo este ano, na Campanha de Influenza de 2023, o Governo do Estado também ofereceu o incentivo financeiro de R$ 300,00 por sala de vacina municipal para os municípios que atingissem a meta geral de 90%, e ainda, obrigatoriamente, a meta para o grupo prioritário de crianças de seis meses a menores de seis anos. 152 municípios conseguiram, com 888 salas contempladas, totalizando um investimento de R$ 266.400,00 destinados à premiação. Tal ação contribuiu para que a Paraíba fosse o 2° Estado a atingir meta de Campanha de Vacinação de 90,09 %.

Programa Vacina Mais Paraíba – Todas estas ações e estratégias para atingir a meta de vacinação contra a influenza estão dentro do Programa Vacina Mais Paraíba, uma iniciativa da SES, por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde e Núcleo Estadual de Imunizações, lançada pelo Governo da Paraíba em 2022 para fortalecer as ações de imunização nos 223 municípios paraibanos.

Desde o início do programa, já foram realizados 16 dias D, com administração de 1.198.092 doses de vacinas, dentre elas: vacinas de rotina, Covid-19, dengue e Influenza.  Ainda foi possível, por meio do programa, diagnóstico situacional de 1.198 salas de vacina; conquista do 1º Lugar Nacional na Campanha de Vacinação Poliomielite 2022; construção de nove Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), para padronização das ações nas salas de vacina; construção de Planilhas de Monitoramento das Coberturas Vacinais, sendo realizadas de forma diária durante as campanhas e mensal para vacinas de rotina; construção e lançamento do Manual Instrutivo para Ações de Vacinação nas Escolas; Construção e lançamento da Caderneta de Vacinação em Braille para crianças, adolescentes e adulto/idoso; Criação do Comitê Estadual de Imunização, com o objetivo principal de promover articulações intersetoriais para o fortalecimento e acompanhamento das ações de imunização;

Em 2024, as ações continuam com a criação dos Grupos de Conexão Fortalecedora (GCF), com o objetivo de promover troca de experiências bem-sucedidas e fortalecimento de laços interinstitucionais. Foram realizadas 18 Oficinas de Qualificação de dados, totalizando 520 profissionais capacitados e 12 Oficinas de Construção dos Planos de Ação Municipais de Imunização com a participação de 358 profissionais.

Premiações – Na 17ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEPI), entre os trabalhos apresentados, o Vacina Mais Paraíba ficou em 2° lugar na modalidade oral.

Por sua vez, no prêmio de excelência em competitividade, encabeçado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), o Vacina Mais Paraíba ficou entre os seis finalistas na categoria de boas práticas.

Secom

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Saúde

Hospital Regional de Solânea inicia cirurgias de Mastologia pelo Programa Opera Paraíba

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Foto: Secom-PB

O Hospital Regional de Solânea deu início, neste sábado (11), a um marco importante para a saúde dos paraibanos, realizando pela primeira vez na unidade cirurgias e atendimento ambulatorial de mastologia pelo Programa Opera Paraíba. Foram realizadas seis cirurgias com procedimentos de seterectomia e quadrantectomia, que consistem na retirada de pequenos nódulos, com a margem de segurança para manter a glândula mamária. Para o atendimento ambulatorial foram contempladas cerca de 20 pacientes.

A diretora-geral Vanessa Viegas explicou que os procedimentos serão realizados no hospital seguindo o cadastramento do Opera Paraíba, por meio do encaminhamento das Secretarias Municipais de Saúde. Assim, as pacientes passam pelo atendimento ambulatorial, realizam os exames e, caso necessário, se submetem à cirurgia no próprio Hospital. “Estamos começando hoje o ambulatório de mastologia, recebendo mais uma vez a caravana do Opera Paraíba. Dessa vez, com os procedimentos de mastologia para retirada de nódulos na mama, além do atendimento ambulatorial. Essa é mais uma estratégia da Secretaria de Saúde para a interiorização dos serviços, proporcionando às pacientes da região a oportunidade de realizar esses procedimentos pertinho de casa. É a certeza de que a saúde da Paraíba está em seu melhor momento, levando mais saúde do litoral ao sertão, do Curimataú ao Brejo.”

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As pacientes contempladas com as primeiras cirurgias já haviam passado pelo atendimento ambulatorial em outra unidade hospitalar do sistema estadual de saúde e foram direcionadas para o Hospital de Solânea por estarem mais próximas da unidade, como Gerlane da Cunha Gomes, de 44 anos, moradora de Solânea. A agente Comunitária de Saúde, conta como foi que descobriu o nódulo e procurou o Sistema Único de Saúde. “Eu não estava sentindo nada, mas, pelo fato da minha irmã ter retirado a mama devido a um câncer, a  enfermeira do meu PSF orientou que eu fizesse uma ultrassom e foi descoberto que eu estava com um nódulo na mama. Passei pela mastologista e ela falou que havia necessidade de fazer a cirurgia. Aqui estou graças a Deus, para fazer esse procedimento na minha cidade, Solânea, onde trabalho há 20 anos”.

A feirante Glória Maria Matreira Correia, de 29 anos, mora em Esperança e conta que a família tem casos de câncer, e em um exame de rotina, detectou o nódulo. “Minha tia morreu por câncer de mama porque não quis tratar. Por isso, eu faço sempre exames de rotina, no último a enfermeira fez apalpação e sentiu. A ginecologista passou a ultrassom mamária e consegui fazer pelo SUS. Foi detectado que provavelmente eu tinha que operar e consegui aqui pelo Opera Paraíba. Agora, estou pensando em voltar para a faculdade. A importância desse programa é uma solução para o sistema engarrafado com cirurgias, facilitando o acesso à cirurgia de forma mais rápida”.

Renata Dias Carneiro, estudante de computação, com 19 anos, também mora em Esperança, e conta que descobriu o nódulo já grande em um autoexame. “Eu nunca tinha percebido, nunca senti dor. Fiz a ultrassonografia pelo SUS, fiz a consulta com uma mastologista particular e ela me orientou a me cadastrar no Opera Paraíba, que seria mais rápido. A importância desse programa é que ele pode alcançar todas as pessoas que não têm acesso à saúde de qualidade. Para mim, é muito importante”.

Desde que foi lançado em 2019, o programa Opera Paraíba já realizou mais de 100 mil cirurgias em todo o Estado. Para ser atendido no Programa, os interessados devem procurar as Secretarias de Saúde de seu município. Outra opção é por meio do site do Opera Paraíba (operaparaiba.pb.gov.br), no qual os interessados podem preencher um formulário, anexando exames e laudos médicos que confirmem a necessidade da cirurgia.

Secom

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