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Saúde

Dia D contra a Poliomielite: Paraíba aplica mais de 22,8 mil doses neste sábado (8)

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com os 223 municípios, realizou, neste sábado (8), o “Dia D de divulgação e mobilização contra a Poliomielite” em todo estado. A ação faz parte da Campanha Nacional contra a doença, que tem como objetivo reduzir o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. Os dados parciais de 207 municípios informam que foram aplicadas 22.884 doses da vacina VOP contra a poliomielite.

A abertura do dia D de vacinação aconteceu na cidade de Monteiro, na Feira de Serviços: Aqui Tem Mais Saúde e contou com a presença do Zé Gotinha, símbolo da campanha no Brasil. De acordo com o secretário executivo de Gestão de Redes de Unidades de Saúde, Patrick Almeida, a ação visa diminuir os bolsões de não vacinados e aumentar as coberturas vacinais.

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“Na Paraíba, até o momento, 10.623 crianças foram vacinadas, o que corresponde a 4,9% de cobertura, um índice muito baixo se comparada a meta do Ministério da Saúde, que é de 95%. É importante que toda a população entenda a necessidade de aderir à campanha, principalmente pais, mães e responsáveis. Estamos fortalecendo as ações nos municípios para que tenhamos ótimos resultados, como em 2022, quando o Estado foi reconhecimento nacionalmente por ser o primeiro a atingir a cobertura recomendada. Não mediremos esforços! Acredito que, unindo forças, conseguiremos melhorar esses dados e o principal, proteger o maior número de crianças”, explicou.

Em todo o estado, foram abertas mais de 850 salas de vacinação. A medida ainda é considerada a melhor estratégia de prevenção da paralisia infantil e de outras doenças.

A gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, lembrou que em 2023 o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus. Ela reforça que os pais e responsáveis pelas crianças são peças fundamentais nesse processo de continuidade da erradicação da doença por meio da vacinação.

“Quando a gente fala de paralisia infantil, é uma doença que foi erradicada, mas que há o risco de reintrodução do vírus. Essa é uma doença que pode ser evitada com as duas gotinhas da vacina que é tão conhecida, que deu origem ao Zé Gotinha. Por isso, convidamos os papais para ficarem atentos ao calendário vacinal. É preciso que levem suas crianças para fazer a atualização da caderneta”, frisou.

A gestora ressaltou que para as crianças com menos de 5 anos a vacinação contra a poliomielite é indiscriminada, sendo aplicadas as duas gotinhas de vacina. Já para as crianças com menos de um ano, é aplicada a vacina correspondente ao calendário básico, sendo feita a atualização em caso de doses atrasadas.

Ainda durante o dia D, foram aplicadas 13.230 doses de vacinas de rotina e 22.164 doses de vacina contra a influenza. Somadas ao quantitativo de doses contra a poliomielite no estado, resultou um total de 58.278 doses de vacinas aplicadas.

Secom

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Saúde

Secretaria de Saúde realiza chamamento para atualização da carteira de vacinação de crianças e adolescentes

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A Secretaria Municipal de Saúde deu início a uma campanha de chamamento para a atualização da carteira de vacinação de crianças e adolescentes. Aproveitando o período de férias escolares, os postos de saúde de todos os bairros estão com equipes disponíveis durante todo o dia para atender à população.

A ação busca facilitar o acesso às vacinas, uma vez que as crianças estão em casa, tornando mais simples o deslocamento até as unidades de saúde. A Secretaria reforça a importância de estar com o esquema vacinal em dia, especialmente durante o verão, quando há maior disseminação de doenças que podem ser prevenidas com vacinas.

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Além das vacinas obrigatórias para crianças, adolescentes também devem aproveitar o momento para atualizar imunizações importantes, como a do HPV, que previne o câncer do colo do útero e outros tipos de doenças relacionadas ao papilomavírus humano. Os pais e responsáveis devem se dirigir à unidade de saúde mais próxima de sua residência, levando a carteira de vacinação para a devida conferência e atualização. 

Secom/PMG

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Saúde

Exame para detectar doença rara em recém-nascido torna-se obrigatório

Teste deverá ser feito nas redes pública e privada de saúde.

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O exame clínico para identificar malformações dos dedos grandes dos pés típicos na Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP), em recém-nascidos, passa a ser obrigatório durante a triagem neonatal nas redes pública e privada de saúde com cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).

É o que estabelece a Lei nº 15.094, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (9), em Brasília. O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no fim de 2024.

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A FOP, também conhecida como Miosite Ossificante Progressiva, é uma doença rara, de causa genética, incurável e com incidência em uma em cada dois milhões de pessoas.

Atualmente, estima-se que cerca de quatro mil pessoas no mundo convivem com o problema. A condição se caracteriza pela formação de ossos em músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos de forma progressiva, restringindo movimentos e podendo levar o paciente à imobilidade permanente.

Osssificação

O processo de ossificação geralmente é perceptível na primeira infância (0 a 5 anos), afetando os movimentos de pescoço, ombros e membros. Os pacientes podem ter dificuldade para respirar, abrir a boca e até para se alimentar.

Pessoas com FOP nascem com o dedo maior do pé (hálux) malformado bilateralmente, sendo que aproximadamente 50% também têm polegares malformados. Esse é um sinal importante para a doença e especialmente útil no exame do recém-nascido.

Outros sinais congênitos incluem má formação da parte superior da coluna vertebral (vértebras cervicais) e um colo do fêmur anormalmente curto e grosso. A FOP não tem cura, os cuidados multiprofissionais e alguns medicamentos são oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem amenizar os sinais, sintomas e inflamações.

Por ser doença rara, a assistência especializada para as crianças e adolescentes com diagnóstico de FOP é realizada em hospitais-escola ou universitários, com tratamento terapêutico ou reabilitador, conforme a necessidade de cada caso, incluindo os Centros Especializados em Reabilitação, presentes em todos os estados.

O tratamento atual é baseado no uso de corticoides e anti-inflamatórios na fase aguda da doença, a fim de limitar o processo inflamatório.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

Risco de pandemia é baixo e medida tem caráter preventivo.

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Crédito: Rovena Rosa/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes.”

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De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

“No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, metapneumovírus humano (HMPV), infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês.”

“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, completou a nota.

A pasta voltou a incentivar a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe ou influenza – sobretudo entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

De acordo com o ministério, as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação.

A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus.

Entenda

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

“É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, destacou a pasta.

A vigilância do HMPV é feita através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que monitoram a circulação de diversos patógenos respiratórios no país.

Agência Brasil

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