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Paraíba

João Azevêdo entrega reforma de ambulatório para travestis e transexuais e 15 ambulâncias para atender rede hospitalar do estado

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Fotos: Francisco França

O governador João Azevêdo entregou, nesta sexta-feira (16), a reforma do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais Fernanda Benvenutty, que funciona no anexo do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, e 15 ambulâncias, em João Pessoa. As obras do ambulatório TT representaram investimentos de R$ 276 mil e contemplaram, dentre outros ambientes, consultórios, ambulatório e recepção, garantindo mais conforto aos mais de 950 pacientes de diversos municípios atendidos pela unidade. 

Já para a aquisição de ambulâncias foi destinada a quantia de R$ 5 milhões. Os veículos ficarão na base da Central Estadual de Regulação Hospitalar, para atender as unidades de saúde de todo o estado e também integra as ações do programa Coração Paraibano, que envolve as três macrorregiões de saúde, com serviços de referência no Hospital Metropolitano, em Santa Rita, nos Hospitais de Trauma de Campina Grande e Regional de Patos, com suporte via telemedicina, ligando todos os serviços em rede. 

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Na ocasião, o governador João Azevêdo ressaltou o compromisso da gestão com políticas de inclusão social e interiorização da saúde. “Esses são instrumentos que trazem dignidade às pessoas, oferecendo um atendimento humanizado e com maior agilidade. No nosso estado, o SUS verdadeiramente funciona e dentro dessa lógica, entregamos a reforma do ambulatório TT e as ambulâncias do programa Coração Paraibano, que complementam as ações da hemodinâmica, garantindo um serviço muito mais qualificado, dando respostas importantes ao povo da Paraíba”, frisou. 

A secretária de estado da Saúde, Renata Nóbrega, explicou que as 15 ambulâncias darão suporte a toda rede estadual de saúde. “Duas ambulâncias serão destinadas para as regiões de Pombal e Catolé do Rocha e as demais serão utilizadas para otimizar o deslocamento dos pacientes do SUS que precisem de transporte, seja em Itaporanga, Cajazeiras, Sousa, Picuí, Monteiro, para hospitais de maior complexidade, a exemplo de maternidades, hospitais de trauma para a gente melhorar e dar qualidade no atendimento”, pontuou.  

Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais Fernanda Benvenutty – A unidade do ambulatório TT, em João Pessoa, é pioneira no Nordeste e presta atendimento em endocrinologia, ginecologia e cirurgia plástica, buscando garantir mais acessibilidade e um bom ambiente laboratorial. O ambiente conta com banheiros acessíveis, enfermaria e dois ambulatórios acústicos, pediatria, gerência e ouvidoria. 

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Jhony Bezerra, evidenciou os investimentos do estado para fortalecer as políticas públicas. “A entrega dessa reforma garante melhor assistência, melhor prestação de serviço e maior inclusão. O Governo do Estado já entregou o ambulatório TT de Campina Grande e estamos proporcionando mais assistência aos usuários do sistema público de saúde”, comentou. 

O diretor do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, Fernando Chagas, afirmou que o ambulatório disponibiliza um atendimento multidisciplinar e o acesso pode ser feito por meio do próprio hospital ou pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana. “Neste espaço contamos com psiquiatras, endocrinologistas, urologistas, ginecologistas, assistentes sociais, neurologistas, cardiologistas, representando um atendimento amplo que abraça todas as vertentes de saúde, acolhendo essa população, que muitas vezes, chega com histórico de violência e preconceito”, falou. 

A secretária de estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, destacou o trabalho da gestão estadual para garantir a ampliação dos serviços de assistência à população LGBTQIAP+. “O Governo da Paraíba sempre tem esse olhar de ofertar serviços públicos com maior eficácia e também com o devido conforto para que a população travesti e trans possa receber o atendimento em saúde de maneira integral. A Paraíba é um dos estados que mais tem equipamentos e tecnologias de atendimento à população LGBTQIAP+ e isso nos deixa felizes porque aqui temos cursos profissionalizantes para o acesso à riqueza e renda, centros de referência e de acolhimento”, falou. 

Os deputados estaduais Hervázio Bezerra, Wilson Filho e Pollyanna Dutra acompanharam as entregas.

Veja mais fotos Clique Aqui.

Secom-PB

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Paraíba

MPPB sedia lançamento de campanha dos 34 anos do ECA

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Foto: Remar

O Ministério Público da Paraíba sediou, nesta terça-feira (16/07), o evento de lançamento da Campanha dos 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) cujo lema é “Criança e Adolescente: Prioridade Absoluta”. O evento teve o comando e o protagonismo de adolescentes, que ressaltaram a importância de garantir os direitos e a proteção desse público em todas as esferas da sociedade. Os principais atores que integram o Sistema de Garantia de Direitos (SGD) na Paraíba se reuniram no Auditório Edgardo Ferreira Soares, na sede do MPPB, em João Pessoa.

Na abertura, alunos da Escola Municipal Padre Pedro Serrão, em João Pessoa, apresentaram poesia em cordel composta pelos próprios estudantes. Os adolescentes. Anderson Henri e Isabele Heloísa foram os apresentadores do evento.

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O promotor de Justiça Alley Escorel fez a saudação em nome do procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto. “O Ministério Público recebe no seu auditório um público tão qualificado, vibrante na defesa das crianças e dos adolescentes. Em nome do MPPB, saudamos e damos as boas-vindas a todos nesse momento tão especial”, disse.

Mesas

A primeira mesa teve como tema “Com a Palavra a Prioridade Absoluta” e foi composta pelos adolescentes Vaneide Lima, Tiago Silva, Rihana Mendes e Isabel Liberato, que representaram a Comissão Intermunicipal de Adolescentes Remar, Comissão de Cabedelo e João Pessoa, Comissão de Adolescentes FEPETI e Comitê de Participação Adolescente. Eles falaram sobre bullying, saúde mental, trabalho infantil, exploração sexual, participação de adolescentes e construção de políticas públicas.

Em seguida, foram apresentadas as peças da campanha dos 34 anos do ECA  (cards para redes sociais, vídeo, outdoor e outros), produzidas pela agência May Day, que devem ser veiculadas nos canais das instituições que formam a rede de proteção da infância e juventude, nos próximos dias.

Logo após, foi realizada a mesa “Conversando com o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente”, que teve a participação do promotor de Justiça Alley Escorel, representando a Promotoria da Criança e do Adolescente; do desembargador Romero Marcelo Oliveira, da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPB; Adelaide Alves, representando a sociedade civil; Albeno Mendonça, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH); Dimas Gomes, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente da Paraíba; Cibele Ocacia, representando os conselheiros tutelares. e Isabele Heloísa, representando os adolescentes da Remar.

Durante a sua fala, o promotor Alley Escorel destacou sobre os avanços obtidos pelo ECA e o que ainda precisa ser efetivado. “Esse é um momento de comemoração e de luta. Temos que comemorar porque avançamos e melhoramos, mesmo consciente de que estamos longe de alcançar a efetivação dos direitos proclamados na legislação vigente em prol da população infantojuvenil. O protagonismo de crianças e adolescentes em espaços como esse  comprova esses avanços. Ainda estamos muito aquém do que precisamos fazer para efetivar os direito de crianças e adolescentes. Infelizmente, há uma naturalização do descumprimento da lei”.

Alley Escorel falou ainda sobre a luta pela efetivação dos direitos. “É mais um ano de luta para que crianças e adolescentes sejam cada vez mais protagonistas dos seus direitos e que possamos, como adultos, saber ouvi-los, recepcionando suas reivindicações. O Ministério Público tem atuado na busca da materialização dos direitos proclamados, quer através da instauração  de inúmeros procedimentos quer pelas pactuações para que esses direitos virem políticas públicas de forma efetiva com prioridade absoluta”.

A Campanha de 34 anos do ECA busca fortalecer e ressaltar a importância de garantir os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes em todas as esferas da sociedade.

Assessoria/ MPPB

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Cidades

TCE-PB alerta gestores de prazo no levantamento nacional sobre filas de espera por vagas na Educação Infantil

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Nominando Diniz Filho, por meio de ofício circular (Nº 31/2024), direcionado aos prefeitos Municipais, convocou a atenção e o engajamento desses gestores para a relevância da participação no levantamento nacional sobre filas de espera por vagas na Educação Infantil.

O comunicado alerta os jurisdicionados sobre o prazo – 21 de julho– para o preenchimento do questionário, enviado diretamente pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), baseado na matriz de critérios do Programa “Retrato da Educação Infantil no Brasil: Acesso e Disponibilidade de Vagas”.

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O levantamento visa coletar informações atualizadas sobre a disponibilidade de vagas em creches e pré-escolas em todos os municípios do Brasil, incluindo o Distrito Federal. O objetivo é elaborar um plano de ação efetivo para auxiliar no planejamento da expansão de vagas necessárias para  atender a demanda identificada, em conformidade com a meta 1 do Plano Nacional de Educação e com a Lei Federal nº 14.851, de 20254, que dispõe sobre a obrigatoriedade de criação de mecanismos de levantamento e de divulgação de demanda por vagas no atendimento à educação infantil de crianças de0 a3 anos de idade.

Os dados coletados vão, também, auxiliar os gestores no diagnóstico para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI).

O Tribunal de Contas da Paraíba solicita que os municípios preencham o questionário e  reforça o apoio e a mobilização dos gestores municipais para que se engajem nessa importante iniciativa, colaborando para a construção de uma educação mais inclusiva e igualitária em todo o país.

QUESTIONÁRIO – O questionário pode ser acessado no site do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), no endereço https://simec.mec.gov.br ou pelo link encaminhado no e-mail dos gestores, pelo “Portal do Gestor do TCE-PB”.

PARCERIA – Os Tribunais de Contas por iniciativa promovida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em parceria com o gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil) e o Ministério da Educação (MEC), destaca a importância da mobilização dos gestores Municipais de Educação para participação do levantamento nacional.

O conselheiro Nominando Diniz ressaltou a importância da participação ativa dos Gestores Municipais de Educação nesse levantamento nacional, destacando o papel fundamental que desempenham na promoção de uma educação de qualidade e no enfrentamento das desigualdades educacionais.

“A participação efetiva de todos os municípios é crucial para garantir a exatidão dos dados coletados, permitindo um diagnóstico preciso e a consequente formulação de políticas públicas eficazes que assegurem a disponibilidade e acessibilidade das vagas necessárias à população infantil”, destaca o ofício circular do presidente do TCE-PB.

Ascom/TCE-PB

(11/07/2024)

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Justiça

Quarta Câmara rejeita pedido de indenização feito por mulher que contraiu Covid-19

O pedido de indenização por danos morais e materiais foi apresentado por uma servidora do município de Lagoa de Dentro.

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A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba rejeitou pedido de indenização por danos morais e materiais apresentado por uma servidora do município de Lagoa de Dentro, que alegou ter contraído a Covid-19 durante o seu trabalho como agente comunitária de saúde. O pedido já havia sido rejeitado na Primeira Instância pelo Juízo da Vara Única de Jacaraú.

Na sentença, o magistrado pontuou que a parte autora não comprovou, por intermédio de documentos, que ficou permanentemente incapacitada para o trabalho durante o período de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. “Sendo objetivo, verifica-se que a parte promovente nem mesmo alegou que ficou incapacitada de forma permanente para o trabalho. No presente caso, a promovente pretende receber a indenização mediante simples alegação de que contraiu a doença”.

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Já o relator do processo nº 0800938-87.2022.815.1071, desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, destacou, em seu voto, que a sentença deve ser mantida, uma vez que a autora não comprovou as suas alegações. “Da análise do conjunto probatório, é possível observar que de fato a apelante foi contaminada pelo vírus durante o estado de calamidade pública, porém, como considerou o magistrado, não há comprovação de incapacidade permanente para o trabalho, decorrente do contágio. Além disso, é inviável a presunção quanto à ocorrência de contaminação, por Covid-19 no próprio ambiente de trabalho, a despeito da atuação na linha de frente de combate à pandemia, sabe-se que a transmissibilidade não ficou restrita ao ambiente médico-hospitalar”, pontuou.

Da decisão cabe recurso.

Por Lenilson Guedes/TJPB

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