O Que é o Meta AI e Como Ele Funciona no WhatsApp?
Nos últimos tempos, os usuários dos aplicativos WhatsApp, Instagram e Messenger foram apresentados a uma novidade: a Meta AI, uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pela Meta para oferecer respostas automáticas e interativas. Essa IA permite que você faça perguntas simples, como “Qual é a previsão do tempo para hoje?”, até interações mais descontraídas e criativas, como imaginar “Como seria um cachorro carioca latindo?”. A Meta AI chegou para facilitar o dia a dia, proporcionando interações personalizadas e ágeis por meio de texto e imagem.
Essa novidade é a resposta da Meta ao crescimento dos assistentes de IA, como o ChatGPT da OpenAI, que revolucionou o setor em 2022. O Meta AI também compete com outras soluções semelhantes, como o Gemini do Google e o Copilot da Microsoft. Além disso, a funcionalidade de criação de imagens coloca a Meta em competição direta com ferramentas como Midjourney, Firefly da Adobe, e DALL-E.
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Principais Recursos da Meta AI no WhatsApp
Se você está curioso sobre como o Meta AI pode ser útil no seu dia a dia, aqui estão alguns dos principais recursos que tornam essa tecnologia inovadora:
1. Assistente Pessoal para Tarefas do Dia a Dia
O Meta AI funciona como um assistente pessoal, permitindo que você faça perguntas comuns e obtenha respostas rápidas, como sugestões de filmes, recomendações de restaurantes ou até dicas de decoração. A grande vantagem é que a inteligência artificial utiliza a “linguagem natural”, o que significa que você pode se comunicar com ela como faria em uma conversa normal, sem a necessidade de comandos específicos ou termos técnicos complicados.
2. Criação de Imagens com Facilidade
Um dos recursos mais inovadores é a possibilidade de gerar imagens diretamente no WhatsApp. Utilizando o comando “/imagine”, você pode descrever qualquer cenário, e a IA gera uma imagem com base nessa descrição. Embora as imagens sejam criadas rapidamente, é importante lembrar que algumas delas podem ter falhas ou parecerem “bizarras”, especialmente em representações humanas.
3. Criação de Questionários e Quizzes
Para estudantes e professores, a Meta AI é uma ótima ferramenta de estudo, pois pode criar questionários de múltipla escolha de maneira simples e rápida. Esses quizzes também podem ser usados em momentos de descontração em grupos, tornando o aprendizado algo divertido e interativo.
4. Sugestões de Jardinagem e Cuidado com Plantas
Se você gosta de jardinagem, a Meta AI pode ajudar sugerindo as melhores plantas para cultivar, de acordo com as condições climáticas da sua região. Além disso, ela oferece dicas sobre alimentação e como incorporar vegetais no seu dia a dia, facilitando um planejamento alimentar saudável e equilibrado.
5. Interação em Grupos de Forma Dinâmica
Em conversas de grupo no WhatsApp, a IA pode ser ativada com o comando “@MetaAI”, permitindo que todos os participantes façam perguntas e obtenham respostas. Esse recurso traz dinamismo para as conversas em grupo, transformando-as em momentos mais colaborativos e ricos em informações.
Como Ativar e Utilizar a Meta AI no WhatsApp?
Para começar a usar o Meta AI no WhatsApp, siga as etapas abaixo:
Atualize o Aplicativo Certifique-se de que você está usando a versão mais recente do WhatsApp. A Meta AI está sendo lançada gradualmente no Brasil, então é essencial que o aplicativo esteja atualizado para garantir o acesso.
Procure pelo Ícone do Meta AI O ícone do Meta AI aparece como um círculo em tons de azul e roxo e pode ser encontrado tanto em conversas privadas quanto em grupos. Clique nesse ícone para iniciar uma interação com a IA.
Inicie uma Conversa em Linguagem Natural A Meta AI entende comandos e perguntas feitos em linguagem natural. Isso significa que você não precisa ser técnico ou formal — basta escrever sua dúvida como se estivesse conversando com um amigo, e a IA responderá de forma clara e objetiva.
Use a Meta AI em Grupos Nos grupos do WhatsApp, você pode mencionar o Meta AI com o comando “@MetaAI”. A partir daí, todos no grupo podem participar da interação, tornando a conversa mais envolvente.
Privacidade e Segurança no Uso da Meta AI
A privacidade é uma questão muito importante para os usuários da Meta AI, e a empresa afirmou que tem um compromisso com a proteção dos dados dos seus usuários. Desde que a ferramenta começou a operar no Brasil, foram feitos ajustes em conformidade com as exigências da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Veja as medidas tomadas para garantir a segurança e privacidade dos usuários:
Transparência: A Meta explica de forma clara como os dados dos usuários são coletados e utilizados para treinar a inteligência artificial, garantindo total transparência no processo.
Consentimento Voluntário: Se o usuário não quiser que seus dados sejam utilizados para fins de treinamento da IA, ele pode optar por não participar, preenchendo um formulário específico.
Notificações por E-mail: A Meta envia e-mails informando sobre o uso de dados, permitindo que os usuários gerenciem suas preferências e tomem decisões informadas sobre sua privacidade.
Benefícios de Usar o Meta AI
Facilidade de Uso: A interface da Meta AI foi projetada para ser amigável e acessível, permitindo que qualquer pessoa a utilize sem grandes dificuldades.
Velocidade: Comparada a outras ferramentas, a Meta AI é mais rápida na geração de respostas e imagens, economizando o tempo dos usuários.
Versatilidade: Além de fornecer informações úteis, a ferramenta também pode ser uma excelente opção para atividades criativas, como criação de quizzes, ideias de decoração, e sugestões culinárias.
Para não restar dúvidas e ficar bem claro:
O Meta AI representa um grande passo para a Meta na incorporação da inteligência artificial ao cotidiano dos usuários. Seja para responder a perguntas simples, criar imagens, auxiliar no planejamento de tarefas domésticas, ou promover dinâmicas de grupo, a Meta AI traz praticidade e diversão para o WhatsApp, Messenger e Instagram. Com a segurança dos dados dos usuários garantida e um vasto leque de funcionalidades, esta ferramenta promete enriquecer a experiência de uso dos aplicativos da Meta, tornando a tecnologia ainda mais presente na vida das pessoas.
O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (8) que a regulamentação das redes sociais no país é inevitável para que não haja discricionariedade por parte das plataformas.
“O que podemos contribuir para efetivação da solução desse debate que se travou nos últimos dias é entregar marcos legislativos que sejam inteligentes e eficientes para poder disciplinar o uso dessas redes sociais no país”, disse o senador, em entrevista coletiva, após manifestações do empresário Elon Musk, dono da rede X, sobre decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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Segundo Pacheco, é preciso ter uma disciplina legal sobre o tema, inclusive para evitar que o Poder Judiciário tenha que decidir sobre questões relativas ao uso das redes sociais sem que haja uma lei que discipline o assunto.
“Isso acaba gerando controvérsias como essa que nós vimos de o Poder Judiciário precisar agir em relação a atos antidemocráticos, a violações de direitos, atentado à democracia e isso ser interpretado como algum tipo de censura ou inibição da liberdade de expressão”.
Pacheco citou o projeto de lei sobre a regulação das plataformas digitais, que foi aprovado em 2020 no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados.
“Considero isso fundamental, não é censura, não é limitação da liberdade de expressão, são regras para o uso dessas plataformas digitais para que não haja captura de mentes de forma indiscriminada e que possa manipular desinformações, disseminar ódio, violência, ataques a instituições. Há um papel cívico que deve ser exercido pelas plataformas digitais de não permitir que esse ambiente seja um ambiente de vale tudo vale tudo”.
Outra proposta em debate no Congresso é a que prevê um marco regulatório sobre o uso da tecnologia de inteligência artificial (IA) no país, de autoria do próprio senador Rodrigo Pacheco.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, considerou “inadmissíveis” os ataques de Musk ao STF. Ele também ressaltou a necessidade de aprovação da legislação sobre inteligência artificial, e disse que o governo apoia a proposta, que está sendo relatada pelo senador de oposição, Eduardo Gomes (PL-TO).
“A melhor resposta que o Brasil pode dar a esse que eu considero um ataque inadmissível à Suprema Corte e à própria soberania brasileira é a resposta político-institucional. De um lado, todo apoio ao trabalho do Judiciário pelos instrumentos de apuração de quem utiliza as redes sociais para atos criminosos. E ao mesmo tempo, o debate político que o Congresso Nacional vem fazendo”
Nos últimos dias, Elon Musk publicou uma uma série de postagens criticando o ministro Alexandre de Moraes e o STF. No sábado (6), ele usou o espaço para comentários do perfil do próprio ministro no X para atacá-lo. Na noite de domingo, Moraes determinou a inclusão de Musk entre os investigados do chamado Inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4.874), que apura a atuação criminosa de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos. Na mesma decisão, o ministro ordena a instauração de um “inquérito por prevenção” para apurar as condutas de Musk.
Entre os dias 27 e 28 deste mês, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai sediar o I Simpósio Paraibano de Hidrogênio Renovável. O evento, de abrangência nacional, é voltado para os setores de mercado, economia e regulação, e contará com a presença de autoridades, como o governador do estado João Azevêdo (PSB), e dirigentes do setor energético e científico.
O simpósio ocorrerá no auditório da reitoria, das 9h às 18h em ambas as datas. As inscrições, limitadas a 250 vagas, estão abertas à população e devem ser realizadas pelo Sistema Integrado de Gestão de Eventos (SigEventos). O evento é totalmente gratuito e os participantes receberão, ao final, certificado de participação.
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O hidrogênio (H2) é um produto necessário para aplicação em diversos ramos industriais, como na produção de alimentos, fertilizantes, energia, dentre outros. De acordo com a professora Sayonara Eliziário, do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, o hidrogênio renovável ou verde é aquele “obtido a partir de fontes renováveis ou com baixa emissão de carbono, como a biomassa e as energias solar e eólica”.
Ainda segundo a docente, entre os principais objetivos do evento estão a divulgação de conhecimentos sobre o tema à comunidade acadêmica e a proposição de iniciativas para criar um Comitê de Estudos para o estado da Paraíba sobre a matéria. “Nosso estado possui amplo potencial de produção do hidrogênio verde: tem potencial elevado de [energia] solar, temos eólicas na serra da Borborema, somos o primeiro estado a ter um parque híbrido e somos um grande produtor de etanol”, discorre Sayonara.
O evento é uma realização do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR), por meio do Laboratório de Tecnologias de Conversão de Hidrogênio (LabTecH2) e do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Combustíveis e Materiais (NPE-LACOM). Também conta com o apoio do governo do estado da Paraíba.
Confira a programação completa:
27 de abril
8h – Credenciamento
9h – Abertura: “Importância do Hidrogênio Verde para a Paraíba”
10h – Políticas Estaduais de Estímulo no Nordeste
11h – Atração e desenvolvimento de negócios
12h – Almoço
13h40 – Desafios do Hidrogênio azul e CCS para o Brasil
14h20 – A economia do hidrogênio no cenário mundial
15h – Iniciativas inovadoras para o setor
15h40 – Coffee Break
16h – Como estreitar relação entre Universidade e empresas
16h40 – O setor privado e a cadeia de valor do Hidrogênio
17h20 – Projeto de geração de Hidrogênio Limpo das usinas nucleares do Brasil
28 de abril
9h – Programa Nacional de Hidrogênio
10h – Certificação do Hidrogênio Verde
10h40 – As energias renováveis na promoção do hidrogênio verde
11h20 – Importância de projetos P&D para desenvolvimento do mercado
12h – Almoço
13h40 – Reforma a etanol para produção de Hidrogênio
14h20 – O papel dos portos como hubs de Hidrogênio
15h – Importância da formação de RH para a cadeia de valor
15h40 – Produção de Hidrogênio a partir de resíduos sólidos
16h30 – Homenagem a mulheres cientistas na Paraíba
Em 2022, o Brasil totalizou 111.929 denúncias de armazenamento, divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil, encaminhadas à organização não governamental Safernet. O dado foi divulgado hoje (7), pela entidade, que realiza evento para marcar o lançamento do balanço, com autoridades no assunto, na capital paulista.
Em 2021, o número foi 9,9% menor. Naquele ano, a central recebeu 101.833 notificações desse tipo de crime.
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Para a procuradora da República Priscila Costa Schreiner, que integra um grupo de combate a crimes cibernéticos do Ministério Público Federal, além do aumento nas denúncias, o que se observa é também uma evolução das ferramentas usadas pelos criminosos. Isso tem feito com que equipes especializadas no enfrentamento busquem se atualizar.
Priscila pontuou, ainda, que o aumento de violações a criança acompanha um crescimento quanto à conscientização sobre a importância de comunicá-las. “O mundo do crime se moderniza, se moderniza com muito mais velocidade dentro da internet”, complementou.
A pesquisadora Jessica Taylor Piotrowski, docente da Universidade de Amsterdam, disse que, atualmente, medidas como a restrição de idade não têm mais adiantado, sozinhas. Tal questão também foi levantada pela pesquisadora Veriety McIntosh, especialista em realidade virtual.
Em sua apresentação, Jessica ressaltou que a internet tem, hoje, um grau maior de complexidade e que há recursos que as crianças ainda não compreendem em sua totalidade. Como exemplo, a docente citou a inteligência artificial, algo revelado por um estudo de que participou.
Sobre os riscos a que as crianças estão sujeitas, ao acessar a internet, Jessica pontuou aspectos que também podem persistir na vida adulta, como a pornografia infantil, transtornos alimentares, a desinformação e a FOMO, sigla que, em inglês, resume a ideia de “medo de perder algo/algum acontecimento importante”. “Hoje, as pessoas têm uma hora a menos de sono, para ficar usando os dispositivos”, disse.