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Paraíba

Governo da PB distribui cestas básicas para 43 comunidades vulneváreis

A ação distribuiu cestas para comunidades quilombolas, indígenas e povos de terreiros

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Mais de 4 mil cestas básicas e 400 kits de higiene começaram a chegar em 43 comunidades quilombolas, indígenas e povos de terreiros dentro do calendário de entrega elaborado pelo Governo do Estado para 49 cidades, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano e Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, como medidas sociais adotadas durante o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. A entrega conta com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Empaer.

As equipes da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana começaram a rota da entrega para comunidades quilombolas na região do Sertão desde a semana passada e concluíram nesta sexta-feira (17) na região do Cariri. No município de São João do Rio do Tigre, por exemplo, aproximadamente 77 famílias foram beneficiadas com a entrega das cestas, que chegaram, nessa quinta-feira (16), na Associação Quilombola Rural de Cacimba Nova. No total, mais de 4 mil famílias estão sendo beneficiadas.

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“Todas as articulações das entregas das cestas são feitas pela nossa gerência de Igualdade Racial junto com as organizações da sociedade civil que prestam assessorias aos quilombos ou com as lideranças responsáveis dos próprios quilombos, que ficam responsáveis pelos repasses para as famílias em situação de maior vulnerabilidade”, explica a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura.

Segundo ela, os sete ranchos ciganos estão recebendo as cestas por meio das equipes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano e Ministério Público Federal, beneficiando mais de 300 famílias. Os povos indígenas de 33 aldeias localizadas em Baía da Traição, Rio Tinto, Marcação, Conde também foram atendidos. “Os caciques chefes das aldeias estão priorizando a entrega para as famílias identificadas pelas próprias lideranças”, disse Lídia Moura. Cinco federações de povos de terreiros e de matriz africana de João Pessoa, Campina Grande e Patos também receberam os alimentos e kits de higiene.  

“As medidas emergenciais adotadas pelo governador João Azevêdo estão chegando nas comunidades mais vulneráveis a partir de uma triagem das áreas com maior risco de insegurança alimentar. É um momento de olharmos com atenção e rapidez para atendermos as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, seguindo as orientações do mapeamento que foi elaborado com informações das próprios movimentos e lideranças envolvidas”, afirma a secretária Lídia Moura.

O governador João Azevêdo destinou R$ 4,3 milhões para a aquisição emergencial de 52 mil cestas básicas, que serão distribuídas com as famílias cadastradas no Programa Cartão Alimentação, e a aquisição de cinco mil kits de higiene, destinados às pessoas em situação de vulnerabilidade social. As ações, incluindo medidas econômicas, representam um impacto R$ 145,5 milhões nos cofres do Estado.

Lista das comunidades beneficiadas:

SANTA LUZIA – Serra do Talhado / Quilombo Urbano do Bairro São José e São Sebastião

VÁRZEA – Pitombeira

CACIMBAS – Serra Feia,  Aracati, Chã I e II

LIVRAMENTO – Areia de Verão, Sussuarana, Vila Teimosa

TAVARES – Domingos Ferreira

SÃO JOSÉ DE PRINCESA – Sítio Livramento

MANAÍRA – Fonseca

SERRA BRANCA – Quilombo Cantinho

SÃO JOÃO DO TIGRE – Cacimba Nova

NOVA PALMEIRA/ Picuí – Serra do Abreu

BOA VISTA – Santa Rosa

COREMAS – Santa Tereza, Mãe D’água, Comunidade Negra de Barreiras

DIAMANTE – Barra de Oitis, Sítio Vaca Morta

SÃO BENTO – Contendas, Terra Nova 

CAJAZEIRINHAS- Vinhas, Umburaninha

CATOLE DO ROCHA – Lagoa Rasa, Curralinho/Jatobá, São Pedro dos Miguéis 

POMBAL – Daniel, Rufinos do Sítio São João, Barbosas

GURINHÉM | MOGEIRO – Matão

AREIA – Engenho do Bonfim

INGÁ | SERRA REDONDA – Engenho Mundo Novo, Pedra D’água

ALAGOA GRANDE – Caiana dos Crioulos

RIACHÃO DO BACAMARTE – Grilo

SERRA REDONDA – Sítio Matias

DONA INÊS – Cruz da Menina

CONDE – Mituaçu, Gurugi, Ipiranga

JOÃO PESSOA – Paratibe

Secom-PB

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Paraíba

MPPB sedia lançamento de campanha dos 34 anos do ECA

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Foto: Remar

O Ministério Público da Paraíba sediou, nesta terça-feira (16/07), o evento de lançamento da Campanha dos 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) cujo lema é “Criança e Adolescente: Prioridade Absoluta”. O evento teve o comando e o protagonismo de adolescentes, que ressaltaram a importância de garantir os direitos e a proteção desse público em todas as esferas da sociedade. Os principais atores que integram o Sistema de Garantia de Direitos (SGD) na Paraíba se reuniram no Auditório Edgardo Ferreira Soares, na sede do MPPB, em João Pessoa.

Na abertura, alunos da Escola Municipal Padre Pedro Serrão, em João Pessoa, apresentaram poesia em cordel composta pelos próprios estudantes. Os adolescentes. Anderson Henri e Isabele Heloísa foram os apresentadores do evento.

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O promotor de Justiça Alley Escorel fez a saudação em nome do procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto. “O Ministério Público recebe no seu auditório um público tão qualificado, vibrante na defesa das crianças e dos adolescentes. Em nome do MPPB, saudamos e damos as boas-vindas a todos nesse momento tão especial”, disse.

Mesas

A primeira mesa teve como tema “Com a Palavra a Prioridade Absoluta” e foi composta pelos adolescentes Vaneide Lima, Tiago Silva, Rihana Mendes e Isabel Liberato, que representaram a Comissão Intermunicipal de Adolescentes Remar, Comissão de Cabedelo e João Pessoa, Comissão de Adolescentes FEPETI e Comitê de Participação Adolescente. Eles falaram sobre bullying, saúde mental, trabalho infantil, exploração sexual, participação de adolescentes e construção de políticas públicas.

Em seguida, foram apresentadas as peças da campanha dos 34 anos do ECA  (cards para redes sociais, vídeo, outdoor e outros), produzidas pela agência May Day, que devem ser veiculadas nos canais das instituições que formam a rede de proteção da infância e juventude, nos próximos dias.

Logo após, foi realizada a mesa “Conversando com o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente”, que teve a participação do promotor de Justiça Alley Escorel, representando a Promotoria da Criança e do Adolescente; do desembargador Romero Marcelo Oliveira, da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPB; Adelaide Alves, representando a sociedade civil; Albeno Mendonça, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH); Dimas Gomes, do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente da Paraíba; Cibele Ocacia, representando os conselheiros tutelares. e Isabele Heloísa, representando os adolescentes da Remar.

Durante a sua fala, o promotor Alley Escorel destacou sobre os avanços obtidos pelo ECA e o que ainda precisa ser efetivado. “Esse é um momento de comemoração e de luta. Temos que comemorar porque avançamos e melhoramos, mesmo consciente de que estamos longe de alcançar a efetivação dos direitos proclamados na legislação vigente em prol da população infantojuvenil. O protagonismo de crianças e adolescentes em espaços como esse  comprova esses avanços. Ainda estamos muito aquém do que precisamos fazer para efetivar os direito de crianças e adolescentes. Infelizmente, há uma naturalização do descumprimento da lei”.

Alley Escorel falou ainda sobre a luta pela efetivação dos direitos. “É mais um ano de luta para que crianças e adolescentes sejam cada vez mais protagonistas dos seus direitos e que possamos, como adultos, saber ouvi-los, recepcionando suas reivindicações. O Ministério Público tem atuado na busca da materialização dos direitos proclamados, quer através da instauração  de inúmeros procedimentos quer pelas pactuações para que esses direitos virem políticas públicas de forma efetiva com prioridade absoluta”.

A Campanha de 34 anos do ECA busca fortalecer e ressaltar a importância de garantir os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes em todas as esferas da sociedade.

Assessoria/ MPPB

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Cidades

TCE-PB alerta gestores de prazo no levantamento nacional sobre filas de espera por vagas na Educação Infantil

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Nominando Diniz Filho, por meio de ofício circular (Nº 31/2024), direcionado aos prefeitos Municipais, convocou a atenção e o engajamento desses gestores para a relevância da participação no levantamento nacional sobre filas de espera por vagas na Educação Infantil.

O comunicado alerta os jurisdicionados sobre o prazo – 21 de julho– para o preenchimento do questionário, enviado diretamente pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), baseado na matriz de critérios do Programa “Retrato da Educação Infantil no Brasil: Acesso e Disponibilidade de Vagas”.

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O levantamento visa coletar informações atualizadas sobre a disponibilidade de vagas em creches e pré-escolas em todos os municípios do Brasil, incluindo o Distrito Federal. O objetivo é elaborar um plano de ação efetivo para auxiliar no planejamento da expansão de vagas necessárias para  atender a demanda identificada, em conformidade com a meta 1 do Plano Nacional de Educação e com a Lei Federal nº 14.851, de 20254, que dispõe sobre a obrigatoriedade de criação de mecanismos de levantamento e de divulgação de demanda por vagas no atendimento à educação infantil de crianças de0 a3 anos de idade.

Os dados coletados vão, também, auxiliar os gestores no diagnóstico para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI).

O Tribunal de Contas da Paraíba solicita que os municípios preencham o questionário e  reforça o apoio e a mobilização dos gestores municipais para que se engajem nessa importante iniciativa, colaborando para a construção de uma educação mais inclusiva e igualitária em todo o país.

QUESTIONÁRIO – O questionário pode ser acessado no site do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), no endereço https://simec.mec.gov.br ou pelo link encaminhado no e-mail dos gestores, pelo “Portal do Gestor do TCE-PB”.

PARCERIA – Os Tribunais de Contas por iniciativa promovida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), em parceria com o gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil) e o Ministério da Educação (MEC), destaca a importância da mobilização dos gestores Municipais de Educação para participação do levantamento nacional.

O conselheiro Nominando Diniz ressaltou a importância da participação ativa dos Gestores Municipais de Educação nesse levantamento nacional, destacando o papel fundamental que desempenham na promoção de uma educação de qualidade e no enfrentamento das desigualdades educacionais.

“A participação efetiva de todos os municípios é crucial para garantir a exatidão dos dados coletados, permitindo um diagnóstico preciso e a consequente formulação de políticas públicas eficazes que assegurem a disponibilidade e acessibilidade das vagas necessárias à população infantil”, destaca o ofício circular do presidente do TCE-PB.

Ascom/TCE-PB

(11/07/2024)

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Justiça

Quarta Câmara rejeita pedido de indenização feito por mulher que contraiu Covid-19

O pedido de indenização por danos morais e materiais foi apresentado por uma servidora do município de Lagoa de Dentro.

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A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba rejeitou pedido de indenização por danos morais e materiais apresentado por uma servidora do município de Lagoa de Dentro, que alegou ter contraído a Covid-19 durante o seu trabalho como agente comunitária de saúde. O pedido já havia sido rejeitado na Primeira Instância pelo Juízo da Vara Única de Jacaraú.

Na sentença, o magistrado pontuou que a parte autora não comprovou, por intermédio de documentos, que ficou permanentemente incapacitada para o trabalho durante o período de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. “Sendo objetivo, verifica-se que a parte promovente nem mesmo alegou que ficou incapacitada de forma permanente para o trabalho. No presente caso, a promovente pretende receber a indenização mediante simples alegação de que contraiu a doença”.

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Já o relator do processo nº 0800938-87.2022.815.1071, desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, destacou, em seu voto, que a sentença deve ser mantida, uma vez que a autora não comprovou as suas alegações. “Da análise do conjunto probatório, é possível observar que de fato a apelante foi contaminada pelo vírus durante o estado de calamidade pública, porém, como considerou o magistrado, não há comprovação de incapacidade permanente para o trabalho, decorrente do contágio. Além disso, é inviável a presunção quanto à ocorrência de contaminação, por Covid-19 no próprio ambiente de trabalho, a despeito da atuação na linha de frente de combate à pandemia, sabe-se que a transmissibilidade não ficou restrita ao ambiente médico-hospitalar”, pontuou.

Da decisão cabe recurso.

Por Lenilson Guedes/TJPB

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