A Campanha de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade foi prorrogada até 30 de novembro. O prazo inicial, que seria até esta sexta-feira (29), foi ampliado na perspectiva de elevar e homogeneizar as coberturas vacinais, para que estas fiquem em conformidade com os indicadores definidos para cada vacina. A campanha foi iniciada para aumentar as coberturas e diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis (que podem ser evitadas com a vacinação).
Ao todo, são 18 vacinas ofertadas que fazem parte do calendário vacinal da criança e do adolescente e estão disponíveis em todos os postos nos 223 municípios paraibanos. A meta de cobertura vacinal é de 90% para BCG e Rotavírus e 95% para as demais, mas até o mês de setembro, as coberturas de 2021 estão abaixo de 70%. A vacina BCG tem 51,62% de cobertura, Rotavírus Humano tem 66,18%, Meningocócita C tem 64,93%, Pentavalente tem 66,24%, Pneumocócita tem 69,76%, Pólio tem 65,36%, Febre Amarela tem 44,78%, Hepatite A tem 58,55%, Tríplice Viral D1 tem 68,04%, Tríplice Viral D2 tem 40,95%. As vacinas contra HPV e a Meningo ACWY são as com menores coberturas, com 7,1% e 6%, respectivamente.
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A chefe do Núcleo de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Isiane Queiroga, explica que atualizar as vacinas da caderneta das crianças e adolescentes menores de 15 anos é uma questão de saúde pública. “É preciso evitar o aparecimento de casos de doenças como sarampo, que estava em eliminação e voltou a apresentar registros. O sarampo é grave, altamente contagioso e tem uma letalidade considerável, sobretudo nesses grupos etários”, destaca.
A manutenção da Campanha de Multivacinação é uma ampliação de esforços no sentido de desenvolver estratégias que visem melhorar o desempenho da vacinação da população-alvo, alcançando os níveis seguros de imunização com o objetivo único de manter a população protegida.
Candidato a prefeito de Guarabira, Raniery Paulino (Republicanos) compareceu, nesta terça-feira, 17, à 2ª Delegacia Distrital da cidade e prestou B.O. (Boletim de Ocorrência) em desfavor de Camila Toscano (PSDB) para que a parlamentar prove o que classifica de “injúrias, calúnias e difamações” contra sua pessoa.
Em comício do grupo de situação realizado no Bairro do Cordeiro, Camila acusou Raniery de ter chamado sua mãe, Léa Toscano (também candidata a prefeita) de “espantalho” durante a campanha eleitoral deste ano em Guarabira.
A deputada, ainda durante o evento político, fez outras acusações, dizendo que seu adversário nunca trabalhou e nem trouxe nada para Guarabira. No B.O., Raniery informou que lhe fora imputado o crime de “etarismo” (descriminar pessoa idosa), o que não é verdade.
As declarações da parlamentar tucana repercutiram exaustivamente nas redes sociais, em sites e blogs de notícias da Paraíba, numa tentativa clara de difamar a imagem de Raniery Paulino enquanto candidato a prefeito no pleito deste ano em Guarabira.
No B.O. prestado na Polícia Civil, Raniery Paulino nega ter chamado Léa de espantalho e pede que a autoridade policial investigue a prática de “injúria, calúnia e difamação” cometida por Camila, punindo a deputada na forma da lei, sobretudo nesse período eleitoral.
Os estudantes dos cursos técnicos de Agroecologia, Informática e Análises Clínicas da ECIT Dom Marcelo Carvalheira, da cidade de Guarabira, no Brejo paraibano, estão desenvolvendo o projeto “Hidroponia na escola: cultivando o futuro”. O principal objetivo do projeto é trabalhar a educação ambiental por meio da reutilização de água e equipamentos para construção da horta e fornecimento de itens para a merenda escolar.
De acordo com o professor da disciplina de Sistema de Produção Vegetal e coordenador do projeto, Marcus Aurélio Duarte Silva, toda a água utilizada na horta são dos ares-condicionados instalados na escola, encanados para uma caixa de 500 litros que também foi reaproveitada para o projeto. São utilizados ainda cano PVC, telhas e lona dupla face para construção de toda a estrutura da horta.
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O sistema de abastecimento da água é feito por meio de uma bomba que foi reaproveitada de uma máquina de lavar roupa, que bombeia a água até as três etapas do plantio. O sistema é interligado a um time que dispara a cada 15 minutos para irrigação de toda a estrutura, das 5h da manhã até as 18h, todos os dias, e à noite é totalmente desligado.
O professor Marcus Silva explica que a água que fica armazenada na caixa é monitorada a quantidade de sais e pureza. Depois disso, a água é enriquecida com nutrientes e fertilizantes minerais apropriados para cada etapa do cultivo.
“Essa água passa pelas três etapas do processo de crescimento das plantas, que é a maternidade onde são iniciados com o plantio e a germinação das sementes apropriadas para a hidroponia, a parte de berçário, onde as plantas começam a desenvolver e, por fim, a parte de crescimento da planta chamado de “engorda” até a colheita. O produto que foi plantado foi a alface que vai levar em média 45 dias para ser colhida. A cada três dias os estudantes fazem o monitoramento dos nutrientes da água e se caso faltar energia também pode prejudicar a distribuição por toda a estrutura. E assim passam por esse processo de ensino aprendizagem, principalmente da reutilização de água e consumo consciente”, explicou o professor.
O projeto foi implantado há uma semana e a expectativa é em 45 dias fazer a colheita das primeiras alfaces. Também estão previstos para serem plantados: coentro, tomate cereja, morango, couve e couve-flor.
Veja fotos do projeto
O que são as ECIT
ECIT – Escola Cidadã Integral Técnica, um modelo de escola que integra o Programa de Educação Integral da Paraíba. As ECITs são caracterizadas por:
Gestão democrática e participativa
Integração de cursos técnicos ao ensino médio
Oferta de dois diplomas aos alunos: um de conclusão do ensino médio e outro de curso técnico
Disciplinas empreendedoras que aproximam os alunos da realidade comunitária e do mundo do trabalho
A inclusão de cursos técnicos na educação pública da Paraíba visa qualificar os alunos profissionalmente e avançar na sua formação acadêmica.
Assim, as Escolas Cidadãs Integrais Técnicas do Estado da Paraíba, conhecidas pela sigla ECIT, surgem com essa inspiração e buscam encarar e solucionar alguns dos muitos desafios colocados ao Ensino Médio Técnico no Brasil.