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Saúde

Paraíba atinge 90% de cobertura vacinal contra influenza e se torna o segundo estado a atingir a meta no Brasil

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A Paraíba atingiu, nesta sexta-feira (7), a meta de vacinação de influenza para os grupos prioritários. O estado foi o segundo do Brasil a alcançar a cobertura de 90% prevista pelo Programa Nacional de Imunizações. Até o momento, 180 dos 223 municípios paraibanos atingiram a cobertura vacinal. A recomendação para as localidades que ainda não alcançaram a meta é intensificar as ações de vacinação para a população.

A 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza foi iniciada em 10 de abril e se estendeu até o dia 30 de junho. Até o momento, o estado da Paraíba encontra-se com um total de 1.448.524 doses aplicadas. Deste total, 1.014.384 doses contemplaram os grupos prioritários (crianças, gestantes, puérperas, trabalhador da saúde, indígenas, idosos e professores). O público-alvo na Paraíba foi calculado em 1.522.325 pessoas. Em primeiro lugar na cobertura da Campanha ficou o estado do Amapá (98,34%) e em terceiro Pernambuco (70,98%).

O secretário de Saúde, Jhony Bezerra, destaca que a Paraíba tem ampliado as ações de imunização como medida de saúde com foco na prevenção. “O programa Vacina Mais Paraíba, lançado em julho de 2022, ampliou as ações de fomento à vacinação com capacitações, incentivo financeiro aos municípios que mais vacinam e o acompanhamento dentro das salas de vacina do estado, identificando as fragilidades e trabalhando para resolver as demandas que poderiam minimizar o alcance das altas coberturas vacinais na Paraíba. Ano passado, inclusive, fomos o primeiro estado a alcançar a meta de vacinação contra poliomielite. Com a vacina, a população fica protegida contra várias doenças e isso facilita também o trabalho dos profissionais, garantindo que as vagas em nossas unidades serão direcionadas ao tratamento de outras patologias”, lembra.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, a vacinação é uma medida de proteção segura que garante a saúde por meio da prevenção de doenças ou do controle da evolução destas para casos graves e óbitos. “Precisamos acreditar nas vacinas para que elas possam, uma vez aplicadas, fazer o trabalho de garantir a saúde das pessoas. Os municípios devem continuar aplicando as doses e cadastrando os dados na plataforma do sistema de Informações do PNI (SI-PNI) para que tenhamos o controle das localidades que atingiram a meta contra influenza”, afirmou.

Os municípios que mais vacinaram a população contra influenza foram Cuité de Mamanguape (114,64%), Algodão de Jandaíra (122,22%), Itaporanga (111,82%), Mulungu (111,13%) e Manaíra (110,78%). Dos 43 municípios que não atingiram as metas, os que tem menores coberturas são Sapé (50,72%), São Bento (53,87%), São José do Bonfim (58,99%), Riachão do Poço (64,46) e Livramento (65,93%).

Secom

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Saúde

Guarabira: Autismo Amor Infinito realiza ações da Campanha Setembro Amarelo

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Foto: Divulgação/Instituto Autismo Amor Infinito

O Instituto Autismo Amor Infinito, em Guarabira, realizou na noite da sexta-feira, 27/9, atividades relacionadas à Campanha Setembro Amarelo; mês de conscientização sobre a saúde mental e contra o suicídio.

Convidados pelo instituto, a psicóloga/professora Laís Mirella, da Faculdade EESAP, e seus alunos do curso de psicologia –, articularam rodas de conversas e dinâmicas sobre a importância da campanha setembro amarelo. Assim sendo, uma turma de estudantes ficou responsável de interagir com os pais e a outra turma, com a criançada.

O evento aconteceu na sede do instituto, localizada na Rua Abdon Paiva, no bairro Esplanada. A atual Diretora-presidente é Maria do Socorro (Corrinha).

As informações são da vice-presidente da entidade, Ercília Lira.

Para maiores detalhes e contato do Instituto Autismo Amor Infinito, clique AQUI

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Saúde

Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

Resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

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Imagem: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.

Brasília-DF, 10.11.2023, Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Fachada do Prédio da Agência de Vigilância Sanitária ANVISA, em Brasília. Foto:  Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Entenda

Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”

Agência Brasil

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Saúde

Cidade no Brasil inaugura farmácia de plantas medicinais; confira

Projeto capacita pequenos produtores para plantio de ervas medicinais.

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Foto: Lavanda - por Pixabay/ ilustração

Com objetivo de democratizar o acesso a plantas medicinais e à fitoterapia (forma de tratamento que utiliza ervas medicinais para tratar e prevenir doenças), foi inaugurada a primeira Farmácia Viva de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa é fruto do projeto Farmacopeia Mari’ká, realizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), ligada à prefeitura, e pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

Cerca de 30 espécies de plantas medicinais são cultivadas em 4 mil metros quadrados, na Fazenda Nossa Senhora do Amparo, da Codemar. Além da produção de medicamentos, a iniciativa promove a qualificação de pequenos produtores rurais para o plantio dessas ervas.

“Com a Farmácia Viva, pretendemos promover a saúde para a população, mas também a geração de renda para os produtores. O próprio projeto vai fornecer mudas das plantas certificadas aos agricultores associados e comprar a produção deles para processar”, explica o professor de Agronomia da UFRRJ e coordenador do Farmacopeia Mari’ká, João Araújo.

A partir dos conhecimentos tradicionais das plantas nativas, são produzidos remédios com fungos medicinais e óleos essenciais para loções repelentes, e até mesmo medicamentos para animais de estimação. “Temos também no escopo do Farmacopeia Mari’ká a produção voltada para a área animal, sobretudo os pets, que hoje fica completamente desassistida quando se fala em medicamentos naturais”. 

Todos os produtos desenvolvidos dentro do projeto são gratuitos e aqueles que não exigem receita médica já são distribuídos, como chás, xaropes de guaco e loções repelentes de citronela. “Os demais produtos estão sendo produzidos, mas serão distribuídos a partir das orientações do farmacêutico do projeto e da Secretaria de Saúde do município”, informou o coordenador à Agência Brasil. 

De acordo com a prefeitura, a distribuição não ocorre em grande escala, mas em feiras e palestras. “São produzidos sabonetes líquidos, óleos essenciais, spray de citronela e álcool gel aromatizado, entre outros produtos. A distribuição dos produtos está prevista para o fim do ano em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), como um serviço fitoterápico e com acompanhamento farmacêutico”.

Segundo o professor Araújo, o município foi escolhido por já ter ações nas áreas de agroecologia, agricultura, renda, desenvolvimento social e produção local de alimentos. “Temos nesse projeto uma estratégia de melhoria da qualidade de vida da população e a geração de renda para além dos royalties de petróleo que Maricá já recebe, então estamos preparando a cidade para uma economia local, regional e sustentável no futuro”, disse. A ideia é que o projeto sirva de modelo para cidades de outras regiões brasileiras.

 Araújo informou que a Farmácia Viva está em processo de finalização, com apresentação aos agentes de saúde de Maricá e de municípios vizinhos, por meio de treinamentos para médicos e veterinários. Concluída essa etapa, a Fazenda Nossa Senhora do Amparo será preparada para receber farmacêuticos e a população.

*Colaborou repórter Cristiane Ribeiro do Radiojornalismo da EBC

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Agência Brasil

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