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Saúde

Hospital universitário do Rio ganha centro de reabilitação pós-covid-19

Inicialmente serão atendidos no local 50 pacientes por semana

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Foto: Reprodução

O Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ganhou um centro de reabilitação multidisciplinar pós-covid-19, que atenderá, por semana, a cerca de 300 pacientes. Inicialmente, serão atendidos 50 pacientes por semana.

Segundo o coordenador de Assistência Médica do hospital, Rui de Teófilo e Figueiredo Filho, o centro foi criado para atender à demanda de pacientes que permanecem com alguns sintomas após a recuperação inicial da doença, o que é bem comum de acontecer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em torno de 10% dos pacientes apresentam, em algum momento, sintomatologia crônica após a recuperação inicial do quadro de infecção.

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“E o que a gente vê na prática é que, quando são considerados só os pacientes que ficam mais tempo em unidade intensiva ou que ficam intubados por longo período, essa estatística cresce ainda mais”, afirmou o médico. Para o governador fluminense, Cláudio Castro, o tratamento das pessoas impactadas com sequelas da covid-19 é “mais um desafio de saúde pública”. O centro tem a missão de atender melhor a população. “Estamos aprendendo com a pandemia e adequando os serviços”, afirmou Castro.

O centro de reabilitação do Hupe vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A equipe reúne clínicos, pneumologistas, cardiologistas, neurologistas, fisioterapeutas, enfermeiros, assistente social, psicólogos, entre outros profissionais. Rui Figueiredo Filho informou que a marcação é feita por meio do Sistema de Regulação. “Os pacientes são encaminhados de diversas partes do estado. Não é um ambulatório exclusivo para pacientes do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Na verdade, esses pacientes vêm naturalmente, pelo Sistema de Regulação”.

Segundo o médico, é comum observar, nos pacientes que ficam muito tempo intubados quadros de desnutrição severa, de redução da massa e da força muscular, distúrbios neurológicos e cognitivos, distúrbios de memória e, eventualmente feridas crônicas na região do sacro e do cóccix e nos tornozelos. “São várias as demandas que podem ocorrer após a recuperação inicial do quadro infeccioso”, disse Figueiredo Filho.

Atividades de pesquisa

O fato de estar inserido em um complexo universitário permite também a realização de atividades científicas. O grupo que vai trabalhar no centro de reabilitação fará coleta de dados e produção de conhecimento. Por ser uma doença nova, ainda não se sabe quais são seus efeitos no longo prazo, destacou o médico. “Além da parte assistencial, esperamos poder responder a uma série de perguntas relacionadas à evolução da sindrome pós-covid”, disse Figueiredo Filho. Outra meta é dar os melhores tratamentos para esses doentes, acrescentou.

O novo centro tem como objetivo reintroduzir os pacientes nas suas atividades do dia a dia no menor tempo possível. Todos os pacientes passarão por uma triagem da enfermagem, seguida de consulta com clínico geral, avaliação de fisioterapia motora e respiratória e conversa com assistente social. Após esse primeiro atendimento, os pacientes serão encaminhados, se necessário, para consultas com especialistas.

O diretor do Hupe, Ronaldo Damião, disse que são considerados com síndrome pós-covid os pacientes que continuam com sintomas respiratórios ou problemas de ansiedade e depressão depois de três meses da fase aguda da doença. Ele informou que, no Brasil, os pacientes que ficaram com sequelas graves seriam mais de 1,6 milhão de pessoas, das quais cerca de 85 mil somente no território fluminense, sendo 35 mil na capital do estado.

Uma ex-paciente do Hupe, Jesica Santos, de 34 anos, grávida de 36 semanas, passou dez dias internada com covid-19 e agora voltou a buscar atendimento para vários desconfortos. O caso de Jesica, que perdeu tios e primos para a doença, está sendo investigado porque, segundo os pesquisadores, é preciso diferenciar as sequelas do ataque direto do coronavírus daquelas decorrentes da inflamação generalizada.

Para o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, a unidade poderá servir de referência no tratamento pós-covid-19 para outros locais.

Agência Brasil

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Saúde

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

Outros 2.345 óbitos estão sendo investigados.

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O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses. 

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

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A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina. 

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

arte dengue
Texto e Arte / Agência Brasil

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Saúde

Agevisa-PB publica Nota que determina apreensão de dispositivos eletrônicos para fumar

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Foto: Pixabay/ilustração

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) publicou, na página 15 do Diário Oficial do Poder Executivo, edição desta terça-feira (23), a Nota Técnica nº 02/2024 determinando a apreensão, pelos órgãos de Inspeção Sanitária, dos dispositivos eletrônicos para fumar, e seus insumos, que estejam sendo comercializados e utilizados na Paraíba.

A iniciativa seguiu a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, anunciada na sexta-feira (19), de atualizar as disposições da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2009/Anvisa, reafirmando a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, em todo o Brasil.

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De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Geraldo Moreira, a proibição dos cigarros eletrônicos, agora renovada e reafirmada pela Anvisa, se deve à completa inexistência de estudos científicos que comprovem a mínima segurança no uso desses dispositivos, que podem oferecer graves riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Tal como os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos contêm inúmeras substâncias que causam danos extremos ao organismo humano e que podem levar os usuários, inclusive, à morte”, explicou. E acrescentou: “A proibição expressa na RDC 46/2009, reforçada pelas demais normativas correlatas, alcança não somente os cigarros eletrônicos, mas também os seus acessórios e refis, e ainda, o ingresso, no País, de dispositivos eletrônicos para fumar trazidos por viajantes, por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada, que é aquela em que o viajante carrega a bagagem consigo e no mesmo meio de transporte em que viaja”.

Mesmo não havendo proibição expressa do uso pessoal dos cigarros eletrônicos, Geraldo Moreira observou: “As pessoas não são proibidas de fumar cigarros convencionais ou eletrônicos. Mas elas devem ter consciência de que esses produtos são prejudiciais à saúde do usuário e das pessoas à sua volta, e de que o uso de dispositivos ilegais corresponde a uma atitude incorreta e reprovável”.

Apesar de não ser proibido o uso individual de cigarros eletrônicos, o uso desses dispositivos não pode ocorrer em qualquer ambiente, pois há regras claras, de âmbito nacional e estadual, que proíbem o uso de produtos derivados do fumo, incluindo os cigarros eletrônicos, em ambientes de uso coletivo. Dentre as normativas que tratam do tema estão a Lei 9.294/1996, que restringe o uso e a propaganda de produtos fumígenos no Brasil, e a Lei 8.958/2009, ampliada pela Lei nº 12.351/2022, que acrescentou o parágrafo 4º ao artigo 2º para vedar o uso dos cigarros eletrônicos e produtos similares em recintos públicos e privados de uso coletivo em todo o território paraibano.

Ação permanente – Conforme Geraldo Moreira, a Agevisa, em conjunto com o Ministério Público e demais órgãos parceiros da Vigilância Sanitária Estadual, está sempre atenta ao cumprimento da proibição dos cigarros eletrônicos, realizando blitzen e orientando seus inspetores sanitários, assim como os profissionais das Vigilâncias Sanitárias municipais, no sentido da apreensão desses produtos, quando encontrados, assim como da responsabilização dos infratores.

O diretor da Agevisa ressaltou que a denúncia da venda ilegal dos cigarros eletrônicos também é dever de todas as pessoas no exercício do seu direito de contribuir para a proteção e o fortalecimento da saúde pública, considerando que os riscos e os danos provocados pelos cigarros eletrônicos são equivalentes ou piores do que aqueles causados pelos produtos convencionais derivados do fumo. “Para denunciar, as pessoas devem se reportar às Vigilâncias Sanitárias Municipais e/ou à Agevisa, indicando o nome e o endereço do estabelecimento onde haja a infração, sendo-lhes garantido o sigilo absoluto de suas identidades, nos termos da legislação vigente”, observou.

Secom

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Saúde

Prefeitura de Guarabira transfere Castramóvel para o Complexo Municipal de Saúde

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A unidade móvel do Castramóvel, destinada à castração de animais foi transferida para o Complexo Municipal de Saúde em Guarabira. 

A integração do Castramóvel ao Complexo de Saúde representa uma ampliação significativa dos serviços oferecidos no local, além de contribuir para o controle populacional de animais. O Castramóvel no Complexo de Saúde traz consigo uma série de benefícios adicionais, a castração é uma medida fundamental para a saúde dos animais prevenindo doenças e comportamentos. Com essa medida, a Prefeitura reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e o cuidado, proporcionando maior comodidade e facilidade de acesso aos serviços essenciais, mas também promovendo o bem-estar animal reforçando o compromisso com a proteção e o cuidado da sociedade.

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Essa iniciativa, é mais um avanço na busca por uma cidade mais inclusiva  e preparada para atender às necessidades de todos os seus cidadãos. Destacando como um exemplo concreto com a gestão pública da cidade, a inovação e o aprimoramento dos serviços ofertados à população. 

Codecom

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