Conecte-se conosco

Saúde

ALERTA – Trombose: um mal silencioso que também pode atingir jovens

Publicados

em

Inchaço, fortes dores nas pernas e uma grande surpresa após a ida ao hospital: diagnóstico de trombose.  O caso aconteceu com o deputado federal eleito pelo vizinho estado de Pernambuco Túlio Gadêlha, de 31 anos, namorado da apresentadora Fátima Bernardes, e trouxe um alerta para a doença, que pode ser silenciosa e atingir jovens.  Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) há uma média de 60 casos da doença para cada 100 mil habitantes por ano no Brasil.

Túlio Gadêlha foi internado na última terça-feira (27), após voltar de uma viagem de férias à Europa, e pensou que as dores fossem causadas pelas caminhadas e o frio que sentiu no período. Entretanto, o principal fator aparente para a Trombose Venosa Profunda (TVP) foi a viagem de avião com muitas horas na mesma posição.

Anúncio


Segundo o angiologista do Hapvida, Jorge Seraphim, essa é uma das causas mais comuns para a formação dos trombos, que são coágulos que se formam dentro de uma veia ou artéria normalmente dos membros inferiores. Ele relata que apesar da doença ser mais comum em homens acima de 40 anos, jovens também podem ser acometidos com o problema.

“Algumas situações causam trombose: uma condição de risco ou situação de risco. No primeiro caso, trata-se de alguma coisa inerente ao próprio organismo, uma tendência a ter trombose ou alguém que está com câncer ou com doença hematológica podem vir a desenvolver a doença. A situações de risco acontecem em pacientes de pós-operatório ou alguém que passa por um período longo, como viagens prolongadas sem mexer muito a perna. Aumenta o risco”, explica.

Conforme informações da SBACV a trombose é mais freqüente em pessoas com certas condições predisponentes – uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes, pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa.

A psicóloga Renata Borges teve trombose aos 29 anos. Ela conta que tem um histórico familiar de varizes e, para agravar o seu quadro, teve uma gravidez com excesso de líquido amniótico no útero – polidrâmnio – que piorou o seu problema vascular. “Eu tinha muito medo de ir ao angiologista, temia ter de fazer cirurgia. Certo dia quando estava malhando na academia, percebi uma elevação, como um caroço na minha perna, que ficou muito quente e endurecida. Corri para a médica, fiz o exame e foi detectado o trombo acima do joelho”, relatou, dizendo que fez a cirurgia e que hoje está bem.

Tratamento – O angiologista Jorge Seraphim explicou que o tratamento é feito tanto por meio hospitalar como ambulatorial sem internamento.  “Mas é preciso avaliar cada caso e, dependendo da estabilidade do quadro, muitas vezes pode está associado a uma embolia pulmonar que pode ser fatal ou até mesmo causar uma trombose extrema, problemas sérios nas pernas, com a dificuldade no movimento, inchaço,  escurecimento da pele”, revela.

A embolia pulmonar é perigosa porque é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias do pulmão e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares.

Prevenção – Jorge Seraphim ressalta que a prevenção começa com a adoção de um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos, além do hábito de não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Outro fator de risco, segundo o especialista é o uso de anticoncepcionais. “Quem tem predisposição para trombose precisa ficar atento em caso de vôos longos ou em situações que fica muito tempo sem se movimentar. Em caso de dúvidas, o melhor é procurar um especialista que pode orientar passar uma orientação específica para cada caso”, esclarece.

Medidas de prevenção:

– Beba água – É uma das melhores maneiras de manter o sangue fluido. A indicação é  beber pelo menos 2 litros diariamente.
– Perca peso – O sobrepeso é um dos fatores de risco para a ocorrência de trombose. Mantenha o peso ideal para sua altura e idade.
– Faça atividade física – Quem é sedentário tem mais risco de desenvolver trombose. Portanto, pratique exercício regularmente.
– Não fume – O cigarro afeta a circulação sanguínea e aumenta a possibilidade de uma trombose.
– Evite ficar sentado por muito tempo – Em longas viagens de avião, levante-se e movimente-se pelo menos duas vezes durante o voo.

Assessoria/Hapvida

Rate this post
Anúncio


Saúde

Casos de dengue entram em queda no estado do Rio

Tendência é de recuo, mas população deve ficar alerta.

Publicados

em

Imagem: Frame/ EBC

O Estado do Rio de Janeiro confirmou a tendência de queda do número de casos de dengue. Segundo a Secretaria de Saúde, o panorama da doença mostra que cinco das nove regiões de saúde estão no nível mais baixo. 

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, disse que “a dengue está recuando, mas ainda não podemos baixar a guarda. Ainda temos muitos casos e precisamos que a população continue alerta e se previna combatendo os focos de água parada em casa.”

Anúncio


Para ela, “apesar de ser o primeiro degrau, ainda estamos em alerta. O número de casos continua acima  da média para este período do ano. E nem todas as regiões estão na mesma situação”, explicou. 

O nível 1 indica que a quantidade de casos supera em até cinco vezes o limite máximo esperado para uma determinada época, com base nos dados da última década.

Cenário

Essa situação é observada nas regiões Metropolitana 1 e Baixada Litorânea, que estavam no nível 2, e da Baía de Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste, que já apresentavam este patamar.

A região norte continua no nível 3, o mais alto da escala. Já a região serrana baixou de 3 para 2, mesmo patamar do Médio Paraíba. Enquanto a Metropolitana II subiu do nível 1 para o 2.

Até essa segunda-feira (6), houve 233.566 casos prováveis de dengue e 139 óbitos confirmados em todo o estado do Rio. A taxa de incidência acumulada está em 1.455 casos/100 mil habitantes.

Agência Brasil

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Saúde

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

Outros 2.345 óbitos estão sendo investigados.

Publicados

em

O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses. 

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

Anúncio


A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina. 

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

arte dengue
Texto e Arte / Agência Brasil

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Saúde

Agevisa-PB publica Nota que determina apreensão de dispositivos eletrônicos para fumar

Publicados

em

Foto: Pixabay/ilustração

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) publicou, na página 15 do Diário Oficial do Poder Executivo, edição desta terça-feira (23), a Nota Técnica nº 02/2024 determinando a apreensão, pelos órgãos de Inspeção Sanitária, dos dispositivos eletrônicos para fumar, e seus insumos, que estejam sendo comercializados e utilizados na Paraíba.

A iniciativa seguiu a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, anunciada na sexta-feira (19), de atualizar as disposições da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2009/Anvisa, reafirmando a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, em todo o Brasil.

Anúncio


De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Geraldo Moreira, a proibição dos cigarros eletrônicos, agora renovada e reafirmada pela Anvisa, se deve à completa inexistência de estudos científicos que comprovem a mínima segurança no uso desses dispositivos, que podem oferecer graves riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Tal como os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos contêm inúmeras substâncias que causam danos extremos ao organismo humano e que podem levar os usuários, inclusive, à morte”, explicou. E acrescentou: “A proibição expressa na RDC 46/2009, reforçada pelas demais normativas correlatas, alcança não somente os cigarros eletrônicos, mas também os seus acessórios e refis, e ainda, o ingresso, no País, de dispositivos eletrônicos para fumar trazidos por viajantes, por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada, que é aquela em que o viajante carrega a bagagem consigo e no mesmo meio de transporte em que viaja”.

Mesmo não havendo proibição expressa do uso pessoal dos cigarros eletrônicos, Geraldo Moreira observou: “As pessoas não são proibidas de fumar cigarros convencionais ou eletrônicos. Mas elas devem ter consciência de que esses produtos são prejudiciais à saúde do usuário e das pessoas à sua volta, e de que o uso de dispositivos ilegais corresponde a uma atitude incorreta e reprovável”.

Apesar de não ser proibido o uso individual de cigarros eletrônicos, o uso desses dispositivos não pode ocorrer em qualquer ambiente, pois há regras claras, de âmbito nacional e estadual, que proíbem o uso de produtos derivados do fumo, incluindo os cigarros eletrônicos, em ambientes de uso coletivo. Dentre as normativas que tratam do tema estão a Lei 9.294/1996, que restringe o uso e a propaganda de produtos fumígenos no Brasil, e a Lei 8.958/2009, ampliada pela Lei nº 12.351/2022, que acrescentou o parágrafo 4º ao artigo 2º para vedar o uso dos cigarros eletrônicos e produtos similares em recintos públicos e privados de uso coletivo em todo o território paraibano.

Ação permanente – Conforme Geraldo Moreira, a Agevisa, em conjunto com o Ministério Público e demais órgãos parceiros da Vigilância Sanitária Estadual, está sempre atenta ao cumprimento da proibição dos cigarros eletrônicos, realizando blitzen e orientando seus inspetores sanitários, assim como os profissionais das Vigilâncias Sanitárias municipais, no sentido da apreensão desses produtos, quando encontrados, assim como da responsabilização dos infratores.

O diretor da Agevisa ressaltou que a denúncia da venda ilegal dos cigarros eletrônicos também é dever de todas as pessoas no exercício do seu direito de contribuir para a proteção e o fortalecimento da saúde pública, considerando que os riscos e os danos provocados pelos cigarros eletrônicos são equivalentes ou piores do que aqueles causados pelos produtos convencionais derivados do fumo. “Para denunciar, as pessoas devem se reportar às Vigilâncias Sanitárias Municipais e/ou à Agevisa, indicando o nome e o endereço do estabelecimento onde haja a infração, sendo-lhes garantido o sigilo absoluto de suas identidades, nos termos da legislação vigente”, observou.

Secom

Rate this post
Anúncio


Continue lendo
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio

Mais Lidas