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Saúde

COMPORTAMENTO: Quando o trabalho vira doença

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Pixabay

Ao reconhecer os sintomas da síndrome Burnout como um novo distúrbio psiquiátrico, a OMS lança um alerta contra os excessos na vida profissional.

O termo “burnout” ainda não é popular, mas seus sintomas são bem conhecidos na vida contemporânea. Por isso, a inclusão dessa síndrome na revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciada na segunda-feira 27, se fez necessária. Por estar fora até agora, ficava difícil estabelecer diagnósticos, tratamentos, pesquisas e até decisões judiciais relacionadas ao distúrbio. O documento começa a valer a partir de 2022.

Resultado do estresse crônico no trabalho, a síndrome de burnout não é uma doença, no sentido clássico, mas um conjunto de sintomas cujas características são a “sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a trabalho e à eficiência profissional”, informa a OMS. O mal é desencadeado por uma mescla de fatores internos, como personalidade, e externos, como ambiente profissional, que tornado tóxico, deixa de ser fonte de subsistência e autonomia, para se transformar em um fator de comprometimento da saúde.

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Foi o que aconteceu com Jenifer Guimarães, de 28 anos. Durante seis anos ela ocupou um cargo de liderança em uma grande livraria paulistana. Com a crise econômica, veio a demissão de funcionários. Os que ficaram acabaram sobrecarregados. No ano e meio posterior, ela sentiu os primeiros sintomas, como negligência das próprias necessidades, isolamento social e mudança de comportamento. “Eu ignorava, achava que era cansaço, até que um dia estava no ônibus e não sabia onde descer”, diz ela. Era o apagão, denominação da última fase da síndrome. Em tratamento, Jenifer passa por sessões de psicoterapia, toma medicamentos psiquiátricos e, claro, trocou de emprego.

É um caso comum. De acordo com Wagner Gattaz, psiquiatria da Medicina da USP, as pesquisas recentes mostram que o burnout atinge 27 milhões de brasileiros (13% da população). Nas empresas, as variações são amplas, indo de 5% a 35%, de acordo com o departamento ou função. “Quando os funcionários estão doentes, a produtividade cai e os reajustes dos planos de saúde ficam cada vez mais altos”, diz. Há quatro anos ele dá consultoria para empresas, que descobriram que podem economizar até 500% a cada ano em seus planos empresariais com diagnósticos precoces do novo distúrbio.

Fonte: Istoe

 

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Saúde

Opera Paraíba realiza mais de 700 cirurgias em 13 cidades paraibanas

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O programa Opera Paraíba, criado pelo Governo do Estado para agilizar o acesso às cirurgias eletivas, esteve em 13 municípios das três macrorregiões de saúde do estado, nesse fim de semana. Da sexta-feira (15) até esse domingo (17), foram ofertadas 714 cirurgias. Os procedimentos foram nas especialidades de cirurgia-geral, ginecológica, oftalmológica e pediátrica.

Na cidade de São Bento, o programa realizou, pela primeira vez, cirurgias através do Opera Paraíba. Foram oferecidas 150 cirurgias de catarata. A aposentada Rita Petrolina, de 72 anos, foi uma das beneficiadas e conta que já não conseguia fazer bem os trabalhos diários. “Em casa, eu já estava com dificuldade para fazer minhas coisas por conta da vista, aí já fiz cirurgia em um olho e agora estou fazendo no outro, para ficar cem por cento”, lembrou.

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O Hospital Regional de Cajazeiras também recebeu a equipe itinerante do programa e ofereceu, em dois dias, 240 cirurgias de catarata. Ainda no Sertão, na cidade de Catolé do Rocha, o Opera contemplou 75 pessoas com cirurgias gerais.

Em Campina Grande, o Hospital de Clínicas realizou, por meio do programa, 40 procedimentos pediátricos, de hérnia e fimose. O Opera também esteve em Patos, Sousa, Santa Luzia, Itabaiana, Monteiro, Queimadas, João Pessoa, Solânea e Guarabira.

O secretário de saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, explica que a proposta é expandir o programa, visando oferecer mais procedimentos de novas especialidades. “Hoje, o Opera Paraíba está presente em todas as regiões do estado, graças ao compromisso de interiorização da saúde assumido pelo Governo do Estado para suprir o vazio assistencial que as cidades enfrentavam, especialmente no interior. Nosso objetivo é poder ampliar o número de procedimentos e atender demandas de novas especialidades”, destacou.

Para ser atendido, o usuário precisa procurar a Secretaria de Saúde de seu município ou fazer o cadastro acessando a página operaparaiba.pb.gov.br.

Secom

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Saúde

Saúde da Paraíba é contemplada no PAC com R$ 435 milhões para Hospital de Trauma do Sertão, Policlínicas, Maternidades e Centros de Parto Normal

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O Governo da Paraíba foi contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área da Saúde com um investimento de R$ 435 milhões. O valor corresponde à construção de policlínicas, maternidades, centros de Parto Normal, e do hospital de Clínicas e Traumatologia do sertão, ação que vai fortalecer e intensificar a regionalização da saúde do estado. 

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, serão construídas duas policlínicas que irão atender a 1ª e 2ª macrorregião de Saúde, uma em João Pessoa e outra em Campina Grande, somando mais de R$ 48 milhões. O gestor também disse que serão instalados dois centros de Parto Normal, um no Hospital Regional de Guarabira e outro na Maternidade Peregrino Filho, em Patos, no valor de R$ 100 mil cada. Além de duas maternidades, sendo uma de porte I em Sousa, no valor de R$ 103 milhões, e outra de porte II em Campina Grande, no valor de R$ 153 milhões.

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Jhony Bezerra também destaca a construção do Hospital de Clínicas e Traumatologia do sertão, em Patos. Ele enfatiza que a obra, no valor de mais de R$ 130 milhões, cuja contrapartida estadual é de R$ 23 milhões, será um marco da gestão no estado, já que a unidade levará serviços e atendimento à população da 3ª macrorregião e municípios adjacentes, fortalecendo assim a regionalização da Saúde.

“Essas são obras importantes que ajudarão o Governo da Paraíba a continuar qualificando a assistência aos paraibanos e paraibanas. Iremos levar mais serviços de média e alta complexidade para a população, possibilitando agilidade no atendimento, oferta de exames e cirurgias, e disponibilizando profissionais preparados para atender os pacientes dessas regiões. É um grande avanço proporcionado pelo Governo Federal, que será executado por meio da Secretaria de Estado Saúde”, pontuou.

Os investimentos do PAC possibilitam a expansão e cobertura do atendimento com médicos de diferentes especialidades, definidas com base no perfil da população em regiões com vazios assistenciais. O programa garante a ampliação das redes de atenção primária e especializada de saúde, fortalecimento da saúde digital, preparação para emergências sanitárias e aumento da capacidade produtiva nacional de fármacos e vacinas.

Secom

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Saúde

Programação da Funad destaca Dia Internacional da Síndrome de Down

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O Governo da Paraíba, através da Fundação Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), promove, a partir desta segunda-feira (18) até a quinta-feira (21), a programação alusiva ao dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado dia 21 de março. Este ano, o tema da campanha é “Chega de estereótipos. Abaixo o capacitismo”. As ações vão ocorrer, na Capital, com atividades que buscam dar mais visibilidade à pessoa com Síndrome de Down, divulgar os serviços da Funad, os direitos e, sobretudo ampliar a luta por mais inclusão, respeito e acessibilidade nos diversos setores da sociedade. 

A Funad, através da Coordenadoria de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual (Codam), que atende atualmente 200 usuários com Síndrome de Down,   organizou uma programação especial com o objetivo de proporcionar atividades de convivência, lazer, esporte, cultura e recreação às pessoas com Síndrome de Down e suas famílias, refletindo a urgência e relevância de desafiar os preconceitos e estigmas, promovendo a inclusão e a autonomia na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A programação desempenha papel fundamental no desenvolvimento das potencialidades, reforçando o trabalho da reabilitação.

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A atividade terá início na segunda (18), com um momento de acolhimento para os usuários e familiares, através da oferta de serviços como aferição de pressão, ventosas e acupuntura; na terça (19), atividades de ginástica funcional, dança e brincadeiras no Circuito Recreativo T21, na Arena Base Esportes; na quarta-feira (20), pela manhã, os usuários participam de ensaio fotográfico, na instituição.

Para finalizar a programação, na quinta-feira (21), ocorre a 2ª Balada 21, que recebeu esse nome em alusão ao cromossomo 21, característica da Síndrome, a partir das 13h30 na Priscylla’s Hall, com a participação do cantor Ramon Schnayder. Para participar, acesse o link de inscrição no site funad.pb.gov.br. Esse é um momento aguardado com muita expectativa, porque possibilita um espaço de lazer e entretenimento que esse público não costuma acessar. A celebração será conduzida pela Codam e reabilitadores.

Segundo Simone Jordão, presidente da Funad, esse é um mês muito importante para a visibilidade das pessoas com Síndrome de Down. “O Governo da Paraíba e diversas instituições se unem para celebrar a data e debater os avanços nas políticas públicas e lutas do cotidiano da pessoa com Síndrome de Down e suas famílias. Assim, podemos ampliar essas conquistas e buscar novas oportunidades para esse segmento”, destacou.

Secom

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