O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, lança na próxima terça-feira (30), às 10h, a 20ª Campanha de Prevenção às Queimaduras. A ação tem como slogan “Queime só emoção. Previna-se nesse São João” e segue até o dia 30 de junho.
O lançamento ocorre na Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande. Na ocasião, serão apresentados os dados de vítimas de queimaduras, além de distribuição de panfletos com orientações sobre prevenção de acidentes.
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O objetivo é levar informação sobre os riscos e as formas de prevenir queimaduras por conta de fogos de artifício e fogueiras, principalmente nesta época do ano em que se registra um aumento de acidentes com as brincadeiras juninas.
Em 2022, o Trauma-CG registrou 59 atendimentos na Unidade de Tratamento de Queimados – UTQ, no período em que são comemoradas as festas juninas. Desse total, 19 pessoas foram atendidas com ferimentos causados por fogos, fogueiras e alimentos.
Para o diretor-geral do Trauma-CG, Sebastião Viana, a campanha tem o objetivo de alertar sobre as principais causas de queimaduras e sensibilizar para a prevenção e informar a comunidade sobre como agir em casos de queimaduras. “As ações são direcionadas tanto ao público infantil, quanto aos adultos, como foco na prevenção de acidentes com queimaduras”, afirmou ele.
De acordo com a cirurgiã plástica Isis Lacerda, da Unidade de Tratamento de Queimados (UTC) do Trauma-CG, com a chegada das tradicionais celebrações juninas, com comidas típicas, fogueiras e fogos de artifício, além da proximidade das férias escolares de julho, o número de ocorrências pode aumentar, principalmente entre as crianças, caso os pais e responsáveis não estejam atentos.
“A maior quantidade de queimaduras acontece nos dias 12, 23 e 28 de junho, respectivamente, vésperas dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, quando o nordestino mantém a tradição de acender fogueiras e fogos de artifício”, destacou a médica.
Dicas – A coordenação da Campanha orienta os pais a tomarem alguns cuidados para evitar que a festa termine em problema. Em caso de queimaduras, os pais devem evitar utilizar medicamentos sem consulta médica e procurar imediatamente o Hospital de Trauma-CG.
Segundo os médicos, não deve ser aplicado creme dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso agrava o ferimento.
Nas festas juninas, dê preferência às fogueiras pequenas e só as acenda longe de matas, depósitos de papel, produtos inflamáveis e ventanias. Não deixe as crianças brincarem perto de fogueiras.
Dicas de segurança para o manuseio de fogos de artifício
– Sempre ler e seguir as instruções da embalagem;
– Acione fogos somente em locais abertos;
– Nunca tente reutilizar os fogos que tenham falhado;
-Jamais lance fogos na direção de outras pessoas;
– Nunca modifique ou tente fazer seus próprios fogos de artifício, pois artefatos caseiros aumentam o risco de explosão;
– Tenha muito cuidado ao segurar os fogos;
– Crianças e pessoas alcoolizadas não devem soltar fogos;
– Em caso de acidente, procure o médico imediatamente;
O Hospital de Emergência e Trauma é o único em Campina Grande que possui uma Unidade de Tratamento de Queimados com atendimento ambulatorial e hospitalar durante 24h, atendendo à população do Compartimento da Borborema.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes de Campina Grande é referência em trauma para 203 municípios da Paraíba.
PROGRAMAÇÃO
Data
Horário
Escola
Bairro
30.05
10h
Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia
Dinamérica
01.06
08h20, 09h30,14h e 15h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Deputado Álvaro Gaudêncio de Queiroz e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Raul Cordula, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo e Escola Estadual Augusto dos Anjos
Malvinas, Presidente Médici e Liberdade
05.06
14h10 e 14h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental José Pinheiro e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Anésio Leão.
José Pinheiro e Palmeira
06.06
10h e 14h10
Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Rosário e Escola Estadual da Prata
Prata
07.06
09h30
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Sebastião
Lauritzen
Serviço Lançamento da Campanha: “Queime só emoção. Previna-se nesse São João”. Data: 30/05 (terça-feira) Horário: 10h Local: Escola Estadual Cidadã Integral Técnica de Campina Grande Bráulio Maia Júnior, na rua Tranquilino Coelho Lemos, s/n, no bairro do Dinamérica, em Campina Grande.
A Maternidade Frei Damião, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, em João Pessoa, ampliou o número de cirurgias de endometriose profunda, durante o mês de março. A ação faz parte do programa Opera Paraíba – que agiliza o acesso aos procedimentos – e contempla as ações do Março Amarelo, marcado pela campanha de atenção à endometriose. Até o fim do mês, serão realizadas 15 cirurgias de endometriose profunda, além das cirurgias com menor grau de complexidade que tratam os casos mais leves da doença.
De acordo com a ginecologista Carolina Bandeira, a endometriose é uma doença que pode acometer vários órgãos do corpo, incluindo aparelho digestivo e urológico. “A endometriose pode ter vários níveis de complexidade e ela pode ser tratada com cirurgias mais simples, apenas com a equipe de ginecologia, ou com cirurgias maiores e mais delicadas, quando envolve órgãos do aparelho digestivo ou urológico, por exemplo. Em ambos os casos, são utilizadas técnicas modernas e minimamente invasivas que impactam diretamente no tempo de recuperação das pacientes”.
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A cirurgia de endometriose profunda envolve uma equipe multiprofissional e é um procedimento de alta complexidade, como explica o cirurgião do aparelho digestivo, Daniel Hortiz. “As cirurgias para tratar endometriose profunda são longas e precisam de uma equipe composta por profissionais de várias especialidades, como ginecologistas e cirurgiões do aparelho digestivo. Além disso, são necessários equipamentos modernos, por isso, apenas centros altamente especializados têm a capacidade de oferecer esse procedimento. A Paraíba tem se destacado por garantir esse tratamento em um volume acima do oferecido por outros estados”, afirmou.
Além das cirurgias de endometriose profunda, a Maternidade Frei Damião também realiza as cirurgias para tratar os casos menos graves da doença. Os procedimentos mais simples ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sextas, e as vagas são direcionadas para pacientes que estão na fila de espera da regulação estadual.
De acordo com a diretora-geral da Maternidade Frei Damião, Marcela Tárcia, além dos procedimentos cirúrgicos, a maternidade tem garantido acompanhamento às pacientes dentro do ambulatório de endometriose. “As pacientes que são encaminhadas pela regulação para o tratamento de endometriose realizam os atendimentos iniciais e os exames necessários dentro do fluxo da maternidade. Contamos com uma equipe preparada e exames de alta capacidade diagnóstica, como é o caso da ultrassonografia para mapeamento de endometriose, que realizamos em parceria com o Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer – CEDC, que também integra a rede estadual de saúde”, explicou.
Katia Silva Gomes sofre com endometriose há 6 anos e, nesse sábado (22), passou pela cirurgia de endometriose profunda. “São muitos anos convivendo com dor, fiz o tratamento com medicamento, mas o resultado não foi esperado e as dores voltaram ainda piores. Estou muito ansiosa e feliz demais por saber que a Maternidade Frei Damião faz essa cirurgia com a equipe completa e especializada. Passei muito tempo sem poder ser mãe, sem poder ser esposa, porque as dores me impediam de fazer tudo isso. Agora estou pronta pra essa nova fase com mais qualidade de vida”, afirmou.
Para ter acesso a esse procedimento ou qualquer outro através do programa Opera Paraíba, o usuário é incluído no fluxo por meio do atendimento no município, nas Unidades Básicas de Saúde. A partir do primeiro atendimento, os pacientes são encaminhados para as áreas especializadas, onde farão o acompanhamento para diagnóstico e cirurgia.
O Centro da Visão Genival Barbosa de Lucena, localizado no Complexo Municipal de Saúde Dr. Geraldo Camilo, deu início, nesta segunda-feira (17), ao tratamento de pacientes com glaucoma e a distribuição gratuita de colírios.
O Centro da Visão é um importante serviço de atendimento especializado, que tem como foco não apenas o tratamento, mas também a prevenção de doenças oculares, como o glaucoma, uma doença silenciosa que pode levar à cegueira irreversível caso não seja tratada especificamente.
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O tratamento de glaucoma no Centro da Visão inclui, além da distribuição de colírios essenciais para controlar a pressão ocular, exames periódicos e acompanhamento contínuo para monitorar a saúde ocular dos pacientes. O serviço é totalmente gratuito e visa oferecer um tratamento de alta qualidade, com foco na prevenção e controle de doenças que podem comprometer a visão.
A secretária municipal de Saúde, Daisy Campos, ressaltou a relevância desse contato constante e humanizado. “A proximidade com o paciente é essencial para garantir que ele siga corretamente o tratamento e, assim, evite complicações. Nosso compromisso é fornecer um atendimento que vá além da consulta, com acompanhamento contínuo e suporte para que cada paciente se sinta cuidado e bem informado”, declarou Daisy.
Além do atendimento médico especializado, o Centro da Visão se destaca pelo acompanhamento humanizado e próximo do paciente, em que a equipe de profissionais realiza um contato telefônico com todos os pacientes que estão na lista de tratamento periódico das doenças oculares, garantindo que nenhum paciente deixe de ser atendido. Durante esse contato, os pacientes são informados sobre a importância de manter o acompanhamento regular e a agenda do atendimento para a retirada dos colírios e o monitoramento contínuo da doença, através de consultas regulares ao oftalmologista.
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.
Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.
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“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.
Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.
Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.
A doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Entenda
A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.
Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.