O Ministério Público da Paraíba participou, no último domingo, do evento de encerramento do lixão do município de Sapé, um dos municípios que assinou o acordo de não-persecução penal com o MPPB. A instituição foi representada pelo procurador de Justiça Francisco Sagres. A ação faz parte do projeto “Fim dos Lixões”, desenvolvido pelo MP em parceria com a Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup).
O evento de fechamento do lixão fez parte das comemorações do aniversário de emancipação de Sapé. Participaram o prefeito Roberto Feliciano, o vice-prefeito Edson Figueiredo, o presidente da Famup, George Coelho; vereadores, autoridades, garis, catadores de material reciclável e estudantes.
De acordo com o procurador de Justiça, Francisco Sagres, os resíduos sólidos de Sapé estão agora sendo encaminhados para o aterro sanitário de João Pessoa. Ele destacou que, com essa ação, o município, que é referência para as cidades circunvizinhas, está dando exemplo.
Na solenidade, o prefeito lançou os projetos ‘Lixo Zero’ e ‘Quem ama Sapé, não joga lixo nas ruas’, destinados à conscientização da população sobre a preservação do meio ambiente.
O procurador Francisco Sagres ressaltou que o Ministério Público está disponível para orientar todos os segmentos, principalmente as escolas, para mostrar a importância da coleta seletiva para efeito do acolhimento dos catadores na coleta do material reciclável. “Isso pode ser feito através da separação dos resíduos em três sacos: o primeiro de rejeitos; outro para material orgânico; e o terceiro para papel, plástico, vidro, entre outros”, explicou.
“Foi uma festa que me emocionou muito. Me chamou a atenção dentro do trabalho que fazemos, a demonstração dos alunos da forma de agir no condicionamento das pessoas para separar o lixo. Uma senhor idosa chegou pra mim e disse: ‘fui desmoralizada pelo meu neto. O que aconteceu? Eu perguntei. Ela disse: fui tirada de dentro de casa e obrigada a ir pro meio da rua obrigada a pegar papel que tinha jogado’. Isso aconteceu porque a criança aprendeu na escola e criança é insistente”, comentou.
O procurador destacou ainda a participação no projeto de erradicação dos lixões dos promotores José Farias e Raniere Dantas (coordenador do CAO do Meio Ambiente) e o apoio do procurador-geral, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho.
Assessoria/MPPB