Conecte-se conosco

Saúde

Maternidade: Mulher precisa de no mínimo sete consultas ao longo da gestação

Publicados

em

A indicação do “positivo” em um exame que identifica a gestação traz uma série de mudanças para vida de uma família e, principalmente, para vida da mulher que durante nove meses de gestação estará formando um novo ser dentro de si. Diante desse cenário, vale ressaltar que o que a futura mamãe faz ou deixa de fazer durante este período tem um grande impacto na saúde do bebê. Por isso, é importante que a mulher passe por um acompanhamento que estabeleça cuidados com a alimentação, pele, exames e consultas de rotina.

Alexandre Almeida

Anúncio


Tudo isso é garantido por meio do pré-natal que, conforme explica o coordenador da Neonatologia e Pediatra do Hospital Hapvida, em João Pessoa, Alexandre Almeida, nada mais é que “uma assistência médica, de enfermagem e muitas vezes multidisciplinar, prestada a gestantes durante os nove meses de gestação, visando o monitoramento e cuidado da saúde da mãe e do bebê”. O Ministério da Saúde recomenda no mínimo sete consultas ao longo dos nove meses de gestação para que assim se obtenha um pré-natal adequado.

De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado em 2018 pela Federação Estadual de Indústrias, um terço das gestantes brasileiras que tiveram bebê em 2016 não teve acesso ao pré-natal adequado. Esse número equivale a 1 milhão dos partos realizados naquele ano.

Diante desses números, o neonatologista explica que o pré-natal precisa ser iniciado a partir do descobrimento da gravidez. “A realização do pré-natal é indispensável para que haja um monitoramento da saúde, para informações, prevenção e tratamento de possíveis doenças. Além disso, é fundamental para os cuidados com a mãe e o bebê”, afirma o médico.

Apesar de os cuidados serem, de certo modo, simples, o médico alerta que a mulher que deixa de realizar o pré-natal está sujeita a viver as consequências dessa falta de rotina médica que vai desde a falta de informações importantes a graves doenças. “A gestante que deixa de fazer o pré-natal pode sofrer com a falta de informação adequada, perda de monitoramento e intervenção precoce nos problemas, agravo de doenças preexistente, falta de vacinação, não prevenção de doenças, trabalho de parto prematuro, transmissão vertical de doenças e riscos de graves problemas para gestantes e bebês”, finaliza o médico.

Exames – O coordenador de neonatologia elenca alguns dos exames que são imprescindíveis para a fase do pré-natal. “A lista é grande, mas basicamente temos exames como hemograma, glicemia, tipagem sanguínea, sorologias, ultrassonografias, sumário de urina, urocultura, exame de fezes, bacterioscopia e citologia oncótica. Porém, como nenhuma gestação é um padrão existem alguns exames que se tornam específicos de acordo com o histórico de cada gestante”, ressalta Alexandre.

Além dos exames de rotina, as gestantes precisam estar atentas à qualidade da alimentação ingerida nessa fase. “Comer saudável é a regra, observando uma dieta que promova a curva de ganho de peso adequado para mãe e o feto. Suplementação de vitamina e dieta balanceada são ajustadas por médico, enfermeiros e nutricionistas. Lembrando que é preciso evitar o consumo de álcool”, alerta o especialista.

Cuidados com a pele – Os cuidados devem ser estendidos também com a pele. Afinal, essa é uma fase em que a aparência física da mulher muda bastante. Nesse contexto o médico explica que um aliado das gestantes deve ser o protetor solar. “Ele serve para evitar e prevenir manchas na pele e melasma, tão comuns no período gestacional”, explica Alexandre.

Outros cuidados com a pele são os que têm o intuito de prevenir estrias, celulites e varizes. Nesse quesito, a recomendação é buscar manter o peso adequado. Exercícios físicos só devem ser praticados sob recomendação médica e o uso de hidratantes e limpeza de pele são liberados. Porém, alguns tratamentos para cabelo podem ser contraindicados por obstetras.

Assessoria

Rate this post
Anúncio


Saúde

Agevisa-PB publica Nota que determina apreensão de dispositivos eletrônicos para fumar

Publicados

em

Foto: Pixabay/ilustração

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) publicou, na página 15 do Diário Oficial do Poder Executivo, edição desta terça-feira (23), a Nota Técnica nº 02/2024 determinando a apreensão, pelos órgãos de Inspeção Sanitária, dos dispositivos eletrônicos para fumar, e seus insumos, que estejam sendo comercializados e utilizados na Paraíba.

A iniciativa seguiu a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, anunciada na sexta-feira (19), de atualizar as disposições da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2009/Anvisa, reafirmando a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, em todo o Brasil.

Anúncio


De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Geraldo Moreira, a proibição dos cigarros eletrônicos, agora renovada e reafirmada pela Anvisa, se deve à completa inexistência de estudos científicos que comprovem a mínima segurança no uso desses dispositivos, que podem oferecer graves riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

“Tal como os cigarros convencionais, os cigarros eletrônicos contêm inúmeras substâncias que causam danos extremos ao organismo humano e que podem levar os usuários, inclusive, à morte”, explicou. E acrescentou: “A proibição expressa na RDC 46/2009, reforçada pelas demais normativas correlatas, alcança não somente os cigarros eletrônicos, mas também os seus acessórios e refis, e ainda, o ingresso, no País, de dispositivos eletrônicos para fumar trazidos por viajantes, por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada, que é aquela em que o viajante carrega a bagagem consigo e no mesmo meio de transporte em que viaja”.

Mesmo não havendo proibição expressa do uso pessoal dos cigarros eletrônicos, Geraldo Moreira observou: “As pessoas não são proibidas de fumar cigarros convencionais ou eletrônicos. Mas elas devem ter consciência de que esses produtos são prejudiciais à saúde do usuário e das pessoas à sua volta, e de que o uso de dispositivos ilegais corresponde a uma atitude incorreta e reprovável”.

Apesar de não ser proibido o uso individual de cigarros eletrônicos, o uso desses dispositivos não pode ocorrer em qualquer ambiente, pois há regras claras, de âmbito nacional e estadual, que proíbem o uso de produtos derivados do fumo, incluindo os cigarros eletrônicos, em ambientes de uso coletivo. Dentre as normativas que tratam do tema estão a Lei 9.294/1996, que restringe o uso e a propaganda de produtos fumígenos no Brasil, e a Lei 8.958/2009, ampliada pela Lei nº 12.351/2022, que acrescentou o parágrafo 4º ao artigo 2º para vedar o uso dos cigarros eletrônicos e produtos similares em recintos públicos e privados de uso coletivo em todo o território paraibano.

Ação permanente – Conforme Geraldo Moreira, a Agevisa, em conjunto com o Ministério Público e demais órgãos parceiros da Vigilância Sanitária Estadual, está sempre atenta ao cumprimento da proibição dos cigarros eletrônicos, realizando blitzen e orientando seus inspetores sanitários, assim como os profissionais das Vigilâncias Sanitárias municipais, no sentido da apreensão desses produtos, quando encontrados, assim como da responsabilização dos infratores.

O diretor da Agevisa ressaltou que a denúncia da venda ilegal dos cigarros eletrônicos também é dever de todas as pessoas no exercício do seu direito de contribuir para a proteção e o fortalecimento da saúde pública, considerando que os riscos e os danos provocados pelos cigarros eletrônicos são equivalentes ou piores do que aqueles causados pelos produtos convencionais derivados do fumo. “Para denunciar, as pessoas devem se reportar às Vigilâncias Sanitárias Municipais e/ou à Agevisa, indicando o nome e o endereço do estabelecimento onde haja a infração, sendo-lhes garantido o sigilo absoluto de suas identidades, nos termos da legislação vigente”, observou.

Secom

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Saúde

Prefeitura de Guarabira transfere Castramóvel para o Complexo Municipal de Saúde

Publicados

em

A unidade móvel do Castramóvel, destinada à castração de animais foi transferida para o Complexo Municipal de Saúde em Guarabira. 

A integração do Castramóvel ao Complexo de Saúde representa uma ampliação significativa dos serviços oferecidos no local, além de contribuir para o controle populacional de animais. O Castramóvel no Complexo de Saúde traz consigo uma série de benefícios adicionais, a castração é uma medida fundamental para a saúde dos animais prevenindo doenças e comportamentos. Com essa medida, a Prefeitura reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e o cuidado, proporcionando maior comodidade e facilidade de acesso aos serviços essenciais, mas também promovendo o bem-estar animal reforçando o compromisso com a proteção e o cuidado da sociedade.

Anúncio


Essa iniciativa, é mais um avanço na busca por uma cidade mais inclusiva  e preparada para atender às necessidades de todos os seus cidadãos. Destacando como um exemplo concreto com a gestão pública da cidade, a inovação e o aprimoramento dos serviços ofertados à população. 

Codecom

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Saúde

Vigilância Ambiental informa novo levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti, em Guarabira

Publicados

em

A Secretaria Municipal de Saúde de Guarabira, por meio de sua Coordenação de Vigilância Ambiental, informou nesta segunda-feira, 15/4, os resultados do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti).

Segundo o coordenador da pasta, Antônio Sivaldo, o levantamento foi realizado pelos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) no período de 01 a 05 de abril de 2024, abrangendo três estratos em todas as localidades urbanas do município. No total, foram realizadas 1.340 inspeções em imóveis, dos quais foram encontrados 9 focos em 2.500 depósitos examinados, resultando em um Índice de Infestação Predial (IIP) para Aedes Aegypti de 0,7% e um Índice de Breteau de 0,8%, ambos classificando o município como de baixo risco.

Anúncio


Para Sivaldo, em comparação com o índice de infestação do 1º LIRAa realizado em janeiro, houve uma pequena diminuição de 0,8% para 0,7%, o que é de grande importância, uma vez que estamos no período sazonal do mosquito, considerado o período de maior proliferação das arboviroses. “Isso mostra que as ações de prevenção e controle realizadas pela nossa equipe estão surtindo efeito”, concluiu o coordenador. 

É importante lembrar que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices de infestação predial inferiores a 1% são satisfatórios, índices entre 1% e 3,9% indicam situação de alerta para o município, e resultados acima de 5% representam risco de surto.

Focos positivos – Os locais da inspeção onde foram encontrados focos de larvas do mosquito, posteriormente examinados e comprovados pelo laboratório entomológico da 2ª Gerência Regional de Saúde, são os seguintes: bairro João Cassimiro (01 foco), bairro Bela Vista (02 focos), bairro Assis Chateaubriand (01 foco), bairro Antônio de Freitas (01 foco), bairro Nordeste I (02 focos) e bairro Nações (04 focos).

Boletim – O novo boletim informativo de casos de arboviroses em Guarabira, período de 1º de janeiro a 15 de abril, conforme dados informados pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica, traz os seguintes resultados: casos de Dengue: notificados (86), confirmados (08), em investigação (71) descartados (07). Em relação aos casos de Chikungunya: notificados (13), confirmados (02), em investigação (07), descartados (4). Zika segue sem nenhum caso.

Codecom

Rate this post
Anúncio


Continue lendo
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio

Mais Lidas