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Saúde

Países usam mais de 13 bilhões de vacinas para combater covid-19

Coalização Internacional diz que imunizante é seguro.

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Foto: Ministério da Saúde

Dados da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (Icmra), na sigla em inglês) indicam que – até março de 2023 – mais de 13 bilhões de doses contra a covid-19 foram aplicadas em todo o mundo. Segundo a entidade, as evidências indicam que as vacinas aprovadas têm um perfil de segurança muito bom em todos os grupos etários e que os benefícios compensam consideravelmente os possíveis riscos. 

“As vacinas são tão seguras nas populações especiais, como em pessoas com problemas médicos subjacentes, pacientes imunocomprometidos e gestantes, quanto na população em geral. A vacinação desses grupos é fortemente recomendada, porque [eles] possuem maior risco de complicações com a covid-19. A vacinação durante a gravidez protege tanto a mãe quanto o bebê. As vacinas contra a covid-19 são tão seguras para as crianças quanto para os adultos”, assegura a Icmra.

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Efeitos colaterais 

Em declaração divulgada nesta quarta-feira (5) e que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Icmra destacou que a maioria dos efeitos colaterais provocados pelas doses é de natureza leve e temporária. “No entanto, os sistemas de monitoramento de segurança (farmacovigilância) identificaram alguns efeitos colaterais muito raros (ocorrendo em menos de um em 10 mil pessoas), mas graves”, assinala. 

“Assim como ocorre com todos os medicamentos, relatórios de eventos médicos após a vacinação contra a covid-19 (efeitos colaterais suspeitos) são coletados e avaliados continuamente pelas autoridades. Essas avaliações demonstram que, na maioria dos casos, os eventos médicos não foram causados pela vacina”, explica a nota. 

Covid longa e fake news 

O documento assinala que as vacinas reduzem o impacto da chamada covid longa e alerta para os perigos das fake News (notícias falsas). “A covid longa não é um possível efeito colateral da vacinação. Informações falsas podem resultar em mortes ou doenças graves se as pessoas evitarem a vacinação.” 

“A Icmra apoia fortemente a segurança das vacinas contra a covid-19 e seus benefícios na proteção de pessoas de todas as idades contra as graves consequências da covid-19”, explica a entidade. 

O que é o Icmra 

A Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos é um fórum internacional de nível executivo, integrado por 38 autoridades reguladoras de todo o mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que atua como observadora. A proposta é estabelecer orientação estratégica comum para os reguladores de medicamentos sobre questões regulatórias compartilhadas.   

Além da Anvisa, integram a Icmra autoridades reguladoras da Austrália, Canadá,  Estados Unidos,  Irlanda, Japão, Reino Unido e União Europeia.  

Agência Brasil

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Saúde

Um em cada 9 adolescentes usa cigarro eletrônico no Brasil

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Foto: Pixabay

Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) divulgada esta semana apontou que um em cada nove adolescentes brasileiros afirma que usa cigarro eletrônico. O estudo ouviu cerca de 16 mil pessoas de 14 anos ou mais, de todas as regiões do país.  

Segundo o levantamento, a quantidade de usuários jovens que usam cigarro eletrônico já é cinco vezes o total daqueles que fumam o cigarro tradicional. A pesquisa utilizou dados de 2022 a 2024 do Terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3). É a primeira vez que cigarros eletrônicos entram no levantamento. 

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Apesar de o produto ser proibido no Brasil, a coordenadora da pesquisa e professora de psiquiatria da Unifesp, Clarice Madruga, ressalta que é muito fácil comprar o aparelho pela internet, o que amplia o acesso.   

Outro problema, aponta a pesquisadora, é o risco à saúde, já que a inalação de substâncias altamente tóxicas, como a nicotina, é muito maior no cigarro eletrônico, se comparado ao cigarro tradicional. Clarice lamenta o retorno do crescimento do uso de cigarro, após o sucesso de políticas antitabagistas, iniciadas na década de 1990, que tinham freado o consumo.  

“A gente teve uma história gigantesca de sucesso de políticas que geraram uma queda vertiginosa no tabagismo, mas que um novo desafio quebrou completamente essa trajetória. E a gente hoje tem um índice de consumo, principalmente entre adolescentes, muito superior e que está totalmente invisível”, afirma. 

Os participantes ouvidos no estudo receberam a opção de serem encaminhados para tratamento no Hospital São Paulo e no Centro de Atenção Integral em Saúde Mental da Unifesp. 

Agência Brasil

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Saúde

Anvisa aprova uso de novo medicamento para perda de peso

Fármaco já estava autorizado no Brasil, mas apenas para diabetes.

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Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

O fármaco já estava autorizado para uso no Brasil desde 2023, mas era indicado em bula apenas para o tratamento do diabetes tipo 2.

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Agora, também poderá ser prescrito para o emagrecimento de pessoas sem a doença, desde que elas tenham índice de massa corpórea acima de 30 kg/m², o que caracteriza obesidade, ou acima de 27 kg/m², na faixa de sobrepeso, em conjunto com alguma comorbidade.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Alexandre Hohl, a inclusão da nova indicação terapêutica para tirzeptatida “consolida a geração de medicamentos que podem modificar totalmente a vida das pessoas que vivem com excesso de adiposidade”.

“A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas”, complementa.

Preço e tratamento 

O Mounjaro começou a ser vendido no começo deste mês, mas o preço das canetas continua sendo uma barreira de acesso.

A dose mensal do Mounjaro pode custar de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil, dependendo da dose. Já os medicamentos com outros princípios ativos variam de R$ 600 a cerca de R$ 1 mil.

O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Fábio Moura, ressalta que essas drogas já se mostraram eficazes e seguras, mas o tratamento ainda demanda mudanças no estilo de vida. 

“Tem que manter uma alimentação adequada, tem que fazer exercício físico. Ou seja, não adianta só tomar esse remédio e não fazer outra parte. E por melhor que essas drogas sejam, elas têm seus efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais, embora possivelmente tenham um efeito de proteção renal e hepática e sejam seguras do ponto de vista cardiovascular e psiquiátrico”, explica. 

Moura lembra também que as canetas não foram testadas em gestantes ou lactantes, logo, essas pessoas não devem usar o medicamento.

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Saúde

Violência contra Mulher é tema de campanha de prevenção a queimaduras

OMS estima em 180 mil o número de mortes anuais causadas por fogo.

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© Freepick

Com o tema Violência contra a Mulher e o slogan Marcas no Corpo, Feridas na Alma, a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), alerta a população sobre a prevenção a queimaduras no contexto geral e, neste ano, principalmente sobre os casos de violência contra a mulher em que são usados métodos que levam a queimaduras. 

Nesta sexta-feira (6), Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, data, que foi instituída pela Lei 12.026/2009, a SBQ promove anualmente a campanha Junho Laranja, com o objetivo de alertar a população e as autoridades sobre os riscos desse tipo de acidente e os traumas que podem ser causados.

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Queimaduras são consideradas uma das condições mais devastadoras no atendimento à saúde. Costumam causar dor, longos períodos de internação, sequelas para a vítima e, em casos mais graves, até a morte.

De acordo com a SBQ, apesar de notificações oficiais muito baixas, notícias desse tipo de violência contra a mulher têm aumentado.

“Uma pesquisa realizada pela enfermeira Isabella Luiz Resende, com orientação da vice-presidente da SBQ, Raquel Pan, publicada em 2021, mostra notícias publicadas entre os anos de 2018 e 2019 que apontam a Região Sudeste como a que mais teve casos de violência contra a mulher que resultaram em queimaduras, um total de 47,17%.”

Em 33,9% das notícias pesquisadas, revela-se que, da área corporal atingida, o rosto foi a parte mais afetada (72,2%), seguida do tórax (50%). “O que a gente vê na violência contra a mulher por queimadura é que ele [homem] não quer matá-la, quer desfigurá-la, com o pensamento de que, se ela não for sua companheira, não vai ser companheira de ninguém”, disse Raquel Pan, que também é enfermeira.

Para a coordenadora da Unidade de Queimados do Hospital Geral de Vila Penteado, na capital paulista, Elaine Tacla, o Dia Nacional da Luta Contra Queimaduras chama a atenção também para a necessidade de promover uma educação preventiva para que haja menos vítimas.

“Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 1 milhão de brasileiros se queimam todos os anos. Além disso, cerca de 80% das queimaduras poderiam ser evitadas. As queimaduras podem provocar sequelas importantes, causando comprometimentos físicos e psicológicos”, disse Elaine, que coordena a Unidade de Queimados do Hospital Geral de Vila Penteado, gerida pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês.

De acordo com Elaine, nos casos de tentativa de feminicídio com uso de fogo, os homens geralmente lançam mão de agentes inflamáveis e procuram atingir a face, de modo a afetar a autoimagem das mulheres. Ela ressaltou que, no caso de muitas mulheres, quando não ocorre o óbito, elas ficam com cicatrizes para o resto da vida.

“Cerca de 90% das mulheres atingidas por fogo pelo companheiro omitem o fato e encobrem o ato. A queimadura é um dos meios mais cruéis de violência. Precisamos chamar a atenção para tais casos para que as mulheres acreditem que o homem é capaz de fazer um ato nessas proporções. Mulheres atingidas por esse tipo de violência, geralmente já sofreram outras violências físicas e verbais. Por isso, é importante buscar ajuda logo nos primeiros sinais como forma de se precaver”, enfatizou Elaine.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estimam que ocorram cerca de 180 mil mortes por queimaduras a cada ano, sendo a maioria nos países de baixa e média renda. Além disso, as queimaduras não fatais são uma das principais causas de morbidade, levando a hospitalizações prolongadas, desfiguração e incapacidades permanentes. Estima-se que ocorram aproximadamente 11 milhões de casos de queimaduras que requerem atenção médica em todo o mundo a cada ano. Isso equivale a cerca de 30 mil novos casos por dia.

Queimadura é toda lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos. Os principais agentes causadores de queimaduras são líquidos superaquecidos, combustível, chama direta, superfície superaquecida, eletricidade, agentes químicos, agentes radioativos, radiação solar, frio, atrito, fogos de artifícios ou, ainda, contato com animais ou plantas (como larvas, água-viva, urtiga).

Nas crianças, o tipo mais frequente é a queimadura por escaldamento, ou seja, aquela em que há a presença de líquidos quentes em contato com o corpo. Ocorrem geralmente em ambiente doméstico.

Classificação

As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a profundidade e o tamanho. Queimaduras de primeiro grau são aquelas em que há apenas acometimento superficial da pele, observando-se vermelhidão, inchaço e dor local suportável, sem a formação de bolhas no local queimado. Nas de segundo grau, são atingidas camadas mais profundas da pele, com bolhas, pele avermelhada, manchada ou com coloração variável, dor, inchaço, desprendimento de camadas da pele e possível estado de choque.

Nas queimaduras de terceiro grau, são atingidas todas as camadas da pele, chegando-se aos tecidos profundos, como músculos, tendões e ossos. Nesses casos, a queimadura pode provocar pouca ou nenhuma dor e a pele ficar branca ou carbonizada.

Quanto à extensão, as queimaduras se classificam em: leves (ou “pequeno queimado”), quando atingem menos de 10% da superfície corporal; médias (ou “médio queimado”), quando de 10% a 20% da superfície corporal é afetada; graves (ou “grande queimado”), quando abrange mais de 20% da área corporal.

Primeiros socorros e prevenção

Diante de acidente em que a vítima tenha sofrido queimadura, é importante colocar a parte queimada debaixo de água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente 10 minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas. É importante, ainda, cobrir a parte atingida com pano limpo e úmido, se houver insetos e poeira no local.

No caso de queimaduras em grandes extensões do corpo, por substâncias químicas ou eletricidade, a vítima necessita de cuidados médicos urgentes. As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar.

Para prevenir acidentes com queimaduras, as dicas são evitar manter as panelas com os cabos voltados para fora; não deixar álcool perto de fontes de calor; deixar o palito de fósforo longe do rosto ao acender o fogo; guardar produtos inflamáveis longe do alcance das crianças; evitar que elas fiquem na cozinha durante o preparo de alimentos. Nas festas juninas, se tiver de acender uma fogueira, fazer isso longe de matas, depósitos de papel e produtos inflamáveis e não fazer isso se estiver ventando.

É preciso estar atento ainda à necessidade de não tocar a queimadura com as mãos, não furar as bolhas; não tentar descolar tecidos grudados na pele queimada, não retirar corpos estranhos ou graxa do local queimado, não colocar manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância divulgada entre as crendices populares sobre a queimadura.

Agência Brasil

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