A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza novo Dia D de vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira (1) e sábado (2). O objetivo da mobilização é atingir todos os públicos que estão aptos a concluir o esquema vacinal e a população idosa com a segunda dose de reforço. Os municípios estarão com as salas de vacina abertas para receber a população.
A vacinação deste dia D será direcionada para a população com idade a partir de 12 anos, para a segunda dose de reforço da população idosa maior de 80 anos, que já tenha completado 4 meses da data de aplicação do reforço e para concluir o esquema contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. Para atingir todos estes públicos, a SES distribuiu 236.885 doses de imunizantes, para abastecer os 223 municípios paraibanos.
De acordo com o secretário de Saúde do estado, Geraldo Medeiros, os municípios poderão escolher a data de mobilização e a recomendação para atendimento nas salas de vacina é que seja por demanda espontânea. “Esta é mais uma oportunidade para que a população compareça e atualize os cartões de vacinação e até mesmo inicie o esquema vacinal, caso ainda não o tenha feito. É importante facilitar este acesso para que a cobertura contra o vírus seja ampliada”, enfatiza.
Atualmente, a Paraíba conta com 91,87% de cobertura vacinal para primeira dose e 82,57% para a segunda dose da população a partir dos 5 anos de idade. A média de cobertura do estado é maior que a nacional, que é de 87,79% para a primeira dose e 74,71% da população brasileira com a segunda dose.
Novas diretrizes para a medição da pressão arterial foram lançadas pela Sociedade Europeia de Cardiologia. Um dos pontos mais relevantes foi a inclusão do termo “pressão elevada”.
Ele passa a ser usado quando o paciente apresenta pressão sistólica entre 120 e 139 mmHg ou a diastólica fica entre 70 e 89 mmHg. O diagnóstico serve como um alerta para o risco do paciente evoluir para a hipertensão.
As diretrizes foram apresentadas no último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, que ocorreu em Londres, em setembro. É a primeira atualização desde 2018, seguindo novas evidências científicas, com dados de diferentes estudos. Por ter sido feita por uma comunidade científica que serve de referência para o mundo, a atualização é levada em conta pelos médicos brasileiros.
“A diretriz indica um olhar mais atento para que esse grupo de pacientes seja alertado, orientado e incentivado a adotar ou intensificar medidas de prevenção. Quando efetivas, essas medidas podem evitar quadros de hipertensão e suas complicações”, explica o médico Rodrigo Noronha, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O Instituto Autismo Amor Infinito, em Guarabira, realizou na noite da sexta-feira, 27/9, atividades relacionadas à Campanha Setembro Amarelo; mês de conscientização sobre a saúde mental e contra o suicídio.
Convidados pelo instituto, a psicóloga/professora Laís Mirella, da Faculdade EESAP, e seus alunos do curso de psicologia –, articularam rodas de conversas e dinâmicas sobre a importância da campanha setembro amarelo. Assim sendo, uma turma de estudantes ficou responsável de interagir com os pais e a outra turma, com a criançada.
O evento aconteceu na sede do instituto, localizada na Rua Abdon Paiva, no bairro Esplanada. A atual Diretora-presidente é Maria do Socorro (Corrinha).
As informações são da vice-presidente da entidade, Ercília Lira.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.
Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.
Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.
O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.
Entenda
Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.
O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.
“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”