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Cidades

Produção de máscaras por reeducandas contribui para o combate à Covid-19 e permite a remição da pena

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A máscara, considerada no momento um dos mais importantes itens de proteção individual contra a Covid-19, vem sendo produzida, sistematicamente, em algumas das principais unidades prisionais femininas do Estado. Só na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa, 10 reeducandas já confeccionaram quase 50 mil máscaras, em pouco mais de dois meses. O trabalho das presas, segundo os juízes que atuam na área de Execução Penal, além de remir a pena das mulheres envolvidas no projeto, fortalece sua autoestima e cria um ambiente favorável à ressocialização.

As máscaras também são produzidas nas unidades prisionais das comarcas de Campina Grande, Patos e Cajazeiras. Segundo o juiz titular da Vara de Execução Penal (VEP) de João Pessoa, Carlos Neves da Franco Neto, a iniciativa é de fundamental importância, levando em consideração que atendeu uma demanda inicial por esse tipo de equipamento. “Além de alcançar as áreas da Administração Penitenciária e Segurança Pública, mil máscaras foram distribuídas para o Hospital Napoleão Laureano e mais oitocentas máscaras para a Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (Aemp-PB)”, destacou. O juiz frisou, ainda, o significado do trabalho para a sociedade. “Essas mulheres estão contribuindo para minimizar essa fase terrível de pandemia pela qual atravessa o País. Todas estão de parabéns pelo empenho e dedicação”, destacou.

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De acordo com a juíza auxiliar da VEP da Capital, Andreia Arcoverde, nesse momento difícil, o “Castelo de Bonecas” foi transformado em fábrica de máscaras, no patrão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo considerada de excelente qualidade. A magistrada disse que é muito importante a contribuição dessas reeducandas no enfrentamento da Covid-19 para todo o sistema penitenciário estadual. “A máscara é item essencial na prevenção da doença, minimizando os riscos de propagação do vírus. Estamos felizes com os resultados e temos certeza de que essa iniciativa vai contribuir para a ressocialização de cada uma delas”, comentou. A juíza lembrou que para cada três dias trabalhados, um dia é remido da pena.

Conforme a diretora da Penitenciária Júlia Maranhão, Cinthya Almeida, que é policial penal desde janeiro de 2009, toda a fabricação de máscara é voltada ao consumo interno, como, ainda, destinada à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria de Segurança Púbica. “A oficina de confecção de máscaras está funcionando onde estava instalado o Ateliê Castelo de Bonecas. Por determinação da Secretaria de Administração Penitenciária, paramos toda a produção de bonecas, para nos dedicarmos a produção de máscaras, a fim de ajudar no combate ao novo coronavírus”, informou.

Depoimento – Célia Fernandes, uma das internas da Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, participa do Projeto Castelo de Bonecas e, agora, está no combate à Covid-19. “Por dia, nós conseguimos produzir mais de mil máscaras. Considero essa atividade muito importante, para mim e para minhas companheiras. Juntas, estamos ajudando toda a sociedade e nos ajudando também. Somos mais que vencedoras, avaliou.

Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB

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Cidades

Policial Militar é homenageado pela Câmara de Duas Estradas após evitar tragédia em escola

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Em sessão na noite da terça-feira (23), o 3° Sargento da polícia militar Maxsuel Gomes e Silva, foi agraciado com Moção de Aplausos por parte da câmara municipal de Duas Estradas, agreste Paraibano.

O militar recebeu a honraria devido a uma ocorrência no dia 11 de março ter evitado uma tragédia em uma escola do município, conforme relatos, Maxsuel que estava de folga no dia da ocorrência, soube que uma criança teria tido um possível surto e com uma faca ameaçava colegas e funcionários da unidade escolar. O policial então se dirigiu ao local e ao ver a criança com a faca iniciou uma conversa para acalma-là, em um certo momento ele se aproximou e tomou a faca.

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A Moção de Aplausos foi proposta pelo presidente da casa, o vereador Felipe do Abacaxi e foi concedida por unanimidade pelos vereadores, a entrega contou com a participação de colegas de farda da PM a exemplo do tenente Castro que comanda a companhia da região, o tenente Diniz que comanda o pelotão rural, policiais do BOPE e CHOQUE, além de autoridades locais e familiares.

Blog Felipe Silva

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Cidades

Demitidas em 2019, duas professoras de Serra da Raiz retornam aos cargos

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As professoras Maira José Targino e Maria de Lima Pereira foram demitidas dos cargos de professoras efetivas na Escola Estadual Padre Emídio Fernandes em Serra da Raiz, por suposta irregularidade na prestação de contas, cargos que ocupavam há mais de 30 anos.

As duas ingressaram com ações na justiça e inicialmente não obtiveram êxito. Porém a reviravolta no caso decorreu após advogado Leandro Pedrosa ser constituído para a questão.

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O causídico foi aluno da escola e da professora Maria de Lima Pereira, ainda na quarta série do ensino fundamental, que a época tinha MARIA JOSÉ TARGINO como diretora da instituição.

“Hoje as professoras são constituídas para os respectivos cargos, dos quais jamais deveriam ter saído. Mais que isso, há a restituição da dignidade de cada uma delas, feridas por esse ato imoral, hoje corrigido”, disse o advogado.

Esse é o terceiro caso de reintegração de servidor público à escola em que o Dr. Leandro Pedrosa é patrono é que trás alívio aos corações aflitos daqueles que foram indevidamente afastados.

Blog do Felipe Silva

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Cultura

Peça teatral de Guarabira se apresenta em Caruaru-PE

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Com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, da Prefeitura Municipal de Guarabira, o espetáculo de teatro “Histórias de Lua e Sol”, do ator, autor e diretor Vando Farias, chega ao agreste Pernambucano, na cidade de Caruaru-PE, para participar, como único representante da Paraíba, na programação do festival para o “Abril para o Teatro” daquele município, nesta sexta, dia 19 de Abril de 2024.

A secretaria Municipal de Cultura de Guarabira, sempre atenta à  valorização  do artista e da Companhia do Prato, grupo fundado por Vando Farias e o saudoso Roberto Di Freitas (in memorian), colabora, desde sua primeira peça, “A Batalha da Vírgula contra o Ponto Final”, para a circulação em várias  destas cidades.

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“Histórias de Lua e Sol” vai para sua apresentação de número 64, em quase dois anos ininterruptos de criação e circulação. A peça já passou por 14 municípios em 4 estados do Brasil: Paraíba, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal, com cerca de 6.500 espectadores tendo visto a peça. 

O premiado espetáculo teve 10 indicações de prêmios em festivais de teatro e angariou seis no total de sua caminhada, como: Melhor Ator e Melhor Cenário, no Festival de Teatro para Crianças de Caruaru-PE, 2022; Melhor Ator Revelação, Melhor Direção e Terceira Melhor peça paraibana de 2023 no Prémio Ednaldo do Egypto, ocorrido em João  Pessoa.

O espetáculo tem atuação, cenário e direção de Vando Farias, com a contraregragem e manipulação de boneco de Jusieux Santos.

Sinopse

A peça “Histórias de Lua e Sol” mergulha na jornada emocional de Augusto, um menino de doze anos que se refugia no papel de Sr. Tick, o Grande Tempo, movido pelo medo de perder a oportunidade de crescer. Num contexto pandêmico, onde a realidade se entrelaça com a fantasia, Augusto (ou Sr. Tick) embarca em uma missão improvável: encolher a Lua para carregá-la consigo numa bolsa.

À medida que a trama se desenrola, Augusto confronta não apenas um dragão físico, mas também seus próprios medos. Seus companheiros de jornada incluem uma girafa amiga, daltônica e com nuances complexas, e um elefante próximo do fim de sua jornada terrena. Juntos, enfrentam desafios que transcendem a realidade, explorando valores como respeito, lealdade e a complexidade das mentiras.

O espetáculo utiliza técnicas de teatro de bonecos, sombras e animação para criar um mundo visualmente envolvente. “Histórias de Lua e Sol” é mais do que uma simples narrativa; é uma exploração poética sobre o valor dos sonhos, a coragem de enfrentar temores profundos e a resiliência que se manifesta nos laços de amizade. Uma experiência que toca o público, instigando reflexões sobre a vida, a morte e os significados que atribuímos aos nossos próprios contos.

Ficha técnica:

Texto, Direção, Cenografia e Atuação: Vando Farias.

Iluminação: Victor Hugo

Figurino: Francisco Jr.

Bonecos: Mestre Cloves e Marcílio Vidal

Sonoplastia: Hegladson Mendonça e Vando Farias

Contra-regras/ atores manipuladores: Alexandro Galdino e Jusieux Santos.

Fotos: Tham Toscano/ Alexandre Marques e Girlene Ferreira.

Com Codecom

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